Por que jesus é comparado ao carvalho de justiça

Por que jesus é comparado ao carvalho de justiça

"E dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória." — Isaías 61.3. Em um momento singular, Deus me fez entender muito da sua palavra, ao ouvir essa canção “Carvalhos de Justiça” de Josué Rodrigues, que trata do texto de Isaías 61.1- 8. Em especial o que me chama a atenção nessa canção é a frase “Carvalhos de justiça plantados pelo Senhor para a sua glória...”. Ressoou em minha mente, a canção descreve o versículo 3 do capítulo 61 do livro de Isaías. "E dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória." A partir disso pude refletir nesse significado. Primeiro, é preciso entender o contexto o qual o escritor se encontra e a origem dessa planta, há na Síria, umas nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades. Em sua maioria, carvalhos são sempre viçosos (cheio de vida, forte, decidido), mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. O carvalho de folhas persistentes, isto é, o carvalho decíduo (Do latim: decidere = cair. Planta que perde as suas folhas em época de seca) de cúpula espinhosa. Segundo, é importante entender melhor o sentido extraído na Bíblia, que traduz o carvalho como um símbolo de força ao exemplo de Amorreu, forte como os 'carvalhos’. (Amos 2.9) No contexto do texto de Isaías 61, "O Senhor", traz a boca do profeta a mesma palavra que traduz o seu proposito no capitulo 6, verso 13: "Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela”. Logo no início da missão do profeta, essa expressão “carvalho” simboliza força, durabilidade. Deus manifesta a sua justiça ao consolar os que estão com o coração quebrantado, anunciando a liberdade (na promessa do Messias), em João 8:36, Jesus disse: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". Assim como a história da redenção no homem, carvalhos de justiça, traduz a prefeita obra de Cristo na cruz, a mensagem do Messias era proclamada para que a gloria de Deus fosse revelada nEle. Por fim, entende-se a analogia do Senhor ao carvalho símbolo de força e vida, ora onde há o espirito de Deus atuando gera vida, aos que um dia estavam mortos em seus delitos, uma vez que são tocados pelo Espirito convencidos do pecado do juízo e da justiça, crescendo de forma orgânica, estruturada alicerçados em suas raízes. Essa promessa é para o povo escolhido de Deus, aqueles que um dia já choraram por reconhecer sua condição, esses poderão e serão consolados, receberão a coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito oprimido a esses o plantio do Senhor, para manifestação da sua glória. Indicam a justiça, a retidão ou excelência moral de Deus, produto do pacto: “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos”. (1Cr 29.14) O profeta conclui o capitulo dizendo: "É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com joias. Porque, assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Soberano Senhor fará nascer a justiça e o louvor diante de todas as nações." —Isaías 61.10-11. Pondo suas expectativas em Deus, sua vida firmada nEle, seguro, sabendo que Deus é soberano que o trabalho redentivo e salvífico no homem provem dEle e se desenvolve por meio dEle, para a gloria dEle. A nossa justiça deve, portanto exercer essa força, esse anelo pela integridade, honestidade, imparcialidade, pelos direitos iguais, por uma sociedade mais justa, por muitos e muitos séculos. Começando em cada um de nós, nossas ações devem provir do conhecimento de Deus, conhecimento no sentido grego, mas deve ser entendido de maneira semítica, ou seja, produzindo a realidade dela interligada a consciência, de forma pactual. Deus deseja ser conhecido, ou seja, amado por seu povo de tal maneira que reflita Ele mesmo em cada um de nós.

Midian Rebeca

Membro da Igreja Presbiteriana da Aliança.

O junípero, também chamado de tamargueira, é utilizado pelo profeta em comparação com a árvore plantada junto ao ribeiro de águas, saudável, frondosa e frutífera. Trata-se de um arbusto, de aparência rude e que, devido as suas raízes atrofiadas que não penetram até o nível de água abaixo da superfície, não tem perspectivas de melhoras.As pessoas nascem e vivem como “juníperos” neste mundo e somente através de Deus elas podem ser transformadas em “carvalhos”.É junípero enquanto não resolve a questão do pecado em sua vida (v. 1). O pecado é algo terrível, que gera conseqüências desastrosas. No verso 1 o profeta declara: O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro; com ponta de diamante está gravado na tábua do seu coração…

Todo ser humano tem este problema. O povo de Judá estava longe de resolver o seu porque se recusava ao arrependimento: (23) Mas eles não escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, para não ouvirem, e para não receberem instrução.

É junípero por causa da sua ligação com demônios (v. 2). O v. 2 descreve: Enquanto seus filhos festejam ao redor dos seus altares e dos seus postes-ídolos, ao lado de árvores frondosas, sobre montes altos. Os postes-ídolos (Aserins, em hebraico) eram a reprensentação da deusa cananita Aserá.A Lei era muito clara em proibir tais atitudes. Lemos em Dt 16:20-22: A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas, e possuas em herança a terra que o Senhor teu Deus te dá. Não plantarás nenhuma árvore como asera, ao pé do altar ao Senhor teu Deus, que fizeres. Nem levantarás para ti coluna, coisas que o Senhor teu Deus detesta. Esta ligação do homem com o Diabo só lhe traz prejuízos. O verso 4 dá idéia dos prejuízos dos judeus: Assim tu, por ti mesmo, te privarás da tua herança que te dei, e far-te-ei servir aos teus inimigos, na terra que não conheces; porque acendeste um fogo na minha ira, o qual arderá para sempre.

Deus criou o homem para o louvor da Sua glória, mas o pecado e a ligação com o Diabo afasta o homem deste destino. Jesus veio justamente corrigir isto. Aos Efésios o apóstolo Paulo escreveu que em Cristo temos (Ef 1:7) a redenção pelo seu sangue, a remissão dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça. A conseqüência desta “redenção pelo sangue” é existirmos “para o louvor da sua glória” (cf. 1:6, 1:12 e 1:14).

É junípero porque confia na força do braço (v. 5). Eis o teor do verso 5: Assim diz o Senhor: Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor. Tal pessoa é maldita porque não consegue livrar-se da maldição – a força do braço é insuficiente.O texto bíblico ainda destaca, no verso 10, a justiça de Deus: Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.Deus é justo. Há uma maldição sobre a humanidade! Gn 3:17-19: …maldita é a terra por tua causa, em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo. Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás.Nada do que a força do braço do homem possa fazer é capaz de livra-lo desta maldição. Somente Jesus (a semente da mulher, a quem Deus prometeu enviar ainda no Éden). Eis o que Gl 3:13 afirma: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.

Em contrapartida, a Bíblia afirma em Jr 17:7: Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Confiando no Senhor a maldição é quebrada. Gl 3:13 afirma: Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.

É junípero porque é apegado às coisas materiais (v. 11). Para elucidar esta questão o profeta compara as pessoas que vivem na rebeldia contra o Criador e que se valem dos bens e riquezas que tem às perdizes: Como a perdiz que ajunta pintainhos que não são do seu ninho, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim se mostrará insensato.A Bíblia é clara em mostrar que os servos do Senhor têm vida muito melhor que os ímpios:a) vida abundante: João 10:10 (Sl 119:165)b) vida próspera: Lc 18:29 e 30 Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus, que não haja de receber no presente muito mais, e no mundo vindouro a vida eterna.c) vida de vitória: Rm 8:37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. d) vida de poder: Fp 4:13e) vida bem sucedida: Sl 1:3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu futo na estação própria, e cuja folha não cai.

O profeta afirma que a pessoa comparada ao junípero se mostrará insensata “no seu fim”. A morte virá a revelar sua insensatez.

Conclusão:
Para aqueles que se arrependem e se entregam a Jesus Cristo há promessas maravilhosas. A metáfora que o profeta apresenta é bem diferente do junípero nos versos 7 e 8: Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano da sequidão se afadiga, nem deixa de dar fruto.

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