A)
O fruto verdadeiro se desenvolve a partir do ovário, o qual é geralmente estimulado por hormônios liberados pela semente em formação. Por isso, a maioria dos frutos tem sementes em seu interior.
B)
O morango, assim como a goiaba e a pinha são frutos verdadeiros. Assim, a parte suculenta e comestível se origina do ovário desenvolvido.
C)
O abacaxi é um fruto múltiplo ou infrutescência, originado de várias flores reunidas em uma inflorescência.
D)
O caju é um pseudofruto, cujo fruto verdadeiro é a parte dura em forma de feijão que contém a semente, conhecida como castanha-de-caju.
E)
A maçã e a pera são pseudofrutos, sendo o fruto verdadeiro a parte central endurecida, de revestimento coriáceo, dentro da qual se localizam as sementes. A parte suculenta e comestível se origina do receptáculo floral.
O Brasil, com 33.161 esp�cies, e a Col�mbia, com 23.104, lideram um levantamento rec�mpublicado sobre a diversidade nas Am�ricas de plantas vasculares (Science, dezembro de 2017). O trabalho indicou que as Am�ricas abrigam 124.933 esp�cies de plantas vasculares. O total corresponde a um ter�o das esp�cies desse grupo, que compreende a maioria das plantas terrestres j� identificadas no planeta.
Fonte: //revistapesquisa.fapesp.br/2018/02/15/todas-as-plantas-das-americas-por-enquanto/
Entre as caracter�sticas que permitiram o sucesso adaptativo das plantas vasculares nas Am�ricas est�:
a)
a depend�ncia da �gua para a reprodu��o.
b)a presen�a de flores para a atra��o de polinizadores em todos os membros do grupo.
c)a presen�a de xilema que garantiu a melhor distribui��o da �gua e de nutrientes, al�m da sustenta��o.
a presen�a de frutos, em gimnospermas e angiospermas, os quais auxiliaram na dispers�o das sementes.
A apari��o do fruto foi uma importante novidade evolutiva das angiospermas, que contribui decisivamente para seu sucesso adaptativo.
Sobre os frutos verdadeiros e n�o verdadeiros, n�o se pode afirmar que:
a)
O fruto verdadeiro se desenvolve a partir do ov�rio, o qual � geralmente estimulado por horm�nios liberados pela semente em forma��o. Por isso, a maioria dos frutos tem sementes em seu interior.
b)O morango, assim como a goiaba e a pinha s�o frutos verdadeiros. Assim, a parte suculenta e comest�vel se origina do ov�rio desenvolvido.
c)O abacaxi � um fruto m�ltiplo ou infrutesc�ncia, originado de v�rias flores reunidas em uma infloresc�ncia.
d)O caju � um pseudofruto, cujo fruto verdadeiro � a parte dura em forma de feij�o que cont�m a semente, conhecida como castanha-de-caju.
e)A ma�� e a pera s�o pseudofrutos, sendo o fruto verdadeiro a parte central endurecida, de revestimento cori�ceo, dentro da qual se localizam as sementes. A parte suculenta e comest�vel se origina do recept�culo floral.
Os frutos e pseudofrutos fazem parte de nossa vida, mas muitas vezes não temos a consciência do que eles são e qual sua importância ecológica. Diante disso, esse texto propõe uma aula de Botânica na qual tais aspectos serão abordados de forma mais explícita. Os textos “Frutos” e “Frutos e pseudofrutos”, do Brasil Escola, podem ser utilizados como material de apoio ou até mesmo como leituras iniciais, antes do tema propriamente dito ser trabalhado.
Primeiramente, o professor deve trabalhar as diferenças entre o que chamamos de frutas e o que são os frutos e pseudofrutos.
Após esse momento introdutório, é interessante que o educador mostre, por meio de imagens ou de amostras reais, vários tipos de frutos e não só os suculentos, uma vez que é bem mais fácil associar esse termo àqueles que são utilizados como alimentos; e também porque frutos secos, algumas vezes, são chamados erroneamente de “sementes”:
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Após essa etapa, é interessante que seja explicado sobre os tipos de frutos, sua função de proteção à semente, e também as adaptações que facilitam sua dispersão, propiciando a perpetuação de inúmeras angiospermas:
- Muitos frutos comestíveis permitem que suas sementes sejam eliminadas juntamente com as fezes dos animais que se alimentaram deles;
- O coco-da-baía, por conter ar em seu interior, pode ser levado a longas distâncias, pela
correnteza, sem afundar;
- Carrapichos grudam no pelo de alguns animais, permitindo a sua dispersão a diversos novos ambientes;
- Vagens costumam se retorcer ao secar, provocando a expulsão de suas sementes a distâncias maiores do que se isso não ocorresse;
- Sementes de orquídeas são pequenas e leves, podendo ser dispersas pelo vento.
E, finalmente, a classificação dos tipos de dispersão deve ser abordada:
- Anemocoria – dispersão feita pela ação do vento;
-
Hidrocoria – feita pela água;
- Zoocoria – feita por animais.
Como finalização, retome as imagens (ou amostras reais) dos frutos e peça para que os alunos classifiquem e expliquem suas possíveis estratégias de disseminação; corrigindo-os e/ou acrescentando informações, quando necessário.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola