Por que a população do continente americano se distribui de maneira irregular?

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A população dos Estados Unidos é formada por imigrantes na qual estão representadas etnias e pessoas de todos os países do mundo. A raça dominante é a anglo-saxã. Há também negros, chineses e asiáticos. Os índios depois de serem quase totalmente exterminados pela presença do homem branco, hoje, são uma raridade.

Esta diversidade é geralmente fonte de criatividade, mas também de conflitos sociais e raciais por parte da maioria dominante. O patente racismo de diversos grupos de poder é demonstrado na teimosia estadunidense em tratar deste assunto, tema que no velho continente é totalmente irrelevante.

Segundo dados de maio 2008, os EUA possuíam 303.824.646 habitantes. A distribuição de acordo com a idade se dá da seguinte maneira: 0 – 14 anos: 20,1% (31.257.108 homens e 29.889.645 mulheres); 15 – 64 anos: 67,1% (101.825.901 homens e 102.161.823 mulheres); 65 anos ou mais: 12,7% (16.263.255 homens e 22.426.914 mulheres). Já a distribuição de sexo ocorre assim: no nascimento 1,05 homem/mulher; menores de 15 anos, 1,05 homem/mulher; 15 – 64 anos, 1 homem/mulher e acima de 65 anos, 0,97 homem/mulher.

A taxa de crescimento que a população americana apresentou, no mesmo período, foi de 0,883%, a de nascimentos foi de 14,18/1000 habitantes e a de mortalidade foi de 8,27/1000 habitantes. A taxa de mortalidade infantil total foi de 6,3 mortes para cada 1000 nascimentos, sendo que 6,95/1000 habitantes para os homens e 5,62/1000 habitantes para as mulheres.

A expectativa de vida ao nascer para a população total foi de 78,14 anos, sendo que 75,29 anos para os homens e 81,13 para as mulheres. A taxa de fertilidade da população estadunidense é de 2,1 crianças/mulher.

A população está muito mal distribuída, a metade este está notavelmente mais povoada do que a metade oeste, uma vez que esta é muito mais montanhosa. Em grande parte da metade este e na costa do Pacífico, a densidade é de 100hab/km², no restante do território há vários vazios geográficos, que podem chegar a uma densidade demográfica inferior a 1hab/km². A região compreendida entre Washington e os Grandes Lagos é uma das regiões mais densamente povoadas do mundo, além da Califórnia, a região em volta de Portland, Seattle e Flórida têm regiões extensas onde há mais de 5000 hab/km².

Fontes
Site Índex Mundi. Acessado em 4 de dez. 2008. Disponível em: //www.indexmundi.com/pt/estados_unidos/

Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/geografia/populacao-dos-estados-unidos/

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A América do Sul possui uma extensão aproximada de 17,8 milhões de km² e cerca de 6% de toda a população mundial vive nesse território, que somava mais de 418 milhões de habitantes no ano de 2015 – atingindo uma densidade populacional de 23,5hab./km². Sua população encontra-se espalhada pelos diferentes territórios que compõem o subcontinente, destacando-se: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa (pertencente à França), Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

A principal característica da população sul-americana é o grande desequilíbrio na distribuição geográfica. Enquanto a ampla maioria se concentra nas áreas litorâneas, regiões enormes no seu interior permanecem praticamente desabitadas. Quase metade da população da América do Sul vive no Brasil (209 milhões de habitantes), mas devido à sua grande extensão territorial e as vastas áreas pouco habitadas, o país apresenta uma densidade demográfica bem menor do que em muitos outros, atingindo 25hab./km². Em termos de população, o Brasil é seguido por Colômbia (48 milhões) e Argentina (43 milhões). Os dois países possuem densidades populacionais bem distintas: 16hab./km² na Argentina e 44hab./km² na Colômbia.

Se compararmos o IDH dos países, veremos que Argentina, Chile e Uruguai estão em vantagem (< 0,79), seguidos por Brasil, Venezuela e Peru (0,73 a 0,79), e Equador, Colômbia e Suriname (0,71 a 0,73). Os demais apresentam menos de 0,71.

A partir de meados do século XX, principalmente com o processo de industrialização e o surgimento de empregos e oportunidades nas cidades, a urbanização se intensificou em alguns países sul-americanos. Desse modo, grande parte da população migrou das áreas rurais para as áreas urbanas, praticando o êxodo rural. Em consequência disso, surgiram altíssimas concentrações populacionais em grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bogotá, Buenos Aires e Caracas. O massivo e repentino movimento migratório e a fragilidade socioeconômica desses países, ocasionaram a formação de cidades desorganizadas e sem infraestrutura. Assim surgiram os grandes bolsões de pobreza urbana, como subúrbios periféricos e favelas – geralmente áreas de ocupação irregular. Essas localidades, onde faltam serviços básicos como água encanada e saneamento, abrigam uma grande parcela da população sul-americana. Atualmente, mais de 80% da população da América do Sul vive em cidades.

A colonização europeia – protagonizada, sobretudo, por Portugal e Espanha – ocorrida nos países sul-americanos caracterizou-se pela intensa exploração das colônias, extraindo grande parte das riquezas e utilizando o território para produções em larga escala, baseadas na monocultura e trabalho escravo. Isso tudo impactou definitivamente a formação socioespacial desses países e influenciou seu subdesenvolvimento. Esse cenário também ocasionou o extermínio de populações indígenas, principalmente em conflitos por território. Atualmente, as comunidades ameríndias fazem parte das camadas mais pobres da população e têm grandes dificuldades de desenvolver sua cultura.

Os grandes fluxos migratórios ocorridos em direção ao subcontinente, intensificados nos períodos das grandes guerras, possibilitaram uma grande miscigenação entre povos originários e povos provenientes de diversas partes do mundo. Ameríndios, mestiços, europeus, africanos e asiáticos (entre outros) compõem a grande diversidade étnica e cultural da população sul-americana.

Os idiomas mais falados na América do Sul são o espanhol (44,6%) e o português (40,8%). Em terceiro e quarto lugares vêm o Quichua (1,6%) e o Guarani (1,3%). Mas há centenas de outros idiomas que, somados, representam 11,7%, destacando-se as diversas línguas indígenas. Em termos de religião, a grande maioria da população se considera cristã, e a religião católica é a que possui mais adeptos. Nos últimos anos, porém, houve um aumento de protestantes, além das pessoas sem religião ou que preferem não opinar. Há também um grande número de pessoas adeptas de outras religiões, como as de matriz africana, judaísmo, hinduísmo, islamismo, budismo, entre outras.

Leia também:

  • Capitais da América do Sul

Fontes:

ATLAS Geográfico Mundial: para conhecer melhor o mundo em que vivemos. [S.l.]: Sol9o, 2005.

CASTELLAR, Sônia; MAESTRO, Valter. Geografia: uma leitura do mundo. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009.

GRANDE Atlas Universal: América do Sul e Central e Antártida. [S.l.]: Sol 90, 2004.

//noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/12/08/ult1808u29624.jhtm

//www.worldometers.info/

//pt.actualitix.com

Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/geografia/populacao-da-america-do-sul/

Por que a população do continente americano se encontra distribuída de forma desigual?

Decorrente de um fator histórico - a ocupação se deu inicialmente pelas regiões litorâneas e abrigam na atualidade maior concentração populacional. Distribuição da população na América é desigual devido as características climáticas e de relevo.

Quais são os fatores que explicam a distribuição irregular da população americana?

Resposta. Resposta: 1- Essa distribuição irregular é explicada por fatores históricos, econômicos e naturais- entre os quais estão as tendências de concentração urbana em zonas litorâneas, o padrão de povoamento estabelecido pela colonização europeia e a dificuldade de ocupação das altas montanhas.

Como é explicada a distribuição irregular do território americano?

Essa distribuição irregular é explicada por fatores históricos, econômicos e naturais – entre os quais estão as tendências de concentração urbana nas zonas litorâneas , o padrão de povoamento estabelecido pela colonização europeia e a dificuldade de ocupação de altas montanhas.

Como é a distribuição da população no continente americano?

O contingente populacional da América é de 925,2 milhões de habitantes, sendo a densidade demográfica de 22 hab/km²; a maioria da população reside em áreas urbanas (78,6%). Palavras-chave: América.

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