Qual o principal objetivo da DOAR?

O que é DOAR (Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos)?

A DOAR é um relatório contábil que indica as movimentações financeiras de uma empresa, principalmente no que tange os financiamentos (representados pelas origens dos recursos) e investimentos, que são as aplicações desses recursos.

Anteriormente, era obrigatória a elaboração desse relatório. Hoje ele é opcional, ao passo que a DVA (Demonstração do Valor Adicionado) passou a ser obrigatória. 

Apesar disso, é recomendado desenvolver a DOAR, pois ela fornece informações muito valiosas para uma boa gestão de negócios, isto é, se uma empresa está tendo acréscimo ou redução de riqueza.

Como funciona a DOAR?

Essa demonstração tem como principal objeto os recursos, sendo que eles podem ser tanto o capital, quanto as disponibilidades e outros bens, ou seja, o CCL (Capital Circulante Líquido).

O CCL, em linhas gerais, é a diferença entre o ativo circulante (como as contas a receber e as despesas pagas antecipadamente) e o passivo circulante (contas a pagar e outras exigibilidades do exercício seguinte).

Assim, a DOAR pode ser dividida, didaticamente, em 2 partes:

1. Origens dos recursos

  • Lucro do exercício, depreciação, amortização ou exaustão: vem da própria receita da empresa, das operações etc;
  • Realização do capital social e contribuições para reservas de capital: são recursos que a empresa recebe à parte, pois não são associados ao produto que ela comercializa;
  • Recursos de terceiros: referem-se aos empréstimos e financiamentos realizados com outras instituições.

2. Aplicações dos recursos

  • Remuneração de acionistas: são os próprios pagamentos de dividendos;
  • Aquisição de direitos do ativo imobilizado: diz respeito aos recursos voltados para a manutenção da instituição, como móveis, máquinas e equipamentos;
  • Aumento do ativo realizável a longo prazo, dos investimentos e do ativo diferido: incluem os ativos que serão realizados apenas no próximo relatório;
  • Redução do passivo exigível a longo prazo: amortização de empréstimos a longo prazo, por exemplo.

Discriminadas as origens e as aplicações, para ter uma DOAR completa, faz-se a subtração e obtém-se o CCL — que pode ser positivo ou negativo. Quando positivo, significa superávit. Se negativo, provavelmente, será indicado fazer empréstimos para custear as operações.

Adicionalmente, deve-se explicitar o excesso ou insuficiência das origens de recursos, em relação às aplicações, além de alguns saldos no início e no fim do exercício, como os do ativo e passivo circulantes e do montante do CCL.

Todas essas informações são bem semelhantes às que a DVA apresenta. Mas essa mudança na contabilidade brasileira foi importante para uniformizar e facilitar a vida de outras pessoas, como investidores estrangeiros, ao fazerem análises financeiras de companhias nacionais. 

Qual a diferença entre a DOAR e a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa)?

A DFC abrange as entradas e saídas de uma empresa, bem parecido com a DOAR, não é mesmo? Mas existem claras diferenças entre as duas demonstrações, observe:

  • A DFC se utiliza dos depósitos bancários para a análise dos pagamentos, enquanto a DOAR avalia lucro/prejuízo pelo CCL e pelas disponibilidades;
  • A demonstração de fluxo é um relatório de prazo mais curto, com períodos de meses, no máximo. Já a DOAR utiliza fluxos de caixa circulantes, de prazo maior;
  • A DOAR apresenta a política de investimentos e financiamento da empresa, sendo mais abrangente que a DFC.

Desvantagens dessas demonstrações financeiras

Embora a DFC tenha o seu diferencial de ser adotada em todo o planeta, pela IFRS (International Financial Reporting Standards), ela tem as limitações de trabalhar com menos informações e não contornar o efeito da inflação.

Já na DOAR, há a lacuna de não demonstrar os ativos financeiros, apenas os monetários. A outra limitação foi, em certo sentido, ela ter deixado de ser obrigatória, pois isso induziu muitos empresários a acharem que ela foi extinta e, portanto, desnecessária. 

Qual o principal objetivo da DOAR?

A data comemorativa tem o objetivo de chamar a atenção para o papel que a doação voluntária de sangue desempenha para salvar vidas e aumentar a solidariedade nas comunidades.

Os objetivos específicos da campanha são:

– agradecer aos doadores de sangue de todo o mundo e conscientizar o público sobre a necessidade de doação de sangue regular e não remunerada;
– destacar a necessidade da doação de sangue comprometida durante todo o ano para manter suprimentos adequados e alcançar acesso universal e oportuno à transfusão de sangue segura;
– reconhecer e promover os valores da doação voluntária de sangue não remunerada no reforço da solidariedade comunitária e da coesão social;
– aumentar a conscientização sobre a necessidade de investimento do governo para construir um sistema nacional de sangue sustentável e resiliente e aumentar a coleta de doadores de sangue voluntários não remunerados.

Uma atividade específica que os países do mundo são incentivados a implementar para a campanha deste ano é divulgar, em vários meios de comunicação, histórias de pessoas cujas vidas foram salvas por meio da doação de sangue como forma de motivar os doadores regulares a continuarem doando e motivar pessoas de boa saúde que nunca doaram para começar a fazê-lo.

Outras atividades que ajudariam a promover o slogan do Dia Mundial do Doador de Sangue deste ano incluem cerimônias de reconhecimento de doadores, campanhas em redes sociais, transmissões especiais na mídia, postagens em mídias sociais mostrando doadores de sangue com o slogan, reuniões e workshops, eventos musicais e artísticos para agradecer aos doadores e celebrar a solidariedade, e colorindo monumentos icônicos de vermelho.

O envolvimento e o apoio de todos ajudarão a garantir maior impacto para a data, aumentando o reconhecimento mundial de que doar sangue é um ato de solidariedade que salva vidas e que os serviços que fornecem sangue e produtos sanguíneos seguros são um elemento essencial de todos os sistemas de saúde. A participação de parceiros interessados é bem-vinda em todos os níveis para tornar esta data um sucesso global!

A necessidade de sangue seguro é universal. O sangue é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e pode ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos (desastres naturais, acidentes, conflitos armados etc.) e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais.

Um suprimento adequado de sangue só pode ser garantido através de doações regulares e voluntárias. Por isso, a Assembleia Mundial da Saúde, em 2005, designou um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais pessoas a doar sangue livremente. A data de 14 de junho foi instituída em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos.

A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. É pouco para quem doa e muito para quem precisa!

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas, plasma) e, assim, pode beneficiar vários pacientes com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

Pré-requisitos para ser doador de sangue:

– levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– estar em boas condições de saúde;
– ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– pesar mais do que 50 kg;
– não estar em jejum;
– após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– não estar grávida ou amamentando;
– não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– não ter tido malária;
– não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).

Fontes:

Fundação Hemocentro de Brasília

Organização Pan-americana de Saúde

World Health Organization

Qual é o objetivo da DOAR?

A DOAR é um relatório contábil que indica as movimentações financeiras de uma empresa, principalmente no que tange os financiamentos (representados pelas origens dos recursos) e investimentos, que são as aplicações desses recursos. Anteriormente, era obrigatória a elaboração desse relatório.

O que é a doar?

A DOAR (Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos), era uma obrigação acessória que informava qual havia sido a variação do patrimônio de uma empresa ao longo do ano. Entretanto, a DOAR foi extinta em 2007, com a chegada da Lei 11.638.

Qual demonstração substitui a doar?

Dentre as principais alterações trazidas pela Lei 11.638/07, encontra-se a substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

Como calcular o doar?

1) Cálculo do valor da doação; É com base em até 6% do imposto devido, que calculamos o quanto podemos doar, abatendo do imposto. Se o resultado é imposto a restituir, o valor da doação será somado ao valor da restituição. Se der imposto a pagar, a doação será abatida desse valor.