Isótopos, Isóbaros e Isótonos
IsótoPos: são átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A).
Os isótopos são átomos de um mesmo elemento químico (mesmo Z), e que apresentam diferentes números de nêutrons, resultando assim diferentes números de massa.
Exemplos
prótio = 11H & deutério = 21H & trítio = 31H
ou
cloro 35 = 17H35 & cloro 37 = 17H37
IsóbAros: são átomos que apresentam diferentes números atômicos (Z) e mesmo número de massa (A).
Exemplos
19K40 & 20Ca40
ou
6C14 & 7N14IsótoNos: são átomos que apresentam o mesmo números atômicos (Z), diferentes números de massa, e o mesmo número de nêutrons (N).
Exemplos
12Mg26 & 14Si28
N = A – Z
NMg = 26 – 12 = 14 & NSi = 28 – 14 = 14
As espécies Isoeletrônicas são as substâncias em que os elétrons têm cargas iguais.
Exemplos
7N3- & 9F- & 13Al3+
e- = 7 + 3 & e- = 9 + 1 e- = 13 - 3
e- = 10 e- = 10 e- = 10
Exercício: Uma certa variedade atômica do estrôncio, cujo número atômico é 38, tem número de massa igual a 87. Por outro lado, certa variedade de criptônio, cujo número atômico é 36, apresenta número de massa igual a 83. Qual é o número de nêutrons contido num átomo X que é, simultaneamente, isótopo do estrôncio e isóbaro do criptônio?
38Sr87 36Kr83
38X83
Nx = A – P = 83 – 38 = 45
Configuração eletrônica
Número máximo de elétrons nos níveis
K L M N O P Q
2 8 18 32 50 72 98 teóricos
2 8 18 32 32 18 8 valores para os átomos atuais
Distribuição Eletrônica em Átomos Neutros
Para fazermos a distribuição eletrônica de um átomo neutro, devemos conhecer o seu número atômico (Z) e, conseqüentemente, seu número de elétrons e distribuí-los em ordem crescente de energia dos subníveis, segundo o diagrama de Pauling.
Ou
A distribuição eletrônica de íons é semelhante à dos átomos neutros. Lembrando que um íon é formado a partir da perda ou ganho de elétrons que ocorre com um átomo e que os elétrons serão retirados ou
recebidos sempre da última camada eletrônica (mais externa), chamada camada de valência, e não do subnível mais energético, teremos, por exemplo, as seguintes distribuições:11Na: 1s2 2s2 2p6 3s1
perde 1e da camada de valência
11Na+: 1s2 2s2 2p6
26Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
perde 2e da camada de valência
26Fe2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
Para a distribuição do íon Fe3+, é necessária a retirada de um elétron do
subnível d.
26Fe3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d517Cl: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
ganha 1e na camada de valência
17Cl–: 1s2 2s2 2p6 3s2
3p6
Raio de Cátion
Quando um átomo perde elétron, a repulsão da nuvem eletrônica diminui, diminuindo o seu tamanho. Inclusive pode ocorrer perda do último nível de energia e quanto menor a quantidade de níveis, menor o raio.Portanto: raio do átomo > raio do cátion
11Na: (11 prótons, 11 elétrons, 3 níveis de energia) è-1e-è 11Na+: (11 prótons, 10 elétrons, 2 níveis de energia)
1s2 2s2 2p6 3s1 1s2 2s2 2p6
raio Na > raio Na+
Raio do Ânion
Quando um átomo ganha elétron,
aumenta a repulsão da nuvem eletrônica, aumentando o seu tamanho.Portanto: raio do átomo < raio do ânion
8O: (8 prótons, 8 elétrons, 2 níveis de energia) è+2e-è 8O: (8 prótons, 10 elétrons, 2 níveis de energia
expansão do nível de energia)
1s2 2s2 2p4 1s2 2s2 2p6
Íons Isoelétricos
Íons isoelétricos são os que apresentam igual número de elétrons e, portanto, o número de níveis é o mesmo. Assim, quanto maior for o número atômico, maior será a atração do núcleo pela eletrosfera e menor o raio.
Exemplo
12Mg2+ , 11Na1+ , 9F1-
12 prótons 11 prótons 9 prótons
12-2 = 10 elétrons 11-1=10 elétrons 9+1=10 elétrons
RMg2+ < RNa+ < RF-
Como o Mg perdeu mais elétrons o seu raio é menos e o F foi o único que ganhou elétrons, então o seu raio é o maior, considerando que as substâncias têm o mesmo número de elétrons.
Ligação Iônica ou Eletrovalente
É a ligação que se estabelece entre íons, unidos por fortes forças eletrostáticas. Ocorre com transferência de elétrons do metal
para o ametal, formando cátions (íons positivos) e ânions (íons negativos), respectivamente, ou do metal para o hidrogênio.
Exemplos
1º)Ligação química entre um átomo de sódio e um átomo de cloro, formando cloreto de sódio.
Átomos de sódio Na
11Na 1s2 2s2 2p6 3s1è perde 1 e-è Na+ 2,8
2, 8, 1
Átomo de cloro Cl
17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5è ganha 1 e-è 2, 8, 8
2, 8, 7
è Na+
Cl– cloreto de sódioOs íons Na+ e Cl– formados, respectivamente, pela perda e ganho de elétrons (com a finalidade de se estabilizarem) se atraem, provocando uma união entre íons, daí o nome ligação iônica.2º)Ligação química entre um átomo de magnésio e átomos de cloro.
12Mg 1s2 2s2 2p6 3s2 è perde 2e- è Mg2+
17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 è ganha 1 e-è Cl-
ð Mg2+(Cl-)2
Como cada átomo de magnésio perde 2 elétrons e cada átomo de cloro só pode ganhar 1 elétron, serão necessários 2 átomos de cloro para receber os 2 elétrons cedidos pelo átomo de magnésio.
Observação:o total de e- cedidos deve ser igual ao total de e- recebidos.
3º)Ligação química entre alumínio e oxigênio.
13Al 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 è perde 3e-è Al3+
8O 1s2 2s2 2p4 è ganha 2e- è O2-
è 2Al3+ 3O2-
Cada átomo de alumínio perde 3 e– , cada átomo de oxigênio ganha 2 e– e, então, para que o total de e–
perdidos seja igual ao total de e– ganhos, 2 alumínios (perda de 6 e–) se ligam a 3 oxigênios (ganho de 6 e–).
Os compostos iônicos (compostos que apresentam ligação iônica) são eletricamente neutros, ou seja, a soma total das cargas positivas é igual à soma total das cargas negativas.
As ligações iônicas ocorrem, como regra geral, entre os elementos que tendem a perder elétrons e que possuem 1, 2 ou 3
elétrons na última camada (metais) e os elementos que tendem a ganhar elétrons e que possuem 5, 6 ou 7 elétrons na última camada (ametais).
01. Dada a reação química:
2H2(g) + O2(g) 2H 2O(g)
verificamos a seguinte variação da quantidade em mols dos reagentes e produtos em função do tempo:b) do consumo de O2;
c) da formação de H2O.
Resolução
a) Determinação da velocidade média da reação em função do H2, no intervalo entre 0 e 8’.
t = 8’
|∆n| = |0,3 – 0,6| = 0,3 mols
V = ∆n/∆t = 0,3/8 = 0,0375 mols H2/min
b) Determinação da velocidade média da reação em função
do O2, no mesmo intervalo de tempo (entre 0 e 8’).
∆t = 8’
|∆n| = |0,35 – 0,5| = 0,15 mols
V = ∆n/∆t = 0,15/8 = 0,01875 mols O2/min
c) Determinação da velocidade média da reação em função da H2O, no intervalo entre 0 e
8’.
∆t = 8’
|∆n| = |0,3 – 0| = 0,3 mols
V = ∆n/∆t = 0,3/8 = 0,0375 mols O2/min
Com base nos resultados, podemos observar que a velocidade da reação, num mesmo intervalo de tempo, obedece à proporção dos coeficientes da reação.
Logo, se determinarmos a velocidade média da reação em função de um dos componentes, automaticamente saberemos a velocidade em função de seus outros componentes.
02. Em uma determinada experiência, a reação de formação do NH3 está ocorrendo com o consumo de 6 mols de hidrogênio por minuto. Qual é a velocidade de consumo do nitrogênio, na mesma reação, em mols por minuto?
Resolução
3H2
+ N2 è 2NH3
V = 6 mols/min
V = ?
Como a proporção H2/N2 é de 3 mols de H2 por mol de N2 (3 : 1) deduzimos que: VN2 = 2mols/min
03. Considere a reação genérica A + B C. Medindo-se a concentração em mol/L de A em diversos instantes, foram obtidos os seguintes resultados.
Calcule a velocidade média de consumo de A nos intervalos de tempo entre 0 e 2 minutos; 2 e 4 minutos e 4 e 6 minutos.
Resolução
VmA = - ∆[A]/∆t
è 0 a 2 min VmA = -(1,2 - 2)/(2 – 0) = 0,4 mol/L · min ou 0,4 mol · L–1 · min–1è 2 a 4
min
VmA = -(0,7 – 1,2)/(4 – 2) = 0,25 mol/ L · min ou 0,25 mol · L–1 · min–1è 4 a 6 min
VmA = -(0,4 – 0,7)/(6 – 4) = 0,15 mol/L · min ou 0,15 mol · L–1 · min–1Observação – Note
que a velocidade diminui com o tempo.
(UFPE-PE) O gráfico a seguir representa a variação de concentração das espécies A, B e C com o tempo:
b) A 2 B + C
c) B + 2 C A
d) 2B + C A
e) B + C AResoluçãoA quantidade em mols, de C consumida é o dobro de B, para o mesmo intervalo de tempo; a quantidade de A formada, em
mols, é a mesma que a consumida de B, para o mesmo intervalo de tempo, portanto, a proporção estequiométrica fica:1 mol B: 2 mols C : 1 mol AResposta: C
(UFRS-RS) As figuras a seguir representam as colisões entre as moléculas reagentes de uma mesma reação em três situações.
b) na situação II, ocorreu uma colisão com geometria favorável e energia suficiente para formar os produtos.
c) na situação III, as moléculas reagentes foram completamente transformadas em produtos.
d) nas situações I e III, ocorreram reações químicas, pois as colisões foram eficazes.
e) nas situações I, II e III, ocorreu a transformação do complexo ativado, produzindo novas substâncias.ResoluçãoVerificamos que somente na situação II ocorre a reação química:NO2 + CO NO + CO2Resposta: B
A seqüência das reações I e II é proposta para explicar a destruição do ozônio da estratosfera. Os átomos de Cl se formam pela ação de radiação de alta energia sobre os clorofluorcarbonos (CFC).
O3 + Cl è O2 + ClO (I) ∆H = -120 kJ/mol de O2
ClO + O è Cl + O2 (II) ∆H = -270 kJ/mol de O2
O3 + O è 2O2 (III)
Pode-se dizer que os átomos de cloro atuam como catalisadores na destruição do ozônio. Explique o porquê.
Resposta
Sim. O cloro atua como catalisador porque é consumido em (I) e produzido em (II) e aumenta a velocidade da reação.
02. (UFPR-PR) Peróxidos são compostos que apresentam o grupo (– O – O –), em que o estado
de oxidação do elemento oxigênio é –1. O peróxido de hidrogênio (H2O2), também conhecido como água oxigenada, é um agente oxidante poderoso, daí sua utilização como anti-séptico ou alvejante.Com base nestas informações, responda:
a) Por que, ao longo do tempo, a água oxigenada perde sua atividade? Explique o que ocorre e represente a equação do processo envolvido.
b) Qual seria o melhor
ambiente para conservar um frasco contendo água oxigenada: uma geladeira ou uma prateleira em uma sala cuja temperatura é de aproximadamente 35 °C. Justifique.
Resposta
a) Porque ela se decompõe.
2 H2O22 H2O + O2
b) Uma geladeira, pois quanto menor a temperatura menor a velocidade de decomposição.
03. (Vunesp-SP) Se uma esponja de ferro metálico empregada em limpeza, como por exemplo o bombril, for colocada em uma chama ao ar, inicia-se uma reação química. Esta reação prossegue espontaneamente, mesmo quando a esponja é retirada da chama, com desprendimento de material incandescente sob a forma de fagulhas luminosas. Após o término da reação, a esponja torna-se quebradiça e escura. No entanto, se um arame de ferro aquecido na mesma chama e também ao ar, a única alteração que se nota ao final é o escurecimento de sua superfície.
a) Por que há grande diferença nas velocidades de reação nos dois casos?b) Escreva a equação balanceada da reação de formação de um possível produto da reação, com o respectivo nome, para os dois casos.
Resposta
a) A velocidade da reação química envolvendo um reagente sólido é maior quando a superfície de contato do sólido com o oxigênio é
mais ampla.
b) O escurecimento do bombril e do arame é devido à formação do óxido de ferro II:
Fe(s) + 1/2 O2(g)FeO(s)
04. (UFSCar-SP) À temperatura ambiente, a reação química entre eteno e hidrogênio, ambos gasosos, é exotérmica. A reação é muito lenta, mas pode ser acelerada quando se adiciona um metal em pó, como níquel, paládio ou platina.a) Escreva a equação química
balanceada da reação que ocorre e explique por que a reação é acelerada pela adição do metal.b) Esquematize um diagrama de energias, indicando as entalpias de reagentes e produto, relacionando-as com o calor de reação. Localize no diagrama a energia de ativação antes e depois da adição do metal.
Resposta
a) H2C = CH2(g) + H2(g)
è metal èCH3∆H < 0O metal (Ni, Pd, Pt) atua como catalisador, aumentando a velocidade da reação devido à diminuição da energia de ativação.b)
01. Dada a reação:
3A + 2B C, em que a ordem de cada reagente coincide com o seu coeficiente
a) de quantas vezes a velocidade será aumentada se
duplicarmos apenas a concentração de A?
b) de quantas vezes a velocidade será aumentada se duplicarmos somente a concentração de B?
c) de quantas vezes a velocidade será aumentada se duplicarmos simultaneamente as concentrações de A e B?Resoluçãoa) [A] = x [B] =
y
v1 = K · [A]3 · [B]2
v1 = K · x3 · y2
v2 = K · (2x)3 · y2
v2 = K · 23 · x3 · y2
v2 = 8 . K · x3 · y2
v2 = 8 . v1
A velocidade da reação aumentará 8 vezes.b) [A] = x [B] = y
v1 = K · x3
· y2
v2 = K · x3 · (2y)2
v2 = 4 . K · x3 · y2
v2 = 4 . v1A velocidade aumentará 4 vezes.c) v1 = K ·
x3 · y2
v2 = K · (2x)3 · (2y)2
v2 = 32 . K · x3 · y2
v2 = 32 . v1A velocidade aumentará 32 vezes.
02. Para a reação: A + B C + D
verificou-se experimentalmente que, duplicando-se a concentração de A, a velocidade da reação aumenta 2 vezes, e duplicando-se a concentração de B, a velocidade da reação aumenta quatro vezes. Calcular:a) Ordem de A
b) Ordem de B
c) Ordem global da reaçãoResoluçãoa) v1 = K · [A]a ·
[B]b
v1 = K · xa · yb
v2 = K · (2x)a · yb
v2 = K · 2a · xa · yb
v2 = 2a · v1
v2 = 2 . v1
2 . v1 = 2a · v1
a = 1
b) v1 = K · [A]a · [B]b
v1 = K · xa · yb
v2 = K · xa · (2y)b
v2
= K · xa · 2b · yb
v2 = 4 · v1
v2 = xa · K · 2b · yb
v2 = 2b · v1
2b · v1 = 4 · v1
b = 2
c) Ordem global = a + b
a + b = 3
03. (Vunesp-SP) A oxidação do íon iodeto pelo peróxido de hidrogênio em meio ácido ocorre segundo a equação química balanceada:H2O2 + 3I– + 2H+ 2 H2O + (I3)–Medidas de velocidade de reação indicaram que o processo é de primeira ordem em relação à concentração de cada um dos reagentes.a) Escreva a equação de velocidade da reação. Como é chamada a constante introduzida nessa equação matemática?b) Os coeficientes da equação de velocidade da reação são diferentes dos coeficientes da equação química balanceada. Explique por quê.Resoluçãoa) Primeira ordem em relação à concentração de cada reagente significa que os expoentes dos termos de concentração, na lei de velocidade correspondem a um. Portanto, a lei de velocidade fica assim representada:V = K· [H2O2]1 · [I –]1 · [H+]1K = constante de velocidade de reação químicab) Obtém-se a equação de velocidade experimentalmente. Essa velocidade depende da etapa lenta da reação. Os expoentes da equação de velocidade são os da fase lenta que nem sempre é igual à equação global balanceada.
04. (Unitau-SP) Na reação de dissociação térmica do HI(g), a velocidade de reação é proporcional ao quadrado da concentração molar do HI. Se triplicarmos a concentração do HI, a velocidade da reação:a) aumentará 6 vezes.
b) aumentará 9 vezes.
c) diminuirá 6
vezes.
d) diminuirá 9 vezes.
e) diminuirá 3 vezes.Resoluçãov1 = K · [HI]2
v2 = K · [3 · HI]2
v2 = 9 . K · [HI]2
v2 = 9 . v1
Resposta: B
03. (Vunesp-SP) A cinética da reação 2HgCl2 + C2O2-4è 2Cl- + 2CO2(g) + Hg2Cl2(s) foi estudada em solução aquosa, seguindo o número de mols de Hg2Cl2 que precipita por litro de solução por minuto. Os dados obtidos estão na tabela.
Pede-se:
a) Determinar a equação de velocidade da reação.
b) Calcular o valor da constante de velocidade da reação.
c) Qual será a velocidade da reação quando
[HgCl2] = 0,010 M e [C2O42–] = 0,010 M?Resoluçãoa) v = K · [HgCl2]x · [C2O42–]y
– Determinação de y
1,8 · 10–5 = (0,1)x · (0,15)y
7,2 · 10–5 = (0,1)x · (0,30)yRelacionando as duas equações:
1,8 · 10–5 / 7,2 · 10–5 = (0,1)x · (0,15)y / (0,1)x · (0,30)y
1/4 = 1/2yè y = 22è y = 2
– Determinação de x
7,2 · 10–5 = (0,1)x · (0,30)y
3,6 · 10–5 = (0,05)x · (0,30)y
7,2 · 10–5 / 3,6 · 10–5 = (0,1)x · (0,30)y / (0,05)x · (0,30)y
2 = 2xè x =
1
portanto, a equação de velocidade fica:v = K · [HgCl2] ·[C2O42–]2b) Para o cálculo do valor da constante de velocidade, trabalhar com os dados de qualquer um dos três experimentos. Vamos escolher o primeiro:
v = K · [HgCl2] · [C2O42–]2
1,8 · 10–5 = K · (0,1) · (0,15)2
K = 8 · 10–3 · L2 · mol–2 · min–1c) O cálculo da velocidade da reação fica:
v = 8 · 10–3 · (0,01) · (0,01)2
v = 8 · 10–9 mol · L–1 · min–1
2. (Fuvest-SP) Em condições industrialmente apropriadas para se obter amônia, juntaram-se quantidades estequiométricas dos gases N2 e H2. N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)Depois de alcançado o equilíbrio químico, uma amostra da fase gasosa poderia ser representada corretamente por:
ResoluçãoNo estado de equilíbrio devem coexistir reagentes e produtos da reação química.Resposta: E
3. (UFMG-MG) O magnésio reage com solução aquosa de ácido clorídrico produzindo gás hidrogênio. A velocidade dessa reação pode ser determinada medindo-se o volume total do gás formado, V, em função do tempo de reação, t.Em um experimento, utilizou-se magnésio e excesso de uma solução diluída de HCl aquoso. Todo o magnésio foi consumido. O gráfico a seguir ilustra o resultado obtido.
2 – Indique o que ocorreria com o volume de hidrogênio produzido no tempo t = 1,0 minuto, substituindo-se o ácido diluído por igual volume de ácido concentrado. Justifique sua resposta.
3 – Indique o que ocorreria com o volume de hidrogênio produzido no tempo t = 5,0 minutos, na hipótese considerada no item anterior. Justifique sua resposta.
Resolução
1– Aumentaria. Quanto maior a temperatura maior a velocidade da
reação.
2– Aumentaria. Quanto maior a concentração dos reagentes, maior a velocidade da reação.
3– Seria o mesmo, pois o sistema atingiu o equilíbrio.
01. Escreva as expressões das constantes de equilíbrio Kc e Kp para cada uma das seguintes equações:a) CO(g) + 2 H2(g) çèCH3OH(g)
b) 3 Fe(s) + 4 H2O(g)
çèFe3O4(s) + 4 H2(g)Resolução
a)
Kc = [CH3OH] / [CO].[H2]2
Kp = pCH3OH / pCO.(H2)2
b)
Kc = [H2]4 / [H2O]4
Kp = (pH2)4 / (pH2O)4
02. Qual o valor da constante de equilíbrio Kc da reação 2A + 2B çèC + 4D, a 27 °C, sabendo-se que as concentrações no equilíbrio, em mols/L, são:
[A] = 0,2 ; [B] = 0,4 ; [C] = 0,6 ; [D] = 0,1
Resolução
Kc = [C].[D]4 / [A]2.[B]2
Kc = 0,6 . (0,1)4 / (0,2)2 . (0,4)2
Kc ~ 0,0094
03. A uma determinada temperatura, a reação 2 CO2 (g) çèO2 (g) + 2 CO(g) apresenta as seguintes pressões parciais de equilíbrio: PCO2= 0,6 atm PO2= 0,4 atm PCO = 1,0 atm
Resolução
2 CO2 (g)çèO2 (g) + 2 CO(g)
Kp = (PO2) . (PCO)2 / (PO2)2
Kp = (0,4) . (1,0)2 / (0,6)2
Kp = 1,11
04.
Para a reação:
2 NH3 (g)çè3 H2 (g) + N2 (g)
as pressões parciais do H2 e N2 no equilíbrio são, respectivamente, 0,4 e 0,8 atmosferas. A pressão total do sistema é 2,8 atmosferas. Qual é o valor de Kp?
Resolução
2NH3(g) çè 3H2(g) + N2(g)
0,4atm 0,8atm
2,8atm è pNH3 = 1,6 atm
Kp = (pH2)3 . pN2 / (pNH3)2
Kp = (0,4)3 . 0,8 / (1,6)2
Kp = 0,02
01. 0,80 mol/L de A é misturado com 0,80 mol/L de B. Esses dois compostos reagem lentamente, produzindo C e D, de acordo com a reação A + B çèC + D.Quando o equilíbrio é atingido, a concentração de C é medida, encontrando-se o valor 0,60 mol/L. Qual o valor da constante de equilíbrio Kc dessa reação?
Resolução
Pelo enunciado do problema, notamos que as quantidades não estão em equilíbrio. A melhor maneira para
resolver o problema é construir o quadro seguinte:
Observações
a) No início, encontramos
0,80 mol/L de A e no equilíbrio 0,2 mol/L, portanto a quantidade que reage corresponde à diferença: início – equilíbrio (0,8 – 0,2).b) Para calcular a quantidade que reage de B e as quantidades formadas de C e D, basta seguir a proporção estequiométrica. Portanto, a tabela é construída utilizando-se somente quantidade em mols de reagentes e produtos ou concentração molar.