Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.
Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima.
E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus,
Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.
E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço.
Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus;
E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.
E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava.
E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus.
A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco.
Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou.
E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem.
Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos,
E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
E Jesus, dando um grande brado, expirou.
Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.
Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.
E Jesus, levantando-se, seguiu-o, ele e os seus discípulos.
E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro.
E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo:
E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.
Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.
E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara,
E, ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos:
Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava.
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus;
Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
Jesus chora por Jerusalém - Lc 19, 41-44
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.
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Iniciamos um novo dia fortalecidos e impulsionados pela Palavra de Deus. Que ela esteja em nossa mente, em nosso coração e em nossas ações.
Rezemos: Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso
coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.
O que diz o texto? A quem Jesus está se dirigindo? Qual é o desejo de Deus que o evangelista nos transmite através da narrativa? Qual é o apelo principal que o texto nos faz?
"Depois de uma longa caminhada, desde a
Galileia, Jesus se aproxima de Jerusalém e, vendo a cidade, chora sobre ela. Jerusalém era uma cidade dos jebuseus que foi invadida e tomada pelo rei Davi. Nela Davi centralizou os poderes religioso, político e militar. O Templo aí construído e a sólida teologia imperial elaborada na corte dos reis descendentes de Davi e no Templo pela casta sacerdotal, conferiram a Jerusalém o status de cidade sagrada. À destruição da cidade será acrescentado o presságio de Jesus sobre a destruição do Templo,
do qual não ficará pedra sobre pedra, também. O Templo, desde sua construção por Salomão, tinha um anexo, o Tesouro, onde eram depositadas as riquezas acumuladas a partir das ofertas rituais, donativos e tributos. A Jerusalém está associada uma história de violência e acúmulo de riquezas. Alguns profetas do Primeiro Testamento já denunciavam o abuso de poder e a corrupção aí reinantes. Jesus acrescenta sua lamentação: 'Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram
enviados...'. E o próprio Jesus será morto nesta cidade.
A trágica destruição de Jerusalém e do Templo é associada à rejeição do poder religioso, aí sediado, a Jesus, com sua mensagem libertadora de paz e amor universal."(Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
Ao contemplar Jerusalém, o Senhor lamenta que o povo tenha deixado passar a oportunidade de reconhecê-Lo como o Enviado do Pai. Também hoje o Senhor continua
passando em nossos caminhos, se faz presente em nossa vida e muitas vezes deixamos passar a oportunidade de encontrá-Lo, de deixar-nos encontrar por Ele, de fazermos a experiência do seu amor e da sua misericórdia, de buscá-Lo quando nos sentimos tristes, abandonados ou doentes; nas alegrias, nas conquistas...
Estamos chegando ao final de um ano litúrgico. É o momento oportuno para revermos a nossa relação com o Senhor e celebrarmos com gratidão a sua presença em nossa vida.
Agradeça por tudo o que a Palavra permitiu compreender e experienciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a Leitura orante. Conclua com a oração ao Espírito Santo: ‘Ó Espírito Santo! Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da Santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte, para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda ofensa, toda desilusão. Um coração grande, forte e constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração, cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo, e cumprir humilde e fielmente a vontade do Pai. Amém.’ (Papa Paulo VI)
Contemplação (Vida e Missão)Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude me proponho a viver no dia de hoje?
Bênção - Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Equipe de Redação Paulinas Internet
Depois do seu último ensinamento, Jesus, acompanhado da multidão, viaja sobre um jumentinho de Betfagé em direção a Jerusalém, passando pelo Monte das Oliveiras; ao avistar, desde o alto do Monte, a cidade santa, ele chora. As lágrimas de Jesus são acompanhadas de uma exclamação que nada tem a ver com vingança ou mágoa. É a lamentação de quem ama e vê o seu povo perder a oportunidade de reconhecer o tempo da visita de Deus. A “cidade da paz” não reconheceu o “príncipe da paz”, aquele que veio ao mundo para selar de maneira definitiva o pacto de paz de Deus com o seu povo, e a reconciliação de toda a humanidade. No Senhor que chora se revela um Deus que tem sentimento, que se compadece dos sofrimentos e angústias do seu povo, e que sofre pela rejeição e pelo abandono daqueles que ele escolheu como a sua herança. Na linha da tradição profética, Jesus anuncia a destruição de Jerusalém (Is 29,1-12). A razão da destruição é o fechamento e a resistência a Deus e ao seu projeto salvífico.
Pe. Carlos Contieri, sj, em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas.
Evangelho do dia 19/11/2015
Ss. Roque Gonzáles, Afonso Rodriguez e João del Castillo, memória - Ano B - Vermelha1ª Leitura: 1Mc 2,15-29 Salmo: Sl 50 (49) - Quem caminha retamente vai experimentar a salvação de Deus.
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada”.
Oração Inicial Iniciamos um novo dia fortalecidos e impulsionados pela Palavra de Deus. Que ela esteja em nossa mente, em nosso coração e em nossas ações.
Rezemos: Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta
meditação produza em nós frutos de vida. Amém.
O que diz o texto? A quem Jesus está se dirigindo? Qual é o desejo de Deus que o evangelista nos transmite através da narrativa? Qual é o apelo principal que o texto nos faz?
"Depois de uma longa caminhada, desde a Galileia, Jesus se aproxima de Jerusalém e, vendo a cidade, chora sobre ela. Jerusalém era uma cidade dos jebuseus que foi invadida e tomada pelo rei Davi. Nela Davi centralizou os poderes religioso,
político e militar. O Templo aí construído e a sólida teologia imperial elaborada na corte dos reis descendentes de Davi e no Templo pela casta sacerdotal, conferiram a Jerusalém o status de cidade sagrada. À destruição da cidade será acrescentado o presságio de Jesus sobre a destruição do Templo, do qual não ficará pedra sobre pedra, também. O Templo, desde sua construção por Salomão, tinha um anexo, o Tesouro, onde eram depositadas as riquezas acumuladas a partir das ofertas rituais, donativos
e tributos. A Jerusalém está associada uma história de violência e acúmulo de riquezas. Alguns profetas do Primeiro Testamento já denunciavam o abuso de poder e a corrupção aí reinantes. Jesus acrescenta sua lamentação: 'Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados...'. E o próprio Jesus será morto nesta cidade.
A trágica destruição de Jerusalém e do Templo é associada à rejeição do poder religioso, aí sediado, a Jesus, com sua mensagem libertadora de paz
e amor universal."(Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
Ao contemplar Jerusalém, o Senhor lamenta que o povo tenha deixado passar a oportunidade de reconhecê-Lo como o Enviado do Pai. Também hoje o Senhor continua passando em nossos caminhos, se faz presente em nossa vida e muitas vezes deixamos passar a oportunidade de encontrá-Lo, de deixar-nos encontrar por Ele, de fazermos a experiência do seu amor e da sua
misericórdia, de buscá-Lo quando nos sentimos tristes, abandonados ou doentes; nas alegrias, nas conquistas...
Estamos chegando ao final de um ano litúrgico. É o momento oportuno para revermos a nossa relação com o Senhor e celebrarmos com gratidão a sua presença em nossa vida.
Agradeça por tudo o que a Palavra permitiu compreender e experienciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a Leitura orante. Conclua com a oração ao Espírito Santo: ‘Ó Espírito Santo! Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da Santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte, para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda ofensa, toda desilusão. Um coração grande, forte e constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração, cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo, e cumprir humilde e fielmente a vontade do Pai. Amém.’ (Papa Paulo VI)
Contemplação (Vida e Missão)Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude me proponho a viver no dia de hoje?
Bênção - Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua
face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Depois do seu último ensinamento, Jesus, acompanhado da multidão, viaja sobre um jumentinho de Betfagé em direção a Jerusalém, passando pelo Monte das Oliveiras; ao avistar, desde o alto do Monte, a cidade santa, ele chora. As lágrimas de Jesus são acompanhadas de uma exclamação que nada tem a ver com vingança ou mágoa. É a lamentação de quem ama e vê o seu povo perder a oportunidade de reconhecer o tempo da visita de Deus. A “cidade da paz” não reconheceu o “príncipe da paz”, aquele que veio ao mundo para selar de maneira definitiva o pacto de paz de Deus com o seu povo, e a reconciliação de toda a humanidade. No Senhor que chora se revela um Deus que tem sentimento, que se compadece dos sofrimentos e angústias do seu povo, e que sofre pela rejeição e pelo abandono daqueles que ele escolheu como a sua herança. Na linha da tradição profética, Jesus anuncia a destruição de Jerusalém (Is 29,1-12). A razão da destruição é o fechamento e a resistência a Deus e ao seu projeto salvífico.
Pe. Carlos Contieri, sj, em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas.