O que fazer para diminuir o desaparecimento das abelhas?

  1. Início
  2. Notícias
  3. Notícia selecionada

PROVOCADOS PELO HOMEM

APLICAÇÃO INDISCRIMINADA DE PESTICIDAS

Pesticidas são altamente tóxicos para as abelhas e demais polinizadores. No Brasil seu uso é crescente, e confere ao país o título de campeão mundial de consumo de agrotóxicos, em estatísticas que crescem todos os anos.

Duas categorias de pesticidas têm destaque nas ocorrências envolvendo o desaparecimento ou morte de abelhas: a nova classe de pesticidas sistêmicos de última geração, os neonicotinoides (também conhecidos como neonics), e o pesticida Fipronil.

Os pesticidas neonicotinoides são hoje os mais consumidos no Brasil e em todo o mundo, podendo ser aplicados diretamente na planta adulta ou, ainda, enquanto semente. Este defensivo é absorvido pela planta através de suas folhas e raízes, sendo distribuído pelo sistema vascular por toda a planta, atingindo, inclusive, o pólen e o néctar de suas flores. As abelhas, ao visitarem as flores, são contaminadas com este pesticida.

É comprovada a ação destes pesticidas a taxas subletais nas abelhas: eles atuam causando problemas na memória de navegação, fazendo com que as abelhas campeiras se desorientem e percam sua capacidade de retornar às colmeias, morrendo longe das mesmas. Daí o termo “Desaparecimento das abelhas”.

A mortalidade dos polinizadores também ocorre pela contaminação direta em apiários e em enxames silvestres. Neste caso, a morte se dá pelo contato direto da abelha com o agrotóxico. Isto pode ocorrer quando da aplicação aérea de agrotóxicos (erros de aplicação ou o vento podem provocar o efeito de deriva, levando o produto para áreas não desejadas, como matas e florestas) e, particularmente, pela aplicação do Fipronil, um pesticida bastante agressivo, que causa efeitos devastadores nas colmeias.

O que fazer para diminuir o desaparecimento das abelhas?

O que fazer para diminuir o desaparecimento das abelhas?

DESMATAMENTO E QUEIMADAS:

O desmatamento é um dos maiores problemas ecológicos do Brasil. Além da exploração predatória e ilegal madeireira, a busca por novas áreas para a expansão das atividades agrícolas e pecuária são as principais causas do desmatamento, principalmente na região amazônica, compreendendo com destaque os estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia. Segundo o Greenpeace, só em janeiro de 2015, 129,36 km² foram desmatados naquela região.

Além do prejuízo ambiental que o desmatamento e as queimadas causam, com forte impacto no clima e nos biomas, o dano aos polinizadores também é gigantesco, em vários níveis:

– Ao derrubar e queimar árvores, ninhos e enxames de abelhas são completamente destruídos;

– O desmatamento causa a redução da oferta de alimentos às abelhas, e também a redução de áreas de nidificação (locais para as abelhas fazerem seus ninhos);

– A estratificação de florestas, ou seja, pequenas áreas preservadas separadas por grande áreas devastadas, faz com que seja reduzido o fluxo gênico entre as abelhas de uma mesma espécie (algumas espécies nativas tem pouca autonomia de voo e não conseguem passar de uma mata a outra), diminuindo a variabilidade da espécie.

O que fazer para diminuir o desaparecimento das abelhas?

O que fazer para diminuir o desaparecimento das abelhas?

O texto foi retirado na íntegra e pode ser encontrado no link:

Postada em 04/12/2015

O declínio das abelhas no mundo é real! E seus impactos serão devastadores para o meio ambiente, para a economia e toda a sociedade. O chamado Colapso das Colônias já foi decretado há alguns anos nos Estados Unidos e também foram identificados indícios que o mesmo acontece no Brasil, com o desaparecimento em massa de milhares de abelhas. Os inimigos maiores são os pesticidas e em decorrência disto, as polinizadoras ficam vulneráveis à doenças, quando não morrem de imediato.

A presença de pesticidas no ambiente afeta a biodiversidade e, por isso, algumas práticas que você pode adotar é a de plantar em seu jardim, ou horta, algumas espécies favoráveis às abelhas, construir um pequeno oásis para sua conservação. Veja a lista de algumas plantas que pode ajudar a combater o declínio das abelhas:

O que fazer para diminuir o desaparecimento das abelhas?

Além das plantas que podem salvar as abelhas, a atenção precisa estar também para as árvores exóticas que dizimam as espécies de polinizadores, como a espatódea e o neem. Apesar de ter bela florada, suas toxicidade pode matar os seres que visitam-nas para coletar pólen. Em São Paulo, tramita uma lei para proibir o plantio da espatódea, resultado da mobilização de apicultores e meliponicultores do estado. A solução, indicam especialistas, é de distribuir plantas nativas para substituir as que são tóxicas aos polinizadores.

Com informações de “A Senhora do Monte” e “Século Diário“.

Como evitar desaparecimento das abelhas?

Plante em sua casa, nos parques e bosques de sua cidade, espécies da flora apícola; flores com pólen e néctar fornecem o alimento natural das abelhas. Pratique técnicas agrícolas sustentáveis; combata o desmatamento; plante corredores de flora apícola; e amplie a biodiversidade nos campos de monocultivo.

O que está provocando o desaparecimento das abelhas E o que podemos fazer para minimizar essa situação?

A causa exata desse fenômeno é desconhecida, mas acredita-se que ocorra por uma combinação de fatores, que incluem uso inadequado de pesticidas. Além disso, há outras razões que explicam a redução da diversidade de abelhas, como perda de habitat natural, mudanças climáticas e más práticas agrícolas.

Como devemos substituir as abelhas?

O desaparecimento das abelhas preocupa ambientalistas e produtores rurais em todo o mundo. Mais da metade dos cultivos do planeta dependem da polinização de abelhas e outros insetos, de acordo com o site New Scientist.

O que pode causar o desaparecimento das abelhas?

Como consequência, o desaparecimento das abelhas pode impedir ou reduzir drasticamente a reprodução de muitas espécies de plantas, levando ao desequilíbrio dos ecossistemas e a perda da biodiversidade. A produtividade agrícola também está em risco, podendo ocasionar forte impacto à economia global.