O irmão de Liesel morre logo no início da história o que a morte diz sobre ele

Olá, marujos! Hoje faremos uma reflexão sobre o filme A Menina que Roubava Livros. Esse é um filme de drama e guerra, que mostra o horror vivenciado pelas pessoas comuns na Alemanha nazista. A reflexão focará os dois personagens principais, na minha opinião: o livro e a morte. Teremos spoilers da trama, tanto na descrição do filme quanto na reflexão. Se não ligam para isso, podem prosseguir. Vamos lá!

Sobre A Menina que Roubava Livros (com SPOILERS)

A Menina que Roubava Livros é um filme baseado no livro de mesmo nome. A história se passa na Alemanha, entre os anos de ascensão e queda do nazismo.

A história é narrada pela Morte, que conhece a menina Liesel Meminger (Sophie Nélisse) quando foi “buscar” o irmão mais novo dela. A Morte sentiu algo diferente na garota e resolveu acompanhar a sua vida.

Liesel e seu irmão iam de trem para a cidade de Munique, para serem adotados. No caminho, seu irmão morreu. Em um enterro improvisado, ela roubou um livro que caiu das vestes do coveiro que havia enterrado o menino.

Chegando ao destino, descobrimos que o maior interessa da família adotiva era uma pensão paga pelo governo, para eles ficarem com a criança. A madrasta, Rosa Hubermann (Emily Watson), não demostra muito afeto pela menina. Já o padrasto, Hans Hubermann (Geoffrey Rush), tem muita afeição pela garota.

Descobrimos que Liesel ainda não sabia ler. Quem a ensina é Hans, que descobre o livro que a menina havia roubado e o utiliza nas aulas: O manual do coveiro. Liesel se encanta pelo mundo das palavras.

Algum tempo depois da sua adoção, chega em sua casa Max Vandenburg (Ben Schnetze), um judeu filho de um amigo de Hans. Hans decide acolhê-lo, mesmo com todos os riscos, porque havia feito uma promessa ao pai de Max, que morreu na guerra protegendo Hans. Liesel e Max se tornam amigos.

Certo dia, Liesel vai fazer uma entrega de roupa na casa do prefeito. A esposa dele, Ilsa Hermann (Barbara Auer), viu Liesel salvando um livro de uma fogueira promovida pelo partido nazista e a apresenta a sua biblioteca particular. Liesel fica encantada e começa a frequentar a biblioteca assiduamente. Só que isso acaba quando o prefeito descobre.

Devido a pouca comida e ao frio, Max fica gravemente doente. Liesel decide lhe fazer companhia o máximo de tempo possível, lendo para ele. Quando os livros que ela tem acabam, ele decide “pegar emprestado” alguns livros da biblioteca do prefeito.

Max melhora, mas decide partir porque considera sua permanência um risco para a família Hubermann. Ele incentiva Liesel a escrever suas próprias histórias. E ela começa a fazer isso.

Algum tempo depois, um bombardeio inesperado cai na área em que morava Liesel. Seus pais adotivos e amigos morrem. Ela só sobrevive porque tinha adormecido do porão, enquanto escrevia suas histórias. Ela acaba sendo acolhida pela mulher do prefeito.

A guerra acaba e Liesel reencontra Max

A história acaba com a Morte, já no futuro, contando resumidamente como foi a vida de Liesel depois do reencontro com Max. Agora, ela tem 90 anos e chegou seu momento de partir.

Reflexão sobre A Menina que Roubava Livros: O Poder dos Livros e da Leitura

O livro é um elemento constante no filme. Ele acompanha toda a vida de Liesel que conhecemos (que é da morte do seu irmão até a sua própria morte). O fato de não termos informações sobre a menina antes disso pode ser interpretado como uma forma metafórica de dizer que ela “nasceu” quando conheceu o livro. De fato, a vida dela começou a mudar quando ela roubou seu primeiro livro.

Sua vontade de ler a história daquele primeiro livro foi a motivação dela aprender a ler. Não sabemos porque ela, já grandinha, não sabia ler. Mas sabemos que foi a sua curiosidade pelo livro roubado que a estimulou. Vemos, com isso, que a leitura nos traz desafios e motivações, desperta a nossa curiosidade, nos dá um propósito.

Outro momento marcante foi a fogueira de livros. Para o nazismo, os livros tinham o poder de deturpar a mente das pessoas. Curiosamente, o ideal nazista foi escrito no e difundido pelo livro Mein Kampf de Hitler. Parece que ele entendeu o que uma leitura pode fazer… A verdade é que os livros são uma ótima forma de despertar nossas mentes e nosso imaginário.

Diferente de outras obras de artes, os livros são muito mais abertos à interpretação (o próprio Hitler era um voraz leitor e interpretou Hegel e Nietzsche como teorias filosóficas que embasavam seus ideias nacional-socialistas).

Sendo assim, após chegar no poder, Hitler sabia que os livros poderiam manter a mente das pessoas abertas, ventilando novas ideias e incitando pensamentos contrários aos defendidos pelo nazismo. Para não correr esse risco, nada melhor do que fazer uma campanha contra os livros, convencendo as pessoas que esse material era ruim. Assim, as pessoas ficariam restritas àquilo que era permitido e difundido pelo partido nazista.

Liesel, que já havia tomado gosto pelo livro e ódio por Hitler (ao descobrir que sua mãe foi uma das vítimas da perseguição nazista por ser comunista), decide salvar um livro da fogueira. Um enorme risco, mas uma atitude que moldou seu caráter e lhe possibilitou permanecer lúcida em meio a loucura da doutrina nazista. Vemos, com esse ato, que a leitura nos leva a contestar o status quo, os valores, os ideais, as ideias. Contestar não significa necessariamente negar ou contradizer, mas por em dúvida para procurar fundamentos.

Um terceiro momento marcante é quando Liesel teve acesso à biblioteca da casa do prefeito. Ela encontrou um tesouro. Quando esse tesouro lhe foi negado, ela deu um jeito de permanecer com ele. A leitura nos torna ousados. Quanto mais lemos, mais queremos ler. Quando mais viajamos no universo das letras, mais queremos ficar nele.

A menina fez tudo isso porque também via nos livros uma forma de manter contato com Max, que estava doente. E ele, após acordar, confirmou que as leituras de Liesel foram fundamentais para ele. A leitura nos estimula sentimentos e sensações. Nos dá ânimo e esperança.

Por último, me marcou a contação de histórias no bunker para os moradores. Liesel, percebendo o medo das pessoas durante o bombardeio, decide contar histórias para distrair as pessoas que lá estavam. E isso funciona. Sua imaginação flui graças ao vasto conhecimento de palavras e temas que havia adquirido nas suas leituras combinado aos acontecimentos da sua própria vida. Outro poder da leitura é nos permitir gerar novos mundos em que outras pessoas podem se abrigar. A leitura nos torna criadores, artífices do fantástico.

Reflexão sobre A Menina que Roubava Livros: A Amiga Morte

Outro ponto interessante do filme é a forma como ele trata a morte como algo natural e até mesmo bonito. Como dizem alguns filósofos, como Epicuro, não devemos temer a morte.

No filme, a morte se apresenta como um alguém que apenas cumpre o seu papel na trama do universo. Ela não escolhe nem julga ninguém. Ora, é a natureza das coisas que faz isso. Ora, é o próprio ser humano que antecipa o seu encontro com ela.

Como a morte mesma diz no filme, em algum momento teremos o nosso fim. Porque temer isso se é algo ao qual estamos destinados? O melhor é aproveitar o tempo que temos em vida e o tempo que temos enquanto as pessoas que amamos estão vivas.

Recordo que Rudy (Nico Liersch) se apaixonou por Liesel no primeiro olhar. Na primeira oportunidade, ele tentou conquistar um beijo. Esse beijo sempre lhe foi negado ou postergado. Acabou que o beijo só veio quando ele já não estava lá para recebê-lo. Liesel perdeu o momento porque esqueceu que as coisas são passageiras.

Quantas pessoas relatam que desperdiçaram a chance de dizer alguma coisa, viver uma experiência, ou simplesmente perdoar ou pedir perdão para alguém que acabou de morrer. E mesmo assim nós não conseguimos mudar de atitude e resolver logo essas pendências. Somos teimosos e depois queremos culpar a morte pelo acontecido, sendo que a culpa é nossa.

Bom será quando cada um estiver em paz com a morte, poder dizer que poderia partir em paz. Essa sensação de alívio e dever cumprido deve ser de uma tranquilidade sem comparações. Que possamos, dentro das possibilidades, começar a nos preparar para morrer. Viver nada mais é do que se preparar para morrer.

Conclusão

Ao fim dessa reflexão, podemos sentir como duas coisas tão constantes em nossas vidas (o livro e a morte) são fundamentais para moldar quem somos e mesmo assim acabam passando distraídas ao longo de nossas existências. Esse filme me fez relembrar do valor de ambas e espero que essa reflexão tenha lhe ajudado a relembrar também.

E aí? O que achou dessa reflexão sobre A Menina que Roubava Livros ou do filme? Deixa nos comentários! Gostou? Compartilha com seus amigos! Quer sugerir temas para o blog? Entra em contato comigo!

Até a próxima e tenham uma boa viagem!

Israel 14/06/2015

Livro de Markus Zusak, lançado no ano de 2007 pela editora Intrínseca, contendo 480 páginas. Liesel está em uma viagem com seu irmão, prontos para serem adotados. No meio da viagem, seu irmão morre, e essa é a primeira vez que ela se depara com a morte, que tem uma mania de descrever os momentos da vida com cores. Mas esse é apenas o primeiro encontro entre as duas. No enterro do seu irmão, ela rouba seu primeiro livro "O manual do Coveiro", um livro preto de palavras prateadas.Desde o enterro, a morte decide acompanhar a vida de Liesel. Seu pai adotivo é muito bom para ela, e em meio aos seus pesadelos noturnos, ele a ensina a ler. A partir do amor pela leitura, uma série de acontecimentos marcam a vida de Liesel, inclusive seu primeiro amor, um menino da sua rua.

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Luther 10/06/2015

A menina que roubava livros.

Comecei a ler o livro, de início a narradora já havia chamado minha atenção. Não sei porque, mas acho que era o tom mórbido dela. Depois me encantei pela personagem principal, Liesel Meminger(não esqueço nem o seu sobrenome). Me demorou muito para cair a ficha de quem narrava a história não era Liesel mais velha, como clichê, mas era a morte dela, a morte do povo alemão no dia dos bombardeiros, a sua morte e a minha. A morte em geral.

O livro é muito bom e se você gosta de história mas não procura aprender fatos "cirúrgicos" sobre a segunda guerra mundial, mas gosta do assunto, eu lhe recomendo esse livro.



Grazi 06/06/2015

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Começo dizendo que é um livro complexo, demorei um pouco para ler, mas isso não quer dizer que seja ruim pelo contrário eu gostei muito os personagens o que dizer?? Liesel e Rudy entre outros personagens o final me deixo podemos dizer extasiada sem reação achei triste/feliz. Mas é um ótimo livro recomendo super recomendo *---* SINOPSE: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. Ps: Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.

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Bruna 05/06/2015

A Menina que Roubava Livros

No inicio, achei o livro 'parado'. Mas com o passar do tempo não consegui mais parar de ler... o livro é ÓTIMO !! Para começar, a história é narrada pela Morte. Liesel e seu irmão estavam indo para nova casa, onde sua mãe de sangue os deixariam com pais de criação, para terem um futuro melhor. Mas nesse percurso seu irmão morreu. Neste dia ela roubou seu primeiro livro ' O Manual do Coveiro' . Logo na chegada, ja sentiu grande carinho pelo pai adotivo Hans, também gostava da mãe adotiva Rosa, mas o que sentia pelo pai era diferente. Hans, a ensinou a ler. E Rosa, lhe mandava entregar as roupas lavadas, o que fazia com muito entusiasmo, ela entregava as roupas para a mulher do prefeito que a deixava ler em sua biblioteca particular. Liesel, escondia segredos, entre eles que tinha um amor secreto por seu amigo Rudy e que escondia um judeu(Max) em seu porão. O que era ilegal na segunda guerra. Muitas coisas aconteceram, Liesel roubou mais livros, tinha uma grande amizade com Max e Rudy... Até que Max resolveu ir embora e foi apanhado e levado a um campo de concentração . E seu pai foi mandado para guerra, mas logo voltou. Neste periodo de guerra, havia muitos ataques aereos e num desses ataques, a rua onde Liesel morava foi bombardeada, seus pais morreram, seu amigo Rudy também. Ela ficou viva e arrasada, passou a morar com a mulher do prefeito. Após a guerra, Max encontrou Liesel. Ela morre idosa, mas teve tempo de ver seus filhos e netos.



mari12455 05/06/2015

Um livro que vale a pena, ou melhor, vale as lágrimas e sorrisos

Não a toa, aceitei que o livro narrado por uma companhia um tanto inteligente e sensível, se tornasse um dos meus favoritos. Essa companhia estranha da tão temida morte, é na verdade uma melodia para o coração. Markus Zusak construiu lindamente um romance merecedor de sorrisos e lágrimas. Que domina as emoções do leitor e muda tudo para sempre. Recomendo, sem dúvida alguma!

site: //livrosperfeitosmsoffiati.blogspot.com.br/



Tony 30/05/2015

Resenha: A Menina Que Roubava Livros - Markus Zusak

Acho extremamente curioso a minha resistência quanto a ler livros conhecidíssimos e amados por grande parte das pessoas. Aconteceu isso com "Extraordinário", e um pouquinho antes com "A Menina Que Roubava Livros". Eu nunca tive vontade de ler a obra escrita por Markus Zusak, mas um dia (e não me perguntem o porquê) tive vontade de ver o filme que fizeram baseado no livro e aconteceu que eu me apaixonei por aquela história e resolvi que precisava ler o livro. O livro é tão bom quanto o filme e em vários momentos consegue ser ainda melhor que sua adaptação cinematográfica (o que para mim foi surpreendente, já que amei o filme). Não vou me apegar aos detalhes da trama, pois a sinopse é bem completa, mas me focarei apenas em citar os motivos que fazem com que "A Menina Que Roubava Livros" seja uma obra maravilhosa. "Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade." - página 62 Acredito que uma das coisas que fazem com que o livro seja "O livro" é a narradora da obra, que é nada mais, nada menos que a Morte. Sim, é a Morte quem narra a história de Liesel (e as histórias dos outros personagens que aparecem no livro)! Eu achei que fosse ter medo de acompanhar uma história contada pela Morte, mas não meus caros, adorei a história e também a Morte. A Morte se mostrou uma "pessoa" muito divertida, sentimentalista e simpática. Impressionante isso, né? O leitor acabar gostando d'A Morte? Isso só mostra como o Zusak é um excelente contador de histórias e construtor de personagens. Por falar em personagens... Tenho que falar um pouquinho de cada personagem marcante presente no livro. E começo pela Liesel, que é a melhor personagem da obra e uma das melhores que já encontrei na literatura. A garota é corajosa, inteligente e possuí um amor incondicional pelos livros. É muito bonito ver a relação da Liesel com os livros. Ver como eles mudam a vida da protagonista e a transformam numa "sacudidora de palavras". Também preciso destacar o Rudy Steiner, ah como não amar o Rudy? Como não se encantar pelo garoto d'O incidente de Jesse Owens? O garoto que quer a todo custo receber um beijo de sua amada Liesel ("Que tal um beijo, Saumensch?")? É impossível não se afeiçoar ao garoto e é impossível também não amar personagens como Rosa e Hans Hubermann e Max Vandenburg. Até os personagens com uma aparição mais curta (como Tommy Müller e Frau Holtzapfel) acabam de alguma forma cativando o leitor. A ambientação do livro também é muito bem construída. O autor consegue passar para o leitor com maestria tudo o que aquelas pessoas estão sentindo naquele ambiente de guerra. Consegui senti o medo das pessoas perante os bombardeios; O medo delas de serem consideradas comunistas por Hitler; A aversão e o nojo de Hitler e de seus seguidores contra os Judeus e entre muitas outras coisas. Zusak soube muito bem trabalhar esses detalhes dando uma certa realidade e maior credibilidade à obra. "Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito." - página 370 E o que falar dos momentos finais do livro? Mesmo tendo visto o filme, eu tenho que confessar: Tive que parar a leitura e respirar fundo para me preparar para os momentos finais da obra. E é difícil, muito difícil aguentar tudo o que Zusak preparou para nós leitores. Tive que fazer força para não chorar, pois sei que se começasse a chorar não ia parar mais. Mas mesmo com tanta tristeza, tragédia e destruição, há uma mensagem por trás disso tudo e eu gostaria de comentar sobre ela, mas temo soltar spoilers. Então é melhor parar por aqui... "Os seres humanos me assombram." - página 382 Não posso deixar de comentar sobre a edição do livro, que mesmo sendo numa versão popular/econômica, não deixa de ser primorosa. As folhas são amarelas e os desenhos (que vi em várias fotos na internet) seguem (lindamente) presentes nesta edição. Palmas para a Intrínseca que caprichou nessa edição popular do livro!

site: //tonylucasblog.blogspot.com.br/2015/05/resenha-menina-que-roubava-livros.html



Lili

28/05/2015

Incrível!

É preciso ultrapassar os primeiros capítulos para se apaixonar pelo livro, mas é simplesmente perfeito. Um drama envolvente e encantador, um final inesperado. Esse é um daqueles livros que não pode faltar na estante!



Pri 28/05/2015

A menina que roubou minha atenção!

'Quando a morte conta uma história, você tem que parar pra ouvi-la.''

Embora seja contada por uma narradora mórbida, esta história é surpreendentemente encantadora. Não é uma leitura fácil; a narrativa é bem complexa, mas como a história te prende, você consegue voltar toda sua atenção para ela e não deixa passar batido nenhum detalhe. Primeiro livro do Markus Zusak e testemunhei um incrível talento para a escrita. O cara é f... (piiiiii). Todos deveriam ter a oportunidade de ler este livro e tê-lo em suas estantes como um troféu de uma das melhores leituras da vida.



Eru 27/05/2015

pegue um espelho e veja como é a morte.

incrível como esse cara conseguiu trabalhar num personagem tão difícil: a morte. incrível a maneira que mostrou como liesel meminger conseguiu encantar a morte. o que dizer, então, da maravilhosa Alemanha nazista? como não repudiar o inferno que é a Alemanha nazista?

esse cara merece um prêmio pelo simples fato de dizer verdades sobre os seres humanos e te fazer querer que a morte tire umas férias.



Francisco M. 25/05/2015

uma mórbida aventura.

Confesso que achei que o autor sofria de esquizofrenia ou alguns problema psíquico logo no começo do livro. Contar a história sobre a perspectiva de um ser onipresente com a Morte é um fato no mínimo curioso. Não vou dizer que não gostei do livro, eu amei. Personagens bem construidos , e morte é vista como um narrador com muito carisma e simpatia. o fato de antecipar acontecimento futuros no livro é uma grande lastima ou mesmo tempo que é um grande trunfo do autor, sempre fiquei com a sensação de saber como tal personagem morreu ou como aconteceu tal tragédia, que na visão da Morte torna tudo menos mórbido. quanto aos títulos dos livros roubados é de se estranhar que eles se entrelaçam com a historia vivida por Liesel, pode se dizer que cai como uma luva e contribui muito para o desenrolar da trama, não sei se tais livros realmente existem. mas a imaginação do autor souber costurar uma colcha de historia no mínimo empolgante.

e no final todos chegamos a mesma conclusão que somos seres mortais e imprevisíveis e como a própria Morte fala: " os seres humanos me assombram.".



Aline 24/05/2015

Palavras!!


O livro é sensacional! Através das palavras a guerra foi conduzida, causando muitos sofrimentos, mas as palavras também salvaram a menina. Agora, quero assistir o filme!



Buh 23/05/2015

:(


Depois que assisti o filme,me arrependimento de ter abandonado o livro,e de ter perdido :/ se eu achar com a capa branca,talvez eu compre! Muito bom o filme.



Volnei 20/05/2015

A menina que roubava livros

A história contada aqui se desenvolve entre os anos de 1939 e 1943, ou seja, no período da 2ª grande guerra.Narrada por um personagem nada comum , A MORTE, a trama se desenvolve na Alemanha, durante os primeiro conflitos da guerra. Liesel é uma menina cuja mãe é comunista e por isso deixa a menina com um casal que a adota. O primeiro livro que ele rouba é o manual do coveiro de um cemitério onde seu irmão foi recentemente sepultado.Até aquele momento ela não sabe ler e o homem da casa a qual ela passa a morara vai ensina-la a ler e assim nasce uma grande amizade entre ambos. A menina conhece um judeu que a familia passa a esconder em seu porão e e se apaixona por ele . Assim segue a história com os reveses provocados pela guerra e as perseguições da SS nazista

site: //twitter.com/volneicampos //toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/


Ewerton 11/12/2016minha estante
Lindo demais!




Aline 20/05/2015

Profundamente tocante e triste

Como descrever a sensação que esse livro me causou? Ver como os horrores da guerra afetaram as pessoas, e como em meio a tanto ódio, uma família tão pobre abriga um Judeu em seu porão, provando que ainda existem pessoas boas e honradas, e que pensam fora da caixa, diferente de todos daquela época. O aprendizado de uma menina, a descoberta do mundo da leitura através de um velho pai e seu acordeon. A mãe brava e resmungona que apesar de tudo ama sua família demais. Max, o amigo Judeu que foi abrigado no porão da família, apesar de todos os riscos. Rudy, o fiel companheiro de roubos de Liesel. Uma história maravilhosa, chocante, realística, contada pela morte sem ocultar nenhum detalhe e sem deixar de ser sutil. 5 Estrelas e recomendado demais!



Laryssa.Brilhant 18/05/2015

Gostei muito da criatividade do autor :D o jeito a menina nossa realmente ele se superou só me decepcionei com o Final ... Poderia ser um pouco mais feliz né com a morte da Rosa e do Hans ..


Bruno 23/05/2015minha estante
Verdade




regis 18/05/2015

a menina que roubava livros

Não omitirei, que assim como Liesel ao chegar na casa de seus pais adotivos fui repulsiva ao novo livro. Primeiro, porque fui infeliz em minha ação de julgá-lo pelo seu título e sua sessão pré determinadas "infanto-juvenil" na biblioteca. Todavia, aos poucos, o olhar de Leisel veio ao encontro do meu, sua perspicácia, sobretudo, sua grande alma vieram a me conquistar, me convidar implicitamente a permaner na Rua Himmel, 33. Eu permaneci. Um recinto de reunião paradoxal jamais vista. O paraíso (himmel) em meio à Alemanha nazista em guerra. O paraíso em meio à morte. Tal fatídico é um grande prelúdio do que se passa no cerne das almas dos humanos, que tão puras e tão "porcas sujas" detêm a grande capacidade de assombrar, até mesmo, a própria Morte. É um livro mediano,meio ´´parado´´,sem acão.





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