Quem foi o primeiro cantor a gravar a música Morango do Nordeste?

Tava tão tristonho
Quando ela apareceu
Os olhos que fascínio
Logo, estremeceu

Meus amigos falam
Que eu sou demais
E é somente ela
Que me satisfaz

É somente ela
Que me satisfaz

É somente ela
Que me satisfaz

Você só colheu
O que você plantou
Por isso é que nos falam
Que eu sou sonhador

Me diz o que ela
Significa pra mim
Se ela é o morango
Aqui do nordeste
Sabes, não desisto
Sou cabra da peste

Apesar de colher
As batatas da terra
Com essa mulher
Eu vou até pra guerra (se vô!)

Ai, é amor
Ai é amor
É amor!

Ai, é amor
Ai, ai, ai é amor
É amor!

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Morango do Nordeste é uma canção composta por uma dupla pernambucana, que fez grande sucesso no final do século XX, sendo sucessivamente regravada por diversos grupos e cantores brasileiros.

Índice

  • 1 Gravações principais
  • 2 Letra
  • 3 Ligações externas
  • 4 Referências

Gravações principais

Com o sucesso da música, ela foi, em curto espaço de tempo, gravada por Chiclete com Banana, Karametade, Frank Aguiar, Wanderley Cardoso e outros.

A composição, feita pelos desconhecidos autores pernambucanos Walter de Afogados e Fernando Alves, fez sucesso após a gravação inicial por Lairton dos Teclados, no ano 2000. A música foi a preferida do público brasileiro, naquele ano, segundo dados do ibope.[1]

Letra

A letra apresenta frases desconexas e cujo sentido passa completamente despercebido para quem a lê, com versos como "Ela é um morango aqui do Nordeste/ Tu sabes, não existe, sou cabra da peste/ apesar de colher as batatas da terra/ com essa mulher eu vou até pra guerra"[1]

Ligações externas

  • Íntegra da letra.

Referências

  1. a b Matéria sobre a música. página acessada em 19/06/2008

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Capa do CD de Lairton em 1999

Independente de você aguentar ou não tanta sofrência com as músicas de Pablo (no meu caso, não faz a minha preferência), e geralmente procura fugir das mesmas músicas chulas de axé/pagode/forró que tocam nesta época do ano como se joga qualquer praga no ralo, que tal então voltar no tempo e fazer uma maratona com a música "Morango do Nordeste"?

Mas você deve estar se perguntando: o que esse maluco tá querendo comparar carnaval com uma música brega/sertaneja? Simplesmente, este sucesso de Lairton e seus Teclados (ou Lairton dos Teclados como ficou conhecido pouco depois) foi - indiretamente falando - um hit de carnaval. Melhor dizendo, atravessou o carnaval de 2000, durou sucesso até vários meses depois, e foi uma das mais tocadas também no mesmo período há uma década e meia.

Lembro muito bem da primeira vez em que ouvi a música. Foi numa tarde de domingo do dia 3 de outubro de 1999 (início do horário de verão em que o Nordeste também estava incluso) em que Lairton dava uma entrevista num programa de uma rádio comunitária, afim de lançar seu primeiro CD. A música de trabalho foi justo aquela que estouraria em breve nas rádios de todo o Brasil. Pra mim, era apenas um brega regional e jamais esperaria por um boom que viesse a se projetar nacionalmente. No máximo seria uma música que faria sucesso num carro de som ou num botequim da vida.

Poucas semanas depois a música já estava sendo tocada em várias emissoras de rádio populares em todo o território nacional. O resultado foi um fenômeno estrondoso que deixou o single entre uma das mais executadas nas paradas de sucesso por cerca de 8-9 meses. Ou senão, foi considerada a melhor música daquele ano, segundo pesquisa do IBOPE. Lairton despontou-se para se apresentar no programa Planeta Xuxa, a convite da produtora Marlene Mattos. Foi daí que tudo tinha começado.

A média era de 150 vezes em que a música era tocada por dia. O sucesso de "Morango do Nordeste" era absurdamente comentada não apenas pelo famoso "boca-boca", mas também por vários meios de comunicação do país. Chegando a ser alvo de lendas urbanas que rezavam a comparação da letra da música com o "uso da maconha". (?!) Coisa que ninguém nunca conseguiu provar de fato. 

Walter de Afogados, um dos compositores de "Morango"


O que acontecia na realidade é que a canção foi composta originalmente em 1984 pela dupla Walter de Afogados e Fernando Alves. A intenção era criar uma linha musical com um toque de misticismo, no mesmo estilo de Raul Seixas e Zé Ramalho. A música teria dez minutos de duração (!) e falaria sobre um encontro com marcianos e até mencionaria algo como mar vermelho ou coisas do tipo. O verso inicial que dizia "Estava tão distante quando ela apareceu" se referia à uma nave espacial. Logo os autores alteraram a letra para uma linha romântica, pois acreditava-se que teria um retorno comercial. Mas foi só em 1987 que Walter de Afogados lançou o seu primeiro LP com a música, que foi intitulada na época como "Sonho dos Sonhos". A repercussão do disco não teve o retorno esperado.

Antes de Lairton gravar a canção, pediu para mudar o título da mesma. Como sugestão do próprio Walter, a música foi rebatizada como "Morango do Nordeste". O motivo era por causa apelido de Lairton: Moranguinho. Os autores tiveram problemas com pagamento de direitos autorais, pois eles não haviam recebido por parte da gravadora Gema, referente à vendagem de discos. O ECAD pagou aos autores os devidos direitos pelas execuções no rádio.

O primeiro CD de Lairton, por exemplo, teve uma humilde produção que não tinha grandes pretensões. O foco seria apenas regional como citado acima. O primeiro volume tinha regravações de sucessos de Paulo Ricardo e Gian & Giovani, por exemplo, que estavam disparadas no final da década de 90. O sucesso de "Morango" foi tamanha que chegou a ser regravado por outros cantores de variados estilos como Frank Aguiar e Karametade, por exemplo, que embarcaram na onda do momento e não fizeram bonito como Lairton.

Tá certo que "Morango do Nordeste" não chega a ser uma canção para se pular e/ou dançar marchinhas. Mas era um hit que poderia muito bem ser disputada com a famigerada "Porque Homem Não Chora" fácil fácil. As sofrências dentre ambos os sucessos são consideravelmente parecidas. Mas o romantismo de Lairton é simples. Assim como será o sucesso de Pablo (que também não teve pretensões de um grande boom do qual foi projetado) neste carnaval, a música que lançou o Moranguinho para o cenário nacional foi tocada durante o períodol por preferências populares, independente do que manda a tradição musical da época. A música em si pode parecer estranha ou até mesmo cafona para alguns, mas a história de composição e sucesso são bem curiosos e merecem memória. "Morango do Nordeste" foi algo do acaso que precisava brilhar porque tinha um talento à ser explorado.

Á título de curiosidade, dentre várias regravações, "Morango" gerou uma versão bacana em inglês e foi chamada como "Strawberry of America" (Morango da América). A letra e composição foi de Elzyo Silver, um cover do Elvis Presley, que caiu perfeitamente no estilo sessentista. A confusão foi tamanha que até o radialista João Inácio Jr., da Rádio Verdes Mares AM e TV Diário (ambas de Fortaleza-CE), pensou que a autoria fosse do próprio rei do rock e que Lairton tivesse gravado a canção a partir daí.

Quem foi que fez a música Morango do Nordeste?

Entrevista: Walter de Afogados, compositor do sucesso Morango do Nordeste.

Em que ano Frank Aguiar gravou Morango do Nordeste?

Em 2000, vinte anos atrás, estourou no país inteiro com o sucesso "Morango do Nordeste". Com 30 anos de carreira, hoje, o cantor mudou seu nome artístico e passou por grandes mudanças em sua vida.

Porque a expressão Morango do Nordeste?

Ele prossegue: "o trecho 'me diz o que ela significa pra mim; se ela é o morango aqui do Nordeste' indica que a maconha, tal como o morango, é cara e necessita de cuidados especiais para o plantio".

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