Quais foram as cidades italianas que passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio?

O renascimento cultural foi um famoso movimento artístico que caracterizou a transição da mentalidade medieval para a moderna, caracterizado não só pela mudança na qualidade das obras, mas também pela quantidade de obras, surgido a partir do século XIV, predominou no Ocidente , principalmente na Itália. Ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. Também foi um período marcado pelas várias críticas ao período medieval, que eram dominados pelos valores culturais e religiosos da Igreja. Por este motivo, para eles, a Idade Média foi um período de pouco avanço cultural, que ficava entre a Antiguidade e a Modernidade. Modernidade era a forma como denominavam o período em que viviam.Assim, a Modernidade foi caracterizada como uma época de progresso intelectual, na qual se fazia renascer a cultura clássica greco-romana. Daí a origem do termo Renascimento.

O renascimento foi um movimento com características próprias; uma das principais é o retorno a cultura grego-romana, pois achavam que os gregos e romanos tinham uma visão completa e humana da natureza, ao contrario dos homens medievais. Outra grande característica do movimento é o humanismo , que colocava o homem no centro de tudo , ao invés do ser divino, Deus. Além disso, foi caracterizado pelo hedonismo e individualismo, considerando a intensa preocupação como o prazer e a liberdade do indivíduo. Foi marcado também pelo racionalismo e valorização da natureza, uma vez que os renascentistas passaram a adotar métodos experimentais e de observação da natureza. Vale ressaltar que estas características faziam um contraponto aos valores medievais, marcado, geralmente, pelo teocentrismo , pela negação dos desejos humanos e pelo conhecimento marcado pela fé.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.

  • Artes mais famosas 

Quais foram as cidades italianas que passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio?

Leonardo da Vinci (1452-1519),  artista e intelectual que sintetiza o espírito do Renascimento.• Curioso e crítico, dedicou sua vida a vários ramos das artes (pintura, escultura) e do conhecimento científico (astronomia, matemática).A figura mais representativa do Renascimento . Procura demonstra o Antropocentrismo:  valorização do homem e de todas as suas capacidades.

Quais foram as cidades italianas que passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio?

A pintura "Mona Lisa", realizada pelo pintor renascentista Leonardo da Vinci, representa uma enigmática figura feminina sobre uma paisagem que tem sido interpretada como o retrato de uma dama, provavelmente florentina. Ela apresenta um olhar e um sorriso misterioso e que nenhum historiador conseguiu desvendar o que  pintor queria explicar com essa pintura.

Quais foram as cidades italianas que passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio?

Introdução 

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Contexto Histórico 

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.

Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).

Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.

Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

Características Principais: 

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.  

Renascimento Científico 

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia d o heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Quais foram as cidades italianas que passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio?
 

Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico

Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

A invenção da prensa móvel, feita pelo inventor alemão Gutenberg em 1439, revolucionou o sistema de produção de livros no século XV. Com este sistema, que substituiu o método manuscrito, os livros passaram a ser feitos de forma mais rápida e barata. A invenção foi de extrema importância para o aumento da circulação de conhecimentos e ideias no Renascimento.

Península Itálica: o berço do Renascimento Cultural

As cidades italiana são o berço do Renascimento Cultural, pois foi em cidades como Gênova, Florença e Veneza que houve um grande desenvolvimento intelectual e artístico entre os séculos XV e XVI.

Motivos do pioneirismo italiano

O desenvolvimento do Renascimento nas cidades italianas foi favorecido pelo importante crescimento comercial e urbano que ocorreu em várias cidades do norte da Itália a partir do século XIV. Grandes mercadores italianos passaram a incentivar o desenvolvimento artístico, financiando vários artistas (principalmente pintores e escultores) italianos. Estes ricos comerciantes eram chamados de “mecenas” e o apoio que davam aos artistas ficou conhecido como mecenato.

Esta dinâmica burguesia italiana, sobretudo em Florença onde a família Médici deu grande incentivo às artes, foi muito importante para o desenvolvimento artístico renascentista.

Outro fato importante que fortaleceu o desenvolvimento artístico e cultural nas cidades italianas foi a ligação direta com o legado, principalmente o estilo artístico, greco-romano. Grande parte das características da arte grega e romana foi resgatada pelos artistas italianos na fase do Renascimento.

Fonte bibliográfica:

<http://www.suapesquisa.com/renascimento/renascimento_italia.htm>, consultado no dia 03/04/2012, às21h30min.

Sousa, Rainer, <http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm>, consultado no dia 03/04/2012, às 21h44min.

Quais as cidades italianas que acumularam grandes riquezas devido ao comércio?

As repúblicas mais poderosas eram as de Génova e de Veneza (marítimas) e a de Florença na região da Toscânia.

Quais eram as principais cidades italianas que dominavam o comércio de especiarias?

Durante um longo período, Gênova e Veneza estabeleceram um ver- dadeiro monopólio sobre as especiarias vindas do oriente. Compravam as especiarias vindas da Índia e da China e revendiam-nas a preço de ouro nas cidades européias.

Quais são as principais cidades da Itália?

As 100 maiores cidades da Itália.