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A natureza própria do homem é achar sentido para sua vida, o homem é atirado ao mundo em que vive, para ser aceito e com permissão para viver, depende de um plano de vida, a partir do momento que recorda das lembranças e acontecimentos gradualmente vivenciais, recorre para última instância que o acompanha desde o nascimento até sua maioridade, ou seja, recorre à sua própria: consciência. A consciência faz com que, os atributos relacionados com o sensível virem propósitos de verificação filosófica, ao passo que, o conhecer ainda é uma dúvida para o entendimento humano, uma incógnita que será evidenciada, a partir, do momento em que, foram extraídos todos os equívocos e erros que advêm do sensível, isto é, o homem precisa viver esta sensação para conjuminar na sua consciência um entendimento na esfera racional. E a pergunta final é o porquê das coisas que dissociam na esfera do pensamento? Afirma Bergson: “A filosofia pertence a tarefa de estudar a vida da alma em todas as suas manifestações. Exercitando-se na observação interior, o filosofo deveria descer até o fundo de si mesmo, depois, retornando a superfície,
seguir o movimento gradual pelo qual a consciência se distende, se estende, prepara-se para evoluir no espaço. Assistindo a esta materialização progressiva, espiando as maneiras pelas quais a consciência se exterioriza, ele obteria, ao menos, uma intuição vaga do que pode ser a inserção do espírito na matéria, a relação entre o corpo e a alma. Seria apenas, sem duvida, um primeiro clarão, nada mais. Mas este foco de luz nos dirigiria por entre os inumeráveis fatos de que dispõem a psicologia e a
patologia. Estes fatos, por sua vez, corrigindo e completando o que a experiência interna poderia ter de defeituoso ou insuficiente, retificariam o método de observação interior. Assim entre as idas e vindas pelos dois centros de observação, um interior, outro exterior, obteríamos uma solução cada vez mais aproximada do problema – jamais perfeita, como pretendem ser freqüentemente as soluções do metafísico, mas sempre aperfeiçoável, como a dos cientistas. É verdade que a do interior teria vindo
o primeiro impulso, a visão interior teríamos pedido o principal esclarecimento; e esta é a razão pela qual o problema permaneceria o que ele deve ser, o problema da filosofia.”
Em linhas gerais, a dialética de Sócrates para o conhecimento se estende no diálogo de Teeteto, Sócrates tem vários ofícios de estabelecer uma passagem para o
conhecimento. Vejamos o que Sócrates pensa sobre esta vertente – “Sócrates — Em primeiro lugar, na hipótese de ter-se o conhecimento de uma coisa e, não obstante, não conhecer essa coisa, não por ignorância, mas em virtude do próprio conhecimento. Depois, pensar que essa coisa seja outra e que esta última seja aquela. Não será o cúmulo do absurdo ter presente na alma o conhecimento, nada conhecer e ignorar tudo? Seguindo esse mesmo raciocínio, nada impediria admitir que a ignorância
condiciona conhecer alguma coisa, e a cegueira, perceber algo, uma vez que o conhecimento pode levar alguém a não saber” 1. Ou seja, estabelece uma distinção óbvia sobre o conhecer e não-saber, o que caracteriza Sócrates para o saber é a certeza mediante o não-saber, e o que importa para Sócrates e a discussão que gera a incerteza ou a dúvida do não-saber e que provoca no intimo
do homem um uma ausência da profunda de sapiência de saber alguma coisa-em-si. “Sócrates — Falam em ter conhecimento.
É notório que a reminiscência socrática conduz por aspectos que a nossa própria mente indaga, não só as idéias que participam umas das outras, mas de uma idéia preexistente, de algo que persista no âmago de nossa memória, ou seja, percorrer este mundo da introspecção e relatar sua identidade é recorrer para um melhor entendimento interior. A reminiscência é o caminho de transição que liga o conhecimento e o corpo, pois, a concretização do ser está intimamente ligada à interpretação de sua reminiscência, ou seja, se alma é a condição para o fim último do homem, então lhe foi atribuída muito antes de ligar ao corpo. “Mas o argumento relativo ao conhecimento e à reminiscência se baseia num princípio digno de aceitação, pois foi asseverado que nossa alma existe antes mesmo de ingressar no corpo, como o exige tua relação com a essência daquilo que
denominamos O que é. Ora, essa proposição, conforme estou convencido, foi por mim adotada com argumentos muito sólidos. Daí, ver me forçado, ao que parece, a não permitir que nem eu, nem ninguém afirme que a alma é harmonia.”3 “Pois já se nos revelou como possível, ao percebemos alguma coisa, pela vista ou pelo ouvido, ou por qualquer outro sentido, pensar em outra de que nos havíamos esquecido, mas que se associa com a primeira por parecer-se com ela ou por lhe ser dessemelhante. Desse modo, como disse, uma das duas há de ser, por força: ou nascemos com tal conhecimento e o conservamos durante toda a vida, ou então as pessoas das quais dizemos que aprendem
posteriormente, o que fazem é recordar, vindo a ser o conhecimento reminiscência.”
A razão reorganiza as nossas idéias unicamente, não cria novos saberes, não conduz para essa vertente, ou seja, não leva ao conhecimento, somente organiza os trabalhos que nossa mente confirma com o propósito de levar para uma evidencia concreta detalhada. Assim Sócrates vislumbra que o inicio do conhecimento e a vontade de lembrar ocorrida por fatos que marcaram nossa vida e que estão revividos a cada momento da própria reminiscência. Como afirma Descartes no discurso do método as quatro regras básicas para organizar as idéias: “O primeiro era de nunca aceitar alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal, ou seja, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção e de nada mais incluírem eu juízos que não se apresentasse tão clara e distintamente a meu espírito, que eu não tivesse motivo algum de duvidar dele. O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu analisasse em tantas parcelas quantas forem possíveis e necessárias, a fim de melhor resolve-las. O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para elevar-me, pouco a pouco, com que por degraus, até o conhecimento dos mais compostos e presumindo até mesmo uma ordem entre aqueles que não se precedem naturalmente uns aos outros. E o último, o de elaborar em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse certeza de nada omitir”. 4 O que leva a construção das idéias é o estimulo que a alma recebe por via da experiência, que faz gerar na consciência do individuo o próprio saber das coisas vivenciais, fato que leva ao despertar da memória, leva diretamente ao ato positivo dialogado no momento, extraí o necessário para definir uma condição usual. No diálogo com Mênon, cujo tema é a virtude Sócrates tem uma resposta ao conhecimento e separa a própria questão do senso comum como do senso crítico. “Mênon – Mas não é difícil dizer Sócrates. Em primeiro lugar, se queres que eu diga qual é a virtude do homem, é fácil dizer que é esta virtude do homem: ser capaz de gerir as coisas da cidade, e, no exercício desta gestão, fazer bem aos amigos e mal aos inimigos, e guarda-se ele próprio de sofrer coisas parecida. Se queres que eu diga qual é a virtude da mulher, não é difícil explicar que é preciso a ela bem administrar a casa, cuidando da manutenção de seu interior e sendo obediente ao marido. E diferente é a virtude da criança, tanto a de uma menina quanto a de um menino, e a do ancião, seja a de um homem livre, seja a de um homem escravo. E há muitíssimas outras virtudes, de modo que não é uma dificuldade em dizer, sobre a virtude, o que ela é. Pois a virtude é, para cada um de nós, com relação a cada trabalho, conforme cada ação e cada idade; e da mesma forma, creio, Sócrates também o vicio.”5 Sócrates busca alcançar um entendimento evolutivo por parte de seus interlocutores, Sócrates compreendia que, como conseqüência do aprendizado que o conhecimento construía por meio do diálogo corrigir definitivamente sua presunção de saber alguma coisa e, superar a primazia medida que seus interlocutores compreendiam sobre o saber: construção aos valores morais no homem. Mas, estes deviam ter a sapiência do critério analítico a ser desenvolvido. Ao que responde Sócrates à reposta de Mênon: “Sócrates – Uma sorte bem grande parece que tive, Mênon, se, procurando uma só virtude, encontrei um exame delas pousado junto a ti. Entretanto, Mênon, o propósito dessa imagem, essa
sobre o enxame, se, perguntando eu, sobre o ser da abelha, o que ele é, dissesses que elas são muitas e assumem toda variedade de formas, o que me responderias se te perguntasse: “dizem serem elas muitas e de toda variedade de formas e diferentes umas das outras quanto ao serem elas abelhas? Ou quanto a isso elas não diferem nada, mas sim quanto a outra coisa, por exemplo quanto à beleza, ou ao tamanho, ou quanto a qualquer outra coisa desse tipo? Dize: que responderias, sendo interrogado
assim?
Esta ação parte de uma vivência positivista dando idéia para o resultado final no sentido que o individuo busca. O texto acima retrata que o desempenho alcançado por Mênon, possui uma conseqüência ligada ao senso comum do termo, porém, Sócrates retorna a questão inicial do problema: a virtude. Com isso, Sócrates faz alusão a esse tipo de pensamento que só é adequado para o senso comum, uma vez que, a sapiência é um amadurecimento da questão trabalhada, ou melhor, do assunto em diálogo.
“Sócrates — São dores de parto, meu caro Teeteto. Não estás vazio; algo em tua alma deseja A teoria socrática do conhecimento estimula o próprio individuo para a noção de pesquisa, aborda os conceitos de desenvolvimento do diálogo que faz com que o individuo reflita a base de sua insuficiência do assunto, logo, como base na contradição recai no contratempo de sua ignorância, provocando assim, um novo sentido para sua ação. A dialética dos termos heraclianos promovem que o homem esteja sempre em nível volúvel ao saber, ou seja, em estado de mudança. Este estágio de potencia que opera nos conceitos socráticos libera um desejo de criar e opera o conhecimento por via do próprio individuo. Neste sentido, a maiêutica gera esta característica de prover uma instancia de desequilíbrio do homem por meio da introspecção, quebra-se com isso, uma esfera do saber e uma barreira de entendimento absoluto, característica fundamental na filosofia socrática. Comenta os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: “Sócrates atribuía sua vertente pela qual era impugnado pela a cólera que emergia da sociedade, assim, passou a militar o conhecimento sendo uma arma da consciência para libertar a moralidade do individuo preso as lacunas da vida. Sócrates ouvia os gritos do silêncio das pobres almas inertes ao tempo grego, contudo, sua moralidade permanecia inabalada, promovendo seus valores sociais uma diretriz para a vida tortuosa que a própria sociedade lhe propunha. Além disso, seus valores morais estavam intocáveis mediante a mediocridade da coletividade ateniense, a dialética então exercida por Sócrates detém uma reflexão de verdade, voltada para o conhecimento como bem ulterior da investigação de como o homem se voltava para a pólis, era a psicologia socrática como fluxo do entendimento do homem.”
A teoria do conhecimento platônica é explicada nos vários diálogos que o autor se refere ao assunto, por essa linha de pensamento o conhecimento torna-se uma variável conquista real aplicada pelo homem que procura apreender diante do erro ao problema causado pela polis, ou seja, para os termos em questão a visão de Platão não se retrai apenas ao conhecer, tais atributos são destinados também para a política, justiça, ética, felicidade entre outros valores. Vale ressaltar que, para Platão, o conhecimento é algo que se constrói por meio da educação, ou melhor, por meio da Paidéia. Afirma Platão. “- A presente discussão indica a existência dessa faculdade na alma e de um órgão pelo qual apreende; como um olho que não fosse possível voltar das trevas a luz, senão juntamente com todo o corpo, do mesmo modo esse órgão deve ser desviado, juntamente com a alma toda,
das coisas que se alteram, até ser capaz de suportar a contemplação do Ser e da parte mais brilhante do Ser. A isso chamamos o bem. Ou não? Entretanto, Platão aviva o saber que foi deixado por Sócrates através do seu método: maiêutica e ironia. Mas, Platão utiliza também de um método consistente para aplicação da sua teoria: a dialética. A dialética incide para um aprofundamento das questões fundamentais do conhecimento a devida separação que persiste na autonomia do mundo sensível e do inteligível. Platão adota critérios para disseminar o conhecimento como uma teoria no mundo das idéias e descarta as hipóteses para enfim filtrar uma tese atribuída ao mundo sensível, transformando-a no puro entendimento das coisas, mas precisa compartilhar sua tese a uma dualidade concomitante entre esses dois termos: mundo sensível e inteligível. Comenta Platão: “- Compreendo, mas não o bastante – pois me parece que é uma tarefa cerrada, esse que falas - que queres determinar que é mais claro o conhecimento do ser e do inteligível adquirido pela ciência da dialética do que pelas chamadas ciências, cujos princípios são hipóteses; os que as estudam são forçados a fazê-lo, pelo pensamento, e não pelos sentidos; no entanto, pelo fato de as examinarem sem subir até ao princípio. Parece-me que chamas de entendimento, e não inteligência, o modo de
pensar dos geómetras e dos outros cientistas, como se o entendimento fosse algo de intermédio entre a opinião e a inteligência.
Platão abre juízo para compreender a teoria inteligível, a categoria para as idéias inatas, reveste o seu saber para distinguir o lado abstrato do pensamento por meio da reminiscência, e o lado prático do sensível por meio do real. A partir da idéia de alma remanescente, cria sua tese embasada no conhecimento que acompanha a essência da razão, desde o nascimento, já que possuímos este conhecimento, então, o que construímos na realidade são apenas concretizações refeitas de uma possível cópia do então conhecimento inato. A partir desta analise, o conhecimento constrói base de memória em cima da doutrina pitagórica e órfica, para que tenha suficiência de argumentação perante o sensível, explicar o irreal sempre foi sacrificante, pois, envolve circunstancias que só condiz ao pensamento, à alma e ao espírito. Como afirma Platão no Fédon: “Ora, se realmente, na companhia do corpo não é possível obter o conhecimento puro do que quer que seja, de duas uma terá de ser: ou jamais conseguiremos adquirir esse conhecimento, ou só o faremos depois de mortos, pois só então a alma se recolherá em si mesma, separada do corpo, nunca antes disso. Ao que parece, enquanto vivermos, a única maneira de ficarmos mais perto do pensamento, é abstermo-nos o mais possível da companhia do corpo e de qualquer comunicação com ele, salvo e estritamente necessário, sem nos deixarmos saturar de sua natureza sem permitir que nos macule, até que a divindade nos venha libertar. Puros, assim, e livres da insanidade do corpo, com toda a probalidade nos uniremos a seres iguais a nós e reconheceremos por nós mesmos o que for estreme de impurezas. É nisso, provavelmente, que consiste a verdade. Não é permitido ao impuro entrar em contato com o puro.”9 Platão alega que nossas lembranças atuam exatamente, de maneira a rememorar o que apreendemos na causa primeira, ou seja, que a vida através do conhecimento inteligível absorve uma tendência mais consistente que o próprio conhecimento empírico, desse modo, o que temos são alcances que a nossa mente proporcionou com alteração momentânea das
coisas, ou seja, a mente humana trabalha por reflexão de pensamento. É notório pensar que este pensamento já existia na reminiscência das coisas, desse modo, a lembrança que um dia tivemos de conhecimento é evidenciado por fragmentos de vivência cotidiana, mas é claro o conhecimento opera no homem um parto definitivo para sua construção ético racional, atua diretamente no seu cognoscente, mas para que isso aconteça é preciso ter um ponto de origem, que seria a própria reminiscência. “E não poderemos declarar-nos também de acordo a respeito de mais outro ponto, que o conhecimento alcançado em certas condições tem o nome de reminiscência? Refiro-me ao seguinte: quando alguém vê ou ouve alguma coisa, ou a percebe de outra maneira, e não apenas adquire o conhecimento dessa coisa como lhe ocorre a idéia de outra que não é objeto do mesmo conhecimento, porém de outro, não teremos o direito de dizer que essa pessoa se recordou do que lhe veio ao pensamento?” 10 Se a consciência que almejamos construir depende do sensível para atingir um ciclo de alternadas de vidas passada, a reminiscência por sua é o inicio desta origem. Se o conhecimento pode ser reconstruído com base num momento de reflexão de acontecimentos passados, devemos salientar que o motor propulsor da nossa
mente e a realidade evidenciada, ou a primeira navegação. Ao passo que devemos aos pré-socráticos a noção de consciência racional, de pesquisa e de fatos evidenciais por meio investigativo. “Em primeiro lugar, que Platão através de dois mitos – o da Caverna e o de Er -, recupera a
antiga noção da alétheia (o não-esquecido), ainda que a transforme profundamente, como vimos. Para um pensamento que toma a verdade como evidência, o verdadeiro é a retidão do olhar espiritual, isto é, a correspondência entre a idéia e a sua representação intelectual. Somos co-autores do verdadeiro.
Platão recorda, e utiliza a dialética ascendente para diferenciar passos na organização entre a inteligência e ao senso comum. Efetua uma disparidade conceitual ao analisar os dois mundos em questão, um é estabelecido pela consciência viva da razão e o outro é reconhecido pela aparência viva como sombra. Para que isso aconteça é necessário conhecer o irreal por meio da razão, o que não se pode é descartar o entendimento das coisas abstratas, que são utilizadas como coisa solidificada para o nosso conhecer. “- Bastará pois – continuei eu – que, como anteriormente, chamemos ciência à primeira divisão, entendimento à segunda, fé à terceira, e suposição à quarta, e opinião às duas ultimas, inteligência às duas primeiras, sendo a opinião reativa à mutabilidade, e a inteligência à essência. E, assim como a essência está para mutabilidade, está a inteligência para a opinião, e como a inteligência está para a opinião, está a ciência para a fé e o entendimento para a suposição. Quanto à analogia das coisas em que se fundam estas distinções e à divisão em dois de cada uma delas, a da opinião e a do inteligível, deixemo-las ficar, ó Gláucon, para não nos enchermos de discussão muito mais intermináveis do que as que tivemos.”12 Por isso, Platão recorre ao mito para explicar momentos que a própria realidade produz. Platão visualizou que a realidade é estática ao pensamento, e que phisys só é alterada a partir do conhecimento humano colocado em prática. Só poderia contar realmente com a
natureza das coisas para auferir um estágio superior de entendimento, uma solidez, que é a via do entendimento puro, onde este corrigisse a partir dos objetos uma cadeia nobre de interpretação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em destarte, a teoria do conhecimento tratada em Sócrates veio reaver esta questão da disciplina como estímulo para o cognitivo do homem, ou seja, ainda é um mistério para o homem a
tese do conhecimento, logo, o homem não está preparado para convergir sua capacidade de raciocínio em prosperidade coletiva, ou melhor, o homem possui a razão, mas, pouco desenvolve seu instinto racional. O individuo está fixado na sua cadeia primitiva do saber, priorizando mais as ocorrências físicas mundo material que a própria ocorrência do mundo ideal.
Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.:"A historicidade da verdade inserida no mundo", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/ Tradução: Carlos Alberto Nunes. Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia) Homepage do grupo: http://br.egroups.com/group/acropolis/. Diálogo Platônico “Fédon” Vilhena Cabral, I., da Silva Cardoso, T. y Amanajas Pena, R.:"O racionalismo socrático", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Octubre 2012, www.eumed.net/rev/cccss/22/ 1 Teeteto pg.63 2 Fédon capitulo XX 3 Fédon XLI 4 DESCARTES. René. 5 Mênon pg. 23 6 Mênon pg. 23 7 República. 588 d pag. 320/321 8 República. 511 d pag. 313 9 Fédon XI 10 Teeto XVIII 11 CHAUÍ, Marilena. Pg. 199 12 REPÚBLICA, 534ª pg. 348 Qual a estrutura da dialética socráticoDialética Socrática
A dialética de Sócrates, que influenciou o pensamento de Platão, ocorre em dois momentos: a ironia e a maiêutica. Esse movimento é chamado de "Método Socrático". Dessa forma, tem a possibilidade de reconhecer a própria ignorância e conduzir o pensamento para o conhecimento verdadeiro.
O que é dialética platônica?Na dialética de Platão, ele vai propor que o conhecimento inferior seja refutado e superado. Ao propor a hierarquização, o filósofo deseja evidenciar as fragilidades existentes no conhecimento não racional. Seu método de produção do saber filosófico permite a construção de contradições apenas como formas de superá-las.
O que é socrático platônico?A Ética socrático-platônica
A ética socrático-platônica se iniciou através de uma metodologia dialógica pela qual Sócrates, a personagem principal dos diálogos platônicos, inquire os demais personagens sobre os temas: 'homem interior' (psychê), 'verdadeira sabedoria' (sophrosyne) e 'virtude' (arete).
O que é dialética de Sócrates?Sócrates criou um método dialético dividido em duas partes: ironia e maiêutica. Sócrates dizia que seu método dialético era como um parto, que dialética era “parir” ideias, auxiliar ao surgimento de novos conhecimentos.
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