O que é dor epigástrica

Já teve azia ou uma sensação de queimação na região do peito, bem na boca do estômago? Então você já sofreu de dores epigástricas que, apesar de serem desconfortáveis, podem ser tratadas com remédios caseiros ou medicamentos mais fortes, prescritos por um especialista. Experimente os métodos abaixo para aliviar a dor e se sentir melhor logo.

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    Antiácidos de venda livre podem funcionar bem contra a dor.[1] X Fonte Especializada

    O que é dor epigástrica
    Peter Gardner, MD
    Gastroenterologista Entrevista à Especialista. 25 de agosto de 2020. Ir à fonte O Famox, cujo ingrediente ativo é a famotidina, será eficaz no tratamento dos sintomas epigástricos; a ranitidina também era amplamente utilizada, mas foi retirada do mercado devido à presença de um componente que pode ser cancerígeno. Siga as instruções da bula para minimizar o incômodo o quanto antes.[2] X Fonte Confiável American Academy of Family Physicians Ir à fonte

    • Compre esses medicamentos em qualquer farmácia.

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    O ato de mascar chiclete promove a produção de saliva, o que ajuda a remover o excesso de ácido que leva à dor epigástrica. Um único chiclete sem açúcar pode ser mastigado por 30 minutos depois da alimentação para evitar ou diminuir o desconforto.[3] X Fonte Confiável Harvard Medical School Ir à fonte

    • Recomenda-se não mascar os chicletes de menta, que às vezes acabam tendo o efeito contrário.

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    O bicarbonato de sódio neutraliza a acidez estomacal. Quando a dor epigástrica aparece de forma ocasional, coloque ½ colher de chá de bicarbonato de sódio em 125 ml de água e beba. No entanto, procure não usar esse remédio caseiro com muita frequência, já que a alta quantidade de sódio pode ocasionar náuseas e inchaços.[4] X Fonte de pesquisa Ir à fonte

    • Caso já esteja tomando medicamentos, fale com seu médico antes de consumir a mistura. O bicarbonato pode atrapalhar a taxa de absorção de certos remédios.
    • Gestantes não devem beber água com bicarbonato de sódio, que facilita o acúmulo de fluidos e causa ainda mais desconforto.

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    A babosa é eficaz contra a dor epigástrica. Beba 10 ml do xarope de babosa todas as manhãs, antes de começar a se alimentar. Após cerca de duas a quatro semanas, você deverá notar uma diminuição do incômodo.[5] X Fonte de pesquisa Ir à fonte

    • O suco de babosa pode ser utilizado como substituto para o xarope se não conseguir o encontrar.
    • Tenha moderação com o xarope de babosa, que pode agir como laxante.

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    Comer em excesso pressiona o estômago. Procure diminuir o seu prato habitual em ¼ e depois a metade para ver como se sente. Em vez de alimentar-se três vezes ao dia, troque para seis refeições pequenas. Quando o estômago fica mais vazio, a dor epigástrica não é tão severa.[6] X Fonte Especializada

    O que é dor epigástrica
    Peter Gardner, MD
    Gastroenterologista Entrevista à Especialista. 25 de agosto de 2020. Ir à fonte

    • Alimentar-se mais do que o necessário faz com que o estômago se expanda, levando à entrada de ácido no esôfago.

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    Todas elas podem agravar a dor epigástrica. Recomenda-se também fugir de alimentos muito gordurosos, com chocolate, aromatizados ou temperados com menta, que poderão piorar esse tipo de desconforto.[7] X Fonte Confiável American Academy of Family Physicians Ir à fonte

    • É bem possível que você note que há algumas comidas que “desencadeiam” mais dor do que outras. É uma boa ideia ter um “diário alimentar” para anotar tudo que você ingere, além da gravidade da dor sentida.

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    Deitar-se aumenta a pressão no esfíncter esofágico, portanto, fique sentado ou até em pé nas duas a três horas após comer. Além disso, jante algumas horas antes de ir dormir para evitar dores durante a madrugada.[8] X Fonte Confiável Harvard Medical School Ir à fonte

    • Ficar com as costas retas após a alimentação também pode melhorar a digestão.

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    Coloque uma almofada com formato de cunha na cama para reduzir o desconforto epigástrico. Não adianta fazer isso apenas com a cabeça e os ombros, o que na verdade poderá piorar o desconforto. Pegue um travesseiro com formato de cunha (também conhecido como travesseiro triangular) de uma loja de produtos de fisioterapia para começar a dormir com o tronco reto.[9] X Fonte Confiável Harvard Medical School Ir à fonte

    • Manter-se nessa posição ajuda a retirar a pressão do esfíncter esofágico, aliviando a dor.

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    O sobrepeso aumenta o risco de queimações epigástricas. Fale com um médico para saber se você deverá emagrecer e quantos quilos precisa perder. Às vezes, isso sequer será necessário ou a redução não precisará ser grande.[10] X Fonte Confiável American Academy of Family Physicians Ir à fonte

    • Quando decidir perder peso, adote uma alimentação mais saudável e faça exercícios todos os dias. Evite dietas da moda ou que sejam muito radicais; elas raramente funcionam em longo prazo.

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    Dependendo da situação, os antiácidos de venda livre não vão ter muita eficácia. Caso já tenha experimentado esses remédios em outras ocasiões, mas desta vez não estão surtindo efeito, vá a um gastroenterologista. O especialista poderá prescrever um antiácido mais adequado ou potente para a dor epigástrica.[11] X Fonte Confiável Cleveland Clinic Ir à fonte

    • Não se esqueça de informar ao médico que já experimentou outros antiácidos e que não funcionaram para os sintomas atuais.

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    Uma cirurgia para tratamento de refluxo, através de uma laparoscopia, pode ser a melhor opção para aliviar a condição. O procedimento será recomendado se as mudanças no estilo de vida e os medicamentos caseiros utilizados não funcionarem. O cirurgião fará incisões no abdômen para criar uma válvula antirrefluxo na parte inferior do esôfago. Provavelmente, você terá que permanecer hospitalizado por dois dias para se recuperar da operação.[12] X Fonte Confiável Cleveland Clinic Ir à fonte

    • É uma cirurgia mais bem-sucedida em pacientes que sofrem de dores epigástricas enquanto ficam deitados.

  • Quando o desconforto estiver causando perda de apetite ou de peso, vá ao médico.[14] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte

Este artigo foi coescrito por Muhammad Khan, MD, MPH. O Dr. Muhammad Khan é Gastroenterologista com mais de 10 anos de experiência. O Dr. Khan é especialista em Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição, com ênfase em Endoscopia Terapêutica. É Bacharel, Mestre e Doutor em Medicina pela University of Utah. O Dr. Khan completou sua residência na Eastern Virginia Medical School, onde participou da prestigiosa Alpha Omega Alpha. Completou seu estágio no Lucile Packard Children's Hospital da Stanford University. É Membro da American Society of Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) e da North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition (NASPGHAN). Este artigo foi visualizado 2 331 vezes.

Categorias: Saúde Intestinal e Digestiva

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