O que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda?

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Ver o filho feliz e protegido é o sonho dos pais, mas quem disse que é fácil?

“Tem que orientar o tempo todo, né? ‘Não põe a mão na boca, não põe a mão no nariz’. É, tocou em alguma coisa, vai lavar a mão”, diz Rafael Correra, pai da Maria Rafaela.

Fácil pode não ser, mas necessário o uso da máscara para crianças certamente é. A máscara ajuda a prevenir que os pequenos se contaminem e contaminem os outros. Ela não substitui o isolamento social, mas deve ser usada nas saídas inevitáveis e poderá ser exigida num futuro retorno às aulas.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso só a partir dos dois anos de idade porque bebezinhos podem sufocar.

A pediatra Liubiana Arantes de Araújo lembra que esse período de isolamento é importante para treinar as crianças com carinho e paciência.

“Dos dois até os cinco anos e 11 meses a quase seis anos, a gente tem que avaliar individualmente. Quando a criança não tem uma adesão adequada, quando ela fica pegando o tempo todo ou ela coloca a máscara embaixo do nariz, é melhor não usar, porque vai colocar essa criança em risco ao invés de protegê-la”.

Os cuidados de higiene são os mesmos dos adultos. As crianças e os pais devem estar com as mãos limpas na hora de pôr e tirar, como a Maria já aprendeu a fazer.

Brincar é um bom jeito de ensinar. Até as bonecas da pequena Aurora já usam.

Máscaras divertidas estão saindo de uma oficina no interior de São Paulo. Fazer em tecido duplo, com ajustes e nos tamanhos certos para cada idade são cuidados tomados pela costureira, que também é mãe e testa o produto nos filhos.

“Muitas vezes a gente precisa levá-los ao médico, correndo até na farmácia, alguma coisa, e foi aí que veio a ideia que eu precisava para eles também”, diz Marina Pupin.

Não resta dúvida de que com treino e explicação eles acabam dando lição.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nota, nessa terça-feira (16), na qual reafirma sua posição contrária ao uso dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de crianças com suspeita do novo coronavírus.

No posicionamento, a SBP classifica como inadequada a prescrição dessas substâncias para crianças e adolescentes diante da “inexistência de evidências consistentes e reconhecidas pela comunidade científica como válidas”. Esta recomendação, segundo a organização, é válida para qualquer quadro, tanto de sintomas leves quanto graves.

“A ausência dessas evidências sólidas impede o uso seguro dessas drogas, seja porque não há confirmação sobre seus efeitos terapêuticos positivos contra a Covid-19, seja porque ainda não foram mensurados com exatidão seus possíveis efeitos colaterais”, diz a nota da entidade.

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O texto ainda reitera o posicionamento divulgado pela SBP no dia 29 de maio sobre o tema, que já alertava para o uso dessas drogas no tratamento de crianças e adolescentes, mesmo antes da recomendação do Ministério da Saúde.

Na segunda-feira (15), a pasta anunciou um novo protocolo para a prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina para crianças e gestantes. O uso está condicionado à avaliação médica, com realização de exames. A prescrição fica a critério do médico, e é necessária a vontade declarada do paciente. No caso de pacientes pediátricos ou incapacitados, é preciso haver um termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis legais.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia divulgado, em 20 de maio, a recomendação de cloroquina para pacientes com sintomas leves de Covid-19.

De acordo com o documento anunciado pela pasta, cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a substância, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, com a assinatura do Termo de Ciência e Consentimento.

Até então esse tratamento era considerado apenas para pacientes com sintomas graves.

Que recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria pode se relacionar a essa campanha por quê?

Resposta: Apesar da flexibilização do uso de máscaras por crianças pequenas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mantém a recomendação para que as crianças utilizem o equipamento a partir dos dois anos de idade, em função do ritmo de contágio ainda alto no Brasil.

Qual a faixa etária que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda limitar o tempo de telas por no máximo 1 hora por dia para crianças?

Crianças entre 2 e 5 anos: até 1 hora por dia; Crianças entre 6 e 10 anos: até 2 horas por dia; Adolescentes entre 11 e 18 anos: até 3 horas por dia, nunca “virar a noite”; Todas as faixas etárias: nada de telas durante as refeições e desconectar 1 a 2 horas antes de dormir.

O que a Sociedade Brasileira de Pediatria?

Instituição sem fins lucrativos, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) defende os interesses dos médicos de crianças e adolescentes, de seus pacientes e famílias. Centenária, vem crescendo em tamanho, atuação e importância social. Reúne atualmente cerca de 22 mil associados.

Quais as recomendações atuais da OMS para o uso de telas?

Por este motivo, segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de telas na infância deve ser restrito. Os menores de 2 anos de idade, por exemplo, não devem ter acesso algum. Entre 2 e 5 anos, permanência máxima de uma hora por dia. Entre 6 e 10 anos e tempo deve ser de até duas horas.