Como acontece a classificação dos atletas paralímpicos No caso da natação?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Natação paralímpica é um exercício destinado a atletas de todos os tipos de deficiência, sendo que estão divididos em dois grupos: os portadores de deficiência visual e todos os outros.

As regras são as mesmas da Federação Internacional de Natação, com adaptações, em especial às partidas, viradas e chegadas. As competições, nas categorias masculina e feminina, por equipe ou individual, abrangem os quatro estilos: crawl, bruços, costas e borboleta. As distâncias variam de 50 a 1500 metros. Os nadadores cegos podem receber um aviso do treinador quando se aproximam das bordas.

Natação Paraolímpica

Regras Gerais[editar | editar código-fonte]

Na natação paralímpica, as regras gerais são as mesmas da natação convencional com algumas adaptações, principalmente quanto às saídas, viradas e chegadas e à orientação dos deficientes visuais.

As competições são divididas em categorias masculinas e femininas, respeitando os graus de deficiência de cada nadador, e as provas disputadas podem ser individuais ou em equipe de revezamento.

Os trajes de todos os concorrentes devem ser apropriados para o esporte e não devem ser alterados e/ou modificados para ajudar ou realçar o desempenho dos nadadores. Alguns atletas podem requerer o auxílio da equipe de apoio na borda da piscina durante a competição para ajudar na sua entrada e retirada da água.

Os protestos são possíveis se as regras e os regulamentos para condução da competição não forem observados e outras circunstâncias colocarem em perigo a competição e/ou os concorrentes.

Os árbitros atuam como fiscais de prova e verificam se os estilos são respeitados, se as viradas são executadas de forma correta e contam o número de voltas realizadas. Qualquer irregularidade desclassifica o nadador. Na natação adaptada, como o próprio nome já diz, existem algumas adaptações que foram adotadas devido à incapacidade da execução de alguns movimentos.

Criado em 28/06/16 18h01 e atualizado em 26/08/16 19h56
Por Patrícia Serrão Edição:Nathália Mendes Fonte:Portal EBC

Enquanto os Jogos Olímpicos deste ano vão distribuir 2.488 medalhas em 42 modalidades, as Paralimpíadas entregarão 2.642 medalhas, entre os 23 esportes que serão disputados. O que explica este número maior de medalhas mesmo com um programa mais enxuto são as diferentes formas de classificação dentro de uma mesma modalidade. As classes funcionais são parâmetros criados para reunir atletas que possuem um mesmo tipo de deficiência, no sentido de de deixá-los em condições iguais ou próximas de competição.

O coordenador da Classificação Funcional do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Claudio Diehl, explica o porquê da divisão: “O desporto adaptado é praticado por pessoas com deficiência. Então a deficiência não se instala na pessoa de forma igual, já que uma mesma deficiência pode ter níveis de comprometimento diferenciados. O que a classificação funcional faz é tentar agrupar os atletas que tenham um perfil funcional semelhante. Por exemplo, no caso de um atleta amputado de um dedo competindo com um amputado de um braço, provavelmente aquele que tem menos comprometimento vencerá o outro. Então a gente tenta colocar em um mesmo nível, ou no mais similar possível, atletas que tenham o perfil funcional aproximados para que a competição possa ser o mais justa possível. Nunca será justa, mas o mais justa possível”.

A quantidade e o tipo de classes em cada esporte são estabelecidos pelas federações internacionais de cada esporte. “Por isso existe uma variedade muito grande de classes. Podem existir esportes com apenas uma classe ou com até 14 classes, como a natação e o atletismo. Cada classe é uma combinação de letras e números, que normalmente identificam o esporte, o tipo da deficiência e o nível de comprometimento”, esclarece Cláudio. 

Quando os atletas são avaliados

Todos os atletas que começarem a competir em jogos adaptados devem ser avaliados. A possibilidade de haver reclassificação depende do tipo de deficiência e do esporte que está sendo disputado.  Atletas com doenças progressivas precisam ser reavaliados continuamente. O classificador do comitê nacional conta que, nestes casos, “há a necessidade de reavaliar o atleta continuadamente. Ou seja, de ano em ano ou de dois em dois anos, dependendo do tipo da patologia. Em outros casos, a gente avalia uma primeira vez, coloca em uma classe provisória, chamada de classe em revisão. Depois reavaliamos o atleta, possivelmente mais uma ou duas vezes, até poder chegar a uma classe confirmada. Mais isto depende muito do esporte, da patologia e das características do próprio atleta”.

Como funciona a avaliação

A primeira etapa é uma avaliação clínica, que serve para diagnosticar o tipo de patologia de cada atleta. A segunda etapa é uma classificação técnica, onde são observados os movimentos gerais e específicos à prática esportiva. Já a terceira etapa é a observação, onde o classificador avalia o atleta em competição.

“Quando o atleta está em competição, muitas vezes ele consegue desenvolver mais, consegue se expressar muito mais do que naqueles testes colocados durante o processo de classificação. É nesta hora, principalmente para os casos dos atletas que estão entre um perfil e outro e geram alguma dúvida, que o classificador pode decidir mudá-lo de classe, através da observação e dos mecanismos avaliativos. Mas isto acontece predominantemente enquanto o atleta está naquela categoria de revisão, que pode durar entre um ou dois anos”, conta Cláudio.

O classificador faz questão de dizer que esta reclassificação pode ser positiva para os atletas. “É importante a gente entender que este processo de reclassificação nem sempre é prejudicial, ou seja, o atleta estava em uma classe mais baixa e sobe. Nos casos das deficiências progressivas, como o caso da distrofia muscular, o atleta tem uma piora da sua função por conta de sua patologia. Consequentemente, a reclassificação ou a reavaliação traz ele para baixo e isto o coloca em uma classe melhor pra ele”.

Quem avalia os atletas

Existem dois tipos de classificadores: os médicos ou clínicos e os classificadores técnicos. “Os classificadores clínicos normalmente estão relacionados à profissão da medicina. É o próprio médico, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional. O classificador técnico normalmente é alguém que tenha alguma vivência na área esportiva e especificamente naquele esporte. Aqui no Brasil, os nossos classificadores técnicos são professores de educação física formados e credenciados”, conta Diehl.

O processo para se tornar credenciador é conduzido pela federação internacional. Trata-se de um curso com aulas teóricas e práticas, com um período de estágio que habilita o candidato a se tornar um classificador internacional.

Creative Commons - CC BY 3.0

Como são classificados os atletas da natação paralímpica?

As provas na natação paralímpica são organizadas conforme o grau de deficiência e comprometimento físico dos atletas. A classificação tem nomeação numérica: de 0 a 10 são pessoas com limitações motoras; de 11 a 13 são os deficientes visuais e 14 corresponde aos atletas com deficiência intelectual.

Como funciona a classificação dos atletas paralímpicos?

Os atletas recebem uma classificação funcional que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, maior a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos.

Como e por quem é feita a classificação do nível de deficiência dos atletas da natação e atletismo?

A classificação para a modalidade é feita unicamente através do peso. Portanto, atletas com diferentes deficiências competem juntos pela mesma medalha. São elegíveis atletas com deficiências que afetem o movimento das pernas e quadris, assim como anões. Quanto menor o número, maior o comprometimento físico do atleta.

Como é feita a classificação dos esportes paralímpicos?

São divididos em seis categorias: Atleta com paralisia cerebral, Atleta com lesão medular, Atleta com amputação, Atleta com deficiência visual, Atleta com deficiência mental e o Les Autres, que compõe os atletas que não se incluem nas categorias mencionadas.

Toplist

Última postagem

Tag