Como fazer sexo oral em si mesmo

A Mulher do Viajante no Tempo choca com cena de sexo oral bem diferente; entenda a polêmica

28 de mai. de 2022 às 11:10

Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

Lançada este mês pela HBO Max, A Mulher do Viajante no Tempo tem dado o que falar por conta de uma singular cena de sexo.

Você conhece a série A Mulher do Viajante no Tempo? Pois bem, baseada no livro homônimo escrito por Audrey Niffenegger, como o título sugere, a obra conta a história de um casal em que o marido tem a habilidade de viajar no tempo, causando alguns problemas para a vida deles. Protagonizada por Rose Leslie (Game of Thrones) e Theo James (Divergente), a produção está disponível na HBO Max.

No início deste semana, o show tornou-se viral por conta de uma cena curiosa de sexo. É sabido que Hollywood tem momentos quentes para todos os gostos, mas o da obra em questão, certamente, tem um tom, digamos… singular. Isso porque em determinado momento da trama, um flashback mostra o protagonista Henry, aos 16 anos, deitado na cama, sem camisa, coberto por um lençol. O take em si dá a impressão de que ele está se masturbando, quando, na verdade, o jovem está recebendo sexo oral feito por uma versão futura dele mesmo (viajante do tempo, lembra?).

Na segunda-feira (23), o social media da Netflix nos EUA, Jarett Wieselman, compartilhou no Twitter este trecho da série. O vídeo viralizou e atingiu a marca de mais de um milhão de visualizações em pouco tempo, colocando o take no auge das discussões.

"Eu não tinha a intenção de assistir A Mulher do Viajante no Tempo na HBO Max, mas então eu vi esse clipe onde o protagonista volta no tempo para fazer sexo oral nele mesmo e agora eu estou como... Taaaalvez, eles tenham algumas boas ideias, deveria eu checá-la?"

QUAL É A HISTÓRIA DE A MULHER DO VIAJANTE DO TEMPO?

Em The Time Traveler's Wife (no original), apesar do casamento aparentemente perfeito de Henry DeTamble e Clare Abshire, ele sofre de um distúrbio genético raro que o possibilita viajar no tempo. Incapaz de controlar sua condição, Henry é levado aleatoriamente aos momentos mais importantes de sua vida, enquanto Clare se esforça para se readaptar à rotina a cada vez que o marido retorna. Ele acaba em situações perigosas e inconvenientes enquanto transita pela linha temporal sem rumo específico, possibilitando-o rever alguns dos momentos mais importantes que já viveu, aprendendo constantemente com seus erros futuros e passados. Clare tenta se acostumar com a inconstância do relacionamento, mas não saber onde e quando Henry está a coloca em um constante estado de ansiedade, sempre preocupada com o bem-estar do marido.

Para quem ficou interessado, A Mulher do Viajante no Tempo fez sua estreia no dia 15, e dois episódios já foram disponibilizados no catálogo da HBO Max. Todo domingo, às 22h, o streaming disponibiliza um novo capítulo.

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Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade. Mas será que os brasileiros se protegem na hora do sexo oral? "A prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (IST)", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

De acordo com a especialista, de cada 10 mulheres que são atendidas no consultório, 7 confessam que não usam camisinha para fazer sexo oral em seus parceiros. Um dado preocupante devido os riscos que o sexo oral sem proteção pode trazer ao organismo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática. "Uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns", explica o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira.

Até mesmo o HIV, vírus causador da Aids, pode ser transmitido através do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. "O pH da boca (neutro e-ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, o perigo existe", diz a ginecologista Maria Rosa Neme.

Proteção na mulher
Os ginecologistas são taxativos ao dizer que a proteção da vagina para a prática do sexo oral é totalmente deficiente. "No caso das mulheres o problema é maior, porque não existe nenhum amparo específico, como há a camisinha masculina, para a prática do sexo oral", diz a ginecologista Rosa Maria Neme.

Mas existe algum jeito de se proteger? "Mesmo a camisinha feminina não vai proteger, então, a dica é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele", diz a especialista. "O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva", ressalta.

Outra dica da ginecologista é usar a camisinha masculina como escudo. "Cortar a camisinha ao meio e colocá-la sob a vulva pode ser uma alternativa. O lado positivo é que elas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, fatores que favorecem a utilização", diz.

Proteção no homem
Os problemas são menores quando o sexo oral é realizado no homem, pois a camisinha apresenta uma proteção bastante eficiente. "O preservativo impede que a boca entre em contato direto com o pênis, oferecendo a proteção necessária", diz o ginecologista Linderman Alves Vieira.

Mas, vale lembrar que a camisinha deve ser usada para todas as variações da relação sexual . "Existem pessoas que só colocam a camisinha no meio da prática do sexo oral, hábito que anula a proteção. Ela deve ser colocada logo que o sexo passar das preliminares", afirma o especialista.

Os riscos que envolvem o sêmen
O contato do sêmen com a boca pode transmitir doenças como a gonorréia. "Se existir alguma lesão na boca, a contaminação das ISTs podem acontecer. O contágio pode ocorrer mesmo quando o esperma não é engolido", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

Higiene em dia
A falta de higienização das partes íntimas sugere um risco de contaminação ainda maior. "Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações", diz Linderman Alves Vieira.

Mistura segura e saborosa
Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Camisinha de língua
Há produtos à venda no mercado, conhecidos como camisinha de língua, mas o aparato não tem função de proteger, e sim a de funcionar como um estímulo para a hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador, "O produto protege apenas a região da língua, deixando o resto da boca vulnerável", explica a ginecologista.

Prática consciente
Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. "Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados", afirma Linderman.

Pode usar mel no sexo oral?

Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Quais são os riscos de fazer sexo oral?

Há, ainda, o risco de clamídia, gonorreia e outras doenças. Vale lembrar que o comportamento sexual sem preservativo é que vai diferir a transmissão das ISTs.

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