Quando estamos em uma praia durante um dia de sol verificamos que a temperatura da areia?

Teste os seus conhecimentos: Faça exercícios sobre Calorimetria I e veja a resolução comentada. Publicado por: Talita Alves dos Anjos

Ao fornecer 300 calorias de calor para um corpo, verifica-se como conseqüência uma variação de temperatura igual a 50 ºC. Determine a capacidade térmica desse corpo.

(UF - Paraná)

Para aquecer 500 g de certa substância de 20 ºC para 70 ºC, foram necessárias 4 000 calorias. A capacidade térmica e o calor específico valem respectivamente:

a) 8 cal/ ºC e 0,08 cal/g .ºC

b) 80 cal/ ºC e 0,16 cal/g. ºC

c) 90 cal/ ºC e 0,09 cal/g. ºC

d) 95 cal/ ºC e 0,15 cal/g. ºC

e) 120 cal/ ºC e 0,12 cal/g. ºC

(Makenzie - SP)

Em uma manhã de céu azul, um banhista na praia observa que a areia está muito quente e a água do mar está muito fria. À noite, esse mesmo banhista observa que a areia da praia está fira e a água do mar está morna. O fenômeno observado deve-se ao fato de que:

 a) a densidade da água do mar é menor que a da areia.

b) o calor específico da areia é menor que o calor específico da água.

c) o coeficiente de dilatação térmica da água é maior que o coeficiente de dilatação térmica da areia.

d) o calor contido na areia, à noite, propaga-se para a água do mar.

e) a agitação da água do mar retarda seu resfriamento.

(FUVEST – SP)

Um amolador de facas, ao operar um esmeril, é atingido por fagulhas incandescentes, mas não se queima. Isso acontece porque as fagulhas:


a) tem calor específico muito grande.

b) tem temperatura muito baixa.

c) tem capacidade térmica muito pequena.

d) estão em mudança de estado.

e) não transportam energia.

respostas

Se as massas iguais de água e areia receberem ou perderem quantidades iguais de calor, a variação de temperatura da água será menor em módulo que a da areia, porque a água tem maior calor específico.
Alternativa b

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C = Q / ΔT. Sendo a capacidade térmica  C das fagulhas muito pequena, elas transferem pouca quantidade de calor para o operador, o que é insuficiente para o queimar.

Alternativa c

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Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas

Praia de Tróia - Praia da Aberta Nova

A preparação para este caminho foi praticamente nenhuma, não tem havido tempo para treinar. Para as coisas complicarem uma onda de calor apareceu neste fim de semana, juntamente com muita humidade. Tudo preparado para um verdadeiro banho turco durante a caminhada.
Não queríamos carregar uma tenda, até porque não estávamos a pensar em dormir uma noite completa, mas apenas repousar um pouco durante o período em que a maré alta dificultasse o progresso pela praia. Então a solução foi levar um toldo para construção de um pequeno abrigo e em boa hora o fizemos porque com a humidade que aparentava estar, ficar ao relento destapado era muito mau. Junto ao mar temos sempre de ter estes cuidados adicionais.

Por volta das 16:00 fomos apanhar o barco para a Tróia, pensamos em ir no Catamaran, mas ao chegar ao local surgiu a oportunidade de viajar numa pequena embarcação que nos ia levar à Tróia. Excelente, principalmente porque a Sónia nunca tinha navegado a bordo deste tipo de embarcações.
Viagem muito cómoda e rápida, desembarcamos na praia junto ao Casino. Claro que a Sónia não tem prática a fazer este tipo de desembarques e meteu logo os pés dentro de água, não muito recomendável para quem quer caminhar horas seguidas pela praia.
Como ainda era cedo e o calor ainda apertava bastante, fomos até à gelataria comer um geladinho, nada mau para quem vai fazer uma caminhada de longa duração, primeiro há que abastecer.
Não havendo mais desculpas para nos empatarem por ali resolvemos meter pernas ao caminho e dar inicio à nossa travessia, contornamos a Tróia pelo passadiço, porque não havia necessidade de andar pela areia naquela zona e apanhamos a praia junto ao Bar nº3. A maré estava a baixar deixando uma zona de areal dura, excelente para caminhar, assim houvesse caminho ao longo de toda a costa. Primeiros 4,5km percorridos a um ritmo de passeio e chegamos ao SolTroia onde fizemos a primeira paragem numa zona com passadiço em madeira, para a Sónia poder verificar os pés, que estando molhados rapidamente deram problemas. Como também íamos caminhar na praia nenhum de nós teve coragem de levar calçado novo, ela levou os velhos , uns Merrel, esssa maravilha da tecnologia em calçado que desde novos até agora sempre fizeram bolhas em abundância. Eu levei as minha velhas North Face, velhas pela quantidade de quilómetros mas que ainda só têm um ano de uso. No entanto tem algumas descontinuidades da tela permitindo a entrada de areia, o que também não era nada bom. Portanto os dois muito bem calçados :-)

Aproveitando o fim da tarde, com o sol a castigar menos mas ainda com uma temperatura elevada, tentamos caminhar o mais possível visto as condições serem boas ao nível do piso. Começou a se formar muita humidade, uma faixa de uns trinta metros de altura ou até menos, mas ao nível do solo a visibilidade diminuiu para uns 150 metros. Dava para sentir a humidade que aliada à alta temperatura que ainda se fazia sentir, provocava uma transpiração excessiva porque o suor não evaporava, logo não refrigerava. Era principalmente incomodo nos olhos, o suor passava por cima das sobrancelhas e entrava nos olhos. Mas como o caminho estava bom para caminhar era de aproveitar. Mesmo com a neblina fomos presenteados com um magnifico pôr-do-sol, é para ver estas paisagens que nós fazemos estas aventuras.
Aos 16km estamos na comporta e aproveitamos a existência de uns bancos onde nos podíamos sentar longe da areia, para mais uma vez limpar os pés e repor a vaselina. Daí para a frente já não ia haver essa possibilidade de sentar em bancos. Durante o tempo que estivemos parados a cuidar dos pés, fomos quase que comidos pelos mosquitos, fiquei preocupado porque não tinha levado repelente. Realmente uma falha, mas pelo menos enquanto caminhávamos eles junto da agua não atacavam. Então voltamos ao caminho. Já há algum tempo que a maré tinha começado a subir, mas ainda permitia caminhar bem. Acabou por cair a noite e ficamos apenas com a luz da Lua, era outra das coisas que queríamos vivenciar, caminhar ao luar. Caminhamos até aos 20km e aí tal como tínhamos pensado fizemos a nossa primeira paragem para comer, ainda caminhamos um pouco na zona mais alta a ver se havia uma palete abandonada por ali que nos servisse de base, ou algum tronco para sentar, mas como não havia nada tiramos uma toalha da mochila e deu um bom isolamento da areia, assim até permitiu tirar as botas, o importante é tudo fazer para manter os pés secos. Este é o segredo para não haver bolhas. O jantar foi hambúrguer caseiro, preparado por mim, nada desses de plástico ultra congelados, mas por causa do calor coloquei um pouco no congelador. Quando fomos comer ainda estavam bem frescos, até um pouco frescos de mais, mas o importante é não se estragarem.
Com a barriga cheia e pés tratados voltamos ao caminho, mas a maré entretanto tinha subido bastante enquanto estávamos a comer, ainda caminhamos uns setecentos metros pela areia solta, mas achamos que estávamos a gastar demasiada energia para o que se estava a progredir. Então optamos por parar para fazer o nosso descanso mais prolongado. Teria sido melhor ter continuada a caminhar enquanto se podia e depois descansar, mas não foi isso que aconteceu, para a próxima corre melhor.
Eram umas 23:30 quando começamos a montagem do nosso abrigo, outro momento aguardado da nossa travessia, porque ainda não tínhamos feito esta montagem na prática. Toldo estendido, estacas colocadas, bastão de caminhada a fazer de prumo e o nosso abrigo tinha já a forma de uma pequena barraca, que nos permitia ficar protegidos da humidade que caia abundantemente. Por dentro as toalhas e as colchonetes isolavam o nosso corpo do chão. Apesar da humidade continuava calor, nem abri o saco de cama, o objectivo era descansar um pouco e quando houvesse condições para voltar a caminhar arrancar novamente. Calculamos que isso seria por volta das três da manhã, portanto tínhamos umas três horas para descansar.
Ainda não eram três da manhã já a Sónia estava em pulgas para começar a caminhar, queríamos era ver quilómetros feitos, estar ali parados gerava alguma impaciência. Talvez um pouco mais cedo que o planeado, arrumamos as coisas e pernas ao caminho, a maré ainda estava muito cheia, mas dava para caminhar com relativa facilidade pela zona onde a maré tinha atingido o máximo de cota. Para alem de ser mais plana o facto de estar molhada dava alguma sustentabilidade. A Lua é que foi perdendo o seu brilho à medida que se ia aproximando da linha do horizonte, até que desapareceu completamente. Agora eram mais visíveis algumas luzes que se encontram do lado esquerdo, pequenas localidades assinalação a sua presença com uma mancha de luz. Mas ao fundo uma forte luz praticamente na praia era visível a longa distância, apesar da barreira de humidade. Foi a parte mais difícil para caminhar, porque não queríamos acender as lanternas, porque elas iluminam o que está perto e cortam completamente a vista para alem dessa zona. Por vezes saiamos da zona melhor para caminhar e lá íamos a lavrar terreno mas rapidamente se procurava uma melhor zona de caminhada. Não se pode dizer que era pelo tacto, mas era pelos passos.
Às 4:30 chegamos finalmente junto da luz forte que se via na praia, um conjunto de projectores colocados num dos restaurantes da Praia do Carvalhal, apontava para a zona onde os chapéus e as cadeiras estavam colocados, assim permitia ser vigiado por quem estivesse de guarda. Subimos pelo passadiço e fomos até uns bancos que eu sabia que existiam, mais uma vez para limpar os pés porque no abrigo não permitiu fazer muito bem e comer umas barrinhas. Era assim tipo um pequeno almoço a meio da noite.
Quando saímos dali e voltamos à praia foi com agrado que verificamos que já havia luz suficiente para ver o caminho, não era preciso andar a apalpar o terreno com os pés.
Aos poucos foi terminando a zona de dunas e entramos na Costa da Galé, que se caracteriza pela elevação de terreno encostada à praia. A erosão vai esculpindo formas bisaras nas paredes macias dando um aspecto único àquela encosta. Passamos por alguns pescadores que ali passaram a noite à pesca, mas que agora estavam eles na sua vez de repousar, a maré demasiado baixa formava uma zona de baixio onde as ondas rebentavam a umas dezenas de metros da costa. Para nós esta característica era excelente, porque apesar de estar ondulação com algum significado, elas rebentavam bem longe e o que chegava até nós eram ondas insignificantes, que se mantinham praticamente no mesmo lugar, sem atrapalhar o nosso curso. Já é visível que o sol nasceu, mas continuamos ao fresco encobertos pela elevação de terreno e desejamos que assim continue, porque o dia promete ser quente. Por volta das 9:30 o Sol acaba por vencer a encosta e os seus raios quentes começam a chegar a nós, mesmo aquela hora já queima. Entretanto a maré já está na enchente e o nível das águas aos poucos começa a subir, anulando o efeito de protecção de costa que tanto nos beneficiou até ali. As ondas agora já rebentam na praia e a água sobe pelo areal, o que nos obriga a manter uma distância prudente, mas ao mesmo tempo caminhar em solo menos compactado.
Ao fim de mais uma hora de caminho chegamos à praia da Aberta Nova, agora já não há terreno firme seguro para caminhar, o percurso é feito pela areia solta, o que obriga a um gasto de energia muito maior. Subimos até ao bar com uma enorme vontade de beber um refrigerante, estávamos mesmo a precisar de energia. Mas somos informados que o restaurante que lá estava só abria às 12:30 :-(. O desagrado não era só nosso, porque praticamente toda a gente que chegava à praia vinda do parque de estacionamento, dirigia-se à porta do restaurante e tinha a mesma notícia. Realmente ainda há empresários sem olho para o negócio.
Repousamos um pouco e a nossa vontade era continuar até à praia da lagoa de Melides então lá fomos, mas agora, depois do tempo que tínhamos estado parados a maré estava já bem alta e não deixava nenhuma zona de terra compactada onde fosse possível caminhar. E nas zonas onde ainda havia alguma areia não solta era demasiado íngreme sendo praticamente impossível caminhar por lá. A solução era subir e caminhar na zona plana mas de areia completamente solta. Como agravante até esta zona que normalmente é plana, tinha altos e baixos.
Aos fim de uns quinhentos metros caminhados, achamos que não era seguro continuar, havia duas soluções, voltar a montar o abrigo agora para proteger do sol e esperar que novamente houvesse condições para caminhar, o que calculamos que deveria ser por volta das 16:00, ou dar por terminada a nossa aventura naquela praia e arranjar transporte a partir dali. Acabamos por escolher a segunda opção, até por uma questão de segurança, continuar naquelas condições estávamos a arriscar uma lesão e temos outras actividades marcadas com alguma proximidade, uma delas a continuação do Caminho de Santiago, Via Portugal Nascente que finalmente vamos concluir as etapas até Santiago de Compostela.
Ainda não foi desta que chegamos a Sines, mas isso não é o mais importante, o que vivemos ao longo do caminho, isso sim foi importante. Caminhar ao luar, ver o brilho da Lua nas águas, a beleza do Pôr-do-Sol, os aromas da natureza, a aventura da montagem do abrigo, toda a aprendizagem que tivemos deixou-nos mais preparados para as próximas aventuras.
Mas a costa entre Tróia e Sines não perde por esperar, porque vamos voltar em breve.

Por que durante o dia a areia da praia se aquece?

Durante o dia, o calor irradiado pelo Sol aumenta a temperatura da areia e da água. Como o calor específico da areia é menor que o da água, ela esquenta e esfria com maior facilidade.

Por que na praia a areia fica quente durante o dia e a água do mar fria já ao final do dia a areia fica fria e a água do mar quente?

Pois o calor específico da água é maior. A água leva mais tempo do que a areia para tornar-se aquecida e como consequência, leva muito mais tempo para perder todo o calor absorvido.

Quando vamos à praia e colocamos o nosso pé na areia sentimos a areia mais quente quando comparado a água do mar podemos afirmar que?

Resposta verificada por especialistas. Resposta: a letra B O calor específico da areia é menor que o da água, por isso ela sofre variações de temperatura com maior facilidade.

Por que a areia da praia aquece mais que a água do mar durante o dia e à noite ocorre o contrário?

durante a noite, a areia esfria mais rapidamente do que a água, que é uma má condutora de calor. Isso faz com que a brisa inverta de sentido, indo da praia para o mar, pois o ar mais denso e frio está na praia, e o mais quente e menos denso está sobre o mar.

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