Como se chama a parte da ciência que estuda e classifica os seres vivos?

Os animais e plantas podem ter nomes diferentes em cada região, mas a classificação dos seres vivos determina uma nomenclatura científica internacional.

A classificação dos seres vivos foi criada para relacionar características e avaliar a biodiversidade do planeta. A partir disso, podemos entender o processo de evolução e adaptação de cada ambiente e seus organismos. Isto por meio das ideias evolutivas darwinianas, estas que são praticadas no ramo da Biologia com regras unificadas.

Nesse sentido, a taxonomia organiza as plantas e animais em categorias, características ecológicas e fisiológicas. Assim, todo o conjunto de pesquisa da classificação dos seres vivos recebe o nome de sistemática. Isto é, a ciência que estuda os organismos por meio da coleta, preservação e análise de espécies.

Por isso, mesmo que um animal ou planta sejam conhecidos por nomes diferentes em cada região, a nomenclatura científica é que vale internacionalmente. A saber, todos esses nomes devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados. Por exemplo: o nome científico do cão é Canis familiaris.

Classificação dos seres vivos

Tudo começou quando Aristóteles criou o primeiro sistema de classificação dos seres vivos no século IV, antes de Cristo. O filósofo grego ordenou os animais pelo tipo de reprodução e pelo sangue vermelho. Na mesma época, o aprendiz Teofrasto classificou as plantas pelo uso e forma de cultivo.

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Por conseguinte, o atual sistema de categorias foi definido nos séculos XVII e XVIII por botânicos e zoólogos. No entanto, ainda eram baseadas em características superficiais. Ao passo que, o naturalista sueco Lineu criou a extensão de categorização em 1758, esta que faz parte da hierarquia atual.

Quando a teoria da evolução passou a ser considerada na Biologia, as ideias de Darwin impulsionaram as evidências ancestrais dos primeiros estágios de vida. Assim, a fisiologia e a genética tornaram-se importantes na classificação dos seres vivos.

Por outro lado, Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade de Harvard, criou em 2005 uma base de dados das espécies vivas. Dessa forma, a sistemática descritiva ajuda a conter doenças emergentes, visto que metade das espécies do planeta são parasitas, além da maioria ser ainda desconhecida.

Por isso, a classificação dos seres vivos é agrupada em gêneros, formando uma família. Ao passo que, são separadas em ordem, classe e filos. Por último, os filos devem se encaixar em algum dos cinco reinos, sendo eles: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.

No entanto, é necessário seguir a sistemática biológica para chegar na classificação dos seres vivos:  Reino ⇒ Filo ⇒ Classe ⇒ Ordem ⇒ Família ⇒ Gênero ⇒ Espécie. Portanto, ao seguir uma classificação não necessariamente evolutiva, emprega-se grupos didáticos em obtenção de alimentos.

Autótrofos

Os seres vivos autótrofos são aqueles que absorvem o próprio alimento das moléculas de energia do processo anabólico.

Nesse sentido, eles podem ser classificados como Fotossintetizantes ou Quimiossintetizante. O primeiro utiliza energia luminosa para produzir matéria orgânica pela fotossíntese. Já o segundo, utiliza compostos químicos para produzir matéria orgânica pela quimiossíntese.

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Heterótrofos

Os heterótrofos se alimentam de outros seres vivos ou da matéria orgânica produzida pelos autótrofos.

Dessa forma, são considerados herbívoros ou carnívoros. O primeiro se alimenta de plantas e vegetais. Já o segundo, se alimenta de outros seres pela caça ou restos de animais, como fungos e bactérias decompositoras.

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Os seres vivos fazem parte de uma cadeia alimentar dentro do ecossistema, como também são classificados pelo nível trófico. Isto porque o hábito alimentar e as relações ecológicas de predação ajudam a identificar em quais grupos tais seres vivos pertencem.

  • Produtores: são os autótrofos que produzem o próprio alimento;
  • Consumidores primários: os herbívoros se alimentam dos produtores;
  • Secundários: carnívoros que se alimentam dos produtores primários.
  • Terciários: carnívoros que se alimentam dos produtores secundários.
  • Decompositores: são aqueles que se alimentam de restos e carcaças de outros seres vivos, geralmente são produtores ou consumidores.

A classificação dos seres vivos foi criada para identificar, descrever, nomear e catalogar as espécies. Por isso, a taxonomia é uma importante área da Biologia que estuda a biodiversidade por meio do sistema de classificação.

Isto permite que os seres vivos sejam agrupados dentro de uma hierarquia, determinando subgrupos e categorias taxonômicas. Ademais, é possível investigar o parentesco entre espécies atuais e antepassadas, utilizando a genética e a biologia molecular.

Por fim, o que achou dessa matéria? Se gostou, confira também: Seres vivos, o que são? Definição, características gerais e exemplos

Fontes: Quero Bolsa, Só Biologia e Toda Matéria

Imagens: Koha, Nova Escola, Planeta Biologia e Mega Curioso

Qual o nome da ciência que estuda e classifica os seres vivos?

Lineu e a taxonomia A taxonomia é ciência das classificações, é a sistemática da organização dos seres vivos em grupos. Atualmente as classificações baseiam-se nas relações evolutivas entre os diferentes grupos de seres vivos.

Qual é o nome da ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente?

A Ecologia é a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio. O termo, que foi usado pela primeira vez em 1866 por Ernest Haeckel, vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos, que quer dizer estudo.

Qual é a parte da Biologia que estuda as atividades dos seres vivos?

Fisiologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo do funcionamento do organismo.

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