Em que estrutura geológica é possível encontrar reservas de petróleo porque?

Petr�leo

18 agosto 2014
P�rcio de Moraes Branco


O que �

O petr�leo � um l�quido natural, inflam�vel, oleoso, de cheiro caracter�stico e com densidade menor que a da �gua. � uma mistura complexa de hidrocarbonetos, ou seja, de subst�ncias org�nicas formadas apenas por hidrog�nio e carbono. Na sua mai-oria s�o hidrocarbonetos alif�ticos, alic�clicos e arom�ticos.

O petr�leo pode conter tamb�m quantidades pequenas de nitrog�nio, oxig�nio, compostos de enxofre e �ons met�licos, principalmente de n�quel e van�dio.

Sua cor pode variar do incolor ao marrom ou preto, passando pelo verde e marrom-claro.

� a principal fonte de energia da atualidade, da� sua enorme import�ncia.

Existem petr�leos leves, m�dios e pesados, al�m de �leos extra�dos de areias impregnadas de alcatr�o.

A palavra petr�leo vem do latim petroleum, de petrus (pedra) e oleum (�leo).


Origem

Das muitas teorias sobre o surgimento do petr�leo, a mais aceita diz que ele se formou a partir da decomposi��o de mat�ria org�nico (principalmente algas), decomposi��o esta causada pela pouca oxigena��o e pela a��o de bact�rias. Esses seres te-riam se acumulado no fundo dos mares e lagos e, com o passar de milh�es de anos, o peso dos sedimentos sobre eles depositados teria promovido compacta��o e aquecimento, levando �s transforma��es que deram origem ao petr�leo. A temperatura m�nima para deflagrar esse processo � 49 �C, mas ela pode chegar a 177 �C. Isso corresponde a profundidades de 1.500 e 6.400 metros, respectivamente. Se a mat�ria org�nica for levada a profundidades maiores, ou seja, submetida a temperaturas superiores a 177� C, transforma-se em g�s ou grafita.

Esse processo de forma��o �, como se viu, extremamente lento, da� se considerar o petr�leo um recurso n�o renov�vel.

A rocha onde o petr�leo se forma � chamada de rocha geradora. Dela, ele migra para cima at� ficar aprisionado na rocha reservat�rio (se n�o chegar at� � superf�cie), de onde � extra�do. As rochas geradoras mais comuns s�o folhelhos negros.


Jazidas

Ao contr�rio do que muitos pensam, o petr�leo n�o � encontrado na natureza como um lago subterr�neo ou preenchendo grandes cavidades nas rochas. Ele � um l�quido que ocorre entre os gr�os de rochas sedimentares porosas e perme�veis, como arenitos, por exemplo, ou em cavidades interconectadas de rochas como calc�rio. Uma jazida de petr�leo assemelha-se, portanto, muito mais a uma esponja encharcada do que a uma caverna com l�quido.

Como ele tende sempre a migrar para cima, atravessando as rochas que o recobrem atrav�s de fraturas ou espa�os

Em que estrutura geológica é possível encontrar reservas de petróleo porque?
entre os gr�os, acabar� chegando � superf�cie da Terra se n�o encontrar no caminho uma rocha imperme�vel (rocha capeadora) que o detenha. Se a encontra, forma-se a jazida. Folhelhos e camadas de sal s�o rochas capeadoras comuns.

Nesta situa��o, diz-se que h� uma armadilha ou trapa (do ingl�s trap) estratigr�fica. Mas, o �leo pode ser contido tamb�m, em sua ascens�o, por uma deforma��o da rocha, caso em que se diz haver uma trapa estrutural.

N�o sendo barrado em sua migra��o, o petr�leo chega � superf�cie, onde come�a a perder seus componentes vol�teis, transformando-se em asfalto natural. Asfaltos desse tipo foram usados pela humanidade j� tr�s mil anos antes de Cristo.

Como as camadas de rocha do continente podem se estender mar a dentro, jazidas de petr�leo podem ser encontradas no fundo do mar. E � justamente de po�os submarinos que vem a maior parte da produ��o brasileira desse combust�vel f�ssil.

Na rocha reservat�rio, � comum haver �gua salgada, acima dela o petr�leo e acima do petr�leo, g�s natural.


Pesquisa

O petr�leo � um recurso natural abundante, por�m sua pesquisa envolve elevados custos e estudos complexos. H� setecentas bacias sedimentares no mundo, das quais cerca de metade foram pelo menos parcialmente exploradas em busca desse combust�vel.

Esses estudos come�am selecionando as bacias sedimentares onde h� maior pro-babilidade de se encontrar petr�leo. Para isso, re�nem-se ge�logos, geof�sicos e paleont�logos, entre outros especialistas. O estudo � realizado com levantamentos geof�-sicos, tanto a�reos quanto terrestres, que podem ser de tr�s tipos diferentes: levantamentos s�smicos, que consistem em provocar pequenos abalos s�smicos, os quais s�o registrados em sism�grafos, e que mostram a estrutura das rochas subjacentes na-quela regi�o; levantamentos gravim�tricos, que medem varia��es na acelera��o da gravidade, e magnetom�tricos, que registram varia��es nas propriedades magn�ticas das rochas.

Nessa pesquisa, usam-se tanto fotografias a�reas convencionais quanto imagens de sat�lite.

Isso tudo define se existem, na �rea estudada, estruturas geol�gicas favor�veis � concentra��o de petr�leo. Existindo, s�o feitos furos de sonda, chamados po�os explorat�rios, pois s� eles confirmar�o ou n�o a exist�ncia do petr�leo. Numa fase ante-rior, quando ainda pouco se sabe sobre a geologia de uma regi�o, pode ser feito um po�o estratigr�fico, com a finalidade apenas de conhecer a sequ�ncia de rochas da �rea. Neste caso, toda a sequ�ncia atravessada pela sonda � amostrada. Nos po�os explorat�rios, alguns intervalos podem n�o ser amostrados, por j� se saber que n�o t�m interesse para a pesquisa.

Encontrado o petr�leo, fazem-se outros po�os nas redondezas, para definir os limites da jazida e avaliar o volume das reservas.

Cerca de 30% dos po�os explorat�rios e 80% dos po�os de desenvolvimento encontram petr�leo. Nesse aspecto, a taxa de sucesso da Petrobras est� entre as me-lhores do mundo.

Na execu��o de furos de sonda para petr�leo, usa-se o m�todo de sondagem chamado rotary.

Como em toda sondagem de superf�cie, os po�os s�o, sempre que poss�vel, verticais, mas, se necess�rio, podem ser inclinados. A coroa, pe�a que corta a rocha, � presa a uma haste met�lica com nove metros de comprimento, que gira continuamente. Quando a haste est� totalmente introduzida no subsolo, outra � acoplada a ela e a perfura��o prossegue, sempre com acr�scimos de novas hastes. H� v�rios tipos de coroa, mas a mais usada na ind�stria petrol�fera � formada por tr�s cones denteados.

Este conjunto de coroa e hastes, junto coma as pe�as que conectam uma haste � seguinte, � chamado de composi��o.

A coroa aquece-se devido ao atrito contra a rocha e, para resfri�-la, circula entre a composi��o e as paredes do furo a lama de sondagem, uma mistura composta principalmente de �gua e bentonita (um tipo de argila), que serve tamb�m para trazer at� � superf�cie os fragmentos de rocha que a coroa vai produzindo. Esses fragmentos s�o analisados pelos ge�logos, para saber que tipo de rocha a coroa est� atravessando. Eles os descrevem, anotando a profundidade de onde vieram. Essa descri��o � o perfil descritivo do furo de sonda. Furos de uma mesma �rea t�m seus perfis comparados, o que permite ter uma vis�o tridimensional da sequ�ncia de rochas da �rea. Esse trabalho � chamado de correla��o estratigr�fica.

A lama de sondagem tem outra importante fun��o: impedir que a �gua subterr�nea e o g�s ou petr�leo eventualmente encontrados deixem as rochas em que est�o e cheguem, � superf�cie durante a fase de perfura��o. Mas, se mesmo havendo a lama isso ocorrer, dispositivos chamados blowout preventers, instalados na boca do po�o, impedem que eles jorrem para fora do po�o.

Po�os perfurados na plataforma continental, como s�o a maioria dos po�os da Petrobras, usam plataformas de perfura��o apoiadas no fundo do mar, com colunas de at� 300 m de altura. Mas, se forem em �guas profundas, usam-se plataformas flutu-antes.

Conclu�da a perfura��o, o po�o deve ser completado. Ele recebe um revestimento de cimento em toda a sua extens�o, par evitar que fluidos saiam das rochas quando for removida a lama de sondagem. Depois, na profundidade correspondente ao hori-zonte portador de �leo o revestimento � rompido com explosivos, de modo que o pe-tr�leo possa sair da rocha para dentro do po�o.

Caso o petr�leo esteja sob press�o e suba at� � superf�cie espontaneamente, � instalado um conjunto de engrenagens, na boca do po�o, chamado �rvore-de-natal; se n�o houver press�o suficiente que justifique isso, o que acontece na maioria das ve-zes, � instalado o cavalo-de-pau, equipamento que vai bombear o petr�leo at� � superf�cie.

Extra��o

O sistema de extra��o do petr�leo utiliza os po�os explorat�rios, feitos na fase de pesquisa e os po�os de desenvolvimento, feitos ap�s a descoberta do �leo e visando � produ��o. A extra��o � influenciada pela quantidade de g�s acumulado na jazida. Se ela for grande, poder� empurrar o �leo at� � superf�cie, sem necessidade de bombeamento, pelo menos na fase inicial de produ��o, bastando instalar uma tubula��o que comunique o po�o com o exterior. Se a press�o do g�s for fraca ou nula, ser� preciso ajuda de bombas de extra��o. Mesmo assim, quase 50% do petr�leo existente na jazida ficam retidos no fundo dela, n�o sendo poss�vel sua total extra��o.

O uso da press�o do g�s para empurrar o petr�leo exige que os po�os sejam perfurados no local adequado, pois se forem feitos na parte mais alta da jazida, o g�s sair� sem empurrar o �leo.

Transporte

Do po�o, o petr�leo � transportado para uma refinaria ou para outro local, como um porto, onde ser� embarcado. Para isso, usam-se tubula��es com di�metros que va-riam entre 5 cm e 1,22 m, chamadas oleodutos.

Para transporte a longa dist�ncia, atrav�s do mar, a melhor op��o s�o os navios petroleiros, navios-tanques de grandes dimens�es.


O refino

O petr�leo bruto, tal como sai do po�o, n�o tem aplica��o direta. Para utiliz�-lo, � preciso fracion�-lo em seus diversos componentes, processo que � chamado de refino ou destila��o fracionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebuli��o das subst�ncias que o comp�em, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais.

O processo come�a pela dessaliniza��o do petr�leo bruto, ou seja, a elimina��o dos sais minerais. Depois, o �leo � aquecido a 320 �C em fornos de fogo direto e passa para as unidades de fracionamento, onde podem ocorrer at� tr�s etapas diferentes.

A etapa principal � realizada na coluna atmosf�rica: o petr�leo aquecido � introduzido na parte inferior da coluna junto com vapor de �gua para facilitar a destila��o. Desta coluna, surgem as fra��es ou extra��es laterais, que ainda ter�o de ser transformadas para obter os produtos finais desejados.

A maioria dos produtos �, a seguir, objeto de tratamentos suplementares para melhorar sua qualidade: reforma catal�tica e hidrodessulfura��o (onde h� gera��o de enxofre em p�). � obtida finalmente toda uma s�rie de produtos, que atendem �s ne-cessidades dos consumidores: carburantes, solventes, gasolinas especiais, combust�veis e produtos diversos. Durante o processo de refino, ocorrem ainda in�meras opera��es unit�rias, de maneira a minimizar as perdas do processo.

O g�s natural ap�s um beneficiamento muito simples e j� est� pronto para uso como combust�vel.


Principais produtores de petr�leo

Das jazidas conhecidas atualmente, as mais importantes est�o no Oriente M�dio, R�ssia e rep�blicas do C�ucaso, Estados Unidos, Am�rica Central e na regi�o setentrional da Am�rica do Sul.

Atualmente, os dez maiores produtores de petr�leo do mundo s�o R�ssia, Estados Unidos, Ar�bia Saudita, Ir�, Iraque, Kuwait, Emirados �rabes Unidos, Venezuela, M�xico e Inglaterra.

A produ��o e comercializa��o de petr�leo � medida em barris, equivalendo um barril a 159 litros.


Reservas mundiais

As reservas mundiais de petr�leo est�o assim distribu�das (dados de 2009):
Oriente M�dio 56,6%
Am�rica do Sul e Central 14,9%
Europa e Eur�sia 10,3%
�frica 9,6%
Am�rica do Norte 5,5%
�sia e Pac�fico 3,1%

Petr�leo no Brasil

Em que estrutura geológica é possível encontrar reservas de petróleo porque?
No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em S�o Paulo, entre 1892-1896, por Eug�nio Ferreira de Camargo. Ela atingiu a profundidade de 488 metros, mas o po�o produziu somente �gua sulfurosa. Foi somente em 1938 que se descobriu �leo, em Lobato, na Bahia.

Seguiram-se as descobertas da bacia Sergipe-Alagoas e em 1968 foi descoberto o primeiro campo petrol�fero na plataforma continental brasileira, em Sergipe.

A Petrobras foi criada em 1954, com o apoio de uma intensa campanha popular e com o objetivo de monopolizar a explora��o e refino do petr�leo no Brasil. A partir da�, muitos po�os foram perfurados.

Atualmente, a bacia de Campos (figura no alto) possui as maiores reservas conhecidas no pa�s, todos em �guas profundas (mais de 800 metros de l�mina d��gua).

A Petrobras est� entre as maiores companhias petrol�feras do mundo, e o petr�leo � uma das principais commodities minerais produzidas pelo Brasil.


Tipos de petr�leo

Petr�leo Brent: � petr�leo na sua forma bruta (cru) sem passar pelo sistema de refino. � produzido na regi�o do mar do Norte, proveniente dos sistemas de explora��o petrol�fera de Brent e Ninian.

Petr�leo light: �leo leve, sem impurezas, que j� passou pelo sistema de refino. � o mais valioso, porque produz mais gasolina.

Petr�leo naft�nico: petr�leo com grande quantidade de hidrocarbonetos naft�nicos.

Petr�leo paraf�nico: petr�leo com grande concentra��o de hidrocarbonetos paraf�nicos.

Petr�leo arom�tico: �leo com grande concentra��o de hidrocarbonetos arom�ticos.

Usos

Cerca de 90% do petr�leo � utilizado com fins energ�ticos, seja nas centrais termoel�tricas, seja como combust�vel para os meios de transporte ou fornos industriais. Dos 10% restantes, s�o extra�dos os produtos que abastecer�o as ind�strias (60% das mat�rias-primas utilizadas na ind�stria mundial v�m do petr�leo).

O elenco de seus derivados � simplesmente infind�vel. O refino do petr�leo envolve quatro fases, na primeira das quais s�o produzidos combust�veis e a nafta, esta a mat�ria-prima para toda a cadeia de produ��o de resinas pl�sticas.

Entre os combust�veis obtidos, est�o g�s de cozinha, usado para aquecer, cozinhar, fabricar pl�sticos; benzina; gasolina; querosene para motores de jatos e tratores e que � tamb�m material inicial para a fabrica��o de outros produtos; gas�leo ou diesel destilado, usado como diesel e �leo combust�vel, al�m de ser um intermedi�rio para fabrica��o de outros produtos, e �leos e graxas lubrificantes; petr�leo pesado ou �leo combust�vel.

Com a nafta, � produzida a segunda gera��o de produtos do setor, os petroqu�micos b�sicos, como eteno, propeno, benzeno e tolueno, e os petroqu�micos intermedi�rios, como o cicloexano e o sulfato de am�nia.

O eteno, nome comercial do etileno, � mat�ria-prima para a produ��o de pol�meros como o polietileno tereftalado (PET, usado na fabrica��o de garrafas) e o polivinil cloreto (PVC, usado em tubos e conex�es para �gua, por exemplo). As garrafas PET s�o usadas principalmente para refrigerantes (80%). O restante serve para embalar �gua mineral (10%), �leos (6%) e outros produtos.

As resinas pl�sticas s�o usadas pelas ind�strias de brinquedos; adesivos; caixas d'�gua; lonas; frascos de soro; tampas para alimentos; cal�ados; pneus; tintas; tampas para refrigerantes; frascos para �gua sanit�ria, amaciantes, alvejantes, desinfetantes, xampus, desodorantes, maionese, ado�antes, etc; filmes para fraldas descart�veis e coletores de lixo, entre outros.

Al�m do refino, h� o setor da Petroqu�mica. Este compreende tr�s gera��es de produtos. Na 1�, s�o produzidos materiais b�sicos, como eteno, propeno, butadieno, etc. Na 2� gera��o, fabricam-se os petroqu�micos finais, como polietileno (PE), polipropileno (PP), polivinilcloreto (PVC) � chamados de termopl�sticos -, poli�steres, �xi-do de etileno, etc. Na 3�, os produtos finais s�o quimicamente modificados para o consumo final.

A ind�stria do pl�stico � o setor que movimenta a maior quantidade de produtos petroqu�micos, por suas in�meras aplica��es. O polipropileno, por exemplo, � usado em brinquedos; copos; recipientes para alimentos, para rem�dios e para produtos qu�micos; carca�as para eletrodom�sticos; fibras; sacos de r�fia; tubos para cargas de canetas esferogr�ficas; carpetes; seringas; material hospitalar esteriliz�vel; pe�as para m�quinas de lavar; pranchas de bodyboard e autope�as (p�ra-choques, pedais, carca�as de baterias, interior de estofos, lanternas, ventoinhas, ventiladores, pe�as diversas no habit�culo). Atualmente, h� uma tend�ncia de se utilizar somente o polipropileno no interior dos autom�veis, para facilitar a reciclagem do material por ocasi�o do sucateamento do ve�culo.

O acr�lico � tamb�m um termopl�stico (polimetil-metacrilato), r�gido e transparente.

S�o ainda obtidos do petr�leo medicamentos, borracha sint�tica, tecidos sint�ticos (nylon, elast�mero, l�-fria, etc.), coque, asfalto, alcatr�o, breu, ceras, parafina, vernizes, resinas, f�sforos, filmes fotogr�ficos, vaselina e at� mesmo chicletes.


Import�ncia econ�mica e pol�tica

Sem d�vida, petr�leo � sin�nimo de riqueza e poder para um pa�s. O combust�vel se tornou ainda mais valorizado ap�s a cria��o da OPEP (Organiza��o dos Pa�ses Ex-portadores de Petr�leo), que nasceu com o fim de controlar pre�os e volumes de produ��o e pressionar o mercado. O petr�leo j� foi motivo de guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Ir�-Iraque, a luta pela independ�ncia da Chech�nia e a invas�o do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003.

Aten��o

  • Embora seja comum ouvir-se e ler-se na m�dia que foi �descoberto� um po�o de petr�leo, obviamente isso � um equ�voco. O que se descobre � uma jazida de petr�leo. O po�o � uma perfura��o feita no subsolo por uma empresa petrol�fera em busca do produto ou para sua extra��o.
  • Outro erro comum � pensar que, quando a sonda encontra o petr�leo, ele jorra para cima. Se isso acontecer, � porque algo de muito errado aconteceu. O equipamento de perfura��o est� projetado para prever o aparecimento repentino de �leo sob pres-s�o e evitar que ele jorre. Afinal, petr�leo que jorra para o c�u � petr�leo que se perde. Esse jorro de petr�leo acontecia nos primeiros tempos da pesquisa petrol�fera, l� no in�cio do s�culo XX.


Curiosidades

  • O petr�leo � um neg�cio t�o rent�vel que se costuma dizer que o melhor neg�cio do mundo � uma empresa de petr�leo bem administrada e que o segundo melhor neg�cio do mundo � uma empresa de petr�leo mal administrada.
  • O primeiro po�o de petr�leo foi aberto nos Estados Unidos, no estado da Pensilv�nia, em 1859. Tinha apenas 21 metros de profundidade, ao contr�rio dos atuais, que chegam a ultrapassar 6.000 metros. Ele e outros dos primeiros po�os foram abertos, na verdade, em �reas aonde o petr�leo chegou at� � superf�cie (oil seeps, em ingl�s).
  • At� ao in�cio do s�culo XX, acreditava-se que o petr�leo flu�a, no subsolo, como um rio subterr�neo.


Fontes

Compton�s Interactive Encyclopedia. Compton�s NewMedia, 1994.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo, acessado em 26 .06.2009.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/petroleo.htm acessado em 26 .06.2009.

http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo, acessado em 26 .06.2009.

TAIOLI, Fabio � Recursos Energ�ticos. In: TEIXEIRA, Wilson et al. org. Decifrando a Terra. S�o Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568p. il. p. 475-480.

Em qual estrutura geológica O petróleo pode ser encontrado?

Nas bacias sedimentares são explorados, entre outros, o petróleo e o carvão mineral.

Em qual estrutura geológica se tem a facilidade de encontrar combustível fósseis como petróleo por quê?

As bacias sedimentares levam milhões de anos para se formarem e são as grandes responsáveis pela formação de petróleo e alguns tipos de fósseis.

Porque é possível encontrar reservas de petróleo nas bacias sedimentares?

Por longo tempo, os sedimentos foram se acumulando em camadas, dando origem às rochas sedimentares. As diversas camadas dessas rochas formam as bacias sedimentares. O petróleo só poderá ser encontrado em áreas onde houve acumulação de restos orgânicos e rochas sedimentares.

Em qual tipo de estrutura geológica é mais comum a extração de petróleo?

As estruturas geológicas que são mais comuns a extração de petróleo são os maciços antigos e bacias sedimentares.