Como a tecnologia pode impactar na vida das pessoas com relação a educação e ao meio ambiente

Já no aspecto sobre o meio ambiente apesar dos inúmeros benefícios produtivos das inovações tecnológicas, elas tradicionalmente contribuíram de maneira negativa para a conservação ambiental, intensificando a sua degradação e reduzindo drasticamente a biocapacidade do planeta, tanto por meio da geração de resíduos e …

Como a tecnologia pode prejudicar o meio ambiente?

Resíduos – Tecnologia de fabricação gera grandes quantidades de resíduos e computadores usados e eletrônicos são jogados fora quando eles quebram ou ficam desatualizados. Chamado de ” technotrash “, estes aparelhos contêm todos os tipos de materiais perigosos, que são muito seguros para o meio ambiente.

Qual o papel da tecnologia na vida dos sujeitos nos dias atuais como a tecnologia pode impactar na vida das pessoas com relação à educação e ao meio ambiente?

Tecnologia no meio ambiente – a tecnologia contribui positivamente para a redução na emissão de gases causadores do efeito estufa e, consequentemente, para um planeta mais limpo e sustentável.

Como podemos usar os recursos tecnológicos para reduzir os impactos ambientais?

Existem várias tecnologias para eliminar ou reduzir os impactos ambientais gerados pela indústria, dentre elas estão as lavadoras que reduzem o consumo da água e de sabão nas máquinas, por meio de sistemas eletrônicos, timers, processo de lavagem, reciclagem e ajuste de velocidades.

Quais os impactos causados pela tecnologia?

o lixo eletrônico; o impacto visual ou estético; a influência das tecnologias sem fio na saúde das pessoas. equipamentos, peças e acessórios como televisores, aparelhos celulares, baterias, satélites, etc, deixados de ser usados e abandonados ou jogados fora.

Como a tecnologia pode facilitar a convivência entre seres humanos e o planeta?

Atualmente, a tecnologia pode ser uma grande aliada para facilitar a convivência mais adequada entre seres humanos e o planeta. Por isso, é de extrema importância que soluções sejam criadas para possibilitar essa realidade.

Por que a tecnologia evoluiu tanto?

A tecnologia evoluiu tanto, e com essa evolução a necessidade de usar diferentes recursos naturais para suportar esta evolução tecnológica. As nossas vidas foram impactadas pela evolução tecnológica de tantas maneiras diferentes, que é difícil quantificar ou enumerar algumas das áreas mais afetadas.

Qual o incentivo para o desenvolvimento da área científica e tecnológica?

Uma série de incentivos deve ser adotada para o desenvolvimento da área científica e tecnológica, tais como: possibilidade de vinculação de parte da receita líquida dos Estados e do Distrito Federal para o fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

Qual a sua agressão ao meio ambiente?

No entanto, sua produção pode representar uma agressão considerável ao meio ambiente, tanto no caso das termoelétricas, que utilizam a queima de combustíveis fósseis, como no das hidrelétricas, que geram enormes impactos na região onde são instaladas (embora grandes avanços também estejam reduzindo o impacto dessas fontes).

O crescimento populacional que acompanhamos atualmente faz com que o cenário do futuro do planeta seja composto por imagens catastróficas. A superpopulação mundial coloca em evidência a importância de desenvolvermos tecnologias inovadoras que resultem em alternativas eficientes, capazes de sustentar o planeta futuramente. No entanto, uma questão deve ser discutida: a chave para um futuro sustentável está nas inovações tecnológicas? Esse foi o tema do fórum presidido pelo Atlantic Council em 2013, na cidade de Washington, nos EUA.

A iniciativa do Altantic Council consistiu em pensar soluções baseadas nas tendências atuais que possam criar uma perspectiva futura mais favorável para o planeta que deixaremos para as próximas gerações. Ao contrário de assumir um posicionamento fatalista, foram promovidas, no fórum, discussões sobre estratégias que podem ser adotadas para reduzir os danos ao meio ambiente e superar o esgotamento dos recursos naturais.

Inovar para preservar

Que o ser humano é uma criatura inovadora, não é uma novidade para ninguém. Uns podem ser mais que outros, mas todos nós sempre buscamos soluções para melhorar o nosso cotidiano. E tudo indica que essa mesma inquietude poderá solucionar os problemas que têm sido tema de muitas discussões engajadas num futuro sustentável. A cada dia, soluções para antigos e novos problemas são encontradas. São inovações diversas, como um aparelho em formato de bonsai que absorve luz para carregar eletrônicos, um gerador de energia elétrica movido a urina, um combustível para aviões feito com óleo de cozinha usado, entre muitas outras.

E para os palestrantes do fórum, são inovações como essas que poderão servir de meio para combater as crises de água, energia, de alimentos e do desemprego, todas atreladas à superpopulação mundial. Essas crises apresentam uma dinâmica em que três fatores interagem entre si: o ambiental, o social e o político. Logo, para superá-las, é preciso que haja inovações que consigam articular tais fatores com a finalidade de proporcionar um futuro mais promissor para as próximas gerações. O próprio secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, afirma que a ciência e a tecnologia são as ferramentas a serem usadas na construção de um futuro mais sustentável. Para ele, essas duas instâncias são essenciais na promoção do desenvolvimento em países mais pobres e vulneráveis, possibilitando a promoção da educação, o crescimento de pequenos agricultores, o acesso à energia, à informação e à qualidade de vida.

As discussões elaboradas durante o fórum nos conduzem a pensar em como o Brasil se insere nessa busca por soluções. Segundo o professor Jacques Marcovitch, da Universidade de São Paulo, em entrevista dada à Agência Fapesp, o Brasil não pode se conformar com o que já foi feito em termos de iniciativas ambientalmente favoráveis. Apesar de o país ser favorecido pela presença de muitos recursos naturais e da eventual redução do desmatamento em comparação com o restante do mundo, é importante que não seja esquecido que há muito a ser feito.

O professor ainda afirma que as inovações tecnológicas podem e devem ser usadas em favor do meio ambiente. Para ele, os avanços obtidos na área de óptica, de nanotecnologia e de monitoramento de alta definição a distância deveriam ser usados no combate ao desmatamento ilegal, além da necessidade de investimento nas tecnologias que reduzem a emissão de gases do efeito estufa, para preservar o planeta e também criar novos empregos.

Mas, caso não se pense em uma nova lógica de consumo, dificilmente a tecnologia sozinha irá dar conta de reverter os danos ambientais que continuam sendo aplicados pelo homem ao planeta.

A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas, tanto pelas facilidades que ela proporciona quanto pela capacidade de conexão. No entanto, a adesão em massa aos aparelhos pode gerar consequências no meio ambiente. Questões como o consumo exacerbado de plástico e a crescente emissão de carbono são aspectos que preocupam especialistas da área.

Debates sobre reciclagem, energia elétrica e consumo de água são comuns, mas o uso de dispositivos eletrônicos intensifica a importância destas questões. Apesar das problemáticas, existem alternativas que podem ser consideradas para reduzir a poluição. Nas linhas a seguir, acompanhe em detalhes cinco impactos causados pela tecnologia e formas de evitá-los.

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1 de 10 Lista reúne cinco impactos da tecnologia no meio ambiente — Foto: Pexels/ready made Lista reúne cinco impactos da tecnologia no meio ambiente — Foto: Pexels/ready made

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1. Emissão de carbono e gases de efeito estufa

Hoje a internet é responsável por cerca de 4% da emissão de carbono no mundo. Daqui a poucos anos, em 2025, a projeção é de que o valor dobre. Na prática, um vídeo de meia hora pode gerar cerca de 1,6 kg do composto na atmosfera terrestre. Apesar de serem emissores em potencial, os vídeos não são os únicos vilões no cenário digital. Um simples e-mail enviado ou uma breve pesquisa no Goog também são capazes de gerar CO2.

A explicação para o fenômeno de interferência da web na vida real é que a internet precisa de objetos físicos para funcionar. São tantas estruturas necessárias para proporcionar pequenas atividades no mundo conectado que os impactos na emissão de gases chegam a ser maiores que os da indústria da aviação, por exemplo.

Com a chegada da pandemia, a previsão era de que o mundo deveria gerar cerca de 34,3 milhões de toneladas a mais de gases do efeito estufa em 2021. Os dados são de um estudo publicado na revista Resources, Conservation, and Recycling, que também apontou a necessidade de plantar uma floresta com o dobro tamanho de Portugal para compensar o aumento do uso das plataformas digitais neste período.

2 de 10 Internet necessita de estrutura física para funcionar — Foto: Unsplash/Taylor Vick Internet necessita de estrutura física para funcionar — Foto: Unsplash/Taylor Vick

2. Poluição pelos materiais das estruturas dos dispositivos

Grande parte dos dispositivos tecnológicos são produzidos em plástico. Desde PCs e celulares até smartwatches, a presença do material é indispensável. O plástico possibilitou muitos avanços positivos em diversos setores do mundo, mas também significa um empecilho para uma vida mais sustentável hoje.

O que complica ainda mais o cenário é a velocidade com que os aparelhos eletrônicos são substituídos, como os smartphones, cujo tempo útil é de aproximadamente dois anos. Na contramão desta rapidez, o componente de cada um deles demora anos para se decompor, como é o caso do plástico, que precisa de 450 anos para desaparecer por completo.

Para além do plástico, o mercúrio e o chumbo são componentes que também preocupam quando o assunto é descarte de eletrônicos. Os materiais mencionados são tóxicos e podem causar implicações mais sérias na saúde das pessoas em contato. E quando os aparelhos não são destinados a um lugar ideal, os químicos perigosos podem chegar até os humanos pela contaminação de lençóis freáticos.

3 de 10 Empresas costumam usar plástico na construção de celulares, PCs e smartwatches — Foto: Thássius Veloso/TechTudo Empresas costumam usar plástico na construção de celulares, PCs e smartwatches — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

3. Descarte indevido de tecnologia

O Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020. Em um ano, o país descartou cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, mas deste total, menos de 3% foi reciclado.

O problema é que um único dispositivo pode liberar vários componentes tóxicos capazes de contaminar o solo. O ideal é que as pessoas passem a se desfazer dos aparelhos em locais corretos, como ecopontos, para que os metais pesados não cheguem até os humanos por contaminação de solo e água. Entre as consequências do contato com os químicos liberados, as principais são intoxicação, câncer e inflamação no pulmão.

4 de 10 Lixo eletrônico deve ser descartado em locais corretos — Foto: Divulgação/Unsplash (Sigmund) Lixo eletrônico deve ser descartado em locais corretos — Foto: Divulgação/Unsplash (Sigmund)

4. Gasto de água

A água é a maior fonte de energia elétrica no país. As hidrelétricas são responsáveis por 67% do montante de energia gerada, sobretudo pelos rios. Por isso, ao falar de uma grande necessidade de eletricidade para o funcionamento dos aparelhos, fala-se também sobre uma sobrecarga do sistema energético – e consequentemente de um consumo enorme de água.

Dispositivos como celulares e computadores precisam reabastecer constantemente a bateria, o que demanda pelo menos duas horas na tomada. Isto consome bastante eletricidade, o que pode ser um problema diante de crises energéticas em decorrência da falta de água vivenciada no último ano.

5 de 10 Consumo acelerado de energia implica em um grande consumo de água — Foto: Reprodução/Pixabay Consumo acelerado de energia implica em um grande consumo de água — Foto: Reprodução/Pixabay

5. Uso massivo e constante de energia

Uma simples mensagem de texto pelo WhatsApp pode emitir carbono. Naturalmente, também demanda energia. Mas se uma ação tão pontual já consome energia, os data centers que ficam constantemente ligados para permitir o funcionamento de bancos de dados podem gastar quantias ainda maiores de eletricidade.

A onda crescente de home office também aumenta a preocupação. Todas estas situações acabam interferindo nos outros tópicos, como gasto de água, poluição e consumo acelerado de novos itens tecnológicos.

6 de 10 Mensagens no WhatsApp também podem emitir carbono — Foto: Luana Marfim/TechTudo Mensagens no WhatsApp também podem emitir carbono — Foto: Luana Marfim/TechTudo

Dicas para diminui o impacto

1. Cancelar inscrição em newsletters automáticas

Na dinâmica da internet, cada ação vale para poupar energia, principalmente se ela está atrelada aos grandes bancos de dados. As newsletters, aqueles e-mails automáticos que chegam à caixa de entrada, são exemplos de pequenas contribuições para um gasto maior de energia.

É possível descadastrá-los na própria página do e-mail, acessando a mensagem e buscando pela parte “cancelar inscrição” que pode ficar no topo ou ao final da página, a depender do destinatário.

7 de 10 É possível remover o cadastro das newsletters na própria mensagem — Foto: Marvin Costa/TechTudo É possível remover o cadastro das newsletters na própria mensagem — Foto: Marvin Costa/TechTudo

2. Fazer o descarte correto das tecnologias

Uma das críticas frequentes às grandes empresas de tecnologia é a designação da responsabilidade de descarte para o consumidor. Atualmente não existem grandes projetos de conscientização de reciclagem dos gadgets, tampouco uma divulgação elaborada sobre o local que recebe esse tipo de objeto. Entretanto, a boa notícia é que existem lugares voltados para o recolhimento de aparelhos que vão desde geladeiras até celulares.

Os chamados ecopontos são referências em coleta seletiva e, em alguns casos, também podem receber eletrônicos. Algumas cidades também abrigam ONGs e pontos de coleta em locais acessíveis como mercados, lojas e afins para otimizar o descarte correto.

8 de 10 Coleta de lixo eletrônico pode ser interessante para reduzir poluentes — Foto: Rita Silveira/TechTudo Coleta de lixo eletrônico pode ser interessante para reduzir poluentes — Foto: Rita Silveira/TechTudo

3. Cobrar das empresas práticas mais sustentáveis

Embora seja bastante complicada em termos de sustentabilidade, a internet pode proporcionar discussões de forma acessível. Os debates sobre práticas ecológicas podem e devem ser fomentados, de modo com que a cobrança de políticas públicas e ações privadas por parte das empresas seja uma pauta mais presente na esfera pública.

A exemplo disso, tem-se o registro de mobilizações que funcionários das próprias empresas (como Microsoft, Amazon e Google) fizeram para pressionar as marcas a reduzirem a emissão de poluentes e pararem de usar combustíveis fósseis.

Essa matéria faz parte da iniciativa #UmSóPlaneta, união de 19 marcas da Editora Globo, Edições Globo Condé Nast e CBN. Conheça o projeto aqui 👈

9 de 10 Um Só Planeta — Foto: Editora Globo Um Só Planeta — Foto: Editora Globo

Com informações de New York Times, The Verge (1/2/3), ICT Works, The Conversation, Earth.org e News Yale

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10 de 10 Um Só Planeta — Foto: (Editora Globo) Um Só Planeta — Foto: (Editora Globo)

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