Bacharel em Hist�ria pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Mestre e Doutor em Ci�ncia Pol�tica pelo IUPERJ (Instituto Universit�rio de Pesquisas do Rio de Janeiro). Professor- pesquisador do UGB (Centro Universit�rio Geraldo Di Biase), da FACEV/FAA (Faculdade de Ci�ncias Econ�micas de Valen�a) e Avaliador de Cursos de Gradua��o do INEP (Instituto de Estudos e Pesquisas em Educa��o An�sio Teixeira). Autor, entre outros, dos livros Contos da Casa: a hist�ria e a hist�ria da Cole��o Casa dos Contos )Bras�lia: Minist�rio da Fazenda, 1999) e Invent�rio da Correspond�ncia de Jo�o Rodrigues de Macedo (Rio de Janeiro, Madri: Biblioteca Nacional, Fundaci�n Mapfre Tavera), al�m de artigos em peri�dicos cient�ficos. e-mail: Joaquim Nabuco. Um Estadista do Imp�rio vol. I. Rio de Janeiro: Topbooks/Faculdade da Cidade, 1997 p. 440 Joaquim Nabuco. Um Estadista... vol. I p. 454 cf. �Programa do Partido Progressista�. In: Am�rico Brasiliense. Os Programas dos Partidos e o Segundo Imp�rio. Bras�lia, Rio de Janeiro: Senado Federal, Funda��o Casa de Rui Barbosa, 1979 p. 25 e ss. Aureliano C�ndido Tavares Bastos. �Mem�rias Pol�ticas�. In: Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 1925, folha 02. Divis�o de Peri�dicos da Funda��o Biblioteca Nacional, RJ, Rolo C PR.SPR 1(460) Jos� Murilo de Carvalho. A Constru��o da Ordem/Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civiliza��o Brasileira, 2003 p. 206 cf. S�rgio Buarque de Holanda. Hist�ria Gera da Civiliza��o Brasileira Tomo II Vol. 5. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 1997 p. 64 S�rgio Buarque de Holanda. Hist�ria Geral... Tomo II Vol. 5 p. 65 A observa��o � de Lilia Moritz Schwarcz. As Barbas do Imperador. S�o Paulo: Cia das Letras, 1998 p. 295 e ss. S�rgio Buarque de Holanda. Hist�ria Geral... Tomo II Vol. 5 p. 68 cf. S�rgio Buarque de Holanda. Hist�ria Geral... Tomo II vol. 5 p. 95 e ss. Em tese, de acordo com a Constitui��o de 1824, o Conselho de Estado deveria abrandar a irresponsabilidade do Imperador, no sentido que em diversas situa��es, exceto na nomea��o e demiss�o de ministros, o governante estaria sujeito � audi�ncia desse �rg�o. Com isso, ainda que existisse o Poder Moderador, as a��es do monarcas estariam limitadas, impedindo a exist�ncia de um modelo por completo desp�tico. Todavia, em muitos dos casos no Segundo Reinado, a atua��o do Conselho ficou aqu�m do esperado, segundo os cr�ticos � �poca. cf. Raymundo Faoro. Os Donos do Poder 3� edi��o. S�o Paulo: Globo, 2001 p. 505 e ss. Parte dessa atrofia do Partido Conservador se deve tamb�m aos falecimentos em seq��ncia do Visconde de Uruguai (1866) e de Eus�bio de Queiroz (1868). N�o se est�, aqui, procurando criar nenhum anacronismo. Bem sabemos que os radicais surgiram na cena pol�tica apenas em 1869, ap�s a queda do Gabinete Zacarias. Entretanto, pode-se defender que uma postura mais �radical� j� existia antes do grupo assumir publicamente a pr�tica. Assim como tamb�m, estamos reunindo neste mesmo grupo aqueles que se autodenominavam �Democr�ticos� com os �Herdeiros da Revolu��o de 1848�. apud S�rgio Buarque de Holanda. Hist�ria Geral... Tomo II vol. 5 p. 74 Raymundo Faoro. Os Donos... p. 383 Aureliano C�ndido Tavares Bastos. �C�mara dos Deputados. Sess�o de 9 de junho de 1868�. In: Discursos Parlamentares. Bras�lia: Senado Federal, 1975 p. 596 e 597 Aureliano C�ndido Tavares Bastos. �C�mara dos Deputados. Sess�o de 12 de maio de 1862�. In: Discursos... p. 68 Aureliano C�ndido Tavares Bastos. "C�mara dos Deputados. Sess�o de 17 de maio de 1862". In: Discursos... p.84 cf. S�rgio Buarque de Holanda. Hist�ria Geral... Tomo II vol. 5 p. 103 Jorge Lu�s Borges. Borges Oral. Lisboa: Veja, s/d p. 67 Qual foi o papel do imperador na conciliação dos conflitos entre essas forças?Visando abrandar essas disputas, o imperador começou a abrir espaço para figuras políticas liberais e conservadoras em seu governo. Assim, ao invés de advogar em favor de um único grupo, o imperador buscou privilegiar as duas facções políticas e, ao mesmo tempo, consolidar uma imagem política imparcial para si.
Qual foi a saída encontrada pelo imperador para reduzir os conflitos entre conservadores e liberais?Abolição da escravidão
Outro acontecimento crucial na história do Segundo Reinado foi a abolição do trabalho escravo, fato que ocorreu em 1888. O processo de abolição no Brasil foi lento e atendeu aos interesses da elite escravocrata, que não queria abrir mão dos seus trabalhadores escravos.
Qual foi a estratégia encontrada por D Pedro II para solucionar os conflitos entre liberais e conservadores e garantir a estabilidade política no início do Segundo Reinado?A saída encontrada pelo imperador foi promover uma política de revezamento em que conservadores e liberais alternavam-se na liderança do gabinete ministerial. Isso reduziu um pouco os conflitos.
Por que os liberais e conservadores estavam em conflito?Resposta. Resposta: Entravam em conflito pelo tipo de governo que defendiam: os Conservadores queriam um Poder Central mais forte, enquanto que os Liberais queriam maior autonomia para as províncias.
|