A noradrenalina ou norepinefrina é um hormônio e também um neurotransmissor do sistema nervoso simpático.
Ela é produzida na medula da glândula suprarrenal, sendo liberada diretamente na corrente sanguínea. Também pode ser secretada por neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático.
Essa substância é produzida a partir do aminoácido tirosina.
A fórmula da noradrenalina é C8H11NO3.
Função
A noradrenalina é responsável e relaciona-se com diversas funções no corpo. A função primordial do seu mecanismo de ação é preparar o corpo para uma determinada ação. Por isso, é conhecida como uma substância de "luta ou fuga".
Em resposta ao estresse, o organismo libera a noradrenalina e a adrenalina nos momentos de sustos, surpresas ou fortes emoções.
Nesse momento, os dois hormônios desencadeiam uma série de reações por todo o corpo, como:
- constrição dos vasos sanguíneos;
- respiração mais rápida;
- aumento das pupilas;
- aceleração dos batimentos cardíacos.
A noradrenalina atua na manutenção dos batimentos cardíacos, nos níveis de glicose e pressão sanguínea.
Também age no cérebro e regula atividades como o sono e emoções. Em grandes quantidades, proporciona sensação de bem-estar. Enquanto em pequenas quantidades relaciona-se com o surgimento de sintomas da depressão.
A noradrenalina também relaciona-se com processos cognitivos de aprendizagem, criatividade e memória.
A noradrenalina mantém o corpo em alerta e atenção durante o dia e durante o sono os seus níveis diminuem.
Saiba mais, leia também:
- Hormônios
- Neurotransmissores
- Glândulas Endócrinas
- Sistema Nervoso Periférico
- Sistema Nervoso
Adrenalina e Noradrenalina
Na glândula suprarrenal existem células que secretam a adrenalina, enquanto outras secretam a noradrenalina.
Da mesma forma que a noradrenalina, a adrenalina é hormônio do corpo humano, secretado pela glândulas suprarrenais.
A adrenalina é liberada em casos de estresses extremos e serve como um mecanismo de defesa para uma ação rápida do organismo.
Apesar de terem funções semelhantes, as duas substâncias atuam de forma independente. A noradrenalina é produzida antes da adrenalina.
Conheça outros neurotransmissores:
- Acetilcolina
- Endorfina
- Serotonina
- Dopamina
Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.
A adrenalina ou epinefrina é um hormônio do corpo humano, secretado pela glândulas suprarrenais e que atua no sistema nervoso simpático (neurotransmissor).
A fórmula química da adrenalina é C9H13NO3.
Fórmula estrutural da adrenalina
Mecanismo de ação
O hormônio adrenalina é liberado em momentos de stress, medo, perigo, pavor ou fortes emoções. Por exemplo, um assalto, descida de montanha russa, pulo de asa delta, dentre outros.
A adrenalina serve como um mecanismo de defesa do organismo, preparando-o para uma situação de emergência.
Quando a adrenalina é liberada ocorrem reações no corpo que o preparam para um determinado esforço, em resposta a situação de stress.
Entre as ações da adrenalina no corpo estão:
- Sudorese excessiva;
- Palidez;
- Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos);
- Dilatação das pupilas e brônquios;
- Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição);
- Relaxamento ou contração de músculos;
- Tremores involuntários;
- Aumento das taxas de açúcar no sangue, da pressão arterial e da frequência respiratória.
Aprenda mais sobre os Neurotransmissores.
Adrenalina e Noradrenalina
As glândulas suprarrenais produzem dois hormônios principais: a adrenalina e noradrenalina (norepinefrina).
A noradrenalina também é um neurotransmissor, relacionado com o raciocínio e emoções. Ela atua independentemente da adrenalina.
A ação da noradrenalina no corpo é manter a pressão sanguínea em níveis normais.
A fórmula química da noradrenalina é C8H11NO3.
Saiba mais sobre as Glândulas do Corpo Humano e Glândulas Endócrinas.
História
A adrenalina foi descoberta em fins do século XIX pelo médico William Horatio Bates (1860-1931).
Em 1900, a substância foi indicada pelo químico japonês Jōkichi Takamine (1854-1922), que realizou o isolamento e purificação da adrenalina.
Em 1904, o químico alemão Friedrich Stolz (1860-1936), foi o primeiro a sintetizar a substância, ou seja, produzi-la artificialmente.
O nome “adrenalina” surgiu dos prefixos ad "proximidade", referente às glândulas adrenais e renal, rins e do sufixo “-ina”, em referência ao grupo do composto: amina.
Uso Medicinal
A adrenalina é utilizada na medicina em casos de paradas cardíacas, tratamentos de alergias, asma e bronquite.
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Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.