Show Muito se fala sobre a importância de conquistar uma vida saudável por meio da alimentação. É por isso que, de tempos em tempos, surgem novos protocolos nutricionais que prometem potencializar o funcionamento do nosso organismo. É o caso da dieta mitocondrial: de acordo com seus defensores, esse tipo de cardápio garante energia para as células e permite que elas realizem todas as suas funções de maneira eficiente. Saiba mais: Como surgiu a ideia?A ideia de otimizar as nossas mitocôndrias para melhorar o funcionamento do corpo surgiu há mais de 10 anos em uma palestra TEDx apresentada por Terry Wahls. Ela, que convive com a doença neurodegenerativa esclerose múltipla, na época estava frustrada com os resultados dos tratamentos convencionais para a condição. Então, criou o seu próprio protocolo, que visa diminuir as inflamações do corpo e ajudar o sistema mitocondrial. As mitocôndrias são organelas responsáveis por fornecer energia para as células desempenharem suas funções. A teoria da pesquisadora envolve a adoção de uma alimentação cetogênica (isto é, restrita em carboidratos), bem como a alta ingestão de alimentos ricos em alguns micronutrientes: coenzima Q10, creatina, iodo, ômega-3 e vitaminas do complexo B. Por exemplo:
Além disso, ela defende a realização de alongamentos, exercícios físicos, estimulação elétrica dos músculos, meditação e automassagem. De acordo com a cientista, os benefícios estariam relacionados a melhorar o metabolismo, auxiliar no controle de desordens nervosas e musculares graves, como doenças neurodegenerativas — esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer —, e combater o envelhecimento. Leia também: Exercícios que dão mais energia que uma xícara de café Dieta mitocondrial realmente funciona?Contudo, é sempre bom lembrar que ainda não existem estudos científicos comprovando os reais benefícios da dieta mitocondrial. Ademais, o funcionamento das nossas mitocôndrias envolve uma série de fatores que vão além da alimentação, como qualidade do sono, tabagismo, consumo de álcool e até existência de alguma disfunção mitocondrial — doença rara cujo diagnóstico envolve a realização de exames bioquímico, de imagem, oftalmológico e até biópsia. Portanto, antes de aplicar mudanças na alimentação ou adotar cardápios, é essencial contar com a ajuda de profissionais. Desse modo, você realmente melhora a saúde e atinge seus objetivos de maneira segura. Sobre o autorRedaçãoTodos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos. Lugar preferencial em ônibus, vagas reservadas perto da entrada e uma fila exclusiva no banco. A partir dos 60 anos, nós ganhamos uma série de direitos e facilidades na sociedade. Se por um lado elas contribuem para o bem-estar, por outro, comprovam que nossa disposição e vigor físico já não são mais os mesmos da juventude. Nessa fase, é normal querer recuperar um a vitalidade e ter um pouco mais de energia na terceira idade para aproveitar a vida. O que nem todo mundo sabe é que a solução pode estar dentro de nós mesmos: as mitocôndrias. Para entender o assunto, vamos falar um pouco mais da constituição do corpo humano. Todo organismo vivo tem como unidade mínima estrutural chamada célula. É a união de células que formam os tecidos que, em conjunto, formam todos os nossos órgãos e estruturas. Entre todos os materiais de composição celular, um deles tem uma importância especial quando o assunto é a melhora da disposição: a mitocôndria. Elas são as organelas responsáveis pela respiração celular, ou seja, são elas que geram a nossa energia. Os benefícios do aumento das mitocôndriasÀ medida que envelhecemos, a capacidade das mitocôndrias na geração de energia diminui gradativamente, justificando as facilidades listadas no começo do texto. Porém, por meio de exercícios físicos adequados, é possível aumentar a massa das mitocôndrias e potencializar seu desempenho. Ou seja, existe uma forma científica de retardar o envelhecimento por meio das atividades físicas. Um estudo realizado por pesquisadores da Mayo Clinic, em Minessota, Estados Unidos, analisou a mudança metabólica em dois grupos de voluntários: jovens de 18 a 30 anos e idosos de 60 a 85 anos. Todos foram submetidos a programas de exercícios físicos direcionados e, depois de 12 semanas, avaliados clinicamente. O resultado apontou uma melhora na capacidade funcional das mitocôndrias em 49% no grupo de jovens e de 69% no grupo de idosos. Ou seja, a atividade otimizou a capacidade das mitocôndrias de oxidar gorduras, glicose e proteínas, ampliando o potencial aeróbico muscular e a disposição.
Intensidade é o segredoO segredo para gerar esse aumento do potencial mitocondrial é a realização de atividades de alta intensidade e é aqui que mora o perigo. Muitas vezes as pessoas encaram o conceito de intensidade elevada como um imenso desgaste físico e a busca pelo limite do corpo. Atenção! Exagerar na intensidade traz sérios malefícios, como o risco de infarto e problemas ortopédicos, como contratura, tendinites ou até uma artrose precoce. Antes de tudo é preciso entender que o conceito de alta intensidade é individual, ou seja, andar na velocidade 5.0 na esteira pode nem servir de aquecimento para um jovem de 25 anos, mas, dependendo do quadro, já é considerado uma intensidade elevada para um idoso. É justamente esse cuidado na avaliação e desenvolvimento do programa que faz toda a diferença. Um profissional capacitado deve avaliar os exames e conhecer os hábitos de vida da pessoa antes de iniciar o programa para que tudo seja feito da forma mais segura. Com essa atenção, a busca pelo aumento do potencial das mitocôndrias é plenamente possível, principalmente nas fibras musculares, garantindo maior autonomia física e retardando o envelhecimento. Quer saber mais sobre o tema e sentir os benefícios no próprio corpo? Agende uma análise biomecânica com o nosso especialista. Não esqueça de trazer seus exames e vir com uma roupa confortável. Tel: (11) 3831 9789 ou (11) 99223 7548 atividade física disposição idoso terceira idade |