Quais as competências de um educador?

Atualizado: 24 de nov.

Quais são as competências e habilidades que serão necessárias para os educadores depois desse período de isolamento social? Venha conferir!

Quais as competências de um educador?

Afirmar que estamos em uma nova era da educação é, hoje em dia, mais verdade do que nunca. Passamos do momento em que professores começaram a se acostumar com a tecnologia, para um período em que essas competências se tornaram essenciais.

Com o distanciamento social e aulas feitas remotamente, a educação se viu deparada com dificuldades e desafios que nunca tinha encontrado. E os educadores se viram precisando de habilidades e competências que nunca haviam precisado antes.

E como será o mundo pós-quarentena? Ainda não temos uma resposta definitiva, mas sabemos que será diferente, e professores, assim como toda a comunidade escolar, terão que se adaptar.

Confira abaixo as novas habilidades em que os educadores precisam investir para lidar com esses novos tempos:

Competências socioemocionais

Depois de um período de tensão e sem saber exatamente como será, crianças e adolescentes devem voltar para a sala de aula tendo a necessidade de um bom acolhimento. E a melhor maneira de fazer isso é desenvolvendo boas competências socioemocionais – tanto pessoais quanto no grupo escolar.

O afeto e o respeito são sempre importantes, mas esse momento pode exigir mais. Trabalhar com o conhecimento, ter empatia, dar valor para a diversidade e ensinar os alunos a reconhecerem e lidarem com seus sentimentos, vai se tornar ainda mais importante depois do isolamento social.

Saiba mais sobre as competências socioemocionais e os processos educativos!

O professor do futuro não pode ser distante. Ele deve reconhecer que seu papel na vida do aluno é maior do que uma fonte de conhecimento.

Comunicação

Ainda na mesma linha, esse momento na história nos levou a perceber como saber se comunicar, em diversos meios diferentes, é essencial para um bom relacionamento em sala de aula. Como parte de uma boa comunicação, a escuta ativa se mostra uma ferramenta muito importante.

Mas, o que é escuta ativa? É escutar com toda a atenção o que o aluno está dizendo, sem qualquer tipo de problema, julgamento ou interrupção. Isso pode parecer simples, mas muitos professores têm tendência a corrigir ou se defender do que o aluno está dizendo.

A escuta ativa permite que se compreendam dores e problemas com mais facilidade, sem interferências da própria opinião. E, assim, é possível continuar com uma boa comunicação, procurando uma solução final juntos.

Colaboração

Estimular a colaboração está sendo essencial durante o período de isolamento social, mas também será depois que ele passar. Os alunos perceberam, com os novos tipos de aula, que saber apenas um aspecto de uma área não é o suficiente: até mesmo o professor de matemática tem que saber inglês o suficiente para utilizar ferramentas tecnológicas.

Por isso, os educadores devem ter uma abordagem colaborativa, tanto com seus colegas, quanto com os alunos. Todo mundo sabe de algo que outras pessoas não sabem, e estimular esse compartilhamento faz muita diferença para a construção de conhecimento.

Criar atividades multidisciplinares, estimular debates, pedir ideias e não descartar o que vem da experiência pessoal de cada aluno será muito importante para manter uma sala de aula dinâmica e colaborativa.

As atividades cooperativas são uma ótima ferramenta para estimular a colaboração. Você sabe como elas funcionam?

Curadoria de conteúdo

Na era da internet, é fácil conseguir informações a qualquer hora, em qualquer lugar, sobre basicamente qualquer assunto. Mas uma volta por essa rede vasta de informações é o suficiente para saber que nem todas as fontes são confiáveis, e nem todos os dados estão certos.

Os alunos, que passaram dias e mais dias aprendendo pelo computador, podem ficar confusos sobre quais fontes são as ideais, e como utilizar o que aprendem a partir de vídeos, tweets e fotos no Instagram. Por isso, os professores precisam ser os curadores dessas informações e ensinar como se diferencia uma boa fonte de conteúdo de fake news.

Além disso, um professor que conhece essas fontes também pode estimular os alunos a estudarem mais. O professor de química pode se beneficiar de um canal no YouTube que mostra experiências. O professor de literatura pode indicar um podcast sobre livros. Isso aproxima o conteúdo do dia a dia dos alunos.

É possível até mesmo utilizar memes em sala de aula. Saiba como neste post!

O importante é que, mesmo depois da pandemia, os educadores continuem se esforçando para estarem atualizados e atenderem às necessidades dos alunos. Essa é a competência que garante uma educação de qualidade em qualquer época.

Confira mais dicas sobre educação e competências necessárias nessa área no blog da Faz Educação!

Quais as competências do educador?

Saber interpretar, como se comportar, proceder, lidar, quando e como fazer algo, são algumas das consideradas características de competências que um professor deve ter. O diferencial nas competências de um profissional docente está na aprendizagem (individual, grupal e referente ao ambiente em que atua).

Quais são as competências para ensinar?

Dez Novas Competências para Ensinar.
ORGANIZAR E DIRIGIR SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM. ... .
ADMINISTRAR A PROGRESSÃO DAS APRENDIZAGENS. ... .
CONCEBER E FAZER EVOLUIR OS DISPOSITIVOS DE DIFERENCIAÇÃO. ... .
ENVOLVER OS ALUNOS EM SUAS APRENDIZAGENS E EM SEU TRABALHO. ... .
TRABALHAR EM EQUIPE. ... .
PARTICIPAR DA ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA..

Quais as características de um bom educador?

E para os alunos? Um bom professor para 85% dos alunos é aquele que sabe organizar as atividades, percebe as dificuldades de aprendizagem deles, ajuda a refletir para tratar a todos com cuidado e respeito, dá liberdade para que façam perguntas e emitam opinião, além de respeitar suas ideias e sugestões.

O que são competências e habilidades na educação?

As competências e habilidades presentes na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) são diretrizes que têm como principal objetivo o desenvolvimento uniforme e pleno de todos os estudantes, regulamentando o currículo com propostas de aprendizagens fundamentais e essenciais no âmbito educacional.