Quais são as etapas da classificação para atletas com deficiência física

Classifica��o Funcional

Master List - Classificação Funcional de Paracanoagem - Atualizada 08/08/2021

_______________________________________________________________________________________________

DOCUMENTOS

Documentos que deverão ser enviados com 20 dias de antecedência e apresentado na Classificação Funcional:

Informação e Termo de Consentimento do Atleta - CBCa

Diagnóstico do Atleta

Certificado de Diagnóstico do Doutor

Declaração de Complicações Médicas e Medidas de Emergência

Documentos com Foto de Adaptações

_______________________________________________________________________________________________

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

O primeiro tipo de classificação para pessoas com deficiência física foi desenvolvido ainda no início do esporte para deficientes, na Inglaterra, em 1944, por meio de médicos e especialistas da área de reabilitação.

Com o número crescente de atletas, a melhora considerável da performance e os avanços tecnológicos, muitas modificações têm sido feitas na tentativa de realinhar o esporte de alto rendimento para deficientes a uma classificação que acompanhe essa evolução.

Conceitualmente, a classificação utilizada hoje na prática do desporto adaptado constitui-se em um fator de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isso permite oportunizar a competição entre indivíduos com várias sequelas de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada.

O Comitê Paralímpico Internacional reconhece cinco categorias de deficiência para a participação em competições do IPC: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (outros).

 Aqui no país

No Brasil, o método foi utilizado pela primeira vez em 1984, no campeonato de basquete de rodas (ABRADECAR). Na década de 1990, com a introdução da classificação funcional no basquete, também foram propostas mudanças no atletismo.

 Como funciona a classificação

Cada esporte determina o próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais, identificando as áreas chaves que afetam o desempenho para a performance básica do esporte escolhido. A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou do treinamento adquirido. Um atleta que compete em mais de um esporte recebe uma classificação diferenciada para cada modalidade.

A equipe de classificação pode ser composta por três profissionais da área de saúde: médico, fisioterapeuta e um professor de educação física. A classificação é realizada em três estágios: médico, funcional e técnico.

 Avaliação médica

Na parte médica é feito um exame físico para verificar exatamente a patologia do atleta, bem como sua inabilidade que afeta a função muscular necessária para um determinado movimento. As informações são descritas em fichas apropriadas e arquivadas no banco de dados do CPB.

 Avaliação funcional

Na avaliação funcional são realizados testes de força muscular, de amplitude de movimento articular, de mensuração de membros e de coordenação motora, evidenciando os resíduos musculares utilizados para a performance na prova.

 Avaliação técnica

Por último, vem a avaliação técnica, que consiste na demonstração da prova realizada utilizando as adaptações necessárias. São observados os grupos musculares na realização do movimento, a técnica e a prótese e a ortese utilizadas.

Durante a competição, os classificadores poderão continuar observando os atletas. O objetivo é analisar todos os aspectos possíveis. O classificador poderá monitorar uma classificação durante vários eventos.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA PARACANOAGEM

Após anos de estudos a Federação Internacional de Canoagem, por meio do departamento da Canoagem para todos alterou e reformulou a Classificação Funcional da Paracanoagem no início de 2015.

Dentro das principais alterações está elegibilidade para a modalidade: atletas com amputação e deficiência em membros superiores não são elegíveis para participar de eventos no caiaque.

Outra modificação foi relacionada a nomenclatura de suas classes, o que antes era “LTA”, “TA” E “A”, transformou se em “L1”, “L2” e “L3”. Estas letras indicam o nível de funcionalidade do atleta de acordo com novos protocolos de avaliações de pernas, tronco e teste na água. Para cada uma destas avaliações o atleta receberá uma pontuação e um determinado cluster que por fim definirão sua classe funcional.

TESTE PERNAS

Pontuação: entre 0 a 28 e a somatória colocará o atleta em um determinado Cluster:

Cluster 1 (0-2 points)

Cluster 2 (3-17 points)

Cluster 3 (18-24 points)

Se o indivíduo apresentar mais de 24 pontos na avaliação em pernas, este será “não elegível” para a Paracanoagem

TESTE TRONCO

Pontuação: entre 0-84, a somatória colocará o atleta em um determinado cluster:

Cluster 1 (0 - 16 points)  

Cluster 2 (17 - 68 points)  

Cluster 3 (69 - 84 points)

TESTE NA ÁGUA

Pontuação: entre 0-12, a somatória colocará o atleta em um determinado cluster:

Cluster 1 (0 – 3 points)  

Cluster 2 (4 – 8 points)

Cluster 3 (9 – 12 points)

Por fim a equipe de classificação funcional irá circular o quadro abaixo mostrando em qual cluster o atleta se enquadrou em cada avaliação.  Os três grupos escolhidos são adicionados em conjunto para obter a pontuação total observado na parte inferior do gráfico. O cluster final é a soma dos Clusters das pontuações obtidas pelo atleta em cada um dos três testes (tronco, perna e teste na água).

Desta forma, o atleta participando da prova de Caiaque receberá letra “K” antes de sua classe funcional, por exemplo “KL1”. O mesmo ocorrerá para os atletas que participarem na embarcação Va’a, estes receberam um “V” antes do nível de sua classe, por exemplo “VL3”.

Como são classificados os atletas de deficiência física?

Os jogadores são classificados de acordo com o grau de comprometimento físico, em uma escala que vai de 5 a 8 - quanto menor a classe, maior a limitação. Cada equipe deve ter em campo pelo menos um atleta das classes 5 ou 6 e, no máximo, um da classe 8.

Quais são as etapas da classificação paralímpica?

A primeira etapa é uma avaliação clínica, que serve para diagnosticar o tipo de patologia de cada atleta. A segunda etapa é uma classificação técnica, onde são observados os movimentos gerais e específicos à prática esportiva. Já a terceira etapa é a observação, onde o classificador avalia o atleta em competição.

Como é a classificação funcional dos atletas paralímpicos?

Quanto menor a numeração, maior o grau de deficiência. Os atletas recebem uma classificação funcional que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, maior a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos.

Como é feita a classificação das deficiências e limitações dos atletas?

Eles são frequentemente divididos em três grupos de deficiência: física (potência muscular prejudicada, amplitude de movimento prejudicada, deficiência de membros, diferença de comprimento das pernas, hipertonia, ataxia, atetose e baixa estatura), de visão e intelectual.

Toplist

Última postagem

Tag