O mundo sempre foi composto por pessoas diferentes, seja em relação às questões de gênero, raça, religião, orientação sexual ou ideologia. E a intolerância a essa diversidade já resultou em guerras e diversas tragédias.
Atualmente, muito se fala sobre o respeito. Mas será que sabemos de fato lidar com a diversidade?
No post de hoje, abordaremos alguns pontos que, certamente, podem lhe fazer refletir acerca desse assunto. Confira!
Respeito às diferenças
Respeitar as diferenças vai muito além de não agredir fisicamente os outros. Muitas pessoas acabam demonstrando o desrespeito de formas mais sutis, que também geram intolerância.
Piadas e comentários que parecem inofensivos e são tidos como normais, por exemplo, podem ofender as pessoas. Dizer que está “horrivelmente gorda(o)” ou “credo, engordei muito”, são falas gordofóbicas, que deixam em evidência o conceito errôneo de que apenas as pessoas magras são bonitas.
Esse caso também se aplica a termos como “cabelo duro” e “cabelo ruim”, que são falas racistas. Todos nós crescemos vendo modelos de beleza que são constantemente impostos pela sociedade. Dessa forma, tudo o que foge desse padrão acaba sendo considerado ruim.
Embora algumas pessoas acreditem que é apenas “questão de gosto”, é preciso refletir a respeito para tentar entender se isso não é, na verdade, consequência de uma construção social e da imposição de padrões de beleza.
Apesar de a liberdade de expressão ser importante, é imprescindível usá-la com responsabilidade.
Importância da empatia
As diferenças não estão apenas no aspecto físico, mas também na forma como o indivíduo enxerga o mundo. É preciso entender que tudo o que vivemos afeta nossa personalidade e, por esse motivo, podemos ter pontos de vistas completamente diferente das pessoas em nosso trabalho, na escola, na faculdade e nos locais de lazer.
Portanto, analise se o seu discurso e os seus atos podem, de alguma forma, ferir outras pessoas. Além disso, se coloque no lugar do outro e tente entender os motivos que o levaram a ter determinada atitude ou hábito.
Combate ao preconceito
Quando falamos em combate ao preconceito não significa que precisamos largar toda a nossa vida de lado e entrar em discussões acaloradas com amigos e pessoas da família. A desconstrução precisa partir do seu interior, e ela não é fácil!
Muitas vezes, não é agradável admitir que temos posturas inadequadas, assim como é complicado perceber que pessoas que admiramos e respeitamos (como pais, professores e até artistas) também as têm. Estamos sempre passíveis de errar. Admitir esse fato nos ajuda a amadurecer para, daquele em momento em diante, não repetir os erros.
Caso precise lidar com a diversidade em uma situação específica, reflita e analise como lidar com esse estranhamento, sem constranger ou magoar o próximo. Esse exercício é constante, mas você perceberá o quanto sua visão de mundo pode se expandir por meio dele.
Ainda que você não concorde com tudo o que uma pessoa faz, o respeito é essencial. De nada adiantará criar desavenças e excluir alguém de seu círculo pessoal apenas por elas pensarem de forma diferente.
Lidar com a diversidade nem sempre é fácil. Como em casos em que as pessoas têm um posicionamento considerado inapropriado ou que prejudica outros indivíduos. Nessas situações, tentar dialogar e mostrar seu ponto de vista pode fazê-las mudar. Se isso não funcionar, é necessário, ao menos, manter a cordialidade para não criar um ambiente ruim à sua volta.
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Ensinar a importância do respeito que se deve ter com as diferenças dos colegas no ambiente escolar é de fundamental importância, esse ensino deve ser aplicado desde os primeiros anos de escolaridade.
Em primeiro lugar, convém explicar a complexibilidade do termo preconceito, considerado como um ato pensado, elaborado e praticado não só pelos adultos, mas também no meio infantil, visto que nem mesmo as crianças estão excluídas das inúmeras formas de discriminação.
Sendo assim,
é de extrema importância que seja eliminado o preconceito desde os primeiros anos da Educação Infantil.
É fundamental que, desde o início, a hipocrisia seja deixada de lado na afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito. É a partir das diferenças que surgem os preconceitos.
É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar, propostas pedagógicas
para se contrapor em relação às questões apresentadas.
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O ideal é que o educador, antes de trabalhar o assunto em questão na sua sala de aula, deixe bem claro para o seu alunado três conceitos fundamentais, são eles:
• Preconceito: julgamento ou ideia preconcebida, a respeito de uma pessoa ou de um povo.
• Discriminação: quando os preconceitos são exteriorizados em atitudes ou ações que invadem
os direitos das pessoas, utilizando como referência critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc.)
• Racismo: superioridade de certa raça humana em relação às demais, características intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém.
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de coletividade.