De acordo com as Diretrizes curriculares nacionais para a Educação de Jovens

Segundo a Resolução CNE/CEB nº02 de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar, exceto:

  • A Participação social e protagonismo dos estudantes, como agentes de transformação de suas unidades de ensino e de suas comunidades.

  • B Atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social.

  • C A aprendizagem como processo de apropriação significativa dos conhecimentos, superando a aprendizagem limitada à memorização.

  • D Produção de mídias nas escolas a partir da promoção de atividades que não favoreçam as habilidades de leitura e análise do papel cultural, político e econômico dos meios de comunicação na sociedade.

Os componentes curriculares arte e educação física devem ser integrados com a proposta pedagógica das escolas, sendo sua prática obrigatória para os estudantes da educação básica. Porém, a prática da educação física é facultativa para todos os estudantes do ensino fundamental e do ensino médio.

  • Certo

  • Errado

Segundo a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, os componentes curriculares língua portuguesa e matemática são obrigatórios durante os três anos. Além disso, a Base aborda a flexibilização da organização curricular do ensino médio, por meio dos itinerários formativos. Essa flexibilização pretende valorizar o protagonismo juvenil e estimular a interdisciplinaridade no ensino.

  • Certo

  • Errado

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item quanto às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos, para o Ensino Médio e para a Educação de Jovens e Adultos.

Os componentes curriculares arte e educação física devem ser integrados com a proposta pedagógica das escolas, sendo sua prática obrigatória para os estudantes da educação básica. Porém, a prática da educação física é facultativa para todos os estudantes do ensino fundamental e do ensino médio.

  • Certo

  • Errado

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item quanto às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos, para o Ensino Médio e para a Educação de Jovens e Adultos.

Segundo a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, os componentes curriculares língua portuguesa e matemática são obrigatórios durante os três anos. Além disso, a Base aborda a flexibilização da organização curricular do ensino médio, por meio dos itinerários formativos. Essa flexibilização pretende valorizar o protagonismo juvenil e estimular a interdisciplinaridade no ensino.

  • Certo

  • Errado

Grátis

94 pág.

  • Denunciar

Pré-visualização | Página 2 de 24

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA (BRASIL, 2000), é fundamental um modelo pedagógico próprio, que propicie a equidade, que respeite a diferença e que tenha proporcionalidade, com disposição dos componentes curriculares de forma a garantir práticas pedagógicas que assegurem a seus alunos a construção de uma identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica. É importante que você entenda que as Diretrizes não são normas, mas sim norteadoras de um processo educacional nacional, que possuem certa flexibilidade, variando de acordo com as necessidades regionais. Quando falamos de Educação de Jovens e Adultos, falamos de uma educação para o cidadão com escolarização incompleta ou ainda não iniciada, que vai em busca de educação, ainda que tardiamente. A interrupção ou o impedimento, ocorrem em um contexto amplo de exclusão social e cultural, que poderá estar presente novamente nessa nova oportunidade de escolarização, principalmente quando esses estudantes são negros, pobres, oprimidos e excluídos (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). Os docentes da EJA devem reconhecer seu aluno como um sujeito de conhecimento e aprendizagem, com especificidades e identidade cultural distintas, 6 ainda que composta por histórias de vidas bastante diferenciadas, mas marcadas pela exclusão ou marginalidade social. Para Fonseca (2012), os educadores devem se comprometer com uma política de inclusão e de garantia de espaço de jovens e adultos na escola, como sujeitos socioculturais que apresentam perspectivas e expectativas, desafios e desejos próprios em relação à educação escolar. A evasão escolar, muitas vezes, é responsabilizada pelo fracasso na aprendizagem, mas sabe-se que os alunos que abandonam as escolas, o fazem por diversos fatores sociais e econômicos. Cabe ao docente ressignificar sua prática, respeitando as diferenças individuais e culturais presentes na sala, a fim de formar cidadãos reflexivos, críticos, com liberdade e senso de responsabilidade. E o docente responsável que tem paixão por aquilo que faz contribui muito na formação desse cidadão, ao assumir seu verdadeiro papel político na educação. A EJA garante o direito à educação e à aprendizagem, de maneira viável à toda a população (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). É importante ressaltar que os Parâmetros Curriculares Nacionais são contraditórios e não atendem integralmente às necessidades do aluno com relação à preparação para o mercado de trabalho e à formação do caráter do cidadão de modo mais abrangente, o que é (ou deveria ser) inerente ao processo educativo escolar. Para Barcelos (2012), o ensino não pode ser exclusivista, mas sim pautar-se pela busca de uma formação aberta à diversidade, contemplando, dessa forma, as diferentes dimensões e possibilidades do ser humano. A EJA não pode continuar seguindo as mesmas orientações e perspectivas curriculares que nos levaram aos modelos atuais de currículos nas demais modalidades de ensino. O currículo e as práticas pedagógicas escolares precisam ser repensados, a fim de criar uma visão que alargue esse repertório de componentes curriculares e ajude a conduzir os alunos à compreensão do mundo e dos espaços em que estão inseridos (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). 3 A PRÁTICA DOCENTE CONTEXTUALIZADA À REALIDADE DO EDUCANDO A modalidade de ensino de jovens e adultos recebe alunos de diversos níveis culturais e educacionais, o que faz da sala de aula um ambiente rico e marcado pela 7 diversidade cultural. Muitos ali se encontram em idade de pertencer ao mundo do trabalho, outros já abandonaram a escola diversas vezes, por inúmeros motivos. No entanto, ao avaliar a questão, é importante que você se lembre que aprender é um processo que ocorre ao longo de toda a nossa vida e que não aprendemos somente nas escolas, mas em todos os espaços sociais, construindo um conhecimento popular ou tácito (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). Quando assumimos, enquanto educadores, a tarefa de trabalharmos com a EJA, primeiramente devemos nos perguntar: “Qual é o meu público? ” – sim, público! Encontramos na EJA alunos que trazem experiências de vida bem distintas; há idosos, pessoas com déficit de atenção (antes excluídas das escolas) ou portadoras de outros problemas físicos e intelectuais, operários (que em sua infância e juventude também ficaram fora da escola) e jovens (que por questões, muitas vezes, de ordem moral e familiar, evadiram-se da escola e que, agora, mais responsáveis e cônscios, querem voltar aos estudos em busca de certificados). Enfim, um público com perfil variado e heterogêneo (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). É imprescindível que o educador conheça, portanto, cada caso, e que possa compor seu plano de metas e trabalho didático de acordo com essa realidade. Para isso, primeiramente é preciso planejar a aula de acordo com a realidade do educando. Em que ele trabalha? Qual é a sua realidade sociocultural? Como ensinar Língua Portuguesa e Matemática utilizando-se de ferramentas do dia a dia do educando? Como explicar Ciências, História e Geografia utilizando-se de recursos e meios que tornem a aula mais interessante? Como estimular a reflexão, fazendo com que os alunos busquem ainda mais o conhecimento e que sejam, de fato, protagonistas do próprio aprendizado? A prática docente é um assunto muito discutido no sistema educacional, que, muitas vezes a aponta como a única responsável pelo sucesso ou fracasso do aluno da EJA e como se o professor fosse um profissional descompromissado, desinteressado, desinformado e desatualizado, tornando-se o grande vilão da educação – embora o professor seja parte essencial do processo de construção de uma escola de qualidade (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). A prática educativa voltada aos princípios da educação inclusiva exige o reconhecimento do direito irrestrito a uma educação de qualidade para todos os 8 alunos, independentemente das características orgânicas, psicossociais, culturais, étnicas ou econômicas que eles possam apresentar. Ela significa, também, educar para a diversidade, gerando empenho na busca constante da equidade na aprendizagem e cuidado para que as “[...] desigualdades diante da escola atenuem- se e, simultaneamente, para que o nível do ensino se eleve. ” (PERRENOUD, 2001, p. 9). Os modelos de educação já cristalizados precisam ser superados, pois não atendem às características e necessidades do aluno e da comunidade escolar como um todo. Eles precisam ser reformulados de maneira que venham a considerar a complexidade e a diversidade como aspectos inerentes aos contextos social e educacional (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). Segundo Leite (2006), a educação da EJA, compreendida como atenção à diversidade, convida o currículo a modificar-se para atender aos diferentes interesses, ritmos de aprendizagem e às mais diversas formas de aprender, incorporando as diferenças como elementos enriquecedores do processo ensino-aprendizagem. O exercício da docência se constitui em um dos níveis de concretização do currículo sobre o qual o professor opera transformações, ao priorizar determinado conteúdo ou ao escolher a forma como irá abordá-los, dentro de uma relativa autonomia. O raciocínio pedagógico empregado pelo docente deve ser fruto de um processo de reflexão sobre a própria prática, uma vez que as transformações operadas por ele revelam uma intencionalidade, uma visão de educação (SACRISTÁN, 2000). Se pretendemos indicar o grande desafio da atual educação, podemos afirmar que se trata de dar forma, significado e sentido, por meio de prática refletida, que nos remeta a considerar que aprender e usar o que se aprende são ações distintas, porém correlatas, e necessárias na atualidade (SIQUEIRA, GUIDOTTI, 2017). Espera-se que o professor, como representante experiente de uma cultura, conheça as concepções e domine

Quais são as diretrizes curriculares nacionais da educação de jovens e adultos?

As diretrizes operacionais para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) estão alinhadas à BNCC.
à duração dos cursos e à idade mínima para ingresso;.
à forma de registro de frequência dos cursos;.
à certificação para os exames de EJA;.
à oferta com ênfase na educação e aprendizagem ao longo da vida; e..

Qual é a recomendação das diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos sobre a proporcionalidade?

Qual é a recomendação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de jovens e adultos sobre a proporcionalidade? Resposta Selecionada: Utilizar os materiais didáticos semelhantes aos matriculados nas outras modalidades de educação básica.

O que se refere as diretrizes curriculares nacionais?

Obrigatórias para a Educação Básica, as DCNs são normas que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Quem integra o sistema de ensino de um país de dimensões continentais como o Brasil sabe como a sua sistematização é um desafio.

Quais são os objetivos das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica?

São objetivos das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica: Orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola.

Toplist

Última postagem

Tag