O que sente uma pessoas com câncer de pulmão?

O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns da doença e é caracterizado pela quebra dos mecanismos celulares do órgão. Isso acontece por meio de estímulos carcinogênicos produzidos ao longo do tempo, gerando um crescimento desorganizado de células malignas.

Dados sobre o câncer de pulmão

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados 31.270 casos de câncer de pulmão, traqueia e brônquio para o ano de 2019 no Brasil, sendo 18.740 em homens e 12.530 em mulheres. O jornal The Economist é ainda mais alarmante em sua análise, que aponta que a doença é a que mais gera mortes por câncer na América Latina.

Devido ao alto grau de incidência da patologia e da gravidade das suas consequências, é necessário estar atento às causas e aos principais sintomas da doença. Pensando nisso, produzimos este conteúdo explicativo, que irá te mostrar, além dos procedimentos mais tradicionais, algumas das novidades em tratamento para o câncer de pulmão.

Causas

Quando se fala sobre câncer de pulmão, o hábito de fumar já vem à cabeça de todos como um dos principais responsáveis pela doença. O tabagismo é, realmente, o principal causador da patologia, mas ele não está sozinho. Outras possíveis causas são:

• Inalação de poeira e poluição do ar;
• Inalação de agentes químicos. Exemplos: asbesto, radônio, amianto e arsênio;
• Fumo passivo;
• Fatores genéticos, como um histórico familiar de câncer de pulmão.

Sintomas

O principal problema na hora de identificar o câncer de pulmão é o fato de que seus sintomas são parecidos com os de outras doenças, como tosse, falta de ar e dor no peito. Além disso, é comum que o paciente não sinta nada na fase inicial, o que torna a patologia ainda mais perigosa. Por isso, é fundamental procurar seu médico quando estes sintomas perdurarem para uma investigação mais detalhada.

A perda de peso rápida e a falta de apetite também podem ser comuns em pacientes com diagnóstico de tumor no pulmão, assim como chiado no peito e presença de sangue no escarro.

Câncer de pulmão tem cura?

Essa resposta pode ter inúmeras variáveis, principalmente relacionadas ao momento em que a doença é descoberta. Isso porque quando o diagnóstico é feito no começo, o paciente ainda possui uma chance considerável de cura. Por outro lado, caso a patologia seja descoberta em um estágio mais avançado, a cura total fica mais distante, e o paciente poderá ser submetido a tratamentos que evitam a evolução do tumor, prolongando a vida com qualidade.

Portanto, podemos dizer que sim, o câncer de pulmão tem cura, mas desde que seja realizado um diagnóstico precoce, em que ele ainda pode ser combatido com cirurgia ou radioterapia. Depois que a patologia evolui e, principalmente, após a metástase (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, ou seja, quando o câncer se espalha), as chances de cura diminuem drasticamente, e o foco do tratamento passa a ser de controle da doença com o objetivo de aumentar a sobrevida.

De acordo com o banco de dados SERR, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, 55,2% dos pacientes que obtêm o diagnóstico enquanto a doença ainda está localizada chegam a ter uma sobrevida de 5 anos ou mais. Já na fase metastática, esse índice pode atingir 4,3% de sobrevivência.

Quimioterapia e radioterapia

As principais formas de combater o câncer de pulmão são por meio de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. A cirurgia e a radioterapia podem ser feitas com objetivo de cura na doença inicial. E, no cenário de doença metastática, a quimioterapia e a imunoterapia cumprem o papel de impedir a progressão do tumor.

De forma resumida, a quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos específicos para destruir as células doentes que formam um tumor. Já a radioterapia consiste na utilização de radiações ionizantes para eliminar um tumor ou, ao menos, impedir que suas células aumentem.

Imunoterapia: uma alternativa viável e com bons resultados

A imunoterapia pode ser uma ótima aliada dos tratamentos convencionais para aumentar a expectativa de vida de pacientes com câncer no pulmão. Os primeiros estudos que mostram isso são de 2014 e, no Brasil, o procedimento está aprovado desde 2016 para câncer de pulmão e melanoma. As pesquisas referentes ao assunto mostram que, associados ou não à quimioterapia, os tratamentos imunoterápicos podem reduzir as chances de progressão do tumor, proporcionando um excelente controle da doença com sobrevida longa.

Esse tipo de tratamento tem o objetivo de alterar o sistema imunológico de um paciente por meio de moléculas sintetizadas em laboratório. Assim, o sistema imunológico ativado passa a atacar as células cancerosas destruindo-as.

Tipos de câncer de pulmão e tratamentos personalizados

O câncer de pulmão tem duas divisões principais: o câncer de não pequenas células – responsável pela maioria dos casos – e o câncer de pequenas células – mais raro. Dentro disso, existem diversos subtipos, como:

Adenocarcinoma:

responsável por cerca de 40% dos casos, esse tipo de câncer ocorre, principalmente, em fumantes. Ao mesmo tempo, também é o mais comum em não fumantes.

Carcinoma epidermoide:

esse é o segundo subtipo mais comum, responsável por 25% a 30% dos casos de câncer de pulmão. Também relacionada com o tabagismo, a doença é encontrada na região central dos pulmões, próxima aos brônquios.

Carcinoma de grandes células:

menos comum, esse subtipo atinge entre 10% e 15% dos pacientes com câncer de pulmão. A doença pode aparecer em qualquer parte do órgão e tende a crescer e se disseminar rapidamente.

Além destes, existem outros tipos menos recorrentes, como carcinomas adenoides císticos, linfomas, sarcomas, carcinoma adenoescamoso e carcinoma sarcomatoide. Cada um dos subtipos citados deve ser tratado de forma específica, pois possuem características próprias e únicas.

Dentro desse contexto, a terapia alvo molecular se destaca como uma opção de tratamento viável, eficiente e assertiva. Isso porque permite uma ação mais focada e personalizada para cada doença. As drogas alvo molecurares agem diretamente nas células tumorais, gerando resultados mais precisos e diminuindo os efeitos colaterais.

Onde dói o câncer de pulmão?

Sinais e sintomas do câncer de pulmão Falta de ar, chiado no peito ou rouquidão. Dor no peito que não passa e piora quando a pessoa respira fundo, tosse ou dá risada. Dor no braço ou no ombro.

Como fica uma pessoa com câncer de pulmão?

O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais recorrentes e possui sintomas como tosse, dispneia (falta de ar), dor torácica, perda de peso, cansaço e presença de sangue no escarro. Câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns.

Quais os primeiros sintomas de quem tem câncer no pulmão?

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pulmão são:.
Tosse..
Tosse com expectoração mucosa..
Tosse com expectoração com sangue..
Dor no peito..
Rouquidão..
Perda de apetite..
Perda de peso inexplicada..
Falta de ar..

Quais os sintomas de câncer de pulmão avançado?

Os sintomas geralmente surgem quando o câncer já está em estágio avançado e incluem:.
Tosse ou mudança no padrão da tosse do fumante;.
Dispneia (falta de ar);.
Dor torácica;.
Perda de peso;.
Cansaço;.
Presença de sangue no escarro..