Como se preparar para o mercado de trabalho resumo?

Especialista em gestão de carreira e cultura digital dá dicas para jovens encararem os desafios de um mundo dominado pela automação

Tecnologias como Inteligência artificial, 5G, big data e IoT vão transformar o mundo em que vivemos e o modo que trabalhamos. De acordo com acordo com um relatório da consultoria McKinsey, entre 400 e 800 milhões de pessoas vão perder seus postos de trabalho por causa da automação até 2030. Por outro lado, profissões que ainda nem conhecemos devem surgir. “Vejo as pessoas olhando para tudo isso e falando que demais, mas poucas estão pensando em como isso afetará sua vida e sua profissão”, comenta Marcia Marques Portazio, professora de Liderança e Cultura Digital da ESPM. A especialista em gestão de carreira conversou com o #TMJ sobre os impactos da Transformação Digital no futuro do trabalho.

Para Marcia, as novas gerações devem compreender que estamos lidando com paradigmas novos e inéditos. “A Revolução Industrial, por exemplo, foi uma enorme quebra de paradigma. Só que depois, tivemos várias mudanças dentro de uma visão ainda de uma sociedade industrial. Agora estamos em uma revolução que traz algumas situações que são completamente inéditas.”

Confira algumas dicas da especialista para você se preparar para os trabalhos do futuro:

Humanos serão sempre necessários

“Nesse processo da automação e da inteligência artificial, as máquinas vão substituir muitos humanos. Mas sempre precisaremos de alguém que faz a ponte entre a máquina e as pessoas. Além disso, ainda teremos muitas carreiras humanas, que dependem da interação entre pessoas.”

Algumas coisas não vão mudar

“Não importa qual modelo da casa vá construir, você vai precisar de tijolo e cimento. Competências como comunicação (oral e escrita), relacionamento interpessoal e inteligência emocional para administrar os relacionamentos continuarão sendo fundamentais em qualquer área.”

Talvez não dê para seguir a profissão dos pais

“Normalmente, quando o jovem vai se preparar para a vida profissional, busca modelos na família e também em professores, na escola ou religião. Só que os modelos que serviram de guia para os pais no início da vida profissional são completamente diferentes do que vão encontrar agora. É importante estar atento a isso.”

Acompanhe as mudanças

“É preciso ler, pesquisar, buscar informações sobre quais carreiras estão sendo impactadas pela Transformação Digital, quais estão deixando ou vão deixar de existir. O jovem precisa pensar em como vai estar o mundo nos próximos 20 anos, porque se passa quase cinco anos na faculdade e mais ou menos uns 10 para construir uma carreira sólida, se tornar um especialista. Se me preparar para uma carreira que não vai existir mais daqui 15 anos, será muito cruel.”

Invista no autoconhecimento

“Esse olhar voltado para si mesmo é fundamental para identificar o que você gosta, que é aquilo que você vai fazer bem. É preciso descobrir, por exemplo, se você gosta de trabalhar sozinho ou em grupo, se gosta de interagir com pessoas ou se prefere atividades de mais concentração, ou se gosta algo que envolva criatividade.”  

Busque qualificação técnica

“Quando faço coaching com jovens, eles não sabem muito bem qual curso tem que fazer ou quais competências técnicas tem que ter. Visite sites de busca de emprego, como o LinkedIn, e veja o que está sendo pedido para aquela vaga. Você pode manter isso dentro de uma atualização constante, verificar o que está sendo pedido no mercado de trabalho para vagas em sua área. Isso vai te dar um norte de que trilha você deve trabalhar o desenvolvimento das competências técnicas.”  

Aprenda a aprender

“Ser capaz de buscar o aprendizado é fundamental. Não vai ter ninguém dizendo para você qual é a trilha que você deve seguir. Você vai ter que construir essa trilha sozinho”, afirma a especialista. “A interdisciplinaridade também é importante. É preciso conhecer um pouco de tudo para ficar com essa visão mais ampla que te dê capacidade de adaptação.”  

Noções de programação são importantes

“Se eu estivesse me formando agora, iria pensar em recrutamento e seleção com inteligência artificial. É um nicho de oportunidade para um psicólogo que a gente jamais imaginou. Tem uma série de coisas que vão precisar alimentar a inteligência artificial ou as programações. Por isso, digo que o letramento digital é algo indispensável.”

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Redação sobre Mercado de Trabalho

Como se preparar para o mercado de trabalho resumo?

Redação FGV-ECON 2020

Texto 1

Quase dois anos depois da reforma trabalhista o Brasil ainda enfrenta um grande entrave no mercado de trabalho. É a informalidade, que registrou alta nos últimos quatro anos e tem impacto na produtividade do país, o que fica claro, por exemplo, ao se constatar que empresas formais têm produtividade média quatro vezes superior à das informais”, explica Fernando Veloso, economista e pesquisador da área de Economia Aplicada da FGV IBRE.

Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2018 do IBGE, o contingente de brasileiros com trabalho informal chegou a 37,3 milhões de pessoas, ou 40,8% da população com algum tipo de ocupação. Com uma série de encargos sociais incidindo sobre a contratação, não é incomum que as empresas optem por utilizar mão de obra sem registro. “O recolhimento de inúmeras contribuições, nem sempre revertidas em benefícios ao colaborador, cria praticamente uma tributação sobre a folha de pagamento. Isso gera um efeito que incentiva a informalidade, tanto da parte da firma quanto do trabalhador”, analisa Veloso.

(“Como a informalidade afeta a produtividade e a economia?”. https://g1.globo.com, 28.08.2019. Adaptado.)

Texto 2

A entrada de trabalhadores no mercado informal ajudou a reduzir o desemprego e colocou um número recorde de pessoas na força de trabalho. Mas esse fenômeno, que à primeira vista pode indicar uma reação da economia, não se traduziu em melhora na produtividade. Para especialistas, é mais um sintoma da fraqueza da atividade econômica e de sua lenta recuperação, refletidos no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O professor da faculdade de economia da USP, Hélio Zylberstajn, observa que é evidente que para um desempregado é melhor conseguir uma ocupação informal do que nada, mas a informalidade é uma coisa muito ruim, visto que, por exemplo, o rendimento médio de um trabalhador sem carteira assinada pode ser quase 40% menor que o de um registrado, segundo o IBGE.

(Taís Laporta e Marta Cavallini. “Desemprego cai, mas aumento do trabalho informal dificulta retomada da economia”. https://g1.globo.com, 31.08.2018. Adaptado.)

Texto 3

O Brasil registrou em 2018 recorde de trabalhadores sem carteira assinada, e a informalidade atingiu o maior nível desde 2012, quando o IBGE começou a fazer sua atual pesquisa. O trabalho por conta própria, por exemplo, garantiu o sustento de praticamente um em cada quatro brasileiros (25,4%).

Segundo o IBGE, o desemprego fechou 2018 em queda, algo que não acontecia havia três anos. A taxa média de desocupação foi de 12,3%, contra 12,7% em 2017. Em 2018, 12,8 milhões de brasileiros estavam sem emprego, menos que os 13,2 milhões de 2017. “Desde o segundo trimestre de 2018, percebeu-se uma queda significativa da desocupação, o que seria uma notícia excelente não fosse o fato de ela vir acompanhada por informalidade. Ou seja, em termos de qualidade, há uma falha nesse processo de recuperação”, declarou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Segundo ele, a informalidade vem acompanhada por uma série de fatores desfavoráveis, como a falta de estabilidade, o rendimento baixo e a falta da segurança previdenciária.

(“Informalidade bate recorde, e 1 a cada 4 pessoas trabalha por conta própria”. https://economia.uol.com.br, 31.01.2019. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Informalidade no mercado de trabalho: entre a necessidade de uma ocupação e os prejuízos para a economia

Redação UPF 2019 

O FUTURO DO EMPREGO

O mercado de trabalho da forma como conhecemos está em plena mutação. Ao mesmo tempo em que as novas tecnologias ameaçam muitas vagas, também criam outras; e os próprios profissionais já não querem mais o estilo de vida das gerações anteriores.

No ritmo acelerado das tecnologias digitais e móveis, o futuro já começou a reorganizar as estruturas tradicionais de emprego e o mercado de trabalho. O que, por si só, já deixa qualquer um inquieto, somado a crises econômicas gera ainda mais preocupação com desemprego em massa e inadequação aos novos modelos. A isso ainda se acrescenta, no Brasil, a acalorada discussão sobre a proposta de reforma trabalhista do governo. Processos estão sendo automatizados, algoritmos e robôs estão substituindo pessoas, e a inteligência artificial ameaça até mesmo atividades intelectuais.

Assim como o mercantilismo, no século 16, e a industrialização, no século 19, a atual revolução digital está alterando os modos de produção, as relações comerciais e de trabalho. O Banco da Inglaterra calcula que, nos próximos 10 a 20 anos, as máquinas poderão ocupar 50% das vagas de emprego do país e dos Estados Unidos, incluindo funções administrativas, de escritório e de produção. A notícia pode parecer ruim, mas não necessariamente. Enquanto alguns ofícios e profissões tendem a se desmanchar, novas atividades e vagas estão surgindo. A conectividade está transformando onde e como fazemos as coisas e criando a economia colaborativa. Apesar de assustadora, a automação promete liberar as pessoas de trabalhos mecânicos e repetitivos para exercer sua criatividade, raciocínio e habilidades sociais em atividades mais interessantes. [...]

A carreira tradicional – tão focada em salário, nível hierárquico e status – vai perdendo lugar para outros critérios de sucesso. Nessa nova cultura em formação, o contracheque perde importância frente à autorrealização e ao sentido no que se está fazendo. Os profissionais de hoje estão interessados em causar impacto positivo na sociedade com seu trabalho.

Toda essa transformação começou com a geração Y (nascidos entre 1980 e 1995), também conhecida como Millennials, que entrou no mercado de trabalho questionando os modelos anteriores. Diferentemente da geração X (nascidos nos anos 1960 e 1970), que queria ascender rapidamente e chegar aos 30 anos ganhando muito dinheiro, os Y já não queriam mais se matar de trabalhar, preferiam ter tempo para ser felizes. Agora, com a chegada ao mundo laboral da geração Z (nascidos na era digital), as mudanças são ainda mais demandadas e velozes.

[...]

O futuro do emprego promete responder às mudanças do mercado e, em grande parte, ao desejo dos profissionais. A revolução que vivemos não é só digital, mas também comportamental.

(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/o-futuro-do-emprego/. Adaptado. Acesso em 03 abr. 2019)

Diante do tema trabalho, apresentado no texto base, e considerando suas leituras e seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo, discutindo a seguinte questão: que habilidades são necessárias para enfrentar as mudanças no atual mercado de trabalho?

Redação Fatec 2019

Texto I

Yuval Harari, professor do departamento de História da Universidade Hebraica de Jerusalém, faz uma análise da evolução do Homem, na qual a Inteligência Artificial (IA) e a biogenética destituirão em breve as regras que gerem as sociedades atuais. Ele explica como os netos dos nossos netos só serão em parte humanos, que será o algoritmo a decidir os empréstimos de um banco, que as reivindicações dos excluídos serão ignoradas e que o que hoje se ensina nas escolas e universidades de pouco servirá dentro de no máximo duas décadas.

Ele afirma: “Dentro de algumas décadas, a IA pode tornar a maioria de seres humanos inúteis. Estamos agora a desenvolver software para computadores e IA que superam os seres humanos em cada vez mais tarefas, desde conduzir carros até diagnosticar doenças. Como resultado, os especialistas calculam que, dentro de algumas décadas, não serão só os empregos de taxistas e médicos, mas cerca de 50% de todos os postos de trabalho nas economias avançadas serão ocupados por computadores.”

<https://tinyurl.com/yarroqmj> Acesso em: 20.10.2018. Adaptado.

Texto II

Para poder dar respostas ao conjunto de suas missões, a educação [no século XXI] deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e, finalmente, aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes.

(DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998, p. 89-90. Adaptado.)

Texto III

Como se preparar para o mercado de trabalho resumo?

<https://tinyurl.com/y9klmrrt> Acesso em: 20.10.2018. Original colorido.

A partir da coletânea apresentada, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo explorando o seguinte tema:

Qual o papel da escola na formação do jovem para o mercado de trabalho do século XXI?

Orientações 
• Narração – explore adequadamente os elementos desse gênero: fato(s), personagem(s), tempo e lugar. 
• Dissertação – selecione, organize e relacione os argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista.

Redação UEMG 2017

Texto I

A edição de 2016 do Fórum Econômico Mundial, em curso em Davos, na Suíça, tem como tema central a chamada “Quarta Revolução Industrial”. Essa realidade, que já começamos a experimentar no dia a dia, significa uma economia com forte presença de tecnologias digitais, mobilidade e conectividade de pessoas, na qual as diferenças entre homens e máquinas se dissolvem e cujo valor central é a informação.

WENTZEL, M. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias>. Acesso em: 03 out. 2016.

Texto II

Basta uma passeada virtual pelas lojas de aplicativos para encontrar de tudo um pouco. Essa enxurrada de serviços criados para encurtar a distância entre a oferta e demanda já ganhou um nome: “uberização”. É herança do Uber, que implantou um conceito de negócio com menos intermediários. “Com certeza vai se espalhar. Não é modismo, é tendência macroeconômica de usar a tecnologia para desenvolver quaisquer serviços. É como um Eros usando sua flecha para fazer a oferta encontrar a demanda certa”, destaca o professor de ciências políticas do Ibmec, Adriano Gianturco.

ARIADNE, Q. Disponível em: <http://www.otempo.com.br/capa/economia>. Acesso em: 03 out. 2016.

Texto III

O fim das mesas fixas, o “home office” e, mais recentemente, os escritórios compartilhados refletem a tendência de os profissionais buscarem mais liberdade para produzir – as ferramentas para isso podem ser carregadas no laptop ou até no celular.

CELESTINO, G. Disponível em: <http://classificados.folha.uol.com.br/empregos>. Acesso em 03 out. 2016.

Texto IV

A precarização vem aumentando na economia formal, com a redução do trabalhador ao trabalho terceirizado ou temporário, quando ele deixa de estar protegido pelas leis do trabalho.

[...] O trabalho passa a ser organizado cada vez mais no mundo na forma de redes contratuais descentralizadas. Essa é a mudança de paradigma da produção, que é a raiz desse problema da precarização.

Não podemos simplesmente desconhecê-la.

UNGER, M. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/precarizacao-dotrabalho- vem-aumentando-diz-unger>. Acesso em: 03 out. 2016.

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo, escrito na norma padrão da língua portuguesa, apresentando argumentos que explicitem e sustentem o seu ponto de vista sobre o tema:

A “uberização” do trabalho na era tecnológica: precarização ou liberdade?

Redação Fatec 2017

Texto 1

No início da década de 1980, conhecida como “década perdida”, o baixo crescimento econômico fez o Brasil conhecer um novo processo em sua dinâmica populacional – a emigração de brasileiros, principalmente para os Estados Unidos, Japão, Canadá, Austrália e países da Europa e América Latina.

Na “década perdida”, as altas taxas de inflação, de desemprego e a busca de melhores perspectivas de vida foram os principais motivos que levaram a uma evasão de brasileiros para outras partes do mundo.

Depois de alguns anos de estabilidade do Plano Real, essas saídas diminuíram um pouco, mas foram retomadas após a desvalorização da moeda em 1999.

https://tinyurl.com/ljw6683. Acesso em: 25.03.2017. Adaptado.

Texto 2

Segundo estudo da McKinsey Global Institute (MGI), citado em reportagem de 2016, países desenvolvidos são beneficiados pela força de trabalho estrangeira.

Atualmente, os trabalhadores estrangeiros respondem por 9,4% (ou 6,7 trilhões de dólares) do PIB mundial. Caso não tivessem optado por se mudar para países mais produtivos, esse número seria cerca de 4% do PIB mundial, de acordo com a MGI. Os refugiados representam somente 10% dos 247 milhões de imigrantes em todo o mundo. Os outros 90% decidiram deixar seu país de origem por questões econômicas. 

Somente no Brasil, o número de imigrantes no mercado de trabalho formal cresceu 131,1% entre 2010 e 2015, conforme o Relatório Anual 2016 do Observatório das Migrações Internacionais. As regiões que registraram maior aumento no número de imigrantes foram Sudeste e Sul. São Paulo é o principal destino, com 35,8% dessa força de trabalho.

Estados Unidos e Canadá são, ao lado dos países da Oceania, os que mais bem integram os estrangeiros em seu mercado de trabalho. De acordo com o estudo, no Canadá, os procedimentos para reconhecimento da qualificação dos trabalhadores de outros países são mais simples do que na Europa, por exemplo.

Ainda de acordo com o levantamento, os imigrantes recebem, em média, entre 20% e 30% menos do que os trabalhadores locais. Mas equiparar esses salários seria positivo para os países ricos, já que ajudaria a aumentar a produção e o consumo internos.

https://tinyurl.com/kafvb9v. Acesso em: 15.03.2017. Adaptado.

A partir dessa coletânea, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo explorando o seguinte tema:
Impactos da imigração no mercado de trabalho.

Orientações
• Narração – explore adequadamente os elementos desse gênero: fato(s), personagem(s), tempo e lugar.
• Dissertação – selecione, organize e relacione os argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista.

Redação Fatec 2016

Produção de texto
Texto 1

As centrais telefônicas eram comuns até a gradual digitalização dos serviços de telefonia que ocorreu por volta da década de 1980. Essas centrais, encarregadas de completar a ligação, realizando chamadas interurbanas e internacionais, eram operadas, no Brasil, por uma empresa pública, a TELEBRÁS, e suas subsidiárias regionais como, a TELESP, a TELERJ, a TELEMIG, etc.
Hoje, a profissão daqueles que trabalharam nessas centrais foi extinta. Apesar de ainda existir a profissão de telefonista, profissional que realiza o primeiro atendimento em uma empresa de grande ou médio porte, essa função também está em extinção, prestes a ser substituída pelas centrais digitais com gravações de secretárias eletrônicas.

<http://tinyurl.com/q3m3uj2> Acesso em: 20.09.2015. Adaptado.

Texto 2

As profissões vão mudando ao longo do tempo para acompanhar o mercado de trabalho. As profissões se modernizam e os estudantes precisam acompanhar as mudanças quando ainda estão na faculdade. Os profissionais que já estão no mercado também precisam se atualizar. O Ministério do trabalho reconheceu catorze novas ocupações só este ano.
O mercado proissional se transforma sempre e, com o avanço da tecnologia, os trabalhadores precisam se atualizar. O técnico em telecomunicações, por exemplo, trabalhava com telefonia, rádio e televisão. Hoje, ele tem que entender também de TV digital, computador, fibra ótica e as possibilidades de especialização aumentaram.

<http://tinyurl.com/orz8xm6> Acesso em: 10.09.2015. Adaptado.

A partir dessa coletânea, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo, explorando o seguinte tema:

A importância do profissional se preparar para as novas demandas do mercado de trabalho. 

Orientações
Narração: explore adequadamente os elementos desse gênero: fato(s), personagem(s), tempo e lugar.
Dissertação: selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista.

Redação  Fatec 2016

Produção de Texto

Texto 1

Nos últimos anos, acompanhamos um considerável crescimento na fundação e proliferação dos cursos de graduação tecnológica. Esses cursos possuem rápida duração, prometem foco em aspectos técnicos e práticos, custos menores em relação aos tradicionais cursos de graduação (bacharelados e licenciaturas) e maior objetividade, sendo adequados para a atual situação e exigências do mercado.

<http://tinyurl.com/z77lmms> Acesso em: 07.03.2016. Adaptado.

Texto 2

O novo profissional, autônomo, colaborativo, versátil, empreendedor, conhecedor de suas próprias vontades e conectado, é o que o mercado começa a demandar. O modelo tradicional de trabalho, que foi sonho de consumo de todo jovem egresso da faculdade nas últimas duas décadas, está ficando para trás. É a maior transformação desde que a Revolução Industrial, no século XVIII, mandou milhares de pessoas para as linhas de produção.

<http://tinyurl.com/hogbwdc> Acesso em: 07.03.2016. Adaptado.

A partir dessa coletânea, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo explorando o seguinte tema:

A atuação do tecnólogo no atual mercado de trabalho.

Orientações
• Narração: explore adequadamente os elementos desse gênero: fato(s), personagem(s), tempo e lugar.
• Dissertação: selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista.

Redação Puc-PR 2013

Leia a coletânea a seguir e selecione o que julgar pertinente para a realização da proposta. Articule os elementos selecionados com sua experiência de leitura e reflexão. 

1. Menos disputadas, novas carreiras são promissoras

Todos os anos, cursos tradicionais como Medicina, Direito e Arquitetura são os mais concorridos nos processos seletivos das universidades em todo o país. Ao escolher um deles, além da dificuldade em ingressar na faculdade, o aluno também enfrentará um mercado de trabalho competitivo.

Por isso, optar por novos cursos, como Biomedicina, Economia Agroindustrial, Aeronave, Física de Materiais, Gestão da Informação, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, entre outros, pode ser uma alternativa para conseguir um emprego em um mercado menos disputado. No topo dessa lista estão os cursos ligados às novas tecnologias digitais.

[...]

Os estudantes que escolhem esses cursos “menos badalados” e mais ligados às novas demandas da sociedade enfrentam uma dificuldade: convencer os pais de que a decisão será bem-sucedida. “Geralmente os pais esperam que o filho siga a profissão da família ou opte por cursos mais tradicionais, por acreditarem que, supostamente, o retorno financeiro gerado por esses cursos é mais seguro, o que nem sempre é verdade”, explicou Charlie Camilo, psicólogo e especialista em educação.

Este é o caso do aluno Alexandre Mendonça, que pretende cursar Tradução na Universidade Federal de Uberlândia (MG) e não tem o apoio dos pais. “Eles querem que eu faça cursinho para Medicina, mas essa é a vontade deles, não a minha”, afirmou.

Para Mendonça, a escolha dessa profissão não se limitou à sua vocação, mas também considerou a oportunidade de novos empregos, como os que surgirão por causa da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Fonte: Portal Administradores.com, 11 de janeiro de 2010. Adaptado.

2. Redes sociais dão força à carreira internacional

Após postar imagens de alguns trabalhos na internet, a dupla de estilistas Alessandro Lázaro, 31, e Mauricio Mariano, 45, foi contratada para produzir editoriais de moda para revistas da Alemanha, da República Checa e dos Estados Unidos. Eles são exemplos de como investir na presença profissional on-line, para além dos escritórios e das salas de aula das universidades, amplia os horizontes na hora de conseguir um trabalho.

Lázaro conta que a dupla divulga fotos na rede há cerca de quatro anos, usando o Flickr, site de imagens do Yahoo!. O estilista diz que as pessoas devem selecionar bem o que vão expor. "Eles [os contratantes] vão olhar o seu trabalho com o mesmo olhar crítico que teriam em uma entrevista de emprego ou estágio curricular”, diz. [...]

Um bom perfil na rede pode abrir as portas para uma vaga fixa em uma empresa internacional. Por meio de um contato no LinkedIn, Camillo Di Jorge, 34, conseguiu o cargo de diretor da Eset, uma fabricante de antivírus com sede na Eslováquia, quando a empresa estava abrindo o escritório no Brasil.

Com apenas 22 anos, o jovem Rafael dos Santos, de São Paulo, é exemplo de profissional recém-saído da universidade que conseguiu emprego em uma multinacional com sede nos Estados Unidos graças a um blog. Na página on-line, Rafael expôs alguns trabalhos elaborados durante a graduação em webdesign, uma carreira emergente. As criações chegaram aos diretores de uma empresa de material esportivo e o jovem foi contratado. “Já durante a universidade o estudante precisa usar a internet a seu favor, fazendo da rede uma espécie de vitrine pessoal,” conta. Mas todo cuidado é pouco: “O grande problema é que pessoas mal intencionadas podem usar o seu trabalho sem qualquer permissão, agindo com má fé”, alerta o jovem.

Felipe Maia 
Fonte: Folha de S. Paulo, 29/07/2012. Adaptado.

3.

Como se preparar para o mercado de trabalho resumo?

Proposta de Redação

Dada a coletânea, elabore sua dissertação a partir do seguinte recorte temático:

Carreiras profissionais: as novas demandas sociais e as tecnologias contemporâneas

SOBRE A REDAÇÃO:

Instruções:
1. A fim de problematizar a questão apresentada, discuta sobre a escolha profissional, os papéis das novas carreiras e tecnologias com base nos seguintes pontos:

a) Novas carreiras versus carreiras tradicionais: o papel da família na hora da escolha e a demanda social por novas profissões.
b) Formação universitária, mercado de trabalho e uso das redes sociais.

2. Trabalhe seus argumentos a fim de estabelecer relações entre os pontos a) e b), que são complementares.
3. Explore os argumentos de modo a justificar o seu ponto de vista.

Redação Fatec 2013

Leia os textos a seguir.

Texto 1
Inveja barra candidata bonita, diz estudo


A beleza pode ser um inimigo na hora de procurar emprego.

Essa é a conclusão de um estudo de dois pesquisadores israelenses, que ficaram surpresos ao descobrir que mulheres atraentes que incluem fotos no currículo têm menos chances de ser selecionadas.

Contrariando o senso comum de que a beleza é uma alavanca social infalível, o estudo mostrou que pode ser uma desvantagem para candidatas a uma entrevista.
A extensa pesquisa (realizada por Zeev Shtudiner e Bradley Ruffle), cujo objetivo era testar estudos que apontam a boa aparência como um fator certeiro de ascensão, identificou que o motivo principal por trás da rejeição é demasiado humano: a inveja.

Ocorre que mulheres costumam ser maioria na área de recursos humanos, e a pesquisa comprovou que, em 93% dos casos, a triagem dos candidatos era feita por mulheres, as quais engavetaram os currículos das mulheres atraentes.

Shtudiner e Ruffle mandaram 5 312 currículos fictícios para 2 656 vagas reais de emprego. Para cada vaga foram enviados dois currículos idênticos, um com foto, outro sem. Os currículos de mulheres com aparência comum tiveram duas vezes mais convites para entrevistas que as bonitas.

(Marcelo Ninio, Folha de S. Paulo, 13.05.2012. Adaptado)

Texto 2
No Brasil, beleza ainda abre portas, dizem especialistas

A máxima de que beleza abre portas, pelo menos no Brasil, continua em pleno vigor. Especialistas em recursos humanos afirmam que a boa aparência é um aspecto valorizado não apenas na seleção inicial, mas em promoções e avaliações internas dentro das empresas. Ou seja: ao menos no mercado de trabalho, os bonitos levam vantagem.

Segundo Silvia Gerson, consultora de RH, candidatas bonitas costumam sobressair-se, aos olhos dos avaliadores, em relação a outras menos atraentes.

Nas seleções entre candidatos do sexo masculino, porém, não é tão comum que isso aconteça. “É um sinal claro de que o fator beleza é mais determinante para a mulher do que para o homem.”

(Marianna Aragão, Folha de S. Paulo, 13.05.2012. Adaptado)


Reflita sobre as informações dos textos e redija um texto dissertativo sobre o tema:

Boa aparência: critério justo ou injusto para a contratação de profissionais.

Redação UPF 2009

Boa formação faz a diferença

Os responsáveis pelas áreas de seleção das principais empresas do Brasil são unânimes em apontar uma falha grave na formação dos profissionais brasileiros: a falta de cultura. […] Nestes dias em que estamos tentando decifrar uma das mais complexas crises econômicas dos últimos 50 anos, são muito importantes outros pontos de vista, outros modelos. E estes só vão aparecer se os profissionais tiverem um olhar mais amplo. Acontece que o desenvolvimento cultural é projeto individual, você precisa estabelecer seu plano e algumas metas.

(Luiz Carlos Cabrera, Você S.A, v. 12, n.129. Mar 2009).

Com base no fragmento acima, escreva um texto dissertativo sobre as novas exigências apresentadas aos profissionais em formação.

Redação Puc-Rio 2009

Queremos propor uma reflexão sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho. Com esse objetivo, selecionamos algumas informações sobre esse tema. Leia-as com atenção e procure confrontar essas concepções com a sua.

(1)

Pesquisa do Ibope/Ethos revelou, no ano passado, que apenas 11,5% das mulheres compõem o quadro executivo das grandes empresas brasileiras. O estudo constatou que a maior participação das mulheres aumenta quando decresce o poder e participação estratégica nas organizações: 24,6% na posição de gerência, 37% em cargos de supervisão e 35% no quadro funcional geral.

Notícias, 19/08/2008.
http://www.presidencia.gov.br/

(2)

• Embora o nível de atividade das mulheres tenha aumentado, ele ainda é bastante inferior àquele verificado para os homens (82,6%, em 2005).
• Enquanto a taxa de desemprego masculina foi de 6,9%, em 2005, a feminina atingiu 12%, o que representa um contingente de mais de 1,2 milhões de mulheres desempregadas em comparação aos homens.
• Em 2005, 28% das famílias tinham uma mulher como pessoa de referência.

Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Textos e roteiros de discussão para as Conferências Municipais e/ou Regionais e Conferências Estaduais de Políticas para as Mulheres – Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2007.

(3)

O Plano Plurianual 2008-2011 da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres estabelece programas para efetivação dos direitos das mulheres e fixa, entre outros, os seguintes objetivos:

- Contribuir para o pleno exercício da cidadania e para a garantia do acesso das mulheres aos direitos sociais e econômicos, visando à redução das desigualdades e discriminações na perspectiva de gênero; 
- Implementar, no âmbito do Estado, políticas que promovam a conciliação entre as atividades domésticas e possibilitem a alteração da atual divisão sexual do trabalho; 
- Contribuir para a ampliação do exercício do poder pelas mulheres, possibilitando sua participação em todas as esferas de decisão.

Produza um artigo de opinião a ser publicado num jornal de circulação interna da Universidade.

Desenvolva o tema proposto de forma clara, coerente e com argumentação bem fundamentada num texto de aproximadamente 25 linhas. Não se esqueça de dar um título adequado ao seu texto.

As idéias expostas nos trechos escolhidos devem servir apenas de auxílio à reflexão. Não devem ser copiadas. Serão valorizadas, portanto, a pertinência e a originalidade de seus argumentos.

Como me prepara para o mercado de trabalho?

Dicas de como se preparar para o mercado de trabalho.
Dica 1 – Faça uma graduação. ... .
Dica 2 – Faça cursos de atualização. ... .
Dica 3 – Desenvolva sua experiência. ... .
Dica 4 – Se dedique ao aprendizado de um novo idioma. ... .
Dica 5 – Realize uma pós-graduação..

Como se preparar para o futuro do mercado de trabalho?

Confira algumas dicas da especialista para você se preparar para os trabalhos do futuro:.
Humanos serão sempre necessários. ... .
Algumas coisas não vão mudar. ... .
Talvez não dê para seguir a profissão dos pais. ... .
Acompanhe as mudanças. ... .
Invista no autoconhecimento. ... .
Busque qualificação técnica. ... .
Aprenda a aprender..

Em que medida você está preparado para o mercado de trabalho?

Estar preparado para o mercado de trabalho é estar em constante desenvolvimento e aprimoramento, primando pelas competências comportamentais aliadas a boa capacitação técnica específica. Vale lembrar que estar satisfeito e realizado no campo profissional é colher frutos na vida pessoal também.