É possível dizer que cada uma das diferentes raças de cães é uma espécie de tinta?

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Companheiros e super animados, os cães se tornaram parte importante das nossas vidas. Porém, para que o convívio entre nós e os peludos chegasse a um patamar tão forte de proximidade, muita coisa aconteceu. Saiba a seguir, a origem das raças caninas!

De modo geral, o ponto que dá início à ligação entre cães e humanos vem da evolução da espécie, ou seja, ainda com seus ancestrais. Em algum momento, lobos começaram a se diferenciar e se aproximaram de aldeias e pov00oados, em busca de comida. Foi dessa maneira que surgiu o canis lupus familiaris, o famoso e tão querido cão doméstico.

De lá para cá, muita coisa mudou, e, apesar de continuarem sendo da mesma espécie, os cães se diferenciaram entre si de forma impressionante, até chegar as inúmeras raças que conhecemos hoje.

Seleção natural e origem dos primeiros cães domésticos

Lembrou das aulas de biologia? É que, para entender a origem das raças caninas, é preciso entender também um pouquinho desse conceitos, que estão diretamente ligados ao surgimento do cachorro doméstico.

Isso, porque há cerca de 33 mil anos, quando os primeiros lobos começaram a se aproximar das pessoas, a relação entre o homem e o animal não era tão estreita assim. Na verdade era uma troca: eles queriam comida, enquanto nossos ancestrais buscavam proteção.

Acredita-se que, com o tempo, os filhotes que nasciam do cruzamento desses lobos foram deixando de caçar por conta própria, tornando-se dependentes dos homens. E foi esse processo que deu origem ao cão familiar.

Conforme foram se espalhando pelos continentes junto com os povos nômades, as raças de cachorro grande também passaram a ganhar características únicas, adequadas a cada região, como porte, volume de pelo e tamanho dos olhos.

Seleção artificial e origem das raças de cachorro

Já a seleção artificial está por trás da origem das raças propriamente ditas. É que, apesar de todo o afeto que surgiu nessa relação, os seres humanos também tiravam proveito da presença dos cachorros. E, com a chegada da pecuária, era necessário que eles passassem de caçadores a pastores.

É nesse contexto que teriam surgido os primeiros cruzamentos feitos com intervenção humana. O objetivo era reforçar e reproduzir características desejadas, como força, disciplina e pouca agressividade. Das raças de cachorro pequeno às maiores, todas elas passaram por algum processo de reprodução do tipo.

O processo de cruzamento seletivo ganhou força e já é possível remontar as raças que teriam surgido com objetivos específicos. Entre eles, os mais famosos eram caçar animais menores e fazer companhia às pessoas.

Raças e cruzamentos seletivos na atualidade

Com tantas reproduções, fica até difícil definir exatamente quantas raças de cachorro existem no mundo. Estima-se que, atualmente, haja mais de 300 cães conhecidos, divididos em grupos e seções específicas.

Desde 1873, falar em raça de cachorro está diretamente ligado ao registro dela junto ao Kennel Club. De origem inglesa, a instituição foi a primeira a reconhecer e catalogar as raças existentes, separando-as em grupos de acordo com sua “função”.  Entre eles os pastores, rastreadores e cães de companhia. Sem esse registro, o cachorro não tem pedigree e é considerado sem raça definida (SRD).

Portanto, cuidado: se você decidir adotar um pet, vale ficar atento, já que alterações anormais podem simbolizar diminuição na qualidade de vida.

As informações agrupadas pelo Kennel Club e pelas confederações de cinofilia são excelentes para quem tem dúvidas de como saber a raça do cachorro. Os arquivos contam com registros históricos e mais dados detalhados sobre cada espécie.

Não é o máximo ficar por dentro das curiosidades do mundo dos cãezinhos? Aqui, no blog da Petz, você confere vários conteúdos sobre nossos amigos de quatro patas. Não deixe de acompanhar as publicações!

Diz-se que são os nossos melhores amigos. Diferentes raças de cães exibem diferentes portes, pelagens e temperamentos, e neles encontramos toda a diversidade de amigos caninos que conhecemos: pequenos, grandes, de pêlo curto ou longo, mais ágeis ou pachorrentos, delgados ou encorpados, e fiéis…mas serão os cães assim tão diferentes entre si?

Para compreender a grande diversidade de raças actualmente existente, é preciso explorar um pouco da complexa história da domesticação dos cães e dos seus ancestrais.

Ainda decorre um grande debate na comunidade científica, relativamente ao período de domesticação do cão. No entanto, estima-se que a domesticação e aparecimentos dos primeiros cães domésticos tenha ocorrido há mais de 10.000 anos atrás. Havendo alguns cientistas que apontam para datas mais remotas.

De forma resumida, pode dizer-se que antes de tudo o que conhecemos actualmente, e anteriormente a todos os tipos de cultura de cereais e plantações, os nossos ancestrais humanos formaram uma aliança improvável com um animal – o lobo!

Esta, tratou-se da primeira grande domesticação animal conhecida. A importância foi tal que permitiu uma enorme vantagem evolutiva aos nossos ancestrais humanos. A domesticação permitia a protecção contra grupos rivais e outros predadores e melhorava a capacidade de caça das populações. Posteriormente, permitiu também a manutenção de animais em cativeiro e assim a sua domesticação futura.

Existe ainda bastante controvérsia em torno da domesticação do lobo e da sua evolução até ao cão doméstico atual. Ainda assim, é da concordância comum de que todas as raças atuais de cães, são descendentes de lobos ancestrais.

Sobre a origem e domesticação dos lobos ancestrais, o debate é ainda complexo. No fundo, o que podemos considerar como certo, é que a reprodução selectiva dos lobos ao longo dos tempos, levou a alterações no seu corpo e temperamento. Os dentes afiados e as patas finas e longas encolheram, as orelhas eretas tornaram-se caídas, moldaram-se disposições e surgiram temperamentos mais dóceis. Em resumo, tornaram-se menos assustadores.

A título de curiosidade, pensa-se que o ancestrais do lobos que deram origem aos cães domésticos estarão actualmente extintos; no entanto, o seu parente mais próximo vivo é o lobo cinzento.

Independentemente da data exacta em que ocorreu a domesticação, sabe-se que resulta de vários cruzamentos entre cães e lobos. Este ocorreu diversas vezes em diversos locais (desde a Europa à Asia e ao Médio Oriente). Como resultado, as diferenças genéticas entre cães, e mesmo destes em relação aos lobos, são mínimas.

Mas então, como se explica tanta diversidade entre os cães domésticos actuais?

Após a domesticação dos primeiros cães há milhares de anos atrás, os humanos tiveram um papel determinante na seleção de certas características.

Essa seleção moldou a aparência, a morfologia e o temperamento dos cães domésticos.

Pode dizer-se que os nossos ancestrais procuraram reproduzir selectivamente os diferentes cães de forma a optimizá-los para diferentes funções. Assim, foram surgindo animais de porte grande, que seriam eventualmente utilizados para caça ou guarda, outros de porte pequeno ou médio para companhia ou protecção pessoal. E é por isso, que  actualmente existe uma grande diversidade morfológica entre os cães domésticos.

Procurando manter as características únicas dos cães domesticados, ao longo dos tempos a reprodução selectiva dos cães deu origem às diferentes raças de cães.

Por definição, caracteriza-se por raça um grupo de animais que possui um conjunto de características hereditárias, capaz de os distinguir de outros animais dentro da mesma espécie. Por exemplo, o Chihuahua e o Pastor Alemão, ambos da mesma espécie mas com traços físicos muito diferentes.

Tendo sido bastante acentuada nos últimos séculos, esta selectividade fez com que as raças modernas sejam o resultado de cruzamentos relativamente recentes. No entanto, as diferenças entre raças de cães já eram uma realidade nos tempos áureos do Império Romano.

Actualmente existem entidades que reconhecem mais de 400 raças de cães! Existindo uma variedade tão grande de cães domésticos, é comum dividir e organizar as várias raças entre grupos que reflectem determinada características ou funções (como por exemplo, os Terriers, os Galgos, os cães de Pastor, etc).

Todos os restantes cães com características indefinidas ou muito variáveis, não têm uma raça atribuída. Contudo, independentemente da suas características, os cães domésticos tornaram-se realmente parte integrante das famílias do século XXI. Eles são uma fonte inesgotável de afecto e companheirismo.

Seja qual for a raça (incluído os indefiniods) do seu melhor amigo, para ele o seu tutor será sempre a prioridade, independentemente das suas características!

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Porque todas as raças de cães são consideradas da mesma espécie?

Todas as raças de cachorro são classificadas como da mesma especie pois a variação genética entre uma raça de cão e outra é ínfima, pouco relevante e incapaz de gerar uma especie nova. Especies de animais diferentes não conseguem se reproduzir adequadamente justamente pela diferença de material genético.

Qual a diferença de raças e espécies?

"Raça é um agregado de populações fenotipicamente similares duma espécie, habitando uma subdivisão da área geográfica de distribuição da espécie e diferindo taxonomicamente de outras populações dessa espécie." "Uma subespécie (raça) é uma linhagem evolucionariamente distinta dentro duma espécie.

Quais raças de cachorro foram feitas em laboratório?

De acordo com o site Dog Behavior Science, algumas raças passaram por transformações absurdas ao longo dos anos..
Bull Terrier. ... .
Basset. ... .
Boxer. ... .
Buldogue Inglês. ... .
Dachshund. ... .
Pastor Alemão. ... .
Pug. ... .
São Bernardo..

Como são criadas as raças de cães?

Muitas raças surgiram naturalmente, a partir da miscigenação de vários animais. Mas o homem também contribui com esse processo, realizando cruzamentos planejados e selecionando gerações e gerações de filhotes até chegar a novos cachorros.

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