O que são as áreas verdes porque elas são importantes nas áreas urbanas

O que são as áreas verdes porque elas são importantes nas áreas urbanas
Horto Florestal com oito mil hectares de área verde em Campos do Jordão (Foto: Márcia Tavares/Editora Globo)

Em artigo anterior publicado aqui no Blog do Planeta, abordamos o desafio de reconectar natureza e sociedade e como dependemos, mesmo vivendo em regiões altamente urbanizadas, dos serviços ambientais prestados pelas áreas verdes próximas ou inseridas nas nossas cidades. Neste segundo artigo, abordaremos os benefícios dessas áreas para a nossa saúde.

A contribuição das árvores ou áreas verdes para a proteção da saúde nas cidades deve-se a dois fatores principais, o equilíbrio do microclima e a purificação do ar.

>> Cidades Verdes: As florestas protegidas nas cidades

O equilíbrio do microclima: a presença de áreas verdes traz uma considerável melhoria e estabilidade microclimática devido a diversos aspectos, como a redução do calor e da insolação direta, a diminuição da velocidade dos ventos e a ampliação da umidade do ar. A diferença de temperatura entre regiões arborizadas e áridas numa mesma cidade pode chegar a mais de 4ºC.

Na cidade de São Paulo, vive-se atualmente um clima de deserto: quente e seco durante o dia; frio e seco durante a noite. O excesso de calor gerado pela ausência arbórea afeta significativamente o metabolismo humano, que, ao buscar a compensação térmica, causa diversos transtornos, como desidratação, falta de apetite, perda de energia e aumento da fadiga. Em crianças e idosos, esse desequilíbrio pode ser fatal.

As árvores refrescam o ambiente na medida em que modificam o grau de umidade local oriunda da liberação do vapor d’água para a atmosfera por meio do processo de evapotranspiração, diminuindo assim o calor superficial. Para completar, as copas das árvores, repletas de folhas, refletem uma parte da radiação solar que seria transformada em calor caso incidissem diretamente no solo asfaltado.

A purificação do ar: a literatura mundial relaciona a poluição do ar à redução da expectativa de vida e maior risco de infarto, pneumonia, bronquite crônica, asma e câncer do pulmão, entre outras doenças. O ar poluído já é a primeira causa ambiental de mortes no mundo, ultrapassando a água contaminada e doenças infecciosas.

Um dos benefícios mais importantes da presença de áreas verdes nas cidades é que as árvores produzem oxigênio por meio do processo de fotossíntese, reduzindo gases de efeitos estufa ou ainda captando parte das partículas finas em suspensão no ar.

A cobertura vegetal pode absorver e filtrar grade parte dos materiais particulados e elementos tóxicos, como enxofre e manganês, que ficam retidos nos troncos das árvores. Portanto, quanto mais densa a área verde, maior a proteção à nossa saúde.

Pessoas que residem próximas às áreas verdes nas cidades estão mais protegidas, em distância, das doenças cardiovasculares fatais. À medida que a moradia se distancia da área verde, aumenta-se o risco dos moradores terem infartos do coração.

Há evidências de que a proximidade às áreas verdes traz outros inúmeros benefícios físicos, psicológicos e mentais à saúde, como o próprio convívio social dessas pessoas nessas áreas, como praças, e a prática de exercícios físicos. Estudos relatam ainda ganhos como a melhora das funções cognitivas, diminuição da depressão, demência e doença Alzheimer, alívio de estresse, melhora do sono, redução da pressão arterial, diabetes, doença cardiovascular e derrame cerebral, além da melhoria da função do sistema imunológico e suscetibilidade a doenças.

Plantar árvores, manter as existentes e cuidar delas deve ser, portanto, considerado um investimento para qualquer cidade. E uma forma de os governos economizarem com saúde pública. Uma política bem feita na área ambiental combate a poluição e ajuda a promover estilos de vida mais saudáveis nos nossos centros urbanos.


*Marcia Hirota é diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica; Evangelina Vormittag é diretora presidente do Instituto Saúde & Sustentabilidade.

ANDRADE, R. V. O Processo de Produção dos Parques e Bosques Públicos de Curitiba. Curitiba, 2001. 120 p. Dissertação (Mestrado em Geografia) -Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná.

BAKER, E. A.; SCHOOTMAN, M.; KELLY, C.; and BARNIDGE, E. Do Recreational Resources Contribute to Physical Activity? Journal of PhysicalActivity and Health,vol.5, pag. 252-261, 2008.

BARTON, J., PRETTY, J. What is the Best Dose of Natureand Green Exercise for Improving Mental Health? A Multi-Study Analysis. Environ. Sci. Technol, 44, 3947–3955, 2010.

BAUMAN, A.E. Updating the evidence that physical activity is good for health: an epidemiological review 2000–2003. Journal of Science and Medicine in Sport 7, 6–19, 2004.

BEDIMO-RUNG, A; MOWEN, A; COHEN, D. The significance of parks to physical activity and public health: a conceptual model.American Journal of Preventive Medicine.vol 28 (2 suppl 2) pag.159-168, 2005.

BELL, S., WARD THOMPSON, C., FINDLAY, C., MONTARZINO, A., MORRIS, N. Self reported stress reduction by users of woodlands. In: Gallis, C.T. (Ed.), Forests, Trees, and Human Health and Well-Being: 1st European COST E39 Conference Proceedings. Medical and Scientific Publishers, Thessaloniki, pp. 71–80, 2005.

BERLIN JA, COLDITZ GA. A Meta-Analysis of Physical Activity in the Prevention of Coronary Heart Disease. Am J Epidemiol, 132 (4): 612-628, 1990.

BLAIR SN, KOHL HW, BARLOW CE, et al. Changes in physical fitness and all-cause mortality: a prospective study of healthy and unhealthy men. JAMA, 273 (14): 1099-1105, 1995.

BODIN, M., HARTIG, T. Does the outdoor environment matter for psychological restoration gained through running? Psychology of Sport and Exercise4, 141–153, 2003.

CASSOU, A.C.N. Características ambientais, Frequência de utilização e nível de atividade física dos usuários de parques e praças de Curitiba-PR. Curitiba, 2009. 130 p. Dissertação (Mestrado em Educação Física) –Universidade Federal do Paraná.

CORTI, B., DONOVAN, R. J., HOLMAN, C. D. J. Factors influencing the use of physical activity facilities: Results from qualitative research. Health Promotion Journal of Australia, 7, 16-21, 1997.

CROMPTON, J.L. The impact of parks on property values: A review of the empirical evidence. Journal of Leisure Research, vol.33, n.1, pag.1-31, 2001.

COHEN, D. A.; MCKENZIE T.L.; SEHGAL, A., WILLIAMSON, S.; GOLINELLI, D. & LURIE, N. Contribution of Parks to Physical Activity. American Journal of Public Health, vol. 97, pag. 509-514, 2007.

COHEN, D. A., MARSH, T., WILLIAMSON, S., DEROSE, K. P., MARTINEZ, H., SETODJI, C., MCKENZIE T.L. Parks and physical activity: Why are some parks used more than others? Preventive Medicine50, S9–S12, 2010.

COLLET, C.; CHIARADIA, B.M.; REIS, R.S.; NASCIMENTO, J.V.; Fatores Determinantes para a Realização de Atividades Físicas em Parque Urbano de Florianópolis. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Vol. 13, N° 1, 2008.

CHOY, L.B.; MCGURK, M.D.; TAMASHIRO, R.; NETT, B.; MADDOCK, ; J.E. Increasing Acess to Places for Physical Activity Through a Joint Use Agreement: A Case Study in Urban Honolulu. Preventing Chronic Disease, vol 5 suppl. 3, 2008. Disponível em: http://www.cdc.gov/pcd/issues/2008/jul/07_0117.htm. Acessado em: 14 de jul. 2010.CUNHA, L. O espaço, o desporto e o desenvolvimento. Edições FMH, Lisboa, 1997.

da PAZ, EC; FERREIRA, AMC; ZANNIN, PHT. Estudo comparativo da percepção do ruído urbano. Revista de Saúde Pública; v. 39, n 3, p. 467–72, 2005.

DESHPANDE, A.D., BAKER, E.A., LOVEGREEN, S.L., BROWNSON, R.C. Environmental correlates of physical activity among individuals with diabetes in the rural Midwest. Diabetes Care28, 1012–1018, 2005.

DAWSON J, HILLSDON M, BOLLERI, FOSTER C. Perceived barriers to walking in the neighborhood environment: a survey of middle-aged and older adults. J Aging Phys Act; 15:318-35, 2007.

FISHER KJ, Li F, MICHAEL Y, CLEVELAND, M. Neighborhood-level influences on physical activity among older adults: a multilevel analysis.J Aging Phys Act, 12:45-63, 2004

FRUMKIN, H. Healthy places: exploring the evidence. American Journal of Public Health93 (9), 1451–1456, 2003.

GILES-CORTI B, BROOMHALL MH, KNUIMAN M, et al. Increasing walking: how important is distance to, attractiveness, and size of public open space? American Journal of Prev Medicine; vol. 28(2), Suppl 2, pag.169 –76, 2005.

GODBEY, G.C.; CALDWELL, L.L.; FLOYD, M.; PAYNE, L.L. Contributions of Leisure Studies and Recreation and Park Management Research to the Active Living Agenda. American Journal of Preventive Medicine, vol.28 (2) Suppl. 2, pag.150–158, 2005.

GUEDES, I. C. M.; BERTOLI, S. R.,; Zannin, P. H. T. Influence of urban shapes onenvironmental noise: A case study in Aracajú, Brazil. Science of the Total Environment, 412–413, 66–76, 2011.

HANSMANN, R., HUG, S. M., SEELAND, K. Restoration and stress relief through physical activities in forests and parks. Urban Forestry & Urban Greening6 (213–225), 2007.

HARNIK, P. The Excellent City Park System: What Makes it Great and How to Get There? San Francisco, published by The Trust Public Land(2003) Reprintedin (2006). Disponível em: www.tpl.org, Acessado em 8 de agosto de 2010.

HERZOG, T.R., CHEN, H.C., PRIMEAU, J.S. Perception of the restorative potential of natural and other settings. Journal of Environmental Psychology22, 295–306, 2002.

HILDEBRAND, E.; GRAÇA, L.R.; MILANO, M.S.; Distância de Deslocamento dos Visitantes dos Parques Urbanos em Curitiba-Pr.Floresta eAmbiente. Jan./Dez, Vol. 8, n.1, pag.76-83, 2001.

HOEHNER, C.M.; RAMIREZ, L.K. Brennan; ELLIOTT, M.B.; HANDY, S.L.; BROWNSON, R.C. Perceived and Objective Environmental Measures and Physical Activity Among Urban Adults. American Journal of Preventive Medicine; Vol 28, Supply 2, 2005.

HORNIG, E.F., Bringing Family Back to the Park. Parks & Recreation, Jul. vol 40, suppl. 7; pag. 46, 2005.

KAHN, E.B.; RAMSEY, L.T.; BROWNSON, R.C.; HEATH, G.W.; HOWZE, E.H.; POWELL, K.E.; STONE, E.J. ; RAJAB, M.W.; CORSO, P. and the Task Force on Community Preventive Services. The Effectiveness of Interventions to Increase Physical Activity A Systematic Review. American Journal of Preventive Medicine, vol.22, suppl 4, pag. 73–107, 2002.

KAPLAN, S. The restorative benefits of nature: toward an integrated framework. Journal of Environmental Psychology15, 169–182, 1995.

KAMPHUIS CB, VAN Lenthe FJ, GISKES K, BRUG J, MACKENBACH JP. Perceived environmental determinants of physical activity and fruit and vegetable consumption among high and low socioeconomic groups in the Netherlands. Health Place; 13:493-503, 2007.

KACZYNSKI, A., HENDERSON, K. Environmental correlates of physical activity: a review of evidence about parks and recreation. Leisure Sciences29, 315–354, 2007.

KACZYNSKI, A.; HENDERSON, K.A. Parks and Recreation Settings and ActiveLiving: A Review of Associations With Physical Activity Function and Intensity. Journal of Physical Activity and Health, vol.5, pag.619-632, 2008.

KIRCHHOFF, A.C.; ELLIOTT, L.; SCHLICHTING, J.A.; CHIN, M.H. Strategies for physical activity maintenance in african american women. American journal of health behavior. Star City, v. 32, n. 5, p. 517-524, 2008.

KOHL, H.W. Physical activity and cardiovascular disease: evidence for a dose response. Medicine and Science in Sports and Exercise, 33, S472–83; discussion S493–4, 2001.

LIBRETT, J.; HENDERSON, K.; GODBEY, G.; MORROW, J.R. Jr. An Introduction to Parks, Recreation, and Public Health: Collaborative Frameworks for Promoting Physical Activity. Journal of Physical Activity & Health, vol. 4, Suppl. 1, pag1-13, 2007.

MILANO, M.S. Avaliação e análise da arborização de ruas de Curitiba-PR, 1984. Dissertação Mestrado-Universidade Federal do Paraná, Curitiba -Paraná.

MASCARÓ, L. J. MASCARÓ, J. Vegetação Urbana. Porto Alegre: UFRGS/FINEP, 242 p, 2002.MCGINN, A.P.; EVENSON, K.R.; HERRING, A.H.; HUSTON, S.L.; RODRIGUEZ, D.A. Exploring associations between physical activity and perceived and objective measures of the built environment. Journal of urban health: bulletin of the New York Academy of Medicine. Cary,v. 84, n. 2, p.162-84, 2007.

MCCORMACK, G.R.; ROCK, M; TOOHEY, A. M.; HIGNELL, D. Characteristics of urban parks associated with park use and physical activity: A review of qualitative research. Health & Place16, 712–726, 2010.

MOWEN, A.; KACZYNSKI, A.; COHEN, D. The Potential of Parks and Recreation in Addressing Physical Activity and Fitness.Research Digest, march, series 9, n 1, 2008.

NUCCI, J.C. Qualidade Ambiental e adensamento urbano. São Paulo: Fapesp, 2001.NAHAS, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf. 2003.

OWEN, N.; HUMPEL, N.; LESLIE, E.; BAUMAN, A.; SALLIS, J.F. Understanding Environmental Influences on Walking Review and Research Agenda. American Journal of Preventive Medicine, vol. 27 suppl. 1, pag 67–76, 2004.

PRETTY, J., PEACOCK, J., SELLENS, M., GRIFFIN, M. The mental and physical health outcomes of green exercise. International Journal of Environmental Health Research25 (5), 319–337, 2005.

REIS, R. S. Determinantes Ambientais para a Realização de Atividades Físicas nos Parques Urbanos de Curitiba: Uma Abordagem Sócio-Ecológica da Percepção dos Usuários. Florianópolis, 2001. 101 p. Dissertação (Mestrado em Educação Física) -Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina.

STAATS, H., KIEVIET, A., HARTIG, T. Where to recover from attentional fatigue: an expectancy value of environmental preference. Journal of Environmental Psychology23, 147–157, 2003.

SALLIS, J.F.; JOHNSON, M.F.; CALFAS, K.J.; CAPAROSA, S.; NICHOLS, J.F. Assessing Perceived Physical Environmental Variables That May Influence Physical Activity. Research Quarterly for Exercise and Sport; Dec; vol.68, suppl. 4, pag.345, 1997.

SALLIS, J.; CERVERO R.B, ASCHER, W.;HENDERSON, K.A.; M. KRAFT, Katherine; KERR, J. An Ecological Approach to Creating Active Living Communities. Annual Review of Public Health; Vol.27, pag.297-322, 2006.

SHERER, P. The Benefits of Parks: Why America Needs More City Parks and Open Space. The Trust for Public Land, (2003) Disponível em: http://www.tpl.org, Acessado em: 8 de agosto de 2010.

SOUZA, J. M. N. Atividade Física ao Ar Livre e Parques Urbanos. Porto, 2007. 52 p. Monografia em Educação Física –Faculdade de Desporto da Universidadedo Porto.

SOARES, H.H.O. A Promoção da Saúde através da Atividade Física em Ambientes Naturais: Um estudo com mulheres adultas residentes na zona leste da cidade de Manaus.Porto, 2009. 109 p. Dissertação de mestrado em atividade física e saúde -Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

STOKOLS, D. Establishing and Maintaining Healthy Environments: Towards a Social Ecology of Health Promotion. American Psychologist, January, 1992.

SZEREMETA, B; ZANNIN, P. H. T. Analysis and evaluation of soundscapes in public parks through interviews and measurement of noise. Science of Total Environment, 497, 6143-6149, 2009.

TESTER, J.; BAKER, R. Makingthe playfields even: Evaluating the impact of an environmental intervention on park use and physical activity.Preventive Medicine48, 316–320, 2009.

U.S. Department of Health and Human Services. Physical Activity and Health: A Report of the Surgeon General.Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, 1996. Capítulo 3 e 4. Disponível em: http://www.cdc.gov/nccdphp/sgr. Acessado em: 12/07/2010.

WARBURTON, D.E.; NICOL, C.W.; BREDIN, S.S. Health benefits of physical activity: the evidence. Can Med Assoc J., vol. 174, pag. 802-809, 2006.ZANNIN, P.H.T.; SZEREMETTA, B. Avaliação da poluição sonora no parque Jardim Botânico de Curitiba, Paraná, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n 2, p. 683-686, 2003.

ZANNIN, P.H.T.; SANT ́ANA, D.Q. Noise mapping at different stages of a freeway redevelopment project –A case study in Brazil. Applied Acoustics, v. 72 p. 479-486, 2011.

ZANNIN, P.H.T.; ENGEL, M.S., FIEDLER, P.E.K., BUNN, F. Characterization of environmental noise based on noise measurements, noise mapping and interviews: A case study at a university campus in Brazil. Cities, v. 31, p. 317-327, 2013.

Por que as áreas verdes são importantes nas áreas urbanas?

Elas possuem a importante função de reduzir efeitos da poluição e dos ruídos, agem diretamente na redução da temperatura e na velocidade dos ventos, além de influenciarem no balanço hídrico e ainda podem servir de abrigo a diversos animais silvestres que vivem nas cidades, como pássaros, insetos e até macacos.

Qual a importância da área urbana?

Diante do contínuo crescimento das cidades, natureza urbana é primordial para a saúde humana e a biodiversidade. A natureza urbana tem sido cada vez mais encarada como uma necessidade para manter a saúde mental e o bem-estar das pessoas.

Qual é a importância da área verde?

Dentre os principais benefícios das áreas verdes, podemos citar o aumento da umidade do ar, o aumento da permeabilidade do solo (diminuindo a possibilidade de enchentes e inundações), a redução na velocidade dos ventos, a redução da erosão do solo, a redução da temperatura e até mesmo a diminuição das ilhas de calor ( ...

O que significa área verde urbana?

Considera-se área verde urbana os espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, ...