A Psicologia cognitiva também pode ser compreendida como uma forma de psicoterapia

O processo cognitivo é um dos fatores que diferenciam o ser humano de outros animais. Responsável pela linguagem, pelo pensamento, pela memória, pelo raciocínio, entre outras esferas, ele também afeta diretamente a percepção das emoções, portanto, o comportamento humano. A partir disso, já se torna viável compreender a relevância de saber o que é cognitivo.

Com o desenvolvimento dos estudos na área da Psicologia, a terapia cognitivo-comportamental surgiu com o objetivo de tratar os transtornos psicológicos, trabalhando as distorções cognitivas. Esse tipo de psicoterapia é um dos mais estudados e tem a eficácia comprovada em diversos casos.

Você quer entender mais sobre o assunto? Neste artigo, vamos discutir o que exatamente significa o termo cognitivo, como a terapia cognitivo-comportamental pode ser uma solução para as dores — cada vez maiores — do século XXI e a importância de se especializar em uma instituição qualificada. Acompanhe a leitura!

O que é cognitivo?

Cognição é uma palavra associada ao desenvolvimento do aprendizado e da elaboração do conhecimento. É a partir do processo cognitivo que o ser humano consegue elevar as suas capacidades intelectuais e as emocionais, isto é, a linguagem, o pensamento, a memória, o raciocínio, a capacidade de compreensão, a percepção etc.

Por Jean Piaget

Inclusive, segundo Jean Piaget, um biólogo suíço conhecido por seu grande e influente papel na educação na segunda metade do século XX, é possível afirmar que existe uma limitação a respeito da viabilidade da transmissão de conhecimentos. Ele, que dedicou boa parte da vida à observação do processo de aquisição de conhecimento por parte do indivíduo — da criança, em particular —, criou uma teoria conhecida como “epistemologia genética”.

Basicamente, trata-se de um campo investigativo do conhecimento centrado no natural desenvolver da criança. Piaget afirmava que o pensamento infantil atravessava quatro estágios, a partir do seu nascimento até o começo da fase da adolescência, quando, conforme a sua teoria, era alcançada a capacidade plena de raciocínio.

Para o cientista suíço, de forma prática, não é possível fazer com que uma criança absorva o que ela ainda não tem capacidade de aprender e, em contrapartida, mesmo quando a capacidade se faz presente, não haverá interesse por parte dela quando os conteúdos não lhe fizerem falta cognitivamente falando.

Em suma, Piaget defendia que o conhecido se dá por meio de descobertas vivenciadas pela própria criança. Vem dele, inclusive, a ideia de que é o aluno quem constrói o aprendizado.

Por Lev Vygotsky e Henri Wallon

Toda essa construção teórica, entretanto, diferencia-se das teorias de Lev Vygotsky e de Henri Wallon. De acordo com o primeiro, o crescimento, em termos cognitivos, fazia parte de um processo de cooperação. Na teoria do psicólogo bielo-russo, uma criança já nasce com capacidades psicológicas de nível elementar. Desse modo, por meio das experiências adquiridas e do aprendizado da cultura, essas “funções” passam a ser superiores.

Para Vygotsky, em outras palavras, são as atividades compartilhadas que auxiliam o indivíduo, ainda na infância, na internalização dos modos de pensamento e de comportamentos sociais.

Já Henri Wallon, educador francês, atribuía um papel essencial para o processo de desenvolvimento do ser humano à emoção. Na sua teoria psicogenética, ele defendia que a criança precisava ser compreendida de modo completo, holístico, considerando elementos sociais, intelectuais, biológicos e afetivos.

Para ele, quando um indivíduo nasce, todo o contato que é estabelecido com as pessoas ao seu redor tem como base a emoção. Logo, a criança é constituída não apenas de cognição, mas de corpo e emoção.

Além disso, podemos afirmar que o desenvolvimento cognitivo de cada pessoa afeta diretamente a forma como ela se comporta, aprende, recebe e elabora as informações ao seu redor. Trazendo o termo, agora, ainda mais para o contexto psicológico, a cognição é responsável pela regulação emocional, pelo controle de impulsos e pela tomada de decisão — fundamentais para a saúde mental, para a qualidade de vida e para as relações interpessoais.

Como a terapia cognitivo-comportamental se relaciona com a cognição?

Como explicitado no tópico anterior, as funções cognitivas estão relacionadas aos significados que atribuímos a todos os eventos que acontecem em nossa vida. Inevitavelmente, o estado emocional também será uma consequência dessas interpretações.

De acordo com o doutor Maurício Piccoloto, diretor do Cognitivo, “quando os significados que atribuímos aos eventos são excessivamente distorcidos ou tendenciosos, as reações emocionais podem ser disfuncionais e destrutivas, por isso, o foco da terapia cognitiva é a forma como construímos esses significados e a abordagem de distorções, o que chamamos de reestruturação cognitiva”.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), que teve o seu surgimento nos anos 60 por meio de pesquisas realizadas com pacientes em depressão pelo psiquiatra norte-americano Aaron Beck, é uma abordagem bastante difundida nos dias atuais. Ela é indicada nos casos em que aqueles que chamamos de “pensamentos automáticos” — os que percorrem rapidamente a nossa mente, nem sempre sendo percebidos por completo — do indivíduo são, em maioria, negativos.

Os resultados positivos no tratamento de vários transtornos mentais e no apoio a dificuldades pessoais são cientificamente comprovados e cada vez mais procurados. Além disso, essa abordagem pode ser utilizada na redução do sofrimento e de riscos em situações de crise, associadas, com frequência, ao tratamento medicamentoso.

Pensando na perspectiva do profissional, a TCC proporciona recursos terapêuticos bastante úteis e, muitas vezes, imprescindíveis em circunstâncias que surgem no cotidiano de atuação do psicólogo ou do psiquiatra, tanto no consultório quanto em outras áreas. “O conhecimento comprovado da terapia cognitivo-comportamental é, nos dias atuais, um diferencial técnico e curricular extremamente importante”, explicou Maurício.

Como o Cognitivo se tornou uma história de sucesso?

Se você atua nessa área, sabe que o conhecimento teórico é fundamental para que o profissional tenha capacidade de avaliar o tratamento mais adequado para cada caso. No entanto, esse conhecimento se torna realmente relevante quando aliado à prática.

Assim, surgiu o Cognitivo. Inicialmente, a instituição era uma clínica de psicoterapia cognitivo-comportamental que integrava o trabalho da Psicologia e da Psiquiatria.

A experiência adquirida com a prática clínica e a abordagem multidisciplinar dos transtornos mentais, unida aos resultados efetivos apresentados pela terapia cognitivo-comportamental, no entanto, fez com que a instituição optasse por compartilhar com outros profissionais os conhecimentos teórico e prático assimilados.

Surgiram, assim, os cursos de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental ministrados com elevado padrão de qualidade e uma didática acessível — o que foi extremamente importante na época, pois os conceitos do cognitivismo ainda eram pouco conhecidos.

Pioneirismo em ensino

A decisão de formar uma escola especializada na área só deu certo porque os profissionais que participaram do processo também estavam inseridos no movimento que implementaria o ensino e a prática dessa abordagem no Brasil.

“A coordenação dos cursos do Cognitivo é formada por terapeutas seniores reconhecidos pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas. São pessoas que se envolveram com a organização de cursos pioneiros no tema, ainda na década de 90”, explicou Piccoloto. O histórico da experiência docente desses profissionais e da instituição conta, atualmente, com mais de 7.000 alunos.

Outro ponto de destaque diz respeito aos coordenadores técnicos do Cognitivo, que também são responsáveis pela criação do primeiro curso de Especialização em Terapia do Esquema e de Especialização em Ciências Cognitivas no Brasil com certificação do MEC, tanto na modalidade EAD quanto na presencial.

Cursos ofertados

Todos os cursos do Instituto são planejados para que o aprendizado seja fluente e agradável, abrangendo conteúdos que vão do básico e do clássico até as últimas atualizações sobre o assunto.

A forma como a matéria é sequenciada e distribuída pelos módulos temáticos é um diferencial, que se expressa, inclusive, por mais de 96% de média excelente nas avaliações feitas pelos próprios alunos no ano letivo de 2018. Ofertados nas modalidades EAD e presencial, os principais cursos são:

  1. Terapia cognitivo-comportamental;
  2. Terapia do Esquema;
  3. Ciências Cognitivas.

Com o corpo docente composto em 95% por doutores e mestres, quem escolhe estudar aqui tem acesso a professores experientes nas respectivas áreas de atuação. De acordo com o diretor da instituição, “o critério de escolha do professor que ministrará a aula não é a distância que ele precisará percorrer, mas a qualidade do seu trabalho, por isso, procuramos profissionais de vários estados do Brasil”.

O maior investimento do Cognitivo é esse, justamente visando que o aluno tenha contato com professores que passam por um rigoroso controle de qualidade, que são referências no tema que lecionam e que pensam em uma metodologia voltada para a prática profissional. Achou interessante? Conheça outros diferenciais:

  • materiais de aula padronizados e disponibilizados aos alunos para o acompanhamento da aula presencial ou EAD;
  • biblioteca virtual com materiais de alta qualidade e atualizados;
  • videoaulas complementares com conteúdos exclusivos, além da possibilidade de supervisão em todas as aulas dos cursos de Psicoterapia presenciais;
  • aulas do curso de EAD gravadas em estúdio próprio com um alto nível de qualidade;
  • exercícios de revisão em todos os módulos;
  • materiais complementares de leitura em todos os módulos e chats periódicos com o professor do curso para o esclarecimento de dúvidas, além de videoaulas extras desenvolvidas para o aprendizado online.

A terapia cognitivo-comportamental tem ajudado muitas pessoas ao longo dos últimos anos e é uma abordagem que propõe a atuação terapêutica de maneira prática e incisiva, algo extremamente valioso se considerarmos a dinâmica acelerada da sociedade contemporânea.

Após saber o que é cognitivo, como foi ressaltado ao longo do post, a especialização na área é muito valorizada e a busca por profissionais que conseguem unir os conceitos teóricos à prática é crescente. Por isso, é imprescindível buscar um maior aprofundamento dos seus conhecimentos do campo, sobretudo por meio de cursos de pós-graduação e de especialização.

Por fim, vale destacar que o Cognitivo é pioneiro no ensino da terapia cognitivo-comportamental e conta com um corpo docente ímpar em excelência, sendo uma referência ao “transportar” o conhecimento teórico aliado à experiência prática para a sala de aula — naturalmente, de modo pautado na ética e no profissionalismo.

Com a leitura, você compreendeu o que é cognitivo, certo? Quer ser um profissional altamente qualificado? Acesse já o nosso site e saiba mais sobre os nossos cursos!

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