Qual foi o objetivo da reforma universitária feita pelo Marquês de Pombal?

O período colonial é separado em três fases: jesuítica, pombalina e joanina.

No período jesuítico os Jesuítas tiveram como propósito à pregação da fé católica e ensino educativo aos índios (ensiná-los a ler e escrever). Foram ministrados também os ensinos profissionalizantes (prática agrícola marcenaria e ferraria) e cursos superiores (letras, filosofia, teologia e ciências sagradas). O aluno que não conseguia se adaptar às normas da escola, era expulso. O Ratio Studirum foi um documento escrito por Inácio Loiola qual regulamentava a escola jesuítica. Os Jesuítas foram os responsáveis por trazer à educação Europeia para o Brasil.

Por sua vez, no período pombalino os Jesuítas foram expulsos das colônias pelo Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 à 1777, com objetivos bem diferentes. Pombal tinha como foco melhorar a visão de Portugal perante as outras potências europeias da época, sendo assim organizou as escolas conforme os interesses do Estado. As mudanças do Marquês de Pombal ocasionaram uma precarização na educação brasileira.

Por fim, no período joanino a família real veio para o Brasil em 1807 devido a Portugal ser invadido pela França. Na área educacional, fundou-se uma escola de educação, onde se ensinavam as línguas portuguesas e francesas, retórica, aritmética, desenho e pintura, cursos superiores para civis e militares em diversas áreas (medicina, engenharia, e técnicos em agricultura, economia e industrial). O ensino primário manteve seu direcionamento para os cursos técnicos e já o primário, continuou sendo direcionado para o nível técnico (início dos cursos superiores no Brasil).

Portanto, resume-se que as ações do Marquês de Pombal tinham por objetivo melhorar a visão de Portugal frente as outras potências europeias e, para tanto, organizou escolas que atendiam os interesses do Estado.

O período colonial é separado em três fases: jesuítica, pombalina e joanina.

No período jesuítico os Jesuítas tiveram como propósito à pregação da fé católica e ensino educativo aos índios (ensiná-los a ler e escrever). Foram ministrados também os ensinos profissionalizantes (prática agrícola marcenaria e ferraria) e cursos superiores (letras, filosofia, teologia e ciências sagradas). O aluno que não conseguia se adaptar às normas da escola, era expulso. O Ratio Studirum foi um documento escrito por Inácio Loiola qual regulamentava a escola jesuítica. Os Jesuítas foram os responsáveis por trazer à educação Europeia para o Brasil.

Por sua vez, no período pombalino os Jesuítas foram expulsos das colônias pelo Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 à 1777, com objetivos bem diferentes. Pombal tinha como foco melhorar a visão de Portugal perante as outras potências europeias da época, sendo assim organizou as escolas conforme os interesses do Estado. As mudanças do Marquês de Pombal ocasionaram uma precarização na educação brasileira.

Por fim, no período joanino a família real veio para o Brasil em 1807 devido a Portugal ser invadido pela França. Na área educacional, fundou-se uma escola de educação, onde se ensinavam as línguas portuguesas e francesas, retórica, aritmética, desenho e pintura, cursos superiores para civis e militares em diversas áreas (medicina, engenharia, e técnicos em agricultura, economia e industrial). O ensino primário manteve seu direcionamento para os cursos técnicos e já o primário, continuou sendo direcionado para o nível técnico (início dos cursos superiores no Brasil).

Portanto, resume-se que as ações do Marquês de Pombal tinham por objetivo melhorar a visão de Portugal frente as outras potências europeias e, para tanto, organizou escolas que atendiam os interesses do Estado.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As Aulas Régias foram a primeira sistematização do ensino público e laico no Reino de Portugal. Surge com o alvará de 28 de junho de 1759 e sua origem se deve ao marquês de Pombal, estando inserida nas grandes reformas políticas, administrativas, econômicas e culturais que o todo-poderoso ministro levou a cabo no reinado de Dom José I (r. 1750-1777) e nos atos de expulsão da Ordem Jesuíta de Portugal.[1]

Antes desta sistematização o ensino público estava sob o total controle da Igreja, especialmente dos jesuítas, uma Ordem que se notabilizou pela sua atuação educativa e artística. No entanto, em meados do século XVIII a crescente influência dos padres em assuntos políticos, que gerou grandes rivalidades e controvérsias, somando-se à tendência regalista e secularizadora do governo de Pombal, marcado pela ênfase nos ideais do Iluminismo, levou o ministro a senti-los como uma ameaça aos seus planos e a lançar uma grande campanha de descrédito e perseguições, que culminou em 1759 na sua expulsão dos domínios portugueses. Com a retirada dos inacianos, abriu-se um grande vazio educacional.[1]

Para sanar a deficiência de estruturas e professores, através de um alvará de 28 de junho de 1759 o governo institui as Aulas Régias, atendendo ao ensino elementar de letras e humanidades, bem como provendo classes de Gramática Latina, Grego e Retórica. Neste documento foi assinalado o caráter "pernicioso" do método jesuíta de ensino, declarando que um dos objetivos das mudanças era aproximar o sistema português daquele em prática nas nações mais civilizadas da Europa. Além disso, foi criado o cargo de Diretor dos Estudos, que deveria supervisionar o progresso das reformas, e definiu-se a admissão de professores por concurso. Na década de 1770 o sistema foi aprimorado com a inclusão de classes de Filosofia Moral e Racional, Economia Política, Desenho e Figura, Língua Inglesa e Língua Francesa.[1]

O antigo noviciado jesuíta da Cotovia, depois Real Colégio dos Nobres.

A reforma atingiu também o sistema universitário, ocasionando a reformulação dos estatutos da Universidade de Coimbra, estabeleceu um departamento especial para a nobreza, criando-se o Real Colégio dos Nobres em 1761, um colégio preparatório para os estudos universitários da elite, e determinou a criação mais tarde de aulas de Comércio, com técnicas contábeis e mercantis.

No Brasil o impacto também foi imediato, sendo nomeado em 1759 um Diretor de Estudos, na pessoa do chanceler da Relação da Bahia, desembargador Tomás Robim de Barros, e um corpo de comissários, que incluía o chanceler da Relação do Rio de Janeiro e os ouvidores-gerais. Em 1760 foram realizados os primeiros concursos para professores em Recife e no Rio de Janeiro, mas diante da dificuldade de implementar as reformas e da escassez de recursos, a primeira nomeação ocorreu somente em 1765. Em 1771 o cargo de Diretor de Estudos foi extinto, passando-se a administração do sistema para a Real Mesa Censória, que também controlava a circulação de livros. Para aumentar as rendas dirigidas às Aulas Régias, foi instituído um imposto, o chamado "subsídio literário".[1]

No final do século novas alterações na dinâmica administrativa transferiram o controle das Aulas para a Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros, e a partir de 1799, no Brasil, a supervisão e contratação de mestres foi entregue para os bispos e os governadores de capitanias. Com a transferência da corte portuguesa para o Rio em 1808 as Aulas se multiplicaram e o príncipe-regente Dom João fomentou o ensino superior com a criação de cursos de Medicina, da Academia Real Militar e dos Laboratórios de Química e Químico-Prático, entre outras instituições, ficando o provimento de professores com a Mesa do Desembargo do Paço e um magistrado especial supervisionava o ensino cortesão. Em 1821 foi criado o cargo de Inspetor dos Estabelecimentos Literários e Científicos do Reino, centralizando em si todas as decisões referentes ao ensino público. No reinado de Dom Pedro I, em meio a uma grande crise financeira e institucional, foi introduzido o ensino no método Lancaster, onde um mestre orientava e os alunos ensinavam uns aos outros, barateando os custos e minimizando a necessidade de professores, que haviam se tornado mais raros. Após a abdicação, o Ato Adicional de 12 de agosto de 1834 reformou a Constituição e descentralizou o ensino, que passou para a responsabilidade das Assembleias Legislativas das províncias.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Educação no Brasil
  • Educação em Portugal
  • Expulsão dos jesuítas de Portugal

Referências

  1. a b c d e Camargo, Angélica Ricci. Aulas Régias. Projeto Memória da Administração Pública Brasileira. Arquivo Nacional, 2013

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Aulas Régias, por Angélica Ricci Camargo, MAPA, 11 de Novembro de 2016 | Última atualização em 4 de Agosto de 2021

O que foi a Reforma Pombalina na educação?

A Reforma Pombalina no âmbito educacional tem seu marco o alvará de 28 de junho de 1759, que instituiu o fechamento dos colégios Jesuítas e introduzindo as aulas régias a serem mantidos pela coroa.

Quais os objetivos das reformas Pombalinas com relação ao ensino universitário em Portugal?

Os objetivos das reformas educacionais pombalinas eram que a educação passasse a ser controlada pelo Estado, padronizar o currículo e secularizar a educação. A reforma nas universidades remodelou o sistema educativo, trazendo grandes repercussões no ensino científico.

Qual era o real objetivo do governo de Pombal?

Mais conhecido como Marquês de Pombal, este “super-ministro” teve como grande preocupação modernizar a administração pública de seu país e ampliar ao máximo os lucros provenientes da exploração colonial, principalmente em relação à colônia brasileira.

Quais foram as reformas feitas pelo Marquês de Pombal?

Reformas Pombalinas no Brasil Extinção definitiva das capitanias hereditárias; Elevação do Brasil a vice-reino de Portugal; Nomeação do Rio de Janeiro como nova capital da colônia – em substituição a Salvador; Expulsão dos jesuítas.

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