Como fazer um comprovante de renda para autônomo

Você pode se deparar com a necessidade de comprovar renda em diversas situações: no financiamento de um carro, no aluguel de um apartamento ou na simples solicitação de um cartão de crédito, por exemplo. Mas, se você trabalha por conta própria, precisa providenciar um comprovante de renda autônomo para isso.

O objetivo desse documento é comprovar os seus ganhos, de maneira que a instituição saiba se pode contar com os seus pagamentos. Porém, cada instituição define quais formas de comprovação de renda são aceitas.

Então, acompanhe agora para entender tudo sobre o comprovante de renda autônomo e quais documentos você pode usar para isso.

O que é comprovante de renda autônomo?

O comprovante de renda autônomo é um documento que comprova os seus ganhos mensais. Ele deve ser usado para mostrar que você pode honrar os pagamentos.

Como dito, isso pode ser necessário no caso de um empréstimo, financiamento, aluguel, solicitação de limite no cartão de crédito, entre outras situações. Instituições bancárias, por exemplo, não podem comprometer mais que 30% da renda do trabalhador em financiamentos. Por isso, os bancos precisam saber quanto você ganha.

Entretanto, quem trabalha como freelancer, autônomo ou profissional liberal pode ter alguma dificuldade para comprovar renda. Diferentemente de um assalariado, esse profissional não tem carteira de trabalho assinada nem holerites que comprovem os recebimentos.

Por isso, as instituições costumam exigir outros tipos de documentos como comprovante de renda autônomo.

Quais documentos comprovam renda de autônomo?

Para assalariados, geralmente os holerites e a carteira de trabalho são suficientes. Para empresários, os holerites de pró-labore e o imposto de renda da pessoa jurídica também contam.

Mas quais documentos um autônomo pode usar para comprovar renda? Vejamos quais são eles. 

Vale ressaltar que as exigências para comprovação de renda variam conforme a instituição, e muitas vezes é necessário apresentar mais de um comprovante como garantia. Então, sempre consulte a instituição para saber quais documentos são aceitos.

Extrato bancário

O extrato bancário é um dos documentos aceitos, mas geralmente precisa acompanhar outro comprovante de renda. Ele deve apresentar os dados da conta bancária e as entradas de valores em um período que permita calcular a média de ganhos mensais (geralmente 3 a 6 meses).

Imposto de renda da pessoa física (IRPF)

O recibo de entrega da declaração do IRPF é um comprovante de renda autônomo amplamente aceito. Ele traz um resumo da renda declarada no último ano e outros aspectos da sua vida financeira, com o respaldo da Receita Federal.

Porém, o IRPF traz dados de recebimentos apenas do ano anterior. Por isso, costuma ser combinado com outros comprovantes de renda mais recentes. Além disso, pode ser que você não tenha declarado o IRPF por estar abaixo do limite de isenção. Nesse caso, é preciso recorrer a outro tipo de comprovante.

DECORE

O DECORE não é muito conhecido, mas é bastante aceito pelas instituições como comprovante de renda autônomo. Trata-se da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, que deve ser elaborada por um contador.

Esse profissional reúne uma série de documentos, como notas fiscais emitidas, recibo de pagamento de autônomo (RPA), extratos bancários, declaração anual do MEI, declaração do IRPF, entre outros, e emite a declaração de que a pessoa recebe determinado valor mensal.

Contratos e recibos de prestação de serviços

Os contratos e recibos de prestação de serviços também podem ser usados, mas apenas como mais uma garantia para a instituição, se ela aceitar. Eles podem acompanhar o IRPF ou a DECORE, por exemplo.

Como fazer um comprovante de renda autônomo?

Fazer um comprovante de renda autônomo depende dos documentos que forem aceitos ou exigidos.

O extrato bancário é facilmente solicitado ao seu banco. Na maior parte dos casos, é possível emiti-lo pelo home banking ou aplicativo da instituição.

O recibo do IRPF é emitido logo que você envia a declaração à receita federal. Guarde este documento por 5 anos, no mínimo (bem como os documentos que comprovam os dados).

Já a Decore deve obrigatoriamente ser elaborada por um contador devidamente habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Se você não tem um contador, precisa pagar por esse serviço avulso. Todos os documentos devem ser transmitidos ao profissional para que ele possa fazer uma avaliação segura!

Como fazer uma planilha de gastos?

Aqui vai uma dica extra: todo profissional autônomo precisa cuidar da sua renda. Se você já trabalha dessa forma, sabe como os ganhos podem variar de um mês para o outro, o que não acontece com um assalariado. Dessa forma, as chances de perder o controle das finanças são grandes.

Então, o primeiro passo é conseguir separar as entradas e saídas do seu negócio e os ganhos e gastos da sua vida pessoal. Esse é um passo importante para a organização financeira.

Depois, você pode fazer uma planilha de gastos para monitorar o bolso da pessoa física e o caixa da pessoa jurídica. Essa planilha pode ser feita no Excel, nas planilhas do Google ou em qualquer aplicativo de finanças que você prefira. 

O importante é discriminar todas as despesas e os recebimentos mensais, de maneira que você possa somar os valores, verificar o saldo de cada mês e identificar onde estão os gargalos.

Dessa maneira, você consegue saber exatamente quanto ganha e quanto gasta por mês e tem o controle total sobre as suas finanças. Assim você também pode calcular se consegue se comprometer com um empréstimo, financiamento, aluguel ou aumento no limite do cartão.

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Para comprovar renda sendo autônomo é possível utilizar diferentes documentos, tais como:

1. extrato bancário;
2. Decore;
3. DIRPF;
4. DASN MEI;
5. recibos emitidos.

Encontrar meios de como comprovar renda sendo autônomo é um desafio bastante comum entre os profissionais que atuam dessa forma.

A comprovação de rendimento é uma tarefa que pode ser solicitada em diferentes momentos da vida desses empreendedores, tais como na hora de comprar um imóvel, um veículo, para obtenção de empréstimos, financiamentos, entre outros.

Aqui, vale destacar que trabalho autônomo é aquele no qual a pessoa atua por conta própria, como prestando serviços para pessoas físicas e/ou pessoas jurídicas.

Devido a essa característica, esses profissionais não têm vínculo empregatício, condição que poderia contribuir, por exemplo, para a obtenção de um holerite, documento que facilitaria a comprovação de faturamento mensal.

Visto essa não ser uma opção, como comprovar renda sendo autônomo? A boa notícia é que existem várias possibilidades, tais como extratos bancários, declaração de Imposto de Renda e outros.

Confira, neste artigo, detalhes de cada uma dessas alternativas, o que mais pode ser utilizado para comprovação de rendimento e como facilitar esse processo.

O que é o comprovante de renda?

O primeiro passo para saber como comprovar renda sendo autônomo é conhecendo melhor no que consiste essa comprovação e qual a sua importância.

Comprovante de renda é um documento que registra e prova quanto uma pessoa recebe de salário mensal, ou o valor que obtém de faturamento com o seu negócio.

Esse tipo de documento é essencial em diversas situações, tais como:

• aprovação de empréstimos, tanto pessoais quanto empresariais;
• obtenção de financiamentos, tais como de veículos e de imóveis;
• adesão a consórcios de carros e casas;
• para solicitar aumento do limite do cheque especial ou do cartão de crédito;
• para conseguir alugar um imóvel, seja residencial, seja comercial.

Sem a apresentação de um comprovante de renda, dificilmente, bancos, instituições financeiras e imobiliárias aprovam o cadastro do solicitante.

Como comprovar renda sendo autônomo?

Mas a principal dúvida de quem trabalha por conta é: como comprovar renda sendo autônomo? Entre as opções mais indicadas e utilizadas para isso estão:

1. extrato bancário;
2. Decore;
3. DIRPF;
4. DASN-SIMEI;
5. recibos emitidos.

1. Extrato bancário

O extrato bancário tende a ser a alternativa mais utilizada por autônomos para comprovarem as suas rendas.

Boa parte das instituições financeiras aceita essa forma de comprovação, mas podem solicitar vários meses de extrato para verificar a média de faturamento de uma pessoa e se realmente há periodicidade no recebimento de pagamentos.

Para quem deseja utilizar esse recurso como documento comprobatório de faturamento, a dica é centralizar tudo o que receber em uma única conta bancária, seja ela PJ ou não.

Aproveite e leia também: “O MEI precisa ter conta pessoa jurídica?”

2. Decore

Decore é a sigla para Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos. Consiste em um documento eletrônico com validade legal, emitido por um contador, que tem como base informações de rentabilidade vinda de outras fontes.

Por exemplo, para emissão do Decore podem ser considerados recibos de pagamento, Declaração de Imposto de Renda, contratos, carnê Leão, entre outros meios comprobatórios de faturamento.

3. DIRPF

DIRPF é a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física, e também outro meio que pode ser utilizado por quem precisa comprovar renda sendo autônomo.

No entanto, esse documento tende a não ser amplamente aceito. A principal razão é que ele se refere ao faturamento do ano anterior. Assim, se for solicitado ao profissional uma comprovação recente dos seus rendimentos, o Imposto de Renda acaba não sendo uma opção.

4. DASN-SIMEI

O mesmo princípio vale para a DASN-SIMEI, que é a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional do Microempreendedor Individual.

Consiste em uma declaração que deve ser enviada pelo MEI, todos os anos, à Receita Federal, informando quanto foi o seu faturamento bruto do ano anterior.

Para quem quer saber como comprovar renda sendo autônomo, e tem empresa aberta nessa natureza jurídica, a DASN-SIMEI pode ser mais uma opção a ser apresentada.

Os recibos emitidos pelo autônomo ao receber o pagamento pelos seus serviços ou venda de produtos são mais uma forma de comprovar o faturamento.

Um bom exemplo é o RPA, Recibo de Pagamento Autônomo, que deve ser emitido por quem contratou o serviço e permite comprovar o pagamento a pessoas físicas.

O RPA não caracteriza o vínculo empregatício CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas), e permite o recolhimento de tributos como INSS, IRRF e ISS.

Sobre essas alternativas, é bem importante destacarmos que não há um meio comprobatório visto como oficial para quem trabalha por conta. 

A definição de qual documento apresentar está mais relacionado à qual empresa ou instituição financeira o profissional precisa fazer essa comprovação, e ao que lhe foi solicitado. Por isso, é comum que alguns lugares aceitem um modelo, e outros não.

Essa é uma das razões pela qual se deve saber como comprovar renda sendo autônomo e todas as opções possíveis para isso.

Como fazer um comprovante de renda como autônomo?

Fazer um comprovante de renda como autônomo dependerá de quais documentos são aceitos ou exigidos pelo solicitante.

Por exemplo, se uma financeira aceita extratos bancários como documentos comprobatórios de faturamento, basta que o profissional acesse os canais do seu banco (aplicativo, internet banking, caixa eletrônico etc) para emiti-los.

O recibo da Declaração do Imposto de Renda deve ser guardado por, no mínimo, 5 anos. No entanto, caso o tenha perdido, o autônomo pode emitir uma segunda via pelo site da Receita Federal, ou solicitar ao contador.

E falando sobre esse profissional contábil, é ele quem deve emitir o Decore. Por isso, se você não conta com o suporte de uma contabilidade todo mês, mas precisa da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, terá que fazer a contratação desse serviço.

Dica de leitura: “Serviços de Contabilidade: Quanto custa um contador? Preços e outras informações”

O que fazer para facilitar a comprovação de renda?

Agora que você sabe como comprovar renda sendo autônomo, que tal conhecer meios que otimizam esse processo?

Para facilitar a comprovação de renda de profissionais que trabalham sem vínculo empregatício, as nossas dicas são:

• abra uma conta corrente, preferencialmente PJ, para separar as suas contas e despesas pessoais das do seu negócio;
• legalize o seu negócio, abrindo empresa e obtendo o seu CNPJ;
• gere recibos e/ou notas fiscais para todos os pagamentos recebidos.

E por falar em recibos, eles podem facilmente ser gerados no Emissor de RPA da Contabilizei.

Por: Charles Gularte, formado em contabilidade pela FAE Centro Universitário e MBA em Gestão Empresarial, Administração e Negócios. Depois de começar sua carreira como contador, trabalhou por 14 anos em uma empresa de logística como superintendente de negócios e diretor, até chegar à Contabilizei na gestão de atendimento ao cliente, operações contábeis e serviços.

Fonte: Contabilizei

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