Cite algumas estratégias que o professor Ram usou para ajudar Ishaan

Exames: Análise Filme: "como Estrelas Na Terra". Pesquise 840.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/3/2015  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  8.179 Visualizações

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Filme: Como estrelas na Terra.

ESCOLA= PROFESSORES:

A escola onde ishaan estuda é totalmente tradicional. Com salas de aula com cadeiras enfileiradas e é usado o castigo quando os alunos não acertam as tarefas. O filme retrata também atitudes de vários professores não muito preocupados com a educação e particularidade dos alunos, onde professores acreditam serem donos do saber e ignoram as “dificuldades” de aprendizagem e no caso de Ishaan, qualificando-o de apelidos, como o de engraçadinho, sem-vergonha, preguiçoso, etc, por não saber fazer as atividades solicitadas. Percebemos no filme que o professor usa uma prática da pedagogia diretiva como método de ensino, aquele professor que fala e o aluno obedece, o professor que dita e o aluno copia.

FAMILIA = SUBSÍDIOS:

A família de Ishaan é bastante tradicional. O pai viaja constantemente a trabalho, a mãe é dona do lar, onde tem a sua rotina diária que é de cuidar do marido, filhos e da casa, o irmão estuda, bom aluno e tira as melhores notas além de praticar esportes. Os pais de Ishaan não dão o apoio necessário ao filho que tem dificuldades de aprendizagem. Eles pensam que o garoto vai mal na escola, por que é desatento, preguiçoso e teimoso e não por causa de uma dificuldade. No âmbito familiar impera o amor, no entanto, esses momentos são intercalados com a ausência de paciência para entender/compreender as atitudes do filho mais novo. A mãe ao passo que é totalmente carinhosa, também protagoniza cenas em que repreende o caçula. O pai, ao não saber o que fazer, passa a agressão. O irmão mais velho por sua vez tem uma ótima relação com Ishaan.

Não entendendo o problema do garoto eles acabaram mandando-o para um colégio interno. A solidão e o abandono só serviram para aumentar ainda mais o seu estado, pois com isso, ele só se sentiu mais afastado e excluído da família. E aquele garoto tão sonhador, se vê de repente sem ânimo para fazer o que mais gostava: criar e pintar seu universo tão colorido, cheio de peixes, pipas, discos voadores, alienígenas, tudo fantástico. Assim a família não deu o apoio necessário para o menino superar suas dificuldades, só prejudicou ainda mais.

SOCIAL:

Na sua vida cotidiana, devido a sua dificuldade em aprender, Ishaan cria mecanismos de defesa apoiados na indisciplina. Onde acaba se envolvendo em brigas com seus vizinhos e na escola acaba sendo rotulado pelos próprios colegas, recebendo humilhações e deboches quando ele erra alguma questão na sala de aula. Então ele passa a ser excluído mais uma vez no seu meio social e se isola no mundo da imaginação, onde começa a colorir um mundo só para ele.

Quando Ishaan foi para a outra escola e depois de um tempo encontrou a ajuda de um professor de Artes:

Impossível não se sensibilizar com o sofrimento que parece não ter fim do menino. O lema da “nova” escola é: “Disciplina. Nesta escola o menino é de imediato identificado como o garoto desregrado e incapaz de se desenvolver intelectualmente. E Pior: agora, Ishaan aceita esses rótulos e começa a se anestesiar para não sofrer, submetendo-se às novas humilhações dos professores sem qualquer reação. Deixa de falar, de desenhar e vai se tornando indiferente a tudo e a todos. Ishaan foi impedido de ser ele mesmo. finalmente chega o Professor Ram Shankar, que assume as aulas de artes.

Ram tem um percurso profissional interessante: vem de uma escola especial da região, na qual desenvolve um trabalho belíssimo com crianças deficientes. Esse percurso e sua própria história nos bancos escolares o equipam para aproximar-se de Ishaan e empatizar-se com ele. O professor de artes logo percebe que o garoto está profundamente deprimido, pois não responde a sua forma inusitada de ministrar aulas: ele se apresenta aos alunos fantasiado, tocando uma flauta e convidando-os a dançar, cantar e, depois, desenhar livremente, deixando a imaginação correr solta no papel: “Divirtam-se, estão livres para desenhar o que quiserem!”“. Ou seja, tudo que Ishaan fazia antes da opressão e violência que sofreu no ambiente escolar e familiar. Encapsulado, o garoto não reage mais; está tão anestesiado que nem consegue identificar em Ran Shankar o seu próprio modo de ser e ver o mundo.

Mas o professor está determinado a salvar o garoto, cujos “olhos berram por socorro”: analisa os cadernos, conversa com o único coleguinha com quem Ishaan mantinha um vínculo de amizade e finalmente procura pelos familiares dele, para conversar e elencar os sintomas de um distúrbio denominado dislexia, para afirmar que Ishaan não era preguiçoso ou indisciplinado e sim apresentava uma limitação real e de natureza orgânica que gerava seus problemas de aprendizagem.

O próximo passo de Ran Shankar foi marcar uma reunião com o diretor da escola, e aí há um diálogo comum no ambiente escolar, que muitas vezes ocorre entre especialistas e coordenadores pedagógicos. O professor informa o problema do garoto, e o diretor então afirma categórico que ele deve ser transferido para uma escola especial. Mas Ran invoca o ideal da inclusão e o dever, assegurado por lei, de todas as escolas aceitarem crianças, independente de suas dificuldades, inclusive as deficientes. O diretor retruca, afirmando que, em classes numerosas, os professores não têm condições e nem TEMPO para se dedicar às especiais. Ran está decidido a ajudar e se oferece para acompanhar Ishaan individualmente, duas ou três vezes por semana.

A grande virada e sacada está na parceria estabelecida entre o professor/mediador e o aluno. A partir dela, fica fácil aprender, abrir canais para ler, escrever e lidar com os números. O professor de artes se aproximou afetivamente do garoto, colocou-se no lugar dele e foi mostrando novas formas de apropriação e construção dos conhecimentos a partir desse lugar, de suas potencialidades e recursos. Além do afeto, Ran reapresentou o objeto cultural escrita para Ishaan, resgatando, em especial, o aspecto lúdico e respeitando o tempo e ritmo de experimentação do garoto.

No final, assistimos a movimentos de confraternização bem raros no ambiente escolar de fora da tela, com todos reconhecendo suas limitações e se humanizando. Há também as reparações de praxe por parte dos familiares, dos professores e dos colegas, e Ishaan volta a sorrir e a ter esperança em suas capacidades de desenvolvimento.

• O QUE TE MARCOU POSITIVAMENTE E NEGATIVAMENTE NO SEU TEMPO DE ESCOLA?

• E QUAL DOS DOIS LADOS TE MARCOU MAIS? O POSITIVO OU O NEGATIVO?

Positivamente: Minha professora de primeira série, pela qual me expirei em ser professora. Ela era uma pessoa muito atenciosa e calma. Explicava a matéria de maneira lúdica e prazerosa. Sabia ouvir os alunos. E me marcou bastante, pois foi com ela que aprendi a ler e ganhei meu primeiro livro, onde consegui ler sozinha.

Depois de um tempo, ela me deu aula no curso normal. E durante suas aulas e coordenadoria nos estágios supervisionados, me deu uma grande acessória e me passou seus ensinamentos como professora.

Negativamente: As tão temidas AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA! Haha

Eu simplesmente passei a odiar Educação Física. Na minha época, na escola onde eu estudei, as aulas de Educação Física tinham somente duas opções: Vôlei ou futsal não tinha tantas escolhas e era obrigatório. Hoje nesta mesma escola, já tem mais opções, como: atletismo, basquete, caminhada, ciclismo e dança. Eu particularmente ia adorar a caminhada ou o ciclismo!

Eu durante os anos finais do ensino fundamental e ensino médio (curso normal), fazia vôlei, mais por eu ser pequena, eu era péssima jogadora. E o professor somente largava a gente na quadra com uma bola e ficava sentado assistindo e apitando o jogo. Eu achava a bola muito dura e sempre acabava o jogo com meus braços vermelhos e roxos no outro dia. Sem contar que eu era a última a ser escolhida para a formação de um time, tendo certa rejeição pelas demais colegas, pois els sabiam que eu não jogava tão bem, errava as manchetes e não acertava os saques, onde a bola sempre dava na rede e nunca atravessava pro outro lado da quadra.

E a aula de Educação Física, sempre me deixava retraída. Nunca o professor me deu suporte para superar essas dificuldades que eu tinha no jogo e não conversava com as outras colegas, para me ajudarem de uma certa forma.

-O que me marcou mais foi o lado positivo. Que foi a inspiração que tive da minha professora de primeira série. Que me expirou a fazer o magistério e estar cursando a faculdade de pedagogia. Sendo que essa professora é minha amiga até hoje e também é minha colega de profissão. Sou muito grata por ela, por sempre estar no meu lado e quando eu tinha alguma dúvida ela sempre me esclarecia e me ajudava a superar minhas dificuldades.

...

Como o professor ajudou Ishaan?

A partir daí, o professor contata o diretor e a família do aluno, e passa a desenvolver um projeto para auxiliar Ishaan. Isto, aos poucos, reverbera na melhora do seu desempenho escolar, assim como fomenta sua autoestima.

Como o professor percebeu a dificuldade necessidade de Ishaan?

Como o Professor percebeu a dificuldade/necessidade de Ishaan? Resp.: Quando ele se colocou no lugar do aluno e principalmente observando suas atitudes em relação aos estudos. 3- Discorra sobre cada professor que passou pela vida escolar de Ishaan, antes do professor Ram que foi sensível a situação dele.

Como os pais reagiram ao comportamento do Ishaan?

Como a família lidava com o comportamento de Ishaan? O pai sempre foi duro com Ishaan, sempre o agredia e o ofendia com palavras grosseiras. A mãe demonstrava carinho com Ishaan, mas não fazia nada em relação a ver se ele mudava.

Como Estrelas na Terra professor RAM?

O filme “Como estrelas na Terra, toda criança é especial” foi produzido, dirigido e contracenado em 2007, pelo indiano Aamir Khan, no papel do professor Ram Shankar Nikumbh. Aamir Khan teve sua carreira iniciada como ator em 1973, aos oito anos, tendo, desde então, atuado em mais de quarenta filmes.