Qual o sintomas da nova gripe

Uma nova variante do Influenza (vírus da gripe) tem se espalhado nas últimas semanas por vários estados brasileiros. A gripe H3N2 tem confundido as pessoas quanto aos seus sintomas, muito parecidos com os da Covid-19.

A “nova gripe”, como está sendo chamada por algumas pessoas, surgiu em um período inesperado, fora do comum para esta época do ano. Especialistas da área atribuem a situação à baixa adesão à vacina da gripe este ano e pelo relaxamento das medidas de contenção do coronavírus.

Quais os sintomas e o tratamento para a gripe causada pelo H3N2?

É importante frisar que, apesar desta nova variante não estar totalmente contemplada na atual da vacina da gripe, ela pode ajudar a atenuar os sintomas, que são basicamente:

➤ Coriza;
➤ Tosse;
➤ Dor de garganta;
➤ Dor no corpo;
➤ Dor de cabeça;
➤ Fraqueza;
➤ Febre.

Casos mais graves da doença podem apresentar, ainda: falta de ar, chiado no peito, febre de difícil controle, convulsão ou desmaio. Com sintomas muito parecido com os da Covid-19, a única forma de identificar a diferença entre um e outro é através de exame para identificar qual dos vírus está infectando o paciente. E da mesma forma, em casos leves a orientação é de que o infectado se isole por pelo menos sete dias, faça repouso, tenha uma boa alimentação, se hidrate e faça uso de medicamentos para amenizar dor e febre.

Alguns medicamentos mais fortes, indicados para casos mais graves devem ser evitados se não tiver orientação médica, como o Tamiflu, por exemplo, utilizado para combater o influenza, já que ele pode causar efeitos colaterais e desencadear outros problemas de saúde no paciente.

Como se proteger desta nova variante da gripe?

Apesar de ainda não conter esta variante por completo em sua fórmula, o principal meio de se evitar a contaminação é a vacina. Como os vírus sofrem mutações constantes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta sobre a composição da fórmula da gripe anualmente para que os países possam produzir e seguir com a imunização. Em setembro deste ano a OMS já detectou o H3N2 e sugeriu que este fosse incluído na fórmula da vacina contra a gripe. Sendo assim, na próxima campanha, em 2022, este vírus já estará contemplado na fórmula e, assim, terá menos impacto na saúde das pessoas.

Além da vacina, as medidas de proteção contra o coronavírus também ajudam a combater a proliferação do H3N2, com o uso de máscaras, evitar aglomerações e álcool gel. Assim como os demais vírus influenza e o próprio coronavírus, o H3N2 é transmitido através de gotículas expelidas do nosso corpo através da saliva (na fala, por exemplo) ou em espirros. Por isso, estas medidas podem ajudar a conter a contaminação.

Tratamento Médico e Saúde / Seguro

Diferenças entre a nova influenza A (H1N1) e a influenza sazonal

Influenza é uma doença transmitida através do vírus influenza e provoca febre, dores de garganta e outros sintomas.

A maioria da população já deve ter contraído algum tipo de influenza e, uma vez infectado, eleva sua capacidade de resistência (imunidade) contra este vírus. Consequentemente, grande parte das pessoas já possui imunização contra a epidemia da influenza sazonal.

A nova influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, que se propagou na primavera de 2009, é uma gripe sem precedentes e provocada por um novo tipo de vírus, ou seja a população não tem nenhuma imunidade contra ela.

Características da nova influenza A (H1N1)

As principais características da influenza A (H1N1) são descritas a seguir e os sintomas iniciais são semelhantes aos da influenza sazonal.

Febre repentina e tosse, dor de garganta, astenia (fraqueza), etc.
Inclusive podem aparecer sintomas como, coriza e constipação nasal, cefaleia, etc.

Entretanto, uma parte dos pacientes sofre de também de náuseas, diarreia e outras manifestações gastrointestinais.  Esses são os sintomas que diferem da influenza sazonal.
A maioria das pessoas recupera-se em alguns dias, apresentando somente sintomas leves.
Porém, como essa doença pode se agravar em algumas pessoas, tome as precauções necessárias. A doença pode se agravar em pessoas que sofrem de diabetes, asma e outras doenças crônicas, inclusive em gestantes, crianças  pequenas e pessoas idosas.

Meios de contágio

Para prevenir a doença, deverá compreender como a influenza é transmitida de pessoa a pessoa.

Existem dois principais meios de contágio da influenza

(1) Infecção por gotículasContágio através de inalação de gotículas expelidas durante os espirros e tosses de pessoas infectadas. As pessoas num raio de cerca de 2m do espirro e/ou tosse tem alta probabilidade de se contagiar. (2) Infecção por contato diretoContágio através de contato direto das mãos ou através de maçanetas, corrimões e outras superfícies impregnadas de secreções contaminadas com vírus.

Porém, o contágio não acontece apenas pela impregnação do vírus nas mãos. O contágio se dá no momento que toque a boca, nariz e olhos com as mãos impregnadas de vírus. Por isso, lave as mãos frequentemente e assim reduzirá o risco de contágio através de contato direto.

Formas de prevenção

Ao tossir ou espirrar sem o uso de máscaras, poderá contaminar outras pessoas a sua volta, pela inalação das secreções. Por isso, na época ou região de epidemia, evite aglomerações de pessoas.

Nos supermercados, trens ou outros lugares públicos, como não se sabe onde os vírus podem estar impregnados, é importante que lave as mãos sempre que regressar à casa. Diligentemente, lave as mãos antes de preparar as refeições ou antes de qualquer serviço.

Quando for lavar as mãos, use sabão e lave inclusive o espaço entre os dedos e os pulsos, durante no mínimo uns 15 segundos. Depois, enxague as mãos com uma toalha limpa.

Precauções para consulta em hospitais e clínicas

Mesmo achando que tenha contraído a influenza, não significa que seja obrigado a se consultar. Pessoas com sintomas relativamente leves que tem condições de se tratar em casa com os remédios habituais para gripe, é desnecessário dirigir-se a uma clínica ou hospital.

Atualmente, as pessoas com suspeita da nova influenza A (H1N1) que apresentam febre e outros sintomas, a princípio podem ser atendidas em clínicas e hospitais normais. Por isso, em caso de suspeita e desejam consultar um médico, consultem diretamente seu médico de confiança.

Pedimos às pessoas que desejam se consultar que evitem contaminar outras pessoas, usando máscaras, etc.

Gestantes e portadores de doenças subjacentes apresentam maior vulnerabilidade ao surgimento de complicações graves, por isso procure se consultar e tratar o quanto antes.

Obs.1) Pessoas potencialmente vulneráveis ao surgimento de complicações graves:

Gestantes, crianças, idosos, portadores de doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas crônicas, doenças imunossupressoras (diabetes, etc.), insuficiência renal, imunodeficiência (uso de corticosteróides sistêmicos, etc.) e outras pessoas diagnosticadas clinicamente como altamente vulneráveis, tendo em vista o histórico e as condições do tratamento.

Apesar de não serem portadores de doenças crônicas, as pessoas com os seguintes sintomas devem se consultar imediatamente.

Crianças Respiração rápida, dificuldade de respiração Rosto pálido e má coloraçãoVômitos e diarreia persistentesIrritação, falta de ludicidade e reflexos lentosPersistência e agravamento dos sintomasAdultos Dificuldade de respiração ou falta de arDores persistentes no peitoVômitos e diarreia persistentesFebre que persiste por mais de três diasPersistência e agravamento dos sintomas
Precauções para o tratamento e repouso em casa

Se alguém da casa for contaminado, é difícil evitar por completo o contágio para outras pessoas da casa. Entretanto, tome as medidas abaixo para minimizar a possibilidade de se contagiar:

  • Lavar as mãos sempre que cuidar do doente.
  • Crianças contaminadas necessitam de cuidados frequentes mas, restrinja o contato de familiares portadores de doenças crônicas e gestantes com o doente, de preferência, separando-os do quarto do doente para evitar o contágio.
  • Se a pessoa que for cuidar do doente tiver uma doença crônica ou estiver grávida, consulte o médico responsável, por precaução. Dependendo do caso, o médico receitará remédios profiláticos.
  • A princípio, o doente deve usar máscara. A pessoa encarregada de cuidá-lo, apesar de não evitar completamente o contágio apenas com o uso de máscara, é recomendável que a use.
  • As louças e roupas usadas pelo doente podem ser desinfetadas através da lavagem e secagem normal.
Saída após a recuperação

Mesmo que a febre passe, o potencial de contágio da influenza permanece, podendo contaminar outras pessoas.

A transmissibilidade da doença é diferente de pessoa para pessoa e não se sabe exatamente quando uma pessoa perde completamente o potencial de transmitir a doença. No mínimo, evite sair de casa por um período de dois dias após o desaparecimento da febre.

Efeitos e segurança da vacina

É conhecido que a vacina contra a influenza pode reduzir a incidência, minimizar os sintomas e prevenir a morte, caso seja contaminado com a influenza.

Entretanto, a vacina não é completamente eficaz, e mesmo com a aplicação da vacina, há possibilidade de contrair a influenza. É importante que tome as precauções para evitar a contaminação no seu dia-a-dia.

A prevenção de um agravamento ou morte, proporcionada pela vacinação é visto socialmente como uma grande vantagem. No entanto, em raros casos, a vacina pode provocar fortes reações colaterais (efeitos colaterais) e deixar graves sequelas.

Portanto, sobre a vacinação, pedimos que cada cidadão tome a decisão se vai ou não receber a vacina, compreendendo seus efeitos e seus riscos.

Quais os sintomas da nova gripe H3N2?

Os principais são: febre alta com início agudo, dor de cabeça, dores articulares, constipação nasal e inflamação de garganta e tosse. A doença também pode se manifestar por meio de vômito e diarreia, sendo sintomas mais comuns em crianças.

Quantos dias dura a nova gripe?

A maioria dos sintomas dura de cinco a sete dias, com exceção da tosse e do cansaço generalizado, que podem perdurar por até 14 dias2. Ou seja, a resposta de quanto tempo dura uma gripe pode estar mais nos sintomas do que na presença da infecção viral em si.

Quais são os sintomas da nova variante?

Os sintomas de cada variante.
Alfa: perda ou alteração do olfato e do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dor muscular;.
Beta: febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga;.

Como tratar a nova gripe H3N2?

O tratamento contra o vírus Influenza, independentemente do tipo, é feito com os antivirais, fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) e zanamivir (Relenza®). Esses medicamentos somente podem ser prescritos por um médico e estão disponíveis gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde).