Paralelos e meridianos são linhas muito importantes para facilitar a nossa localização. Conheça-os!
A fim de facilitar os estudos sobre a Terra, os cientistas a dividiu em linhas imaginárias que a cortam nas posições vertical e horizontal. Essas linhas são chamadas de paralelos e meridianos.
Os paralelos
sempre na horizontal e os meridianos sempre na vertical.
Os paralelos são linhas que passam paralelamente à Linha do Equador, que “corta” a Terra ao meio, ocasionando a divisão entre os hemisférios norte e sul. Os paralelos mais conhecidos são o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
Os paralelos mais conhecidos.
Os meridianos são linhas traçadas verticalmente com relação à Linha do Equador. O meridiano mais conhecido é o Meridiano de Greenwich.
O único meridiano a receber um nome é o de Greenwich.
Os paralelos vão dar origem àquilo que chamamos de latitudes. Já os meridianos vão dar origem àquilo que chamamos de longitudes.
Juntas, as latitudes e longitudes formam as coordenadas geográficas. A partir das coordenadas geográficas é possível localizar qualquer ponto existente na Terra, o que é muito útil para viajantes, marinheiros, e para quem gosta de saber exatamente onde está.
O Meridiano de Greenwich, também chamado de “primeiro meridiano”, é a mais importante linha meridional imaginária.
Ele corta o Globo Terrestre de norte a sul e divide o planeta em dois hemisférios: ocidental e oriental.
O meridiano de Greenwich é o único que tem o próprio nome. Ele é representado nos mapas cartográficos por uma reta no sentido norte-sul que cruza sete países (Espanha, França, Reino Unido, Gana, Burkina Faso, Mali e Argélia) e dois continentes.
Essa linha longitudinal recebe este nome pois está localizada no distrito de Greenwich, às margens sul do rio Tâmisa, região leste de Londres, mais precisamente sobre o “Observatório Real de Greenwich”.
De nome anglo-saxão, "Greenwich" significa “lugar verde para vacas”. A cidade se tornou referência mundial em pesquisas astronômicas desde a fundação do referido observatório, em agosto de 1675.
Nesse ano, a Instituição passou a se dedicar às pesquisas acerca das distâncias longitudinais para calcular os fusos horários.
Pessoas de renome passaram por lá, como Edmond Halley (1656-1742), pesquisador do famoso cometa que leva seu nome.
Atualmente, a região por onde passa o meridiano abriga várias instituições conceituadas. Destacam-se a Faculdade Naval Real e o Museu Marítimo Nacional, além de vários parques e praças que cediam importantes competições de hipismo.
O complexo de edifícios do parque faz parte dos patrimônios históricos da humanidade, tombados pela Unesco em 1997.
Latitude e Longitude
Nos estudos cartográficos, a latitude e longitude são dois conceitos imprescindíveis, visto que por meio deles podemos localizar qualquer lugar no planeta Terra, a partir do cruzamento entre a latitude e a longitude.
De tal modo, a Latitude corresponde à linhas imaginárias horizontais que atravessam o globo em direção leste-oeste e variam até 90°. Já a longitude representa as linhas imaginárias verticais que atravessam o globo em direção norte-sul e variam até 180°.
Paralelos e Meridianos
A latitude é representada pelas linhas imaginárias horizontais, denominadas de paralelos. Destaca-se a Linha do Equador (latitude 0°) que divide a Terra em dois hemisférios (norte e sul).
Já os meridianos representam as longitudes sendo, portanto, as linhas verticais imaginárias que passam pelo globo. Merece destaque o Meridiano de Greenwich (longitude 0°) que divide o planeta em dois hemisférios ocidental (oeste) e oriental (leste).
História do Meridiano de Greenwich
O Meridiano de Greenwich foi sugerido pela primeira vez como o Marco Zero em 1851, por Sir George Biddell Airy (1801-1892).
Em 1884, após já ter sido adotado por várias nações como referência naval, o governo dos EUA toma a iniciativa para instituí-lo oficialmente.
Nesse momento, reuniram-se 41 delegados de 25 nações em Washington para estabelecer o Meridiano de Greenwich como longitude 0°, na então Conferência Internacional do Meridiano.
Na época, concorriam para a posição referencial do meridiano, países como Portugal (Meridiano de Coimbra), a França (Meridiano de Paris) e a Espanha (Meridiano de Cádiz).
A partir daí, Greenwich passou a ser reconhecida também como o marco para a contagem do 1° dia do ano (1° de janeiro, iniciado às 00h em Greenwich) e para marcar os fusos horários mundiais (Greenwich Mean Time/GMT).
O meridiano de Greenwich foi transferido para Sussex na década de 1950 e novamente instalado em Greenwich em 1990 decorrente de problemas causados pela poluição atmosférica.
O antimeridiano é delimitado pela linha que surge a 180° (positivos ou negativos), coincidindo com a Linha Internacional de Data, a qual passa pela Rússia, no Estreito de Bering.
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