A quem devo comparar essa geração

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“A que posso comparar esta geração? São como crianças que ficam sentadas nas praças e gritam umas às outras: “ ‘Nós tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não se entristeceram’. Pois veio João, que jejua e não bebe vinho, e dizem: ‘Ele tem demônio’. Veio o Filho do homem comendo e bebendo, e dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham”. Então Jesus começou a denunciar as cidades em que havia sido realizada a maioria dos seus milagres, porque não se arrependeram. “Ai de você, Corazim! Ai de você, Betsaida! Porque se os milagres que foram realizados entre vocês tivessem sido realizados em Tiro e Sidom, há muito tempo elas se teriam arrependido, vestindo roupas de saco e cobrindo-se de cinzas. Mas eu afirmo que no dia do juízo haverá menor rigor para Tiro e Sidom do que para vocês. E você, Cafarnaum, será elevada até ao céu? Não, você descerá até o Hades! Se os milagres que em você foram realizados tivessem sido realizados em Sodoma, ela teria permanecido até hoje. Mas eu afirmo que no dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma do que para você”. Naquela ocasião, Jesus disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado. “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar. “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

NVI: Nova Versão Internacional - Português

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A quem ei de comparar esta geração?

Depois de Jesus ter exaltado a pessoa de João Batista, agora Ele se volta para a multidão e lhes dirige uma pequena e rústica parábola das crianças nas praças. O Senhor reconhecia em João Batista um profeta que abria novos caminhos em face da rígida e opressora religião do Templo de Jerusalém e das sinagogas. Jesus se fez discípulo de João, recebendo seu batismo e, depois, Ele próprio, inicia seu ministério com o mesmo anúncio do Batista: “Arrependei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. Na elementar parábola narrada por Jesus, um grupo de crianças tenta se comunicar com outro grupo, com brincadeiras de alegria ou tristeza, porém o outro grupo os rejeita. Então, o próprio Jesus passa a explicá-la.

João Batista fez seu anúncio da conversão, de maneira austera, nas regiões desérticas do Jordão, e foi acusado de “ter um demônio”. Jesus, por sua vez, anunciando a chegada do Reino dos Céus de maneira simples e comum, no meio do povo, comendo com os pecadores e publicanos, é chamado de “comilão e beberrão”. Os chefes religiosos, que vêem em João e em Jesus uma ameaça ao seu poder, procuram difamá-los diante do povo. Porém, o povo, excluído e oprimido, reconhece a sabedoria da mensagem de Jesus e a recebe com alegria e esperança.

Mas que gente difícil aquela, a quem Jesus fora enviado! Eles haviam recusado a sabedoria de Deus, que primeiro se apresentara no ascetismo de João e depois a condescendência de Jesus para com os pecadores e excluídos do seu tempo. Corremos o risco de dizer isto para os do tempo de Jesus. Não será que Jesus nos está dirigindo também a mesmíssima mensagem?

Vivemos tempos muito fortes em críticas, muitas vezes, infundadas; sem pés nem cabeça. E, como ontem, Jesus continua insistentemente dizendo: “Com quem vou comparar esta geração?” Ele se apresentou aos homens com uma nova mensagem: mensagem do amor, da paz, da justiça, da partilha, da solidariedade, da reconciliação e, sobretudo da misericórdia. Mas não foi compreendido e acolhido.

Só os simples, os humildes, os disponíveis, os amigos da verdade a Ele aderiram, reconhecendo n’Ele o ponto de chegada de toda a lei e os profetas. Os outros, principalmente os chefes do povo, puseram-se contra Ele e o rejeitaram. Todavia, por ser forte, soube compreender os fracos e os reerguer, dando-lhes uma nova dignidade de viver entre os irmãos. Se, enquanto fracos, condenavam os outros, agora, fortalecidos por Cristo e com Cristo, eles devem perdoar para que permaneçam sempre fortes. Já que os fracos condenam e os fortes perdoam.

Peçamos a Jesus que nos ensine a perdoar para sermos a geração dos fortes, a fim de suportarmos as fraquezas dos mais débeis como nos ensina São Paulo. E que São João da Cruz, cuja memória celebramos no dia de hoje, ajude-nos e interceda por nós para que saibamos suportar os sofrimentos e, neles, descubramos o mistério da cruz de Cristo, que é a fonte da nossa Salvação.

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  • “Com quem vou comparar esta geração? É parecida com crianças sentadas nas praças, gritando umas para as outras: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes. Entoamos cantos de luto e não chorastes!’ Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Tem um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras.”

    Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.

    Clique nos títulos para ler o conteúdo.

    O Advento é um tempo de encontro com Jesus. O Advento nos coloca sempre na perspectiva de Deus que vem ao nosso encontro. Ele veio, vem e virá ao nosso encontro, até o dia o encontro será definitivo. Por isso, esse tempo litúrgico é marcado por chamadas à conversão e a esperança.

    Que o Espírito Santo venha em nosso auxílio e nos mostre o que a Palavra deseja realizar na vida de cada um de nós.

    Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos a salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”

    Leitura (Verdade)

    A quem Jesus está instruindo? Quais são as suas exortações? Qual é o caminho apontado por Jesus?

    “Jesus nunca teve uma plateia totalmente a seu favor. Muitos acreditavam nele e em seu projeto, mas outros faziam tudo para encontrar nele alguma falha. O povo o escutava, seus inimigos o questionavam. Ele foi definido como sinal de contradição. Ainda hoje a Igreja é sinal de contradição. João Batista era rejeitado pela sua vida rude e penitente; Jesus era acusado de ser conivente com os pecadores. A Igreja hoje é acusada por ser exigente e por ser misericordiosa. Os que se empenham em viver a fé também são acusados de fanáticos, exibicionistas e radicais. Quando todos nos apoiam, é necessário questionar nossas atitudes. O caminho cristão, como foi o caminho de Jesus, é marcado pela incompreensão.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).

    Meditação (Caminho)

    O que o texto diz para mim hoje? Como acolho os ensinamentos de Jesus em minha vida? Comporto-me com o Senhor como uma criança caprichosa que não aceita nem uma nem outra proposta? O Advento é tempo propício para reavaliarmos nossas atitudes e a aceitação da verdade de Cristo

    Oração (Vida)

    Senhor na expectativa de ser nova criatura “dá-me um coração grande para amar, dá-me um coração forte para lutar. Senhor, dai-me um coração para amar a todas as pessoas, de todas as culturas e raças, de todas as crenças e religiões, pois nesta rica diversidade, Tu estás no meio de nós! Senhor, concede-me a graça do conhecimento interno de Jesus, para mais amá-lo, seguí-lo e adorá-lo em toda minha vida! Senhor, que minhas intenções e ações, enfim, todo o meu ser, seja orientado sempre mais para o serviço e louvor de Deus e de meus irmãos e irmãs.

    Contemplação (Vida e Missão)

    Como você pretende viver concretamente, durante o dia, os apelos que o Senhor lhe revelou? Não dispensar o exame de consciência diário.

    Bênção

    Que o Deus onipotente e misericordioso me ilumine com o advento de seu Filho, em cuja vinda eu creio, e derrame sobre mim as suas bênçãos. Que durante esta vida ele me fortaleça na fé; me alegre na esperança e me torne solícito(a) na caridade. Abençoe-me Deus todo-poderoso, Pai e Filho † e Espírito Santo. A alegria do Senhor seja minha força e minha paz. Que o Senhor me acompanhe com sua presença protetora. Amém.

    Ir. Carmen Maria Pulga

    Há uma presença marcante de João Batista na primeira parte do Advento. Ele prepara seu povo para o Dia do Senhor e é também o sinal de que o Messias Salvador está chegando e já chegou. É o precursor. O texto de hoje elogia a sabedoria reconhecida pelas suas obras. A afirmação é feita para aqueles que costumam julgar sem critérios. Falta-lhes o bom senso, dado pela sabedoria. João Batista não comia nem bebia e diziam que ele tinha um demônio. Jesus come e bebe e o chamam de comilão, beberrão e amigo dos pecadores. Vamos, então, olhar as obras dos que comentam e criticam e as obras tanto de João quanto de Jesus. O que fazer para agradar tais críticos? Ajudá-los para que não façam julgamentos sem fundamentos, ou deixar que exponham publicamente sua falta de bom senso? Em qualquer situação, Isaías nos orienta a prestar atenção no ensinamento de Deus, que é para nosso bem. Se atendermos às suas ordens, a nossa paz será levada a toda parte, como as águas de um rio. Os opostos se encontrarão e se porão de acordo com João Batista e com Jesus. O Papa São Dâmaso, que hoje celebramos, viveu num tempo de grandes controvérsias doutrinárias. Com muita sabedoria, manteve a unidade da Igreja. Foi ele quem confiou a São Jerônimo a edição da Bíblia Vulgata para que todos tivessem acesso a um bom texto em língua popular.

    Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.

    “Com quem vou comparar esta geração? É parecida com crianças sentadas nas praças, gritando umas para as outras: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes. Entoamos cantos de luto e não chorastes!’ Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Tem um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras.”

    Oração Inicial

    O Advento é um tempo de encontro com Jesus. O Advento nos coloca sempre na perspectiva de Deus que vem ao nosso encontro. Ele veio, vem e virá ao nosso encontro, até o dia o encontro será definitivo. Por isso, esse tempo litúrgico é marcado por chamadas à conversão e a esperança.

    Que o Espírito Santo venha em nosso auxílio e nos mostre o que a Palavra deseja realizar na vida de cada um de nós.

    Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos a salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”

    Leitura (Verdade)

    A quem Jesus está instruindo? Quais são as suas exortações? Qual é o caminho apontado por Jesus?

    “Jesus nunca teve uma plateia totalmente a seu favor. Muitos acreditavam nele e em seu projeto, mas outros faziam tudo para encontrar nele alguma falha. O povo o escutava, seus inimigos o questionavam. Ele foi definido como sinal de contradição. Ainda hoje a Igreja é sinal de contradição. João Batista era rejeitado pela sua vida rude e penitente; Jesus era acusado de ser conivente com os pecadores. A Igreja hoje é acusada por ser exigente e por ser misericordiosa. Os que se empenham em viver a fé também são acusados de fanáticos, exibicionistas e radicais. Quando todos nos apoiam, é necessário questionar nossas atitudes. O caminho cristão, como foi o caminho de Jesus, é marcado pela incompreensão.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).

    Meditação (Caminho)

    O que o texto diz para mim hoje? Como acolho os ensinamentos de Jesus em minha vida? Comporto-me com o Senhor como uma criança caprichosa que não aceita nem uma nem outra proposta? O Advento é tempo propício para reavaliarmos nossas atitudes e a aceitação da verdade de Cristo

    Oração (Vida)

    Senhor na expectativa de ser nova criatura “dá-me um coração grande para amar, dá-me um coração forte para lutar. Senhor, dai-me um coração para amar a todas as pessoas, de todas as culturas e raças, de todas as crenças e religiões, pois nesta rica diversidade, Tu estás no meio de nós! Senhor, concede-me a graça do conhecimento interno de Jesus, para mais amá-lo, seguí-lo e adorá-lo em toda minha vida! Senhor, que minhas intenções e ações, enfim, todo o meu ser, seja orientado sempre mais para o serviço e louvor de Deus e de meus irmãos e irmãs.

    Contemplação (Vida e Missão)

    Como você pretende viver concretamente, durante o dia, os apelos que o Senhor lhe revelou? Não dispensar o exame de consciência diário.

    Bênção

    Que o Deus onipotente e misericordioso me ilumine com o advento de seu Filho, em cuja vinda eu creio, e derrame sobre mim as suas bênçãos. Que durante esta vida ele me fortaleça na fé; me alegre na esperança e me torne solícito(a) na caridade. Abençoe-me Deus todo-poderoso, Pai e Filho † e Espírito Santo. A alegria do Senhor seja minha força e minha paz. Que o Senhor me acompanhe com sua presença protetora. Amém.

    Há uma presença marcante de João Batista na primeira parte do Advento. Ele prepara seu povo para o Dia do Senhor e é também o sinal de que o Messias Salvador está chegando e já chegou. É o precursor. O texto de hoje elogia a sabedoria reconhecida pelas suas obras. A afirmação é feita para aqueles que costumam julgar sem critérios. Falta-lhes o bom senso, dado pela sabedoria. João Batista não comia nem bebia e diziam que ele tinha um demônio. Jesus come e bebe e o chamam de comilão, beberrão e amigo dos pecadores. Vamos, então, olhar as obras dos que comentam e criticam e as obras tanto de João quanto de Jesus. O que fazer para agradar tais críticos? Ajudá-los para que não façam julgamentos sem fundamentos, ou deixar que exponham publicamente sua falta de bom senso? Em qualquer situação, Isaías nos orienta a prestar atenção no ensinamento de Deus, que é para nosso bem. Se atendermos às suas ordens, a nossa paz será levada a toda parte, como as águas de um rio. Os opostos se encontrarão e se porão de acordo com João Batista e com Jesus. O Papa São Dâmaso, que hoje celebramos, viveu num tempo de grandes controvérsias doutrinárias. Com muita sabedoria, manteve a unidade da Igreja. Foi ele quem confiou a São Jerônimo a edição da Bíblia Vulgata para que todos tivessem acesso a um bom texto em língua popular.

    Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.

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