Quais são as principais características dos países de Terceiro Mundo?

    Países do Terceiro Mundo

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    Resumo do trabalho

    Resumo/Apontamentos escolares sobre os Países do Terceiro Mundo, realizado no âmbito da disciplina de Geografia (12º ano).


    Desenvolvimento: É a capacidade de uma sociedade satisfazer as necessidades da sua população e lhe permitir alcançar um nível de bem-estar adequado com carácter duradouro.

    Crescimento económico: Medida quantitativa que se traduz na criação de riqueza.

    Relação entre o crescimento económico e o desenvolvimento: Para haver desenvolvimento é fundamental que haja crescimento económico para assegurar a aplicação da riqueza nas condições que permitam melhorar a qualidade de vida da população. Pode-se assistir à existência de crescimento económico sem desenvolvimento.

    Deterioração dos termos de troca: Os termos de troca retratam a relação entre o valor dos bens exportados e o valor dos bens importados, ou seja, expressam o poder de compra das exportações.

    a ) Obstáculos ao desenvolvimento:

    Naturais – O meio natural constitui um obstáculo ao desenvolvimento, pois a maioria dos PED localiza-se na zona intertropical, onde os longos períodos de seca são frequentes e a fragilidade dos solos contribui para o seu rápido esgotamento. As catástrofes naturais associadas ao clima (tufões, inundações, secas) são frequentes, provocando prejuízos incalculáveis e agravando ainda mais as condições de sobrevivência;

    Histórico – A colonização é particularmente responsável pelo subdesenvolvimento, na medida em que organizou as estruturas económicas de acordo com as necessidades das nações colonizadoras, dinamizando as actividades orientadas para o comércio externo e levando à falência as actividades locais (agricultura e empresas);

    Demográficos  – O crescimento demográfico explosivo que resultou da descida da taxa de mortalidade e da manutenção de elevadas taxas de natalidade tem contribuído para aumentar o número de pessoas subalimentadas. As carências alimentares resultam da substituição de grande parte da produção destinada ao mercado interno por culturas de exportação (café, cacau, soja) e da degradação dos solos provocada pela sobreexploração agrícola;

    Económicos – a dependência económica é outro dos obstáculos ao desenvolvimento, pois tem provocado o endividamento externo dos PED, que são totalmente dominados do exterior em múltiplos sectores:

    • Comercial: grande dependência da variação da procura de produtos primários e dos preços nos mercados externos, devido à especialização na exportação de um reduzido número de produtos agrícolas e de matérias-primas;
    • Financeiro: grande dependência do investimento estrangeiro e de empréstimos para reequilibrar a economia, que só têm contribuído para aumentar ainda mais a dívida externa;
    • Tecnológico: necessidade de importação de patentes e de técnicos estrangeiros.

    b) Características dos países de Terceiro Mundo:

    Económicas:

    • Rendimento per capita é baixo e existem profundas desigualdades na sua repartição;
    • A mão-de-obra é maioritariamente desqualificada e agrícola;
    • A estrutura da produção e das exportações é dominada por produtos agrícolas, matérias-primas e bens de baixo valor acrescentado;
    • O endividamento externo tem um peso excessivo no PIB.

    Demográficas:

    • O crescimento da população é acentuado;
    • A taxa de mortalidade infantil é elevada;
    • A esperança média de vida é reduzida.

    Sociais:

    • Taxas de analfabetismo elevadas;
    • assistência médica precária;
    • situação sanitária deficiente;
    • as mulheres são discriminadas;
    • condições de habitação inadequadas;
    • fome e escassez de alimentos são generalizadas.

    Políticas:

    • Instabilidade política e social permanente;
    • Conflitos étnicos e fronteiriços são frequentes;
    • Governos corruptos e autocráticos;
    • Direitos humanos não são respeitados.

    c) Consequências do longo processo de colonização a que estiveram sujeitos os países do Terceiro Mundo:

    Nos planos político e cultural:

    • Fronteiras desenhadas arbitrariamente pelas potências europeias na Conferência de Berlim, sem qualquer respeito pelas culturas, línguas e etnias, passando a constituir focos de instabilidade social e politica geradores de conflitos fronteiriços e guerras civis sangrentas;
    • Destruição das estruturas sociais e linguísticas dos países colonizados e impostos novos valores, modos de vida e línguas oficiais aos povos colonizados, o que tem originado tensões e conflitos, cuja consequência mais grave se traduziu na eliminação física de povos e sociedades;
    • Adopção de modelos políticos desenquadrados das tradições socioculturais das populações locais, impostos pelas antigas potências colonizadoras, que ajudaram a promover elites corruptas e que têm sustentado regimes autocráticos e repressivos.

    Nos planos social e demográfico:

    • Ritmo de crescimento demográfico acelerado em resultado da diminuição da taxa de mortalidade e da manutenção de índices de fecundidade elevados, contribuindo para aumentar a escassez de alimentos e a fome;
    • Migrações internas constantes e vagas de refugiados que assumem uma dimensão de catástrofe humana e ambiental, com milhões de pessoas em fuga pela sobrevivência, em resultado dos conflitos étnicos e da fome;
    • Urbanização acelerada e descontrolada em consequência da desintegração das economias rurais tradicionais e do êxodo rural de populações, muitas vezes em fuga aos conflitos armados, que afectam sobretudo o interior dos países;
    • Estrutura urbana construída de forma a servir os interesses das antigas metrópoles, o que se traduz na existência de gigantescas áreas urbanas e numa ocupação assimétrica do território.

    Nos planos económico e ambiental:

    • Destruição das economias tradicionais e especialização na exportação de produtos primários e de bens manufacturados de baixo valor acrescentado e na importação de tecnologia, imposta na lógica da DIT e responsável pela deterioração dos termos de troca e pelo endividamento externo;
    • Pilhagem dos recursos naturais, o que enfraqueceu estes países;
    • Dualismo económico, face à existência de duas realidades distintas, uma moderna e lucrativa, controlada pelas grandes empresas estrangeiras e orientada para o exterior, outra tradicional e pouco produtiva, voltada para o autoconsumo;
    • Endividamento externo excessivo, provocado pelas necessidades de financiamento resultantes de um baixo nível de acumulação de capital;
    • Desigualdades socioeconómicas profundas entre as elites dirigentes que se perpetuam no poder, beneficiando do apoio das antigas potências colonizadoras, e uma vasta população que vive na pobreza.

    d) Papel dos países do Terceiro Mundo no comércio mundial desde os finais da II Guerra Mundial:

    Após a II Guerra Mundial assistiu-se a um aumento das trocas internacionais aumentando também o peso dos países do Terceiro Mundo nessas trocas.

    Neste contexto estes países conheceram algum crescimento económico e desenvolvimento, o que se traduziu, na melhoria da qualidade de vida da população de alguns destes países. No entanto entre 1953 e 1973 começou a diminuir a participação do Terceiro Mundo no comércio mundial, aumentado ainda mais a dependência económica destes países.

     As causas desta dependência económica são:

    • choques petrolíferos provocaram um aumento do valor da exportação desta fonte de energia mas a descida do seu preço na década de 80 levou a uma substituição destes produtos por produtos manufacturados dos NPI;
    • aumento da dependência económica do Terceiro Mundo face à instabilidade dos preços dos produtos brutos (agrícolas, minerais, energéticos).
    • deterioração dos termos de troca;
    • aumento do défice da balança comercial;
    • repatriamento dos lucros das ETN, que enviam para as suas sedes (localizadas nos países industrializados) os ganhos resultantes da exploração de mão-de-obra barata e dos baixos custos de produção nos países em desenvolvimento;
    • aumento da dívida externa, provocada por empréstimos que têm como objectivo atenuar o défice comercial e financiar o processo de desenvolvimento.

    e) Causas da deterioração dos termos de troca:

    Estrutura das exportações – Devido ao seu grau de especialização (monoprodução e monoexportação), os PED exportam produtos brutos de baixo valor acrescentado, cujos preços são muito inferiores aos dos produtos manufacturados que importam;

    O aumento da oferta de produtos brutos - dominam a estrutura das exportações dos PED  e inundam verdadeiramente os mercados, fazendo baixar os preços nos mercados internacionais;

    A diminuição da procura dos produtos exportados pelos PED: com a inovação tecnológica, são necessárias menores quantidades de matérias-primas na produção de produtos manufacturados;

    A substituição de algumas matérias-primas por produtos sintéticos;

    As restrições no acesso aos mercados dos países do Norte: as medidas restritivas impostas pelos países desenvolvidos à importação e ao consumo de certos produtos oriundos dos PED reduzem a capacidade competitiva dos países do Sul;

    f) Processo da ajuda internacional ao desenvolvimento (pública e privada):

    Ajuda Privada ao desenvolvimento: Fornecida por organismos privados, como bancos, empresas ou outras instituições, sendo constituída por: Investimentos Directos, Empréstimos Bancários; Doações das Organizações Não Governamentais (ONG).

    Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD): em 1969, o Comité de Ajuda ao Desenvolvimento (CAD), um organismo da OCDE, definiu a APD de acordo com os seguintes critérios:

    • fornecida aos PED dentro de um quadro bilateral ou acordada por instituições multilaterais (o CAD considera PED aqueles que apresentaram nos últimos 3 anos um rendimento nacional bruto per capita inferior a 9206 dólares);
    • atribuída por organismos públicos;
    • destinada a promover o desenvolvimento;
    • assente em condições financeiras favoráveis, doações ou empréstimos com taxas de juro inferiores a, pelo menos, 25%.

    Vantagens da ajuda:

    • melhorar o nível de vida das populações, aumentando o acesso à educação, à saúde e a uma melhor alimentação;
    • apoiar as populações afectadas por catástrofes naturais ou desastres causados pela acção do Homem, como a desertificação;
    • reduzir a pobreza, aumentando o rendimento das populações mais pobres;
    • compensar as elevadas dívidas externas.

    g) Fracassos da APD para países doadores e países receptores:

    Países doadores:

    A ajuda tem-se revelado insuficiente - a APD tem vindo, nas últimas décadas, a ser ultrapassada pela ajuda privada, já que o objectivo fixado pelas Nações Unidas, em 1970, prevendo que os países desenvolvidos transferidos sem anualmente cerca de 1% do seu PNB para a ajuda aos países do Terceiro Mundo, não se tem verificado, estabelecendo-se muito abaixo desse nível;

    A ajuda nem sempre se tem mostrado desinteressada – os países doadores orientam a ajuda de acordo com os seus interesses (comerciais ou políticos), impondo condições, e não segundo os interesses dos países receptores;

    Os modelos de desenvolvimento impostos nem sempre são adequados à realidade dos países receptores;

    A ajuda não tem sido isenta – nem sempre tem sido orientada para os países que dela mais necessitam, mas sim para aqueles que oferecem mas garantias ou que servem os interesses dos países doadores.

    Países Receptores:

    A ajuda tem sido mal canalizada – não sendo aplicada no desenvolvimento e melhoria do nível de vida das populações, mas em despesas sumptuárias ou em equipamento militar;

    A ajuda tem sido alvo de apropriação indevida pelas elites do poder – não sendo aplicada em projectos que melhorem a vida das populações, apenas enriquecendo alguns;

    A ajuda tem conduzido, por vezes, à instalação de um clima de inércia – levando à “mentalidade de assistido” e desincentivando a produção interna;

    As desigualdades económico-sociais agravaram-se, pois a ajuda não é repartida equitativamente por toda a população, sectores e regiões, criando ou aumentando as assimetrias.

    h) Causas e consequências do endividamento do Terceiro Mundo:

    Causas:

    Subida das taxas de juro: o que se traduz num agravamento dos encargos com a dívida, tendo alguns países de recorrer a novos empréstimos para pagar o serviço da dívida (amortização e juros);

    Valorização do dólar: como a maioria dos empréstimos é feita em dólares, a subida do dólar provoca um agravamento da dívida, pois implica pagar mais pelos mesmos produtos;

    Redução do preço dos produtos primários e manufacturados: com a consequente deterioração dos termos de troca dos PED e diminuição das receitas das exportações;

    Políticas Internas: baseadas na exportação de matérias-primas valorizadas no mercado internacional de forma cíclica – como no caso da Nigéria com o petróleo.

    Consequências a nível:

    Económico: com a diminuição do investimento e da capacidade de importação;

    Social: com o aumento da pobreza e da exclusão social, bem como da degradação do nível de vida das populações.

    j) Medidas para reduzir a sua dívida externa:

    • Iniciativa em prol dos países pobres muito endividados;
    • Iniciativa de redução da divida multilateral (IADM), que foi lançada em 2005, pelo G8.

    O G8 e outras instituições financeiras procuram com a IADM  acelerar os progressos no sentido de se alcançarem as metas traçadas pelos Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento (OMD), das Nações Unidas, cujo objectivo essencial é diminuir para metade, no horizonte de 2015, o número de pessoas a viverem na pobreza.

    k) Comenta: “Não se pode falar num único Terceiro Mundo mas em vários Terceiro Mundo”:

    Os países pertencentes ao Terceiro Mundo têm situações económicas distintas, e fala-se na existência de vários terceiro Mundo, não apenas um.

    Podemos dividir os países do Terceiro Mundo em vários grupos:

    Novos Países Industrializados do Sudeste Asiático: conheceram um crescimento económico elevado nas últimas três décadas do século XX, sendo, por vezes, incluídos no grupo dos países desenvolvidos – sobretudo os NPI de 1º geração – Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Região Administrativa Especial de Hong Kong;

    Países Produtores e Exportadores de Petróleo: são ricos devido ao crescimento económico que resulta da venda do petróleo, mas com um nível de desenvolvimento ainda baixo – têm uma fraca industrialização, uma mortalidade elevada e uma assistência médica e sanitária muito deficiente, realidades que afectam, entre outros, a Arábia Saudita, Irão e Argélia;

    Países Menos Desenvolvidos: que correspondem ao conjunto de países que, segundo as Nações Unidas, são os mais pobres do mundo – apresentam rendimentos muito baixos e fraquezas estruturais graves que impedem o crescimento económico deste grupo de países. Este grupo foi constituído para ajudar as agências e os países doadores na distribuição da ajuda ao desenvolvimento, estando na sua maior parte localizado em África;

    Países semi-industrializados ou em vias de industrialização rápida: países como a China, Índia, México ou Brasil, que têm conhecido taxas de crescimento económico muito elevadas, mas que mantêm níveis de desenvolvimento ainda fracos e desigualdades internas graves.

    l) Semiperiferias

    Problemas que impedem estes países de ser desenvolvidos:

    • Desrespeito pelos direitos humanos
    • Violação dos direitos sociais e económicos dos indivíduos
    • Permanência do trabalho infantil
    • Grande parte da população vive em situações de pobreza e exclusão social
    • Níveis de poluição e degradação ambiental muito elevados, reflectindo a degradação da qualidade de vida da população.

    m) Após a queda do Muro de Berlim dá-se o fim da bipolarização mundial. Enumere as consequências:

    • Assinatura de tratados entre os EUA e Rússia com o objectivo de reduzir ou desmantelar grande parte dos arsenais nucleares das superpotências
    • Formação de um novo mapa político na Europa e democratização da maioria dos países da Europa Oriental
    • Dificuldades em resolver desafios globais, nomeadamente no que se refere ao terrorismo
    • A ONU mostra-se incapaz de resolver algumas das situações de crise internacional
    • Organizações criadas no seio da ONU tentam criar uma ordem internacional mais justa (ex. CNUCED, FAO, Tribunal Penal Internacional)

    Mundo unipolar(EUA) ? OU Mundo Bipolar (EU, Japão, EUA) ?

    n) Identifica as modificações geopolíticas e económicas decorrentes da Nova Ordem Mundial criada após o fim da bipolarização mundial:

    Modificações Geopolíticas:

    • Internacionalização dos mercados
    • Mudanças políticas e económicas nos ex-países socialistas;
    • Prevalências de mercados globalizados;
    • Novos fluxos migratórios;
    • Novos temas em debate (direitos humanos, meio ambiente…)
    • Centralidade das decisões globais (administração norte-americana)
    • Uma só potência militar (EUA)
    • Formação de “megablocos” económicos
    • Confrontos com base em fundamentalismos religiosos étnicos e nacionalismos
    • Conflitos diversos
    • Supervisão militar dos EUA

    Modificações Económicas:

    Emergência de uma Nova Ordem Económica Internacional (NOEI) caracterizada por:

    • Integração crescente no sistema capitalistas de países anteriormente comunistas
    • Alterações profundas na DIT e na organização produtiva:
      • Crescimento da riqueza e das trocas comerciais  ≠  Manutenção da pobreza
      • Crescimento das desigualdades sociais e económicas
      • Deslocalização do emprego

    Consequências da NOEI:

    • Alterações na natureza das trocas, aumentando o peso dos produtos primários e outros componentes devido à dispersão geográfica dos diversos segmentos do processo produtivo.
    • Aumento da participação dos países em desenvolvimento na nova DIT
    • Países desenvolvidos deixaram de ser os únicos a participar no comercio internacional, apesar de continuarem a ser os principais responsáveis.
    • Países em desenvolvimento passaram a afirmar-se como exportadores de produtos manufacturados
    • Países Menos Desenvolvidos continuam muito dependentes das exportações de produtos primários, estando à margem desta NOEI
    • Crescente regionalização das trocas e aumento dos processos de integração económica
    • Aumento das trocas Sul-Sul

    o) Crescimento económico chinês:

    Características:

    • País mais populoso do mundo (+ de 1 bilião)
    • Possuidora de um vasto território
    • Grandes contrastes:
      • Regiões costeiras com elevada densidade populacional e altos níveis de rendimento por habitantes
      • Vastas zonas do interior muito pobres
    • Espírito de trabalho mútuo
    • Maior parte das indústrias chinesas é controlada pelo Estado
    • Elevada taxa de crescimento proporcionada por:
      • Estabilidade política
      • Aumento da procura interna
      • Aumento da taxa de urbanização
      • Modernização do comércio
      • Liberalização da economia
    • Utilização da técnica de “dumping social” – técnica de trabalho que utiliza trabalho prisional em condições infra-sociais para obter vantagens comparativas)

    Comentar: “Um país, dois sistemas”

    • Estado detém quase 43 mil empresas; os empresários privados representam uma parte crescente da criação de riqueza
    • Económicos – poucas empresas privadas: o Estado detém quase 43 mil empresas
    • Demográficos – muita população no litoral: a riqueza e o dinamismo estão concentrados no litoral

    p) Rússia:

    Transformações Ocorridas na década de 90:

    • Abandonou qualquer referência ao marxismo-leninismo
    • Profundas reformas
      • Políticas: instauração do regime semipresidencial
      • Económicas: adopção do modelo de economia de mercado

    Isto leva a um clima de instabilidade social, económica e territorial

    A Rússia passa da posição de líder mundial para uma posição de potência de segunda categoria.

    Características da sua afirmação:

    • Continua a manter relações privilegiadas com países vizinhos
    • Tenta impedir que a NATO se alargue aos países do leste europeu para manter a sua tradicional hegemonia na região e poder enfrentar o mundo unipolar imposto pelos EUA
    • Mantém participações em várias organizações internacionais como o FMI, Banco Mundial, G8.

    q) Factores que justificam a afirmação da Tríade (EUA, UE e Japão)

    • O poderio financeiro
    • A mobilização e gestão dos recursos e dos fluxos
    • A superioridade técnica
    • O poderio económico e político

    Factores de distinção entre estes países:

    EUA - é o mais poderoso graças:

    • à dimensão geográfica;
    • Riqueza do território em recursos naturais;
    • Dinamismo demográfico;
    • vasto mercado interno;
    • potencial económico
    • domínio militar.

    União Europeia:

    • posição de domínio internacional;
    • aprofundamento da sua integração económica com a instituição do euro como moeda única e alargamento aos países do Leste e Sul da Europa;
    • Relações privilegiadas com um grande número de países na Ásia, em África e na América Latina.

    Japão:

    • características humanas e de organização muito particulares;
    • capacidade produtiva e competitividade externa em sectores industriais ligados à electrónica, à produção automóvel e à alta tecnologia
    • grande poder financeiro em resultado das elevadas taxas de poupança dos japoneses e dos excedentes comerciais.

    173 Visualizações 02/12/2019



    Quais as características dos países de primeiro segundo e Terceiro Mundo?

    O primeiro mundo: países capitalistas e com grande desenvolvimento econômico, dos quais o EUA era a superpotência; O segundo mundo: países socialistas, dos quais a URSS era a superpotência; O terceiro mundo: países capitalistas com pouco desenvolvimento econômico.

    Quais as principais características dos países de Primeiro Mundo?

    Segundo a Teoria dos Mundos, Primeiro Mundo é o nome usado no período da Guerra Fria para designar um conjunto de países capitalistas de economias desenvolvidas, atualmente são chamados de países desenvolvidos, centrais (ricos), que possuem elevados indicadores sociais.

    Por que o Brasil é um país de Terceiro Mundo?

    O Brasil não é um país do terceiro mundo. O termo “Terceiro Mundo” é usado para se referir aos países em desenvolvimento, estando associado à economia e à não-industrialização. No entanto, este é um conceito ultrapassado. A origem da expressão “Terceiro Mundo” surgiu no trabalho do francês Alfred Sauvy.

    Quais são as principais características de um país subdesenvolvido?

    Países subdesenvolvidos, ou menos desenvolvidos, são caracterizados pelos baixos indicadores sociais, má distribuição de renda e elevada vulnerabilidade econômica e ambiental. Países subdesenvolvidos são aqueles que apresentam baixo desempenho nos indicadores sociais e de renda.