O Ministério da Saúde passa a adotar, a partir de agora, a medida de 32 cm para a triagem e identificação de bebês possíveis portadores de microcefalia. Este procedimento consta do “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika” e está de acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera, como medida padrão mínima para a cabeça de recém-nascidos, 32 centímetros. Show
Diante do aumento inesperado e inusitado dos casos de microcefalia em recém-nascidos, atribuído ao vírus Zika, no primeiro momento, o Ministério da Saúde recomendou que fosse adotada a medida de 33 cm para o PC. A iniciativa teve como objetivo incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação. FONTE: Ministério da Saúde
Além do zika vírus, outras doenças contraídas pela mãe durante o
período de gestação como a toxoplasmose e rubéola também acarretam malformações no perímetro cefálico. Toda mãe sabe que ter um recém-nascido no braço é ter uma lista infindável de preocupações. E, dentre tantos assuntos que causam aflição, está o tamanho da cabeça. Até porque o aumento nos casos de microcefalia colocou o perímetro cefálico como tema central nas consultas antes e após o nascimento do bebê. E é justificável, afinal, é por meio desta medida que os especialistas conseguem determinar se as crianças possuem alguma doença grave do sistema nervoso, que geralmente ocasionam a microcefalia e a macrocefalia. Se a primeira diz respeito ao tamanho reduzido e anormal da cabecinha do bebê, a segunda define um tamanho aumentado da caixa craniana, muito acima do normal, decorrente do acúmulo de líquidos. Além do zika vírus, outras doenças contraídas pela mãe durante o período de gestação, como a toxoplasmose e rubéola, também acarretam malformações no perímetro cefálico. Condições genéticas, como a síndrome de Down e a de Edwards também têm, entre seus principais sintomas, o desenvolvimento irregular da cabecinha do bebê. Um dos exames mais efetivos para a descoberta de irregularidades na formação da caixa craniana do bebê, quando ele ainda está na barriga da mãe, é a ultrassonografia de rotina, realizada diversas vezes ao longo do pré-natal. Acompanhar o tamanho da cabeça não é importante apenas durante a gravidez. Mesmo que a criança nasça saudável, o pediatra deve medir a circunferência da cabeça em todas as consultas realizadas no primeiro ano de vida do bebê. A medida revela o crescimento cerebral e, a partir dela, é possível detectar precocemente várias patologias neurológicas. "Por que os bebês são cabeçudos?"Mesmo quando as medidas do perímetro cefálico estão dentro dos parâmetros de normalidade, é comum a gente olhar para o bebê e achá-lo "cabeçudo". Essa percepção de fato procede. Conforme os meses vão passando, a cabecinha vai ficando mais proporcional ao resto do corpo, mas os recém-nascidos têm mesmo o perímetro cefálico avantajado. Para se ter uma ideia, no segundo mês de gestação, a cabeça corresponde a metade do corpo do feto. Quando o bebê nasce, o percentual já caiu para 25%. Na idade adulta, a cabeça equivale, proporcionalmente, a apenas 10% do corpo. O aumento do perímetro cefálico no primeiro ano de vida ocorre, em geral, da seguinte forma: 1º trimestre: crescimento de 2 cm/mês 2º trimestre: crescimento de 1 cm/mês 2º semestre: crescimento de 0,5 cm/mês Isso significa que, uma criança que nasceu com 35 cm de perímetro cefálico, aos seis meses terá 44 cm de circunferência da cabeça, o que corresponde a um aumento de 6 cm no primeiro trimestre (dois por mês) e de 3 no segundo (1 por mês). Já no segundo ano de vida, o crescimento da circunferência da cabeça é de cerca de 2 cm. Nessa idade, a cabeça da criança já terá atingido 90% do tamanho que terá na idade adulta. Uma das formas de medir o perímetro cefálico do bebê é posicionando uma fita métrica acima dos olhinhos do bebê, ou seja, bem rente em sua testa, de modo que os cabelos não atrapalhem durante o processo. Porém, só o pediatra do pequeno poderá, de fato, avaliar se ele está se desenvolvendo dentro dos padrões esperados. Por fim, é bom dizer que o perímetro cefálico depende, também, de fatores genéticos. Se um dos genitores tiver uma cabeça grande, não deve se assustar se o filho parecer mais cabeçudinho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS“Acompanhamento do crescimento normal” - Revista de Pediatria - SOPERJ. Leia maisPerguntas sobre nossos produtos?Caso tenha alguma dúvida sobre a Danone Nutricia ou nossos produtos, entre em contato com nossa Central de Relacionamento! Quantos cm é considerado microcefalia?O Ministério da Saúde passa a adotar, a partir desta quarta-feira (09), novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos suspeitos de bebês com microcefalia. Para menino, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e, para menina, igual ou inferior a 31,5 cm.
Qual o perímetro Cefalico de um bebê com microcefalia?Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm.
Quando dá pra saber se o bebê tem microcefalia?Durante a gravidez, a microcefalia pode ser diagnosticada através de ultrassom (que mostra imagens do corpo do bebê). Para diagnosticar microcefalia durante a gravidez, o teste de ultrassom deve ser feito a partir do segundo trimestre e até o começo do terceiro trimestre.
Qual o perímetro cefálico normal?O perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o PC de 33 cm é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.
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