As angiospermas é gimnospermas são grupos de vegetais dos mais evoluídos

01) (FASB/2017) As gimnospermas e as angiospermas são plantas vasculares que apresentam raiz, caule e folhas.

Uma característica comum apenas a esses dois grupos de plantas é a presença de A) rizoide, estrutura basal de fixação e fundamental para colonização de ambientes terrestres. B) fruto, estrutura que protege as sementes e pode auxiliar na dispersão desses grupos de plantas. C) sementes, que fornecem proteção ao embrião e podem estar expostas ou protegidas dentro de frutos. D) vasos condutores, formados por células especializadas que transportam água e fotoassimilados.

E) esporos, cuja germinação através de mitoses sucessivas resulta em um gametófito multicelular.

02) (UFRGS/2017) Observe a figura abaixo, que ilustra as relações evolutivas dos grupos das Gimnospermas e Angiospermas.

Adaptado de: SADAVA et al. Vida: a ciência da Biologia. Porto Alegre: Artmed, 2009. v. 2.

Com base na figura, a correspondência correta dos itens I e II, na ordem em que aparecem, é A) folhas – cones. B) sementes – flores. C) frutos – embriões. D) ovários – esporos.

E) estróbilos – grãos de pólen.

03) (Albert Einstein/2016) Um pesquisador aplicou uma solução de auxina em pistilos de uma planta e, em seguida, as flores dessa planta foram protegidas para evitar a ação de agentes polinizadores. Depois de certo tempo, obtiveram-se frutos simples, quanto à origem carpelar, porém sem sementes.

A planta em questão A) é uma angiosperma, e o processo observado é a partenocarpia artificial, no qual a auxina promoveu o crescimento do ovário. B) é uma angiosperma, e o processo observado é o da formação de pseudofrutos, no qual a auxina promoveu o crescimento de outras partes da flor, além do pistilo. C) pode ser uma gimnosperma ou uma angiosperma, e o processo observado é a partenocarpia artificial, no qual a auxina promoveu o desenvolvimento do ovário.

D) pode ser uma gimnosperma ou uma angiosperma, e o processo observado é o da formação de pseudofrutos, no qual a auxina promoveu o crescimento de outras partes da flor, além do pistilo.

04) (FMP/2017) O projeto Flora do Brasil 2020 tem como objetivo fazer a divulgação de descrições, chaves de identificação e ilustrações para todas as espécies de plantas, algas e fungos conhecidos no país.
A Tabela abaixo mostra a distribuição das 46.104 espécies nativas reconhecidas até o momento.

Algas 4.747
Angiospermas 32.813
Briófitas 1.526
Fungos 5.711
Gimnospermas 30
Samambaias e Licófitas 1.277

Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <//floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 23 jun. 2016.

De acordo com a Tabela, o número de espécies nativas brasileiras do reino Plantae, reconhecidas até o momento, portadoras de vasos condutores de seiva é A) 32.813 B) 32.843 C) 34.120 D) 35.646

E) 39.831

05) (FMABC/2015) Considere os seguintes grupos de plantas: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Das características abaixo a única que é apresentada por todos esses grupos é A) presença de tecidos condutores de seiva. B) formação de sementes. C) estrutura de reprodução com ovário e óvulos. D) geração esporofítica duradoura.

E) produção de esporos por meiose.

06) (Pism – UFJF/2016) Ao caminhar pela sua cidade, um estudante do ensino médio observou as seguintes plantas: I. Musgo II. Samambaia III. Pinheiro IV. Goiabeira

V. Ipê amarelo

Após analisá-las, fez as afirmações abaixo. Assinale a opção com a alternativa CORRETA: A) apenas uma dessas plantas não apresenta raiz, caule e folha diferenciados. B) apenas duas dessas plantas não apresentam tecidos condutores de seiva. C) apenas duas dessas plantas apresentam sementes. D) apenas duas dessas plantas apresentam processos de polinização.

E) apenas uma dessas plantas apresenta fruto.

07) (UPE/2015) Um naturalista amador, interessado por plantas, poderia iniciar seus estudos com as Angiospermas, por causa de uma ampla distribuição de espécies no mundo. Algumas características permitem dividi-las em duas classes. Assim, o naturalista poderia explorar um fruto, cortando-o ao meio e procurando o número de cotilédones, dois ou um, dicotiledônea ou monocotiledônea, respectivamente. Além dessas características, outras diferenças podem ser observadas a seguir:

Características Dicotiledônea Monocotiledônea
Nervação Paralela Reticulada
Vasos Círculos Espalhados
Raiz Pivotante Fasciculada
Flor Elementos florais geralmente com múltiplos de 4 ou 5. Elementos florais geralmente com múltiplos de 3

Estão CORRETAS: A) I e II, apenas. B) I, apenas. C) I, II, III e IV. D) II, IV, apenas.

E) II, III e IV, apenas.

08) (UECE/2017) Com o objetivo de resolver o problema de erosão em sua propriedade, um fazendeiro comprou mudas de plantas indicadas por um biólogo. Essas mudas apresentam raízes fasciculadas, nervuras paralelas e flores trímeras, portanto, são representantes das A) leguminosas. B) samambaias. C) cicadáceas.

D) gramíneas.

Gabarito das Questões sobre Angiospermas

01) Tanto as angiospermas quanto as gimnospermas são plantas portadoras das sementes. No caso das angiospermas, as sementes encontram-se protegidas pelo fruto, enquanto nas gimnospermas são sementes nuas.
Resp.: C

02) O número I indica uma característica comum a gimnospermas e a angiospermas como, por exemplo, a semente. Já o item II mostra uma característica exclusiva das angiospermas como, por exemplo, flores e frutos.
Resp.: B

03) A ocorrência de frutos simples de origem carpelar coloca essa planta no grupo das angiospermas. No caso, ocorreu uma indução à partenocarpia (formação de frutos sem sementes) com a aplicação do hormônio auxina.
Resp.: A

04) Os grupos de plantas portadoras de vasos condutores de seiva são: pteridófitas (samambaias e licófitas) gimnospermas e angiospermas.
Resp.: C

05) Em todos os grupos de plantas citados ocorre o ciclo de vida com alternância de gerações, com meiose espórica.
Resp.: E

06) O musgo é uma planta do grupo das briófitas, que não possui raiz, caule e folhas diferenciadas (é comum o uso dos termos rizoides, cauloide e filoides para essas plantas). Todos os demais exemplos são de plantas com tais órgãos diferenciados.
Resp.: A

07) A questão aborda os dois grandes grupos de angiospermas: monocotiledôneas e dicotiledôneas. No quadro comparativo entre os dois grupos, apenas o item I está incorreto. Nas monocotiledôneas a nervação é do tipo paralela, enquanto nas dicotiledôneas a nervação é peninérvea (ou reticulada).

Resp.: E

08) As características citadas no enunciado são típicas das monocotiledôneas como, por exemplo, as gramíneas.
Resp.: D

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Confira mais Questões comentadas sobre Angiospermas – 2018.

As plantas são os organismos constituintes do Reino Plantae, também chamado de Metaphyta. São eucariontes e, na maioria das vezes, pluricelulares, com células revestidas de parede celular a base de celulose, nenhuma ou pouca motilidade, e que possuem organelas especializadas na conversão de energia luminosa em energia bioquímica (cloroplastos) para formação de moléculas orgânicas complexas, através do processo de fotossíntese. 

Estima-se que as plantas foram os primeiros habitantes pluricelulares a colonizar o ambiente terrestre e que, evolutivamente, todos os organismos do Reino Plantae descendem de um único ancestral comum, fazendo do reino vegetal um reino monofilético.

As plantas estão presentes em praticamente todos os biomas terrestres e exercem importante papel ecológico devido à fotossíntese, sendo chamadas de "produtores" e consideradas a base da cadeia alimentar de qualquer ecossistema.

Além disso, através da fotossíntese, os vegetais absorvem o gás carbônico ambiental que é metabolizado e para a produção de matéria orgânica, gerando subprodutos como o oxigênio, que, em um primeiro momento, não é utilizado pelo vegetal e pode ser liberado para o meio externo, contribuindo para a manutenção da atmosfera terrestre e permitindo a sobrevivência dos organismos aeróbicos.

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Teorias evolutivas mostram que as plantas teriam evoluído a partir das algas verdes unicelulares, organismos fotossintetizantes que começaram a colonizar o ambiente terrestre há, aproximadamente, 1.200 milhões de anos. 

Os primeiros registros fósseis, no entanto, mostram que, há cerca de 500 milhões de anos, as plantas, no significado mais moderno de seres pluricelulares e eucariontes, apareceram no ambiente terrestre ainda no período Ordoviciano (aproximadamente 450 milhões de anos atrás).

Outras evidências sugerem que as plantas terrestres tenham surgido de algas pluricelulares aquáticas, que se desenvolveram a partir de algas verdes unicelulares e, somente após, colonizaram o ambiente terrestre.

Independentemente da teoria, todos os estudos apontam que as plantas têm como ancestral comum uma alga verde aquática e unicelular.

Esquema da árvore filogenética dos vegetais a partir dos primeiros ancestrais unicelulares, chamados de cianobactérias, ou protistas, como as algas.

A evolução das plantas se deu, principalmente, após as alterações atmosféricas em decorrência da liberação de oxigênio pelos organismos autotróficos. Dessa forma, as primeiras espécies a colonizar o ambiente terrestre foram as briófitas e os musgos, e a principal característica que facilitou a colonização após a formação de organismos pluricelulares foi a formação de tecido epidérmico e de estruturas que garantiram proteção contra a perda de água e condições atmosféricas adversas.

No período Paleozóico, surgiram as primeiras plantas vasculares, que se desenvolveram a partir dos primeiros grupos vegetais que colonizaram o ambiente terrestre.

Há cerca de 400 milhões de anos, as plantas ancestrais passaram por diversos eventos de irradiação adaptativa, e se diversificaram nas diversas espécies que conhecemos atualmente. Esses eventos adaptativos foram fundamentais para a colonização do ambiente terrestre, de modo que diversos ambientes com condições adversas foram colonizados pelos vegetais. 

Após o aparecimento de vasos condutores de seiva, as plantas evoluíram e surgiram espécies altas que constituíram as primeiras florestas, ainda no fim do período Devoniano.

A maior parte dos vegetais sobreviveu aos eventos de extinção do período Triássico, porém, as mudanças ambientais e atmosféricas podem ter acarretado mais eventos evolutivos, principalmente com relação à formação de flores e frutos, que aumentou exponencialmente a biodiversidade da flora terrestre a partir do período Cretáceo. 

Além das mudanças morfológicas e fisiológicas ao longo dos eventos evolutivos, outro processo importante na evolução de vegetais é a reprodução e, indiretamente, a dependência de água para esse processo.

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As algas, atualmente, são organismos pertencentes ao reino Protista. São seres autótrofos, dependentes de água ou de umidade em pelo menos um dos estágios do seu ciclo de vida.

Apesar da necessidade de água, as algas podem ser encontradas nos mais variados ambientes. As algas que evolutivamente deram origem aos vegetais são pertencentes ao grupo das clorofíceas. Sua reprodução ocorre em ambiente aquático e pode ser assexuada (sem variabilidade genética) ou sexuada (com variabilidade genética).

Stigeoclonium, um gênero de algas verdes.

As Briófitas são consideradas os primeiros organismos vegetais que colonizaram o ambiente terrestre. São, portanto, descendentes diretos das algas verdes.

Ainda que sejam os primeiros indivíduos presentes no ambiente terrestre, as briófitas são altamente dependentes de água, tanto para o transporte de nutrientes quanto para reprodução. Por isso, são encontradas, geralmente, em ambientes úmidos, próximos a locais de água-doce e com sombras.

A reprodução, assim como a das algas, pode ser assexuada, por fragmentação, ou sexuada, através do encontro dos gametas masculino e feminino, que ocorre na água, gerando uma estrutura diplóide (2n) que irá se dividir por meiose, gerando indivíduos haplóides (n), que são considerados a fase dominante desse grupo.

Tufo de musgo.

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As pteridófitas formam o grupo de vegetais que evoluíram a partir das briófitas. São criptógamas, não possuindo sementes, e formam o primeiro grupo contendo vasos condutores de seiva, conhecidos como xilema e floema.

Esses vasos condutores levam seiva bruta, nutrientes e água para os demais pontos do vegetal, como caule e folhas, de forma mais eficiente, contribuindo para a estatura do vegetal. Dessa forma, as pteridófitas possuem um porte mais elevado quando comparadas às briófitas.

Outra principal diferença entre as pteridófitas e as briófitas é quanto à sua geração, ou fase dominante: nas pteridófitas, a fase dominante é o esporófito diplóide (2n), enquanto nas briófitas, a geração dominante é o gametófito haplóide (n). Podem apresentar reprodução assexuada, por brotamento, ou sexuada, que ainda é dependente de água para a locomoção dos gametas.

Samambaia, provavelmente da espécie Dicksonia antarctica.

As gimnospermas são plantas vasculares que surgiram possivelmente a partir das pteridófitas. Sua principal característica é presença de sementes, além da independência de água para a sua reprodução.

As estruturas contendo os gametas masculinos são, geralmente, dispersadas pelo vento (Anemofilia) através do processo de polinização e, dessa forma, encontram as estruturas femininas da espécie.

Os pinheiros são os principais exemplos de gimnospermas como Pinus radiata.

Além disso, as gimnospermas apresentam um sistema de vasos condutores de seiva mais eficiente, o que contribuiu para o crescimento vegetal, fazendo das gimnospermas, geralmente, plantas de grande porte, com espécimes atingindo vários metros de altura. Não possuem flores, nem frutos, mas estruturas foliares diferenciadas com funções reprodutivas (estróbilo).

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As angiospermas formam o maior e mais complexo grupo de vegetais existentes. Têm como característica principal a presença de flores e frutos e estão presentes em todos os biomas terrestres.

São traqueófitas, possuindo, assim como as gimnospermas, vasos condutores de seiva. Outra semelhança entre os grupos é a independência de água para a reprodução, além de serem heterosporadas (possuindo gametófito masculino diferente do gametófito feminino), embora o gametófito masculino seja bem reduzido.

Sua fase dominante é a diplóide (2n), assim como as gimnospermas, podendo apresentar reprodução sexuada, através do encontro dos gametas, sem a necessidade de água; ou assexuada, por fragmentação.

Flores de Ixora coccinea, uma angiosperma.

Como mencionado anteriormente, a característica principal das angiospermas é a presença de estruturas especializadas na reprodução, como as flores e, principalmente, os frutos, estruturas que envolvem e protegem as sementes e o embrião. Os frutos podem ser classificados em:

  • Carnoso do tipo baga: possuem várias sementes fáceis de separar do fruto. Exemplo: Mamão;
  • Carnoso do tipo drupa: possuem geralmente uma única semente, chamada de caroço. Exemplo: Abacate;
  • Secos do tipo deiscentes: Quando o pericarpo se abre após o amadurecendo, liberando as sementes no solo. Exemplo: castanha;
  • Secos do tipo indeiscentes: Quando o pericarpo não se abre naturalmente, como o arroz;
  • Compostos: Também chamados de frutos agregados, são originários do desenvolvimento do receptáculo de uma flor que contém vários óvulos. Exemplo: Morango;
  • Múltiplos: Também chamados de infrutescência, são originários de uma inflorescência com muitos óvulos que, quando fecundados, se fundem em uma estrutura única. Exemplo: Abacaxi;

Pseudofrutos: Estruturas que não são derivadas do desenvolvimento dos ovários, mas sim de outras estruturas do arranjo floral, como o pedúnculo floral e o receptáculo floral. Exemplo: O caju se desenvolve a partir do pedúnculo floral e a maçã se desenvolve a partir do receptáculo floral.

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Exercício de fixação

UDESC/2015

Originalmente, ao longo da evolução das plantas, o principal papel dos frutos é dar proteção às sementes. Posteriormente, ocorreram adaptações que conferiram aos frutos a função de auxiliarem na dispersão das sementes. Para desempenhar estes papéis os frutos desenvolveram uma série de modificações e adaptações em suas estruturas (pericarpo; mesocarpo e endocarpo). Estas modificações servem como meio de classificação para os frutos.

Assinale a alternativa que indica a associação correta entre a Coluna I e a II, na Tabela 1.

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