Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Excepcionalismo é a percepção ou crença de que uma espécie, país, sociedade, instituição, movimento, indivíduo ou período de tempo é "excepcional" (ou seja, incomum ou extraordinário) e portanto, está fora das normas, princípios, direitos ou obrigações consideradas "normais". O termo carrega a implicação, especificada ou não, de que o referente é superior de alguma forma. Embora a ideia pareça ter se desenvolvido em relação a uma época, hoje é aplicada particularmente em relação a nações ou regiões específicas. Outros usos do termo incluem o excepcionalismo médico e genético. História[editar | editar código-fonte]Filósofos historiadores alemães, especialmente Johann Gottfried Herder (1744–1803) e Johann Gottlieb Fichte (1762–1814), abordaram o tema da singularidade no final do século XVIII. Eles enfatizaram o estado político em vez de enfatizaram a singularidade do Volk, compreendendo todo o povo, suas línguas e tradições. Cada nação, considerada uma entidade cultural com sua própria história distinta, possuía um "espírito nacional", ou "alma do povo" (em alemão: Volksgeist). Essa ideia teve uma forte influência no crescimento do nacionalismo nas terras europeias do século XIX – especialmente naquelas governadas por elites de outro lugar.[1][2] Reivindicações de excepcionalidade foram feitas por muitos países, incluindo Estados Unidos, Austrália,[3] França, Alemanha, Grécia,[4] Índia, Paquistão, Japão Imperial, Irã, Israel, Coreia do Norte, África do Sul,[5][6] Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha Nazi, União Soviética, União Europeia e Tailândia.[7][8] Os historiadores acrescentaram muitos outros casos, incluindo impérios históricos como China, Império Otomano, Roma antiga e Índia antiga, além de uma grande variedade de reinos menores na história.[9] As justificativas para essa suposta excepcionalidade variam em cada caso e incluem argumentos de natureza racial, cultural, circunstâncias históricas e percepções do "espírito" ou "destino" nacional. Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
|