A que tempo ele se refere ao verso Antes era só alegria, o mundo não mordia

Tem Alguém Aí?    Gabriel O Pensador

Antes era só alegria, o mundo não mordia.

A vida era doce, nem ardia!

Mas aí um dia, ou quem sabe dois ou três, eu... só queria superar a tímidez...

Eu queria fazer parte de alguma coisa.

Se crescer já é difícil, crescer sozinho é mais.

A gente tem que dar um jeito de gostar de alguma coisa.

A gente tem que dar um jeito... de ficar satisfeito!

Mas o tempo passa, e se a vida é sem graça, a gente disfarça,na mesa do jantar.

Pra depois tentar desabafar numa conversa, mas ninguém se interessa, na mesa do bar!

Ninguém tá escutando o que eu quero dizer!

Ninguém tá me dizendo o que eu quero escutar!

Ninguém tá explicando o que eu quero entender! (X2)

Ninguém tá entendendo o que eu quero explicar!

Conversa vazia, cabeça vazia de prazer, cheia de dúvida e de vontade de fazer qualquer loucura que pareça aventura.

Qualquer experiência que altere o estado de consciência.

E que te dê a sensação de que você não tá perdido.

Que alguém te dá ouvidos. Que a vida faz sentido!

Chega! Não, eu quero mais!

Bebe, fuma, cheira, tanto faz.

Droga é aquela substância responsável por tornar a sua vida aparentemente mais suportável.

Confortável ilusão: parece liberdade e na verdade é uma prisão.

[...]

Ninguém prepara o jovem, nem os pais nem a TV, pra botar o pé na estrada e não se perder.

Ninguém prepara o jovem pra saber o que fazer quando bater na porta e ninguém atender.

Ninguém me dá a chave pra abrir a porta certa, mas a porta errada eu encontro sempre aberta!

Entrar numa roubada é mais fácil que sair.

Tem alguém aí? (...)

[...]

Eu sei que depende, mas se você depende da droga ela é a falsa rebeldia que te ajuda se enganar - a mentira que vicia - porque parece bem melhor do que a verdade do outro dia.

Falsa fantasia é a droga, que parece mais real do que esse mundo de hipocrisia que te afoga!

A droga é só mais uma ferramenta do sistema, que te envenena e te condena.

Overdose de veneno só te deixa pequeno!

Muito álcool, muito crack, muita coca!

A vida de sufoca!

E vai batendo a onda a onda bate a onda soca!

A onda bate forte!

Apressando a morte feito um trem.

Você sabe que ele vem, mas se amarra bem no trilho, suicida!

A doença tem cura pra quem procura.

Pra quem sabe olhar pra trás nenhuma rua é sem saída.

[...]

A música é uma forma de arte e facilita a expressão e comunicação de emoções, sensações, percepções e pensamentos que refletem o modo de sentir, perceber e pensar de cada um. De acordo com o ponto de vista expresso na canção e o uso da frase final “Pra quem sabe olhar pra trás nenhuma rua é sem saída”, discorra sobre expondo sua visão frente aos acontecimentos da vida.

 

 1ª e 3ª séries do Ensino Médio.

 Professora: Tatiane Smarçaro Caliman.

Zero, Um, Dois, Três, Quatro!

Antes era só alegria, o mundo não mordia.
A vida era doce, nem ardia!
Mas aí um dia, ou quem sabe dois ou três, eu... só queria superar a tímidez...

Eu queria fazer parte de alguma coisa.
Se crescer já é difícil, crescer sozinho é mais.
A gente tem que dar um jeito de gostar de alguma coisa.
A gente tem que dar um jeito... de ficar satisfeito!
Mas o tempo passa, e se a vida é sem graça, a gente disfarça,na mesa do jantar.
Pra depois tentar desabafar numa conversa, mas ninguém se interessa, na mesa do bar!

Ninguém tá escutando o que eu quero dizer!
Ninguém tá me dizendo o que eu quero escutar!
Ninguém tá explicando o que eu quero entender! (X2)
Ninguém tá entendendo o que eu quero explicar!

Conversa vazia, cabeça vazia de prazer, cheia de dúvida e de vontade de fazer qualquer loucura que pareça aventura.
Qualquer experiência que altere o estado de consciência.
E que te dê a sensação de que você não tá perdido.
Que alguém te dá ouvidos. Que a vida faz sentido!
Chega! Não, eu quero mais!
Bebe, fuma, cheira, tanto faz.
Droga é aquela substância responsável por tornar a sua vida aparentemente mais suportável.
Confortável ilusão: parece liberdade e na verdade é uma prisão.

Refrão(X2)

Ninguém prepara o jovem, nem os pais nem a TV, pra botar o pé na estrada e não se perder.
Ninguém prepara o jovem pra saber o que fazer quando bater na porta e ninguém atender.
Ninguém me dá a chave pra abrir a porta certa, mas a porta errada eu encontro sempre aberta!
Entrar numa roubada é mais fácil que sair.
Tem alguém aí? (...)

Tem alguém aí ou saiu pra viajar?
Tem alguém aí ou saiu pra passear?
Você tá viajando?
Quando é que você volta?
Onde você quer chegar?

Refrão (X2)

Eu sei que depende, mas se você depende da droga ela é a falsa rebeldia que te ajuda se enganar - a mentira que vicia - porque parece bem melhor do que a verdade do outro dia.
Falsa fantasia é a droga, que parece mais real do que esse mundo de hipocrisia que te afoga!
A droga é só mais uma ferramenta do sistema, que te envenena e te condena.
Overdose de veneno só te deixa pequeno!
Muito álcool, muito crack, muita coca!
A vida de sufoca!
E vai batendo a onda a onda bate a onda soca!
A onda bate forte!
Apressando a morte feito um trem.
Você sabe que ele vem, mas se amarra bem no trilho, suicida!
A doença tem cura pra quem procura.
Pra quem sabe olhar pra trás nenhuma rua é sem saída.

Refrão (X4)

Que tempo se refere no verso antes era só alegria o mundo não mordia?

Inicialmente, podemos afirmar que o autor da música faz referência ao período da infância, em que tudo era encarado sem preocupação, de forma leve e a vida era melhor. O uso da palavra "alegria" destaca o real significado da infância (tempos de criança), a felicidade.

Quem é o eu lírico de uma canção?

Eu lírico” é a “voz que fala no poema”. Equivale ao narrador, na prosa. Jamais devemos confundir autor com narrador ou com o “eu lírico”.

O que a casinha branca representa nesse contexto?

Resposta verificada por especialistas c) A "casinha branca" representa o lugar onde o eu lírico poderá ser feliz e ter uma vida simples e tranquila, longe da cidade.

Como se sente o eu lírico nos tempos atuais como ele era na adolescência?

C) Para o eu lírico, ingressar na adolescência não foi fácil e diferentes sentimentos tomam conta dele, como a solidão, o abandono (por parte da família), por vezes se sente "invisível", como expressa nos versos " / Ninguém tá me dizendo o que eu quero escutar! / Ninguém tá explicando o que eu quero entender! / Ninguém ...