Como responder quem vive de passado é museu?

Oi? Não né?! 

Essa é uma expressão bem comum, mas completamente equivocada, pois os museus abrigam acervos que, muitas vezes, contam sobre o passado, mas sua função é entender o presente. Então os museus são do presente e vivem de… presente!

Os museus também existem para pensar no futuro! E o MUCIN é um deles, pois, diversos espécimes estão lá para contar o que um dia foram e também para garantir que sua história continue por muito tempo!

Isso se chama PRESERVAÇÃO, função básica de um museu que auxilia na sobrevivência de espécies, possibilita o registro de acontecimentos e subsidia planos de conservação. Esses registros são de determinada espécie, em determinado lugar, em determinada data: é um registro único que fica para as próximas gerações!  

Esse é um dos grandes papéis das Coleções Científicas: preparar esse material e coletar esses dados com eficiência!

Esse trabalho é feito para que essas espécies não fiquem somente no passado, caso extintas, mas tenham a chance de um futuro livre das ameaças que as cercam.

Letra de Mulher

Publicado em 14 de Maio de 2021

Muitas pessoas não conseguem se desvencilhar do passado. Revivem, rebuscam, sofrem e se apoiam nele para justificar suas experiências atuais.

Vivem presas num eterno ciclo de “SE´s”. “Se você soubesse o que eu já passei”… “Se a tua mãe fosse igual à minha”… “Se você soubesse os pais que eu tive”… “Se não tivessem sido injustos comigo”…

Se os teus pais não puderam ser exemplo para a tua vida, feche o álbum de fotos de família e abra a sua Bíblia. Leia atentamente o texto de Gálatas 4:7: “[…] já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus”.

Ainda quando criança, eu ouvi a história de duas irmãs, filhas de um pai alcóolatra. Uma delas também era alcóolatra, não tinha família e nem pertence algum, vivendo de favor cada vez que se separava de mais um marido. A outra irmã era uma mulher bem sucedida, culta e generosa. Perguntaram à irmã alcóolatra porque ela se encontrava naquela situação e ela respondeu: “Tendo meu pai como exemplo, como mais eu poderia estar?” Repetiram a mesma pergunta à outra irmã e, surpresos, ouviram a mesma resposta: “Tendo meu pai como exemplo, como mais eu poderia estar?”.

Cada uma escolheu como queria encarar a situação, se seria uma muleta para justificar suas fraquezas, ou se seria uma escada para construir uma história completamente diferente.

Eu sempre brinco que todo mundo serve para alguma coisa, nem que seja para servir de “mau exemplo”.

O exemplo que teus pais te deram não foi bom? É tua obrigação, como cristã nascida de novo, quebrar este ciclo e seguir o exemplo do teu novo Pai.

Talvez você já tenha usado alguns “se´s”, e talvez você tenha todo o direito de usá-los. Quem sabe o problema não tenha sido o exemplo de teus pais, mas outros eventos do passado que fizeram você ser diferente do que gostaria de ter sido. Não deixe que seu passado determine como deve ser o teu futuro. Mesmo que você tenha sido vítima das circunstâncias, não se coloque neste papel.

A melhor maneira de lidar com o passado é encará-lo e decidir que, daqui pra frente, você vai fazer a diferença sendo o que você se tornou. Não vale a pena transferir a culpa, encontrar um bode expiatório, inventar outra desculpa.

O apóstolo Paulo conseguiu fazer isso perfeitamente. Na carta aos Filipenses, no capítulo 3, versículos 13 e 14, ele diz: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

Deixe que o passado sirva para algo nobre. A tua honestidade sobre o teu passado pode se transformar na coragem para o futuro de outra pessoa. Testemunhe do teu passado, mas não se esqueça de falar sobre o teu presente. Descreva como Deus te tocou e qual foi a diferença que este toque fez na tua vida.

Letra de Mulher
Carla Schumann Nogueira

A primeira vez que ouvi a frase do título, senti vontade de ser surda. Me ofendi. Protestei. Adoro museu. Não vivo do passado. Será?

Hoje caminhando pelas ruas de Higienópolis, em São Paulo, onde vivi alguns dos melhores anos da minha vida tive um ataque agudo de nostalgia. Parecia filme francês. As cenas, com efeito blur, que combinavam com o dia azul de outono, foram fazendo cineminha na minha memória. O dia em que a gata Nuit apareceu… O dia em que recebi o telegrama avisando que eu tinha sido escolhida para o curso Abril… O dia que tomei o maior porre do mundo… O dia em que fui pedida em casamento… O dia em que trouxe meu filho bebê para casa…

 Descendo a avenida Angélica, surtei quando não vi o edifício Brasília, de honrada memória, onde morei de 1984 a 1992. Cocei os olhos. Cadê a janela de onde o gato Zanzibar pulou para o telhado? Cadê o terraço, onde Carolina, por tantas vezes sonhei com o futuro? Um prédio novo subiu e escondeu a fachada lateral da minha primeira casa da vida adulta. Contei os andares e fiz contas. 

Meu passado, 52 anos bem vividos anos, já é maior do que provavelmente será o meu futuro. E agora, José? Frente à inexorável realidade, decidi optar pelo modo museu a céu aberto, igual ao da minha querida aldeia hippie. O que isso significa? Significa que pretendo colecionar obras que podem ficar no tempo, que são passíveis de interação e abertas a variadas formas de fruição.

 Posso ser também um museu intinerante e, como tal, carregar meu acervo para outros lugares e outros públicos. Parece bom. Parece desespero de alguém buscando uma desculpa para a dor do envelhecimento. Ambas alternativas valem. Não é fácil descobrir-se “vivido”. O tempo corre e as boas memórias permanecem vividas, como se tivessem acontecido ontem. Fecho os olhos e me vejo jovem. Abro os olhos e procuro os óculos para ler o cardápio da padaria. Meu amigo chega e deixo o devaneio para depois. Preciso decidir se meu Museu abrirá todos os dias ou se ficará fechado às segundas.

Navegação de posts

O que quer dizer quem vive de passado é museu?

Existe uma frase, que é dita tantas vezes, que é um tanto quanto assustadora e nos preocupa, principalmente quando a gente já passou de uma certa idade, ela diz mais ou menos assim: “quando a gente passa a ter mais passado do que futuro quer dizer que a gente está ficando velho”.

Como é o ditado quem vive de passado?

“Quem vive de passado é museu!”

Quem gosta do passado é museu?

Quem vive de passado é museu, antes que acabe se tornando mais uma peça sem valor na vida erga a cabeça e vá em frente e viva a vida intensamente. Há quem diga que “o que passou, passou”, e que “quem vive de passado é museu”. Uma pessoa, em sã consciência, não teria essa filosofia egoísta e solitária.

Quem vive de passado é museu o futuro a gente faz agora filme?

Quem vive de passado é museu. O futuro a gente faz agora.

Toplist

Última postagem

Tag