Quais mudanças ocorreram no mapa político da Europa após a Segunda Guerra Mundial

O continente europeu é conhecido como Velho Continente, esse nome é dado em razão de ter sido ocupado e organizado como sociedade há muito tempo. ... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.

por:

sobre: Geografia

O continente europeu é conhecido como Velho Continente, esse nome é dado em razão de ter sido ocupado e organizado como sociedade há muito tempo. Em resposta a tudo isto ele sofreu muitas mudanças ao longo dos anos devido às guerras e conflitos gerados em seu território. Porém, uma das transformações políticas mais surpreendentes que ocorreram foi o fim da Guerra Fria (1989).

Em consequência das duas Grandes Guerras (1ª e 2ª Guerras Mundiais) terem ocorrido em solo europeu, este continente teve que ser, muitas vezes, redesenhado para se atualizar com as mudanças entre as fronteiras dos países. Com a queda do regime socialista na ex-URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), atual Rússia, gerou a criação e demarcação de mais seis nações na Europa. Sem contar as divisões que houve entre os países que acompanharam o regime soviético.

Com o passar dos anos ficou cada vez mais difícil compreender e saber ao certo como estava realmente o mapa europeu. Suas alterações fizeram com que os atlas fossem atualizados mais de uma vez ao ano. Isto refletiu numa busca pelo entendimento claro sobre a Europa e suas novas configurações.

Países como: Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia e Moldávia vieram à tona como novas nações europeias e conhece-las se tornava essencial para acompanhar as mudanças do mundo, pois com a queda do Muro de Berlin, símbolo do final da Guerra Fria, registrava-se uma significativa alteração nas questões políticas da Europa. Também não podemos nos esquecer que nesta mesma época houve a divisão da Thecoslováquia em dois países: a República Theca e Eslováquia, bem como a integração das duas "Alemanhas" (Ocidental e Oriental) em uma apenas.

Ocorrido às transformações depois de 1989, surge outro conflito regional para desmembrar e redimensionar o território iugoslavo. Como este país mantinha o regime de ditadura até 1989 e com o fim deste sistema de governo que comandava o Estado com mãos de ferro, as diferenças internas começaram a se agitar, houve, então, um grande colapso entre os grupos étnicos, onde esta guerra ficou conhecida mundialmente como a Guerra da Iugoslávia (1991 -1995). Este conflito gerou grandes consequências tanto em baixas civis (e posteriormente a formação de campos de refugiados nos países vizinhos), bem como uma nova configuração regional na Iugoslávia, dividindo-a em cinco nações: Eslovênia, Croácia, Bósnia, Macedônia e a própria Iugoslávia, fazendo uma remodelação política nas Bálcãs.

Essas mudanças vieram para confirmar que o dinamismo no continente europeu sempre ocorreu. As novas divisões regionais e organização interna na Europa comprovam que as transformações estão bem compreendidas atualmente, sendo que hoje vigora uma nova alteração no espaço europeu: a formação da União Europeia, que está em constante mudança e a cada ano se desenvolve e caracteriza uma visão totalmente inédita sobre a organização do continente e suas relações com as outras nações do mundo. Ou seja, acompanhar e entender suas alterações são de suma importância para ver um mundo dinâmico e coadunado com o espaço atual.

    • + do assunto
    • + do autor

    O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objetivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente. Dessa forma, os Estados Unidos garantiam a presença capitalista na Europa, contrapondo-se ao comunismo liderado pelos soviéticos.

    Leia também: Batalha de Berlim e a queda do nazismo

    Resumo sobre o Plano Marshall

    • O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para a reconstrução da Europa Ocidental logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

    • Os objetivos desse plano eram: manter o domínio dos Estados Unidos sobre a Europa obtendo o apoio dos países beneficiados; e evitar o avanço da influência soviética sobre o Ocidente.

    • A implantação do plano ocorreu entre os anos de 1948 e 1951, durante o governo Truman, seguindo as orientações do seu idealizador, o general George Marshal, secretário de Estado.

    • As consequências do plano foram a aproximação dos países europeus ocidentais dos Estados Unidos bem como a sua abertura econômica para os produtos norte-americanos.

    Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

    O que foi o Plano Marshall?

    A Segunda Guerra Mundial terminou, em 1945, com a Europa devastada pelos confrontos e traumatizada pelos horrores do nazifascismo. Desde o final da Primeira Grande Guerra que as nações europeias perderam o poder de influência perante o mundo. Logo após a Segunda Guerra, duas superpotências emergiram: Estados Unidos e União Soviética. A primeira representava o capitalismo e a segunda, o comunismo.

    Norte-americanos e soviéticos deram início, em 1947, à Guerra Fria, um confronto ideológico entre as duas superpotências. Cada uma buscava conquistar zonas de influência. A Europa se tornou alvo dessa disputa.

    Contudo, era necessária a reconstrução humanitária e financeira do Velho Mundo, tendo em vista que os países atingidos pela guerra não tinham mais condições financeiras para se reerguerem por conta própria. A União Soviética fez o Plano Comecon, que buscava auxiliar financeiramente a Europa após a guerra, esperando o apoio dos países europeus a Moscou.

    Como reação ao plano soviético, o general George Marshall, secretário do Estado do governo Henry Truman, idealizou um plano norte-americano que levasse ajuda humanitária e financeira para os países europeus, colaborando para a reconstrução após a Segunda Guerra Mundial.

    Surgia assim o Plano Marshall, que, além de auxiliar a Europa, pretendia aproximar seus países dos Estados Unidos, afastando a influência soviética no continente. A princípio, a ideia de Marshal era abranger todos os países europeus, inclusive aqueles que foram ocupados por Moscou, mas o líder soviético Josef Stalin negou-se a aderir à proposta norte-americana.

    Veja também: Stalinismo – período em que Stalin esteve no poder na União Soviética

    Quais os objetivos do Plano Marshall?

    Os objetivos do Plano Marshall foram:

    • Conceder auxílio humanitário e financeiro para a Europa logo após o final da Segunda Guerra Mundial.

    • Aproximar os Estados Unidos dos países europeus ocidentais, agregando-os ao lado capitalista dentro do contexto da Guerra Fria.

    • Evitar que a União Soviética avançasse sua zona de influência pelo Ocidente.

    • Garantir a abertura do mercado europeu para os produtos norte-americanos.

    Os gregos também receberam auxílio do Plano Marshall, em 1947. (Tradução: Plano Marshall – Milhões de toneladas para Grécia)

    Quais as características do Plano Marshall?

    O Plano Marshall tinha como característica a concessão de empréstimos a juros baixos para países europeus desde que aceitassem as imposições econômicas dos Estados Unidos, como a compra de produtos fabricados pelos norte-americanos e a adesão à sua zona de influência, evitando assim qualquer interferência da União Soviética na Europa.

    Implantação do Plano Marshall

    Entre os anos de 1948 até 1951, a Europa recebeu, via Plano Marshall, aproximadamente 18 bilhões de dólares. Os Estados Unidos criaram a Administração da Cooperação Econômica para concretizar o plano e distribuir os recursos. Além do dinheiro, a Europa também recebeu:

    • assistência tecnológica

    • alimentos

    • combustíveis

    • veículos

    • maquinários para as indústrias

    Os países que receberam a maior quantidade de empréstimos foram (em dólares):

    • Reino Unido (3,2 bilhões)

    • França (2,7 bilhões)

    • Itália (1,5 bilhão)

    • Alemanha (1,4 bilhão)

    Consequências do Plano Marshall

    Ao contrário do final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, quando os Estados Unidos adotaram uma política isolacionista, logo após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os norte-americanos seguiram um caminho diferente e se aproximaram da Europa.

    O Plano Marshal concretizou essa aproximação e a comercialização dos seus produtos com o mercado europeu. O plano conseguiu reerguer os países devastados pela guerra e garantiu maiores dividendos à economia norte-americana. Além disso, a Europa Ocidental se manteve alinhada com a política dos Estados Unidos e se afastou da influência soviética.

    O auxílio humanitário e financeiro dos Estados Unidos, em 1947, foi a primeira medida do governo norte-americano contrária às medidas semelhantes adotadas pela União Soviética, desencadeando a Guerra Fria. Outra medida adotada pela Casa Branca foi a criação da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que garantiu a proteção militar aos países europeus contra qualquer ação armada vinda de Moscou.

    • Videoaula sobre a Otan

    Veja também: Como foi o fim da União Soviética?

    Exercícios resolvidos

    Questão 1 - (Fatec) “É lógico que os EUA devem fazer o que lhes for possível para ajudar a promover o retorno ao poder econômico normal do mundo, sem o que não pode haver estabilidade política nem garantia de Paz.” (Plano Marshall – 5.VI.1947)

    O Plano Marshall constituiu:

    A) na principal meta da política externa norte-americana, que era pacificar o Extremo Oriente.

    B) num projeto de ajuda industrial aos países da América Latina.

    C) num importante instrumento de expansão do comunismo na Europa.

    D) na definição da política externa isolacionista dos EUA, paralela à montagem do complexo industrial militar.

    E) num dos meios de penetração dos capitais norte-americanos nas economias europeias.

    Resolução

    Alternativa E. Os Estados Unidos idealizaram o Plano Marshall para reconstruir financeiramente a Europa logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de atrair os países europeus para a zona de influência norte-americana, evitando o avanço soviético sobre o Ocidente.

    Questão 2 - (FGV) Em junho de 1947, o governo dos EUA passou a implementar um projeto de reconstrução da Europa denominado Plano Marshall. Qual dos tópicos a seguir NÃO é uma causa desse plano:

    A) o temor trazido pela criação do Mercado Comum Europeu (MCE).

    B) o deslocamento do controle do capitalismo da Europa para os EUA e sua crescente influência sobre os países europeus.

    C) a necessidade que a Europa tinha de reunir recursos para pagar o seu principal credor, os EUA, que lhe forneceram desde alimentos até materiais bélicos durante a II Guerra Mundial.

    D) a necessidade de se reconstruírem as cidades e de se recuperarem a indústria e a agropecuária devastadas durante a II Grande Guerra.

    E) o interesse que os Estados Unidos tinham em fortalecer a ordem capitalista na Europa Ocidental e, assim, impedir a expansão do socialismo no continente.

    Resolução

    Alternativa A. O Mercado Comum Europeu foi uma consequência do Plano Marshall e não a sua causa.

    Crédito da imagem

    [1] Commons

    Quais foram as mudanças ocorridas no mapa da Europa após a Segunda Guerra Mundial?

    O Império Alemão, grande derrotado do conflito, perdeu todos os territórios coloniais fora da Europa, além de ter que ceder territórios para França, Bélgica e Polônia. O Império Russo, por sua vez, cedeu os territórios que formam os países da Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Bielorrússia e Ucrânia.

    Quais mudanças ocorreram no mapa político da Europa?

    Há exatos 90 anos, o final da Primeira Guerra (1914-1918) redesenhava o mapa da Europa. Houve o fim dos impérios Austro-Húngaro e Otomano; e a demarcação dos territórios de Polônia, Prússia, Letônia, Lituânia e Estônia, entre outras nações.

    O que aconteceu com a Europa após a Segunda Guerra Mundial?

    Após a Segunda Guerra, a Europa entrou em declínio e os EUA se consolidaram como principal potência ao lado da URSS, formando o mundo bipolar, sendo o primeiro capitalista e o segundo socialista.

    Quais as mudanças no mapa político da Europa após a Primeira Guerra Mundial?

    Surgimento de novos países Deles surgiram uma série de novos países, como Polônia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Áustria, Hungria, Estônia, Lituânia e Letônia. Assim, uma das consequências da Primeira Guerra Mundial foi a nova divisão política europeia, que redesenhou o mapa do continente.

    Toplist

    Última postagem

    Tag