Em uma angiosperma o grão de pólen é produzido na região

O grão de pólen é uma importante estrutura vegetal que atua garantindo a reprodução sexuada de plantas gimnospermas e angiospermas. Essa estrutura lembra um pó e é produzida nas flores de angiospermas, mais precisamente na porção conhecida como antera, e nas estruturas reprodutivas das gimnospermas, conhecidas como pinha.

→ Como podemos definir o grão de pólen?

Podemos definir o grão de pólen como um micrósporo que contém um gametófito masculino. Apesar dessas denominações complicadas, o conceito é bem simples. Isso significa que o pólen é um esporo capaz de germinar e produzir um gameta masculino, ou seja, é capaz de produzir a célula reprodutiva masculina. O pólen, portanto, não é a célula reprodutiva masculina e, sim, a estrutura que contém a geração da planta capaz de produzir tais células.

→ Como é um grão de pólen?

Como foi dito anteriormente, o grão de pólen lembra um pó, entretanto, ao analisá-lo de forma mais detalhada, é possível observar uma estrutura magnífica. Nele, há a presença de duas paredes, uma externa e uma mais interna. A mais externa é chamada de exina, e a mais interna é a intina. A exina pode apresentar-se de forma lisa ou possuir ornamentações (estruturas que parecem “enfeitar” o grão de pólen), e é possível encontrar também poros e outras aberturas. Essa camada externa é composta por uma substância bastante resistente, conhecida como esporopolenina, que garante a proteção contra radiação, desidratação e organismos que podem causar danos ao pólen.

Em uma angiosperma o grão de pólen é produzido na região

Observe que a camada externa do pólen acima apresenta ornamentações

O aspecto de um grão de pólen varia muito de uma espécie para outra. Por causa desse fato, essas estruturas são frequentemente utilizadas na identificação das espécies. Elas podem ser usadas, inclusive, para identificar espécies que não mais existem no planeta, uma vez que, em razão de sua resistência, podem ser encontradas facilmente em registro fóssil.

→ Qual o papel do grão de pólen para uma planta?

O grão de pólen é liberado pela planta no meio ambiente para que encontre o gameta feminino dessa espécie e, assim, garanta a fecundação. Para que isso ocorra, alguns agentes podem estar envolvidos, como o vento, a água e mesmo alguns animais, como é o caso das abelhas. Esses agentes que transportam o pólen são chamados de polinizadores.

Ao chegar na estrutura onde são produzidos os gametas femininos, o grão de pólen germina e dá origem ao chamado tubo polínico, que geralmente sai pelos poros e aberturas da exina. Esse tubo cresce em direção ao gameta feminino, transportando o verdadeiro gameta masculino (o núcleo espermático) em direção à oosfera (gameta feminino).


Por Ma. Vanessa dos Santos

O grão de pólen ou também denominado de micrósporo, representa a estrutura reprodutiva masculina das plantas fanerógamas, e são produzidos por meiose no microsporângio. Normalmente são revestidos por paredes de celulose ornamentadas, característica de cada família ou mesmo auxiliando na identificação das espécies de plantas. De forma geral, são pequenos, arredondados, alguns alados, contendo projeções que proporcionam o processo de polinização anemofílica (realizada pelo vento), ou demais estruturas adaptadas ao ambiente, especializadas conforme a dispersão na água (polinização hidrófila) ou através de atrativos a insetos (polinização entomófila).
No interior de um grão de pólen localiza-se um gametófito masculino (microprótalo) imaturo. Quando esse atinge a flor, portadora de estrutura reprodutiva feminina (estilete, estigma e ovário), o microprótalo nele contido se desenvolve e forma o tubo polínico por onde descem dois núcleos espermáticos. Um desses núcleos fecunda a oosfera (formando o embrião) e o outro se funde aos núcleos polares no interior do óvulo, formando o albúmen (tecido nutritivo triplóide).

Publicado por Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca Ribeiro

O grão de pólen é uma estrutura presente em dois grupos de plantas: gimnospermas e angiospermas. Nesses grupos vegetais, essa estrutura permite o encontro do gameta masculino com o gameta feminino, agindo, dessa forma, na reprodução dessas plantas, o que garante a manutenção dessas espécies.

→ O grão de pólen é o gameta masculino das angiospermas e gimnospermas?

Apesar do que muitas pessoas pensam, o grão de pólen não é o gameta masculino de gimnospermas e angiospermas. Podemos definir o grão de pólen como o micrósporo que contém o gametófito masculino. Sendo assim, ele não é o gameta propriamente dito e, sim, a estrutura que contém a geração haploide do ciclo desses organismos que são capazes de produzir os gametas.

Ao ser depositado na parte feminina da planta, o grão de pólen germina e dá origem ao chamado tubo polínico. Esse tubo, então, transporta o gameta masculino (núcleo espermático) até o óvulo para que possa fecundar a oosfera. Dessa forma, o grão de pólen garante a independência da água na reprodução, uma vez que não existe a necessidade de o gameta masculino nadar até o gameta feminino.

Como é a estrutura do grão de pólen?

O grão de pólen é uma estrutura bastante resistente, e essa característica é essencial para o cumprimento de sua função. A resistência do grão é conseguida graças à presença de uma parede externa, denominada exina, e de uma parede interna, denominada intina.

A exina é muito resistente por causa da presença de esporopolenina, um composto que atua como barreira contra a radiação, patógenos e desidratação. Essa camada pode apresentar-se lisa ou, então, ser rica em ornamentações, o que é uma informação essencial para os estudos taxonômicos. Além de ornamentações, frequentemente observa-se na exina pequenos furos, os quais podem servir de local para a saída do tubo polínico. A intina, por sua vez, apresenta como componentes a celulose e a pectina.

Em uma angiosperma o grão de pólen é produzido na região

Alguns animais garantem o transporte de pólen de uma planta para outra

→ Onde o grão de pólen é produzido?

Nas gimnospermas, o grão de pólen é produzido nos chamados estróbilos, e, nas angiospermas, é produzido nas flores, mais precisamente na antera. Após ser produzido, ele é transportando até o local onde se encontra o gameta feminino, e esse transporte é conhecido como polinização.

→ O que é a polinização?

A polinização é o nome dado à transferência do pólen até a parte feminina da planta. Nas gimnospermas, essa transferência ocorre do estróbilo masculino para o óvulo, e, nas angiospermas, é a transferência do pólen da antera para o estigma. Essa transferência pode acontecer com a ação de vários agentes, como vento, água e animais.

O grão de pólen, estrutura surgida nas gimnospermas, está presente nesse grupo e nas angiospermas. Ela não é o gameta masculino, e sua denominação correta é micrósporo, um elemento que contém o gametófito masculino, ou seja, a estrutura capaz de produzir gametas.

→ Qual a importância do grão de pólen para as gimnospermas e angiospermas?

O grão de pólen é extremamente resistente e garante grande eficiência reprodutiva. É por causa de seu surgimento que gimnospermas e angiospermas não dependem da água para a reprodução, pois garante que o tubo polínico faça o transporte do gameta masculino até o gameta feminino.

Quando o grão de pólen chega até a parte feminina de uma planta, dizemos que houve a polinização, a qual pode ser feita por diferentes agentes. A partir disso, uma série de processos acontece, como a formação do tubo polínico, o transporte dos gametas masculinos (núcleos espermáticos) e a consequente fecundação da oosfera (gameta feminino).

Em uma angiosperma o grão de pólen é produzido na região

O pólen pode ser levado pelo vento, pela água e até mesmo por animais


→ Como é a estrutura do grão de pólen?

O grão de pólen é uma estrutura resistente, que apresenta uma parede externa denominada exina e uma parede interna denominada intina. Essa última parede é formada por celulose e pectina. A exina, por sua vez, é constituída pela esporopolenina, um composto que funciona como barreira para vários agentes, garantindo que a radiação, patógenos e a desidratação não afetem sua estrutura. Na exina, também se encontram pequenos furos, por onde sai o tubo polínico, que surge quando o grão de pólen germina.

Além de garantir proteção, a exina apresenta uma grande importância para a taxonomia. Como ela pode apresentar ou não ornamentações, esse é um importante critério para a identificação das espécies.

→ Onde o grão de pólen é produzido?

O grão de pólen apresenta local de produção diferente para cada grupo de plantas. Nas gimnospermas, ele é produzido nos chamados estróbilos, também conhecidos como cones. Já nas angiospermas, a produção ocorre nas flores, mais precisamente na parte chamada de antera.

Por Ma. Vanessa dos Santos