Revendo o capítulo 1- diferencie os termos desigualdade social e diferenças sociais e culturais.

Onde estão as diferenças?

Em um conceito abrangente elas estão por todos os lados, o pior é que a sociedade e o governo trabalham lentamente, quase parados.
O que escrevemos em protestos hoje é escrito desta forma, pois fecham os olhos e renegam nossos direito omitindo a lei!
Há certo desamparo aos menos favorecidos, muitas pessoas não aprenderam a conviver com as diferenças sociais, sejam elas culturais ou econômicas, ser sensato sempre será o melhor jeitinho de entender os principais conceitos da igualdade, pois são as diferenças que mostram o descaso e o valor da igualdade.
Respeitar conceitos éticos é de extrema importância quando se quer entender as diferenças multiculturais deste país, o que pende? que rasuremos o texto e abandone a antiga visão de igualdade socioeconômica, querem que desista de muitas lutas travadas e lacradas com muito sangue e sofrimento desde o tempo da escravidão. Ainda somos escravos sim! Escravos de uma imaginação sem posição ou razão de existir, acham que o mundo e imperfeito, podes tu pensar que há contradições em meu pensar, não troque o que acha pelo que sente, não vamos rasurar a realidade de uma razão sem esperanças de liberdade cultural, mesmo preso somo libertos por nossos desejos oculto, somos sublimes sonhadores somos belos somo diferentes, divergente...
(...)
Somos iguais!

Marcos Barbosa em 27 de agosto de 2007
(...) onde está a beleza da vida?

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

desigualdade social é a distância que separa as classes sociais mais ricas das mais pobres. Esse é um problema enfrentado em larga escala no Brasil e no mundo. O termo desigualdade social é um conceito sociológico e econômico que designa a diferença existente entre as classes sociais.

diferenças sociais é a diferença de classse sociais

A cultura brasileira é diversificada, o que não exclui a evidente desigualdade social, que é uma característica marcante de nosso país e é atestada pela evidente hegemonia de uma classe social nos processos de divisão social do trabalho e de divisão da renda, além de fatores como o acesso à saúde, educação, saneamento e segurança.

Apesar de vasta e ampla, a cultura brasileira torna-se símbolo de status para as elites, que selecionam arbitrariamente aquilo que deve ou não ser consumido, relegando o que não foi selecionado para o limbo da produção cultural. Ademais, a nossa rica cultura popular faz contraste ao nosso povo, desprovido, muitas vezes, de insumos básicos para a sobrevivência.

É comum escutarmos que o Brasil é um país miscigenado, de cultura vasta e crenças religiosas sincréticas. De fato, a formação étnica do povo brasileiro ocorreu, primeiramente, com a miscigenação entre povos africanos, portugueses (que já tinham em sua linhagem traços de miscigenação entre povos diversos do continente europeu) e indígenas.

Ao longo do tempo decorrido, desde o início da república, o Brasil recebeu imigrantes italianos, japoneses, alemães e de outros países sul-americanos. Isso somente atesta que, tomando o significado de cultura por uma concepção geral que envolve os hábitos, costumes, a culinária, as crenças e o modo de vida geral de um povo, o Brasil é realmente vasto.

Porém, essa concepção diversa da cultura brasileira pode resultar em um olhar equivocado quanto à não existência de mazelas sociais, como a desigualdade social, o elitismo cultural e o racismo.

Gilberto Freyre, em Casa-Grande e Senzala, aponta sua análise sobre a sociedade colonial brasileira para um rumo, no mínimo, estranho: ele fala de uma relação harmônica entre negros e brancos no Brasil Colonial, o que parece ser um eufemismo que relativiza o que realmente aconteceu – a dominação pura e simples de brancos contra negros.

A miscigenação que Freyre utiliza como dado para atestar a sua teoria nada mais foi que fruto de abusos sexuais e estupros de homens brancos contra as suas escravas e contra as mulheres indígenas. Quando se relativiza a dominação branca durante o período colonial, tende-se a apoiar um racismo estrutural que perdura até hoje.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

O elitismo cultural (que, apesar de toda a vastidão cultural brasileira, existe por aqui) também é fator estruturante para a manutenção das desigualdades sociais que privilegiam etnias, classes sociais e regiões.

Durante muito tempo, a Antropologia formulou teorias que tentaram justificar a existência de culturas superiores e inferiores, de acordo com o desenvolvimento fenotípico dos povos que criaram essas culturas. Uma dessas teorias é o darwinismo social, que passou a ser questionado por Franz Boas, no fim do século XIX, e somente caiu de vez a partir do estruturalismo de Claude Lévi-Strauss.

Veja também: Cultura material e cultura imaterial

Tópicos deste artigo

Formação e diversidade cultural da população brasileira

Revendo o capítulo 1- diferencie os termos desigualdade social e diferenças sociais e culturais.

O território brasileiro era habitado, até 1500, pelos povos nativos, chamados pelos europeus de índios. Porém, não havia apenas uma tribo ou uma vertente cultural indígena nas terras que os povos Tupi chamavam de Pindorama: eram quatro agrupamentos linguísticos diferentes (Tupi-Guarani, Jê, Caribe e Aruaque). Esses grupos étnicos eram divididos em milhares de tribos, essas divididas em aldeias. Cada tribo possuía seus costumes.

Com a captura e escravização dos povos africanos, pudemos observar uma vastidão cultural semelhante à dos povos indígenas, pois não havia uma só tribo de onde os portugueses capturavam os africanos ou uma só cultura africana. Os povos africanos eram vastos, divididos em várias tribos e de várias origens étnicas diferentes, o que conferiu à formação cultural afro-brasileira uma vastidão e amplitude tão diversa quanto à indígena.

A vinda de povos brancos, de origem europeia, para o Brasil, tanto portugueses (que por si só já tinham uma origem poliétnica) como a vinda de italianos e alemães, contribuiu para a miscigenação de nosso povo. No Brasil, surgiu uma cultura ímpar, fruto da forte miscigenação, que resultou em produtos culturais populares sem igual no mundo.

Há também em nossa terra e na formação de nosso povo o sincretismo religioso devido à mistura de crenças, o que resultou, por exemplo, no surgimento de uma religião genuinamente brasileira: a umbanda, que mistura elementos do candomblé e do kardecismo.

Preconceito cultural no Brasil

Desde o início da colonização, um elitismo cultural reina no Brasil, pois os portugueses viam a si mesmos como superiores e os povos nativos como inferiores. O trecho transcrito a seguir atesta essa visão etnocêntrica:

“A língua deste gentio toda pela costa é uma, carece de três letras, não se acha nela f, nem l, nem r, coisa digna de espanto, porque assim não têm fé, nem lei, nem rei, e desta maneira vivem sem justiça e desordenadamente”.

Mais tarde, quando os africanos começaram a ser escravizados por povos europeus, a escravidão assentava-se, igualmente, em um etnocentrismo racista e em um elitismo cultural: os europeus, brancos, julgavam-se superiores aos africanos por seus fenótipos e por suas características culturais que, no julgamento dos próprios europeus, eram superiores.

Os europeus tinham um sistema político governamental e com formação estatal, dominavam a pólvora e a escrita, além de terem moeda e iniciarem o capitalismo mercantilista. Os povos do sul desenvolveram-se de maneira diferente. Com exceção de alguns povos mesoamericanos, nativos da África e da América viviam em contato com a natureza e não estabeleciam relações comerciais nem centralização de poder.

O modo de vida dos nativos africanos e americanos era autossuficiente, e a sua cultura tinha ganhado contornos diferentes da cultura europeia. A justificação do domínio pela cultura é um forte elemento do preconceito cultural no Brasil.

Hoje, podemos falar da existência de um elitismo que culmina na discriminação daquelas pessoas marginalizadas (que estão à margem da sociedade, devido à exclusão social) e em um racismo estrutural. O racismo estrutural, muito forte no Brasil, é um tipo de racismo velado e indireto. Ele pode ser manifestado por meio de dados socioeconômicos, como os que apontam que os negros ganham, em média, 1,2 mil reais a menos que os brancos, segundo levantamento do IBGE.

Esse tipo de racismo arrasta-se sorrateiramente desde a abolição da escravidão, que deu a liberdade por direito aos negros escravizados, mas não deu suporte educacional, econômico e de assistência básica para que aquela população pudesse organizar a sua vida. Teorias que apontam para uma democracia racial, como a de Gilberto Freyre, somente reforçaram a ideia de que estava tudo bem, quando não estava.

Por não possuir um regime de apartheid, como houve nos Estados Unidos, o brasileiro médio (em especial a população branca) cresceu acreditando que havia oportunidades iguais para negros, brancos e indígenas, quando, na verdade, nunca houve, e quem sofre com isso diariamente são os negros de classe baixa. Esses aspectos atestam que existe uma direta relação entre desigualdade social e diversidade cultural.

Leia também: Apropriação cultural — entenda o que significa e suas consequências

Diferença entre diversidade cultural e desigualdade social

Revendo o capítulo 1- diferencie os termos desigualdade social e diferenças sociais e culturais.

Em termos de estrita interpretação, diversidade cultural e desigualdade social são completamente diferentes. Desigualdade social faz referência à diferença entre as classes sociais e aos rendimentos de cada classe. Diversidade cultural faz referência à vasta quantidade de culturas diferentes existentes em um nosso território.

No Brasil, a associação entre os termos “desigualdade social” e “diversidade cultural” é possível, pois apesar de nossa diversa formação cultural, a exclusão social apresenta-se como um fator de exclusão que se manifesta, majoritariamente, por meio da diferença entre as diversas culturas que formam a população brasileira.

Notas

GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Província do Brasil. Rio de Janeiro: INL/MEC, 1965, p. 182.

VELASCO, Clara. Negros ganham R$ 1,2 mil a menos que brancos em média no Brasil; trabalhadores relatam dificuldades e “racismo velado”. In: G1 Economia. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/negros-ganham-r-12-mil-a-menos-que-brancos-em-media-no-brasil-trabalhadores-relatam-dificuldades-e-racismo-velado.ghtml. Acesso em 25/04/2019.

Qual a diferença da desigualdade social e das diferenças sociais e culturais?

Desigualdade social faz referência à diferença entre as classes sociais e aos rendimentos de cada classe. Diversidade cultural faz referência à vasta quantidade de culturas diferentes existentes em um nosso território.

O que é a diferença social e cultural?

Desigualdade cultural são os diferentes costumes de uma sociedade. Tais como: vestimenta, religião, tradição, culinária, entre outros. Desigualdade social tem a ver, principalmente, com a má distribuição de renda dentro de uma mesma sociedade. Sendo assim, uns tão ricos, enquanto outros, tão pobres.

Qual a relação que existe entre desigualdade cultural e social?

A desigualdade cultural aponta as diferenças entre os grupos étnicos, grupos raciais, de gênero, dentre tantos outros aspectos que demonstram essas diferenças, haja vista que cada grupo apresenta aspectos específicos quanto ao comportamento, aos costumes, etc.

O que é a desigualdade cultural?

Desigualdade Cultural é um termo que se refere as diferenças de acesso à cultura por qualquer motivo que seja que não permite a algum grupo de pessoas terem acesso as elas em comparação com os demais grupos existentes na sociedade.