(1) Show 1 Equilíbrio do Ponto MaterialReferências: Mecânica Vetorial para Engenheiros – Estática: Capítulo 2. Autores: Ferdinand P. Beer e E. Russel Johnston, Jr. Estática – Mecânica para Engenharia: Capítulo 2. Autor: R. C. Hibbeler (2) 2 Equilíbrio de um Ponto Material:Quando a resultante de todas as forças que atuam sobre um ponto material é zero, este ponto está em equilíbrio, ou seja, está em repouso ou em movimento em linha reta com velocidade constante (movimento retilíneo uniforme). Um ponto material submetido à ação de duas forças estará em equilíbrio quando essas duas forças tiverem a mesma intensidade, a mesma linha de ação e sentidos opostos, pois nesse caso a resultante das duas forças é zero. Se houver mais de duas forças atuando sobre o ponto material, a soma das componentes nas direções x, y e z devem se anular independentemente. A100 N 100 N AF2 = 866 N F4 = 2000 N F3 = 1000 N F1 = 1500 N F 4 F1 F2 (3) 3 Para exprimir algebricamente as condições necessárias de equilíbrio de um ponto material, escrevemos que a resultante 𝐑 das forças aplicadas é igual a zero: Decompondo cada força 𝐅Ԧ em componentes cartesianas, temos: o que implica em AF2 = 866 N F4 = 2000 N F3 = 1000 N F1 = 1500 N Vamos testar as condições de equilíbrio o problema abaixo, com as forças atuando no plano x, y (forças coplanares): 30º 30º Condição de equilíbrio da resultante x: Condição de equilíbrio da resultante y: 𝐹𝑥 = 1500 + 2000 cos 120𝑜 + 1000 cos 240𝑜 . 𝐹𝑥 = 1500 − 1000 − 500 = 0. 𝐹𝑦 = −866 + 2000 sen 120𝑜 + 1000 sen 240𝑜 . 𝐹𝑦 = −866 + 1732 − 866 = 0. 𝐑 = Ԧ𝐅 = 𝟎Condição de equilíbrio (4) 4 Diagrama de Corpo Livre:Um grande número de problemas que envolvem estruturas reais pode ser reduzido a problemas referentes ao equilíbrio de um ponto material. Isso é feito escolhendo-se um ponto material conveniente e esquematizando-se, em um diagrama separado, todas as forças que são exercidas sobre ele. Esse diagrama é chamado de diagrama de corpo livre. Exemplo: Um caixote de 75 kg está sendo colocado sobre um caminhão. Quanto vale a tração nas cordas AB e AC ? P =735 N TAB 30º 50º TAC AMódulo do peso do caixote P = 75 kg X 9,8 m/s2 = 735 N (5) 5 P = 735 N TAB 30º 50º TAC ADiagrama de corpo livre: Resolvendo o problema pelo método de componentes: Força Intensidade (N) Ângulo com +Ox Componente x (N) Componente y (N) TAC ? 30𝑜 TAC cos(30º) TAC sen(30º) TAB ? 130𝑜 TABcos(130º) TAB sen(130º) P 735 270𝑜 0 -735 Condição de equilíbrio da resultante x: Condição de equilíbrio da resultante y: Sistema: Resolvendo o sistema, temos: Pela condição de equilíbrio, as componentes x e y devem se cancelar independentemente: 𝐹𝑥 = 0 𝐹𝑦 = 0 𝐹𝑥 = 𝑇𝐴𝐶 cos 30𝑜 + 𝑇𝐴𝐵cos 130𝑜 = 0 𝐹𝑦 = 𝑇𝐴𝐶 sen 30𝑜 + 𝑇𝐴𝐵 sen 130𝑜 − 735 = 0 0,866 𝑇𝐴𝐶 − 0,643 𝑇𝐴𝐵 = 0 0,5 𝑇𝐴𝐶 + 0,766 𝑇𝐴𝐵 = 735 (6) 6 Módulo do peso do caixote P = 75 kg X 9,8 m/s2 = 735 N Solução alternativa: usando a lei dos senos: Triângulo de forças: TAC TAB 735 N40o 60o 80o 6 Como sabemos os ângulos e um dos lados do triângulo de forças, podemos usar a lei dos senos: 735 sen 80o = 𝑇𝐴𝐶 sen 40o → 𝑇𝐴𝐶 = 735 sen 40o sen 80o ≈ 480 N. 735 sen 80o = 𝑇𝐴𝐵 sen 60o → 𝑇𝐴𝐵 = 735 sen 60o (7) 7 ABC50o 30o TCA TCB P = 400 NExemplo – Dois cabos estão atados em C, onde é aplicada uma carga. Determine as trações em CA e CB. 50o 30o TCA TCB PDiagrama de corpo livre: (8) 8 Força Intensidade (N) Ângulo com +Ox Componente x (N) Componente y (N) TCB ? 30𝑜 TCB cos(30o) T CB sen(30o) TCA ? 130𝑜 TCA cos(130o) T CA sen(130o) P 400 270𝑜 0 − 400 Sistema: TCA = 352 N; TCB = 261 N. Solução – resolvendo o problema pelo método de componentes: As componentes x e y devem se cancelar independentemente: 50o 30o TCA TCB PC 𝐹𝑥 = 𝑇𝐶𝐵𝑐𝑜𝑠 30𝑜 + 𝑇𝐶𝐴𝑐𝑜𝑠 130𝑜 = 0. 𝐹𝑦 = 𝑇𝐶𝐵𝑠𝑒𝑛 30𝑜 + 𝑇𝐶𝐴𝑠𝑒𝑛 130𝑜 − 400 = 0. 0,866 𝑇𝐶𝐵 − 0,643 𝑇𝐶𝐴 = 0 0, 5 𝑇𝐶𝐵 + 0,766 𝑇𝐶𝐴 − 400 = 0 (9) 9 Solução alternativa: usando a lei dos senos: ABC50o 30o TCA TCB P = 400 N50o 30o TCB TCA 400 N40o 60o 80o Como sabemos os ângulos e um dos lados do triângulo de forças, podemos usar a lei dos senos: 400 sen 80o = 𝑇𝐶𝐴 sen 60o → 𝑇𝐶𝐴 = 400 sen 60o sen 80o ≈ 352 N. 400 sen 80o = 𝑇𝐶𝐵 sen 40o → 𝑇𝐶𝐵 = 400 sen 40o sen 80o ≈ 262 N. (10) 10 Exemplo – Determine o comprimento da corda 𝐴𝐶 de modo que a luminária de 8 kg seja suspensa, em equilíbrio, na posição mostrada. O comprimento não deformado da mola 𝐴𝐵 é 0,4 m e a mola tem uma rigidez 𝑘𝐴𝐵 = 300 N/m. Solução: Diagrama de corpo livre: A 30o 𝑇𝐴𝐶 𝑇𝐴𝐵 𝑦 𝑥 Peso da luminária: 𝑃 = 𝑚𝑔 𝑃 = 8,0 kg 9,8 m/s2 𝑃 = 78,4 N (11) 11 Força Intensidade (N) Ângulo com +Ox Componente x (N) Componente y (N) TAB ? 0𝑜 TAB 0 TAC ? 150𝑜 TAC cos(150o) T AC sen(150o) P 78,4 2700 0 -78,4 As componentes x e y devem se cancelar independentemente: 𝐹𝑥 = 0; 𝐹𝑦 = 0. A 30o 𝑇𝐴𝐶 𝑇𝐴𝐵 𝑦 𝑥 𝑃 = 78,4 N 𝐹𝑥 = 𝑇𝐴𝐵 + 𝑇𝐴𝐶cos 150𝑜 = 0 𝐹𝑦 = 𝑇𝐴𝐶sen 150𝑜 − 78,4 = 0 𝑇𝐴𝐵 − 0,866 𝑇𝐴𝐶 = 0 𝑇𝐴𝐵 = 0,866 𝑇𝐴𝐶 0,5 𝑇𝐴𝐶 − 78,4 = 0 𝑇𝐴𝐶 = 156,8 N (12) 12 A 30o 𝑃 = 78,4 N 𝑇𝐴𝐶 𝑇𝐴𝐵 𝑦 𝑥 A força de tração 𝑇𝐴𝐵 no cabo 𝐴𝐵 é a força elástica da mola: 𝑇𝐴𝐵 = 𝐹 = 𝑘𝐴𝐵Δ𝑥 Δ𝑥 é a deformação da mola. 𝚫𝒙 = 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝑨𝑩 − 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐧ã𝐨 𝐝𝐞𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝑨𝑩 comprimento não deformado de 𝐴𝐵 = 0,4 m comprimento deformado 𝐴𝐵 = 𝐴𝐵 = 2 − 𝐴𝐶 cos 30𝑜 Δ𝑥 = 2 − 𝐴𝐶 cos 30𝑜 − 0,4 = 1,6 − 𝐴𝐶 cos 30𝑜 𝐴𝐶 cos 30𝑜 𝐴𝐵 (13) 13 0,453 = 1,6 − 𝐴𝐶 cos 30𝑜 𝐴𝐶 = 1,6 − 0,453 cos 30𝑜 𝐴𝐶 = 1,32 m 𝑇𝐴𝐵 = 𝑘𝐴𝐵Δ𝑥 A força de tração na mola 𝐴𝐵 é 𝑇𝐴𝐵 = 135,8 N e a constante elástica da mola é 300 N/m. Para a mola 𝐴𝐵, podemos escrever: 𝑇𝐴𝐵 = 𝑘𝐴𝐵Δ𝑥 135,8 = 300 Δ𝑥 Δ𝑥 = 135,8 300 Δ𝑥 = 0,453 m. (14) 14 Exercício: Considere que o comprimento sem deformação da mola AB é de 2 m. Um bloco é preso em D e mantido na posição de equilíbrio mostrada da figura. Determine qual deve ser a massa desse bloco. 12,8 kg. (15) ABa TCA TCB F= 330 NExemplo – Dois cabos estão atados em C, onde é aplicada uma carga. Determine as trações em CA e CB. 280 mm 600 mm 450 mm Cb Calculando os ângulos a e b: C 32o TCA TCB 53º F = 330 N Diagrama de corpo livre: 𝑥 𝑦 tg 𝛼 = 280 mm 450 mm tg 𝛽 = 600 mm 450 mm 𝛼 ≈ 32𝑜. (16) 16 Força Intensidade (N) Ângulo com o eixo +Ox. Componente x (N) Componente y (N) TCA ? 148𝑜 TCA cos(148o) T CA sen(148o) TCB ? 233𝑜 TCB cos(233𝑜) TCB sen(233𝑜) F 330 0𝑜 330 0 Sistema: Solução – Resolvendo o problema pelo método de componentes: As componentes x e y devem se cancelar independentemente: C 32o TCA TCB 53º 330 N −0,85 𝑇𝐶𝐴 − 0,60 𝑇𝐶𝐵 + 330 = 0. 𝐹𝑦 = 𝑇𝐶𝐴 sen 148𝑜 + 𝑇𝐶𝐵 sen 233𝑜 = 0. 𝐹𝑥 = 𝑇𝐶𝐴 cos 148𝑜 + 𝑇𝐶𝐵 cos 233𝑜 + 330 = 0. 0,53 𝑇𝐶𝐴 − 0,8 𝑇𝐶𝐵 = 0. (17) 17 PoliasUma polia, conforme mostrado na figura abaixo, é um dispositivo que muda a orientação de um cabo e, portanto, também a direção da força que o cabo suporta. Se a polia for considerada como sem atrito, ou seja, se ela pode girar no seu rolamento sem atrito com os mancais, e se o peso do cabo for desprezível, então a magnitude (o módulo) da força suportada pelo cabo é sempre a mesma enquanto contorna a polia. Na figura abaixo, temos uma polia sem atrito, e um cabo com peso desprezível. Neste caso, as intensidades das trações dos dois lados da polia são: 𝑇1 = 𝑇2 Observe na figura, que os módulos das (18) 18 Polias – Continuação: Considere o sistema abaixo, mostrado na figura (a), que se encontra em equilíbrio. Temos um cabo único enrolado em torno de várias polias (duas presas no teto e uma presa no chão). Na ponta esquerda do cabo, temos um bloco de peso 𝑃 e na ponta direita temos uma força de tração 𝑇. Se a polia não tem atrito e se o cabo tem peso desprezível, então a magnitude (módulo) da força de tração em todos os pontos do cabo é a mesma, conforme a figura (b). Como o sistema está em equilíbrio, concluímos que o peso 𝑃 do bloco deve ter o mesmo valor, em módulo, que a tração no cabo: 𝑃 = 𝑇. (19) 19 Exemplo – Caixotes de 300 kg estão suspensos e em equilíbrio por diversas combinações de corda e roldana. Determine, em cada caso, a tração T na corda. (A tração na corda é a mesma dos dois lados da roldana, quando as roldanas são sem atrito.) 𝑎) 𝑃 = 2𝑇 → 𝑇 = 𝑃 2 → 𝑇 = 300 . 9,8 2 = 1470 N. b) 𝑃 = 2𝑇 → 𝑇 = 𝑃 2 → 𝑇 = (300).9,8 2 = 1470 N. c) 𝑃 = 3𝑇 → 𝑇 = 𝑃 3 → 𝑇 = (300).9,8 3 = 980 N. d) 𝑃 = 3𝑇 → 𝑇 = 𝑃 3 → 𝑇 = (300).9,8 3 = 980 N. e) 𝑃 = 4𝑇 → 𝑇 = 𝑃 4 → 𝑇 = (300).9,8 (20) 20 Exemplo – O cursor A com 7,5 kg desliza sem atrito em um eixo vertical. Ele está preso por um cabo, através de uma polia sem atrito, a um peso de 8,5 kg. Determine a altura h para que o sistema esteja em equilíbrio. Considere as dimensões da polia desprezíveis. AC7,5 kg8,5 kg0,40 m hComo o sistema está em equilíbrio, a tração T no cabo é a mesma dos dois lados da polia. TPC TPA NForças sobre o bloco C: Forças sobre o bloco A: N é a força normal aplicada sobre A pelo eixo vertical. (21) 21 TPC TPA NForças sobre o bloco C – O sistema está em equilíbrio, assim a força resultante é zero. Forças sobre o bloco A – O sistema está em equilíbrio, assim a força resultante é zero. Direção y: Direção x: 𝛼 Direção x: Direção y: Altura h: 𝐹𝑥 = 0; 𝐹𝑦 = 𝑇 − 𝑃𝐶 = 0 𝑇 = 𝑃𝐶. 𝑃𝑐 = 8,5 kg 9,8 m/s2 = 83,3 N 𝑇 = 83,3 N. 𝐹𝑥 = 𝑇sen 𝛼 − 𝑁 = 0. 𝐹𝑦 = 𝑇cos 𝛼 − 𝑃𝐴 = 0. cos 𝛼 = 𝑃𝐴 𝑇 𝑃𝐴 = 7,5 kg 9,8 m/s2 = 73,5 N cos 𝛼 = 73,5 N 83,3 𝑁 = 0,882 𝛼 = 28 𝑜. tg 28𝑜 = 0,40 m ℎ ℎ = 0,40 m (22) 22 Plano InclinadoQuando um corpo se encontra sobre um plano inclinado, é conveniente trabalharmos com um sistema de coordenadas onde o eixo 𝑥 seja paralelo ao plano inclinado e o eixo 𝑦 seja perpendicular ao plano inclinado. A força peso do corpo atua na direção vertical para baixo. Se o plano inclinado forma um ângulo 𝜃 com a horizontal, as componentes da força peso são: 𝑃∥ = 𝑃sen(θ) 𝑃⊥ = 𝑃sen(θ) Componente paralela ao plano: (23) 23 Exemplo – Determine a intensidade, a direção e o sentido da menor força 𝑭 que irá manter em equilíbrio a caixa mostrada na figura. Observe que a força exercida pelos roletes da esteira transportadora sobre a caixa é perpendicular ao plano inclinado. Solução – Resolvendo o problema pelo método de componentes: Escolhemos a caixa como um corpo livre. Assumimos um sistema de eixos ao longo da esteira transportadora. Existem três forças atuando sobre a caixa: o peso, a normal e a força 𝑭. Para que 𝑭 seja a menor possível, a = 15º. 𝑁 = 𝑃cos 15𝑜 𝐹 = 𝑃sen 15𝑜 Intensidade: 𝐹 = 30 kg 9,8 m/s2 = 76,1 N Condição de equilíbrio: (24) 24 Exemplo – A manga A tem peso desprezível e desliza sem atrito sobre a barra vertical CD. Determine a força vertical F que manterá o sistema em equilíbrio com 𝜃 = 30𝑜, sabendo-se que o comprimento indeformado da mola AB é 0,6 m. Solução: O comprimento da mola AB mostrado na figura é dado por: 𝑐𝑜𝑠 30𝑜 = 1 m 𝐴𝐵 𝐴𝐵 = 1 m 𝑐𝑜𝑠 30𝑜 𝐴𝐵 = 1,155 m. A intensidade da força na mola AB é dada por: 𝐹𝐴𝐵 = 𝑘∆𝑠 ∆𝑠 = 1,155 − 0,6 = 0,555 m. onde ∆𝑠 é a deformação da mola, dada por: ∆𝑠 = Comprimento deformado − Comprimento não deformado (25) 25 Diagrama de corpo livre de A: FN30𝑜 𝑭𝑨𝑩 𝐹𝐴𝐵𝑠𝑒𝑛 30𝑜 − 𝐹 = 0 𝑥𝑦𝐴Da condição de equilíbrio na direção y temos: (26) 26 ABC45o 25o TCA TCB PExemplo – Dois cabos estão atados em C, onde é aplicada uma carga. Sabendo que a = 75º e P = 400 N determine as trações em CA e CB. aC45o 25o TCA TCA Pa= 75ºDiagrama de corpo livre: (27) 27 Força Intensidade (N) Ângulo com o eixo +Ox Componente x (N) Componente y (N) TCB ? 25𝑜 TCB cos(25o) T CB sen(25o) TCA ? 135𝑜 TCA cos(135o) T CA sen(135o) P 400 255𝑜 400 cos(255o) 400 sen(255o) C45o 25o TCA TCB P75º Sistema: Solução – Resolvendo o problema pelo método de componentes: As componentes x e y devem se cancelar independentemente: 𝐹𝑥 = 𝑇𝐶𝐵𝑐𝑜𝑠 25𝑜 + 𝑇𝐶𝐴𝑐𝑜𝑠 135𝑜 + 400 cos(255o) = 0. 𝐹𝑦 = 𝑇𝐶𝐵𝑠𝑒𝑛 25𝑜 + 𝑇𝐶𝐴𝑠𝑒𝑛 135𝑜 + 400 sen(255o) = 0. 0,91 𝑇𝐶𝐵 − 0,71 𝑇𝐶𝐴 − 104 = 0. 0,42 𝑇𝐶𝐵 + 0,71 𝑇𝐶𝐴 − 386 = 0. 𝑇𝐶𝐴 ≈ 326 N 𝑇𝐶𝐵 ≈ 369 N 𝑥 𝑦 (28) 28 Resolução alternativa: usando a lei dos senos: 28 Como sabemos os ângulos e um dos lados do triângulo de forças, podemos usar a lei dos senos: 400 sen 70o = 𝑇𝐶𝐴 sen 50o → 𝑇𝐶𝐴 = 400 sen 50o sen 70o ≈ 326 N. 400 sen 70o = 𝑇𝐶𝐵 sen 60o → 𝑇𝐶𝐵 = 400 sen 60o sen 70o ≈ 369 N. ABC45o 25o TCA TCB 400 N60o 70o TCA TCB a= 75º45o 25o 400 N50o (29) 29 Exemplo – O balde e seu conteúdo tem uma massa de 60 kg. A corda BAC possui comprimento de 15 m e o segmento BA dessa corda possui comprimento de 6,16 m. Determine a distância vertical y até a polia em A quando o sistema está em equilíbrio, e a intensidade da tensão na corda. Considere a polia sem atrito e despreze suas (30) 30 yx10- xy-2q q TTyx𝑇𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑇𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0 𝑇𝑐𝑜𝑠 𝜃 = 𝑇𝑐𝑜𝑠 𝜑 → 𝜃 = 𝜑 Equilíbrio na direção x: 𝑇𝑠𝑒𝑛 𝜃 + 𝑇𝑠𝑒𝑛 𝜑 − 588 = 0 2𝑇𝑠𝑒𝑛 48,2𝑜 = 588 Equilíbrio na direção y: 𝑙1 𝑙2 𝑙1 + 𝑙2 = 15 𝑚 → 𝑙2 = 8,84 m 𝑙1 = 6,16 m 𝑙2 = 𝑥2 + 𝑦2 = 8,84 𝑙1 = 10 − 𝑥 2 + 𝑦 − 2 2 = 6,16 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜃 = 𝜑 𝜑 𝜑 como 𝜃 = 𝜑 temos: 𝑐𝑜𝑠 𝜃 = 𝑐𝑜𝑠 𝜑 10 − 𝑥 6,16 = 𝑥 8,84 → 𝑥 ≈ 5,89 m 𝑥2 + 𝑦2 = 8,84 → 𝑦 ≈ 6,59 m. 𝑐𝑜𝑠 𝜃 = 5,89 8,84 → 𝜃 = 48,2 0 𝑇 = 394 N (31) 31 Exemplo – Uma carga de 90 N está suspensa pelo gancho mostrado na figura. A carga é suportada por dois cabos e por uma mola com constante de mola (rigidez) k = 500 N/m. Determine a força nos cabos e a deformação (alongamento) da mola para a condição de equilíbrio do sistema. O cabo AD está localizado no plano x-y e o cabo AC no plano x-z.: Diagrama de corpo livre: (32) 32 Direção y: Direção x: Forças sobre o ponto A – O sistema está equilibrado, assim a força resultante deve ser zero. Como as forças se distribuem no espaço, devemos considerar suas componentes x, y e z. Direção z: Resolvendo as equações, temos: O módulo da força da mola é dado por: onde 𝑘 é a constante de mola e Δ𝑠𝐴𝐵 é o seu alongamento. 𝐹𝑥 = 0; 𝐹𝑦 = 0; 𝐹𝑧 = 0; 𝐹𝐷 sen 30𝑜 − 4 5𝐹𝐶 = 0 −𝐹𝐷 cos 30o + 𝐹𝐵 = 0 3 5𝐹𝐶 − 90 = 0 𝐹𝐵 = 208 N, 𝐹𝐷 = 240 N, 𝐹𝐶 = 150 N. 𝐹𝐵 = 𝑘 𝛥𝑠𝐴𝐵. 𝐹𝐵 = 𝑘 𝛥𝑠𝐴𝐵 208 N = 500 N (33) 33 (34)
34 Solução: Escrevendo as componentes das forças atuando em P: Ԧ 𝐹1 = 𝐹1𝑢ො1 → 𝐹Ԧ1 = 𝐹1𝑐𝑜𝑠 60𝑜 Ƹ𝒊 + 𝐹1𝑐𝑜𝑠 135𝑜 Ƹ𝒋 + 𝐹1𝑐𝑜𝑠 60𝑜 𝒌 Ԧ 𝐹1 = 0,5𝐹1 Ƹ𝒊 − 0,71𝐹1 Ƹ𝒋 + 0,5𝐹1𝒌 Ԧ 𝐹2 = 𝐹2 Ƹ𝒊 Ԧ 𝐹3 = −𝐹3 Ƹ𝒋 A força 𝐹Ԧ1 tem intensidade 𝐹1 e ângulos diretores 𝛼 = 𝜃𝑥 = 60𝑜, 𝛽 = 𝜃𝑦 = 135𝑜, 𝛾 = 𝜃𝑧 = 60𝑜. A força 𝐹Ԧ2 tem intensidade 𝐹2 e se encontra ao longo do eixo 𝑥 positivo (direção Ƹ𝒊) A força 𝐹Ԧ3 tem intensidade 𝐹3 e se encontra ao longo do eixo 𝑦 negativo (direção de Ƹ𝒋 negativo) Ԧ 𝐹4 = −200 N 𝒌 A força 𝐹Ԧ4 tem intensidade 200 N e se encontra ao longo do eixo 𝑧 negativo (direção de 𝒌 negativo) A força 𝐹Ԧ5 tem intensidade 800 N e se encontra no plano 𝑥𝑦, com componentes: Ԧ 𝐹5 = −800 3 5 Ƹ𝒊 + 800 4 (35) 35 Somando as componentes e igualando a resultante a zero, pois o sistema está em equilíbrio: 𝑭1 = 0,5𝐹1 Ƹ𝒊 − 0,71𝐹1 Ƹ𝒋 + 0,5𝐹1𝒌 Ԧ 𝐹2 = 𝐹2 Ƹ𝒊 Ԧ 𝐹3 = −𝐹3 Ƹ𝒋 Ԧ 𝐹4 = −200 N 𝒌 Ԧ 𝐹5 = −480 N Ƹ𝒊 + 640 N Ƹ𝒋 𝐹𝑥 = 0 0,5𝐹1 + 𝐹2 − 480 = 0 0,5𝐹1 + 𝐹2 = 480 𝐹𝑦 = 0 −0,71𝐹1 − 𝐹3 + 640 = 0 −0,71𝐹1 − 𝐹3 = −640 𝐹𝑧 = 0 0,5𝐹1 − 200 = 0 𝐹1 = 400 N (36) 36 Exemplo – As mangas A e B estão ligadas por um cabo de 250 mm de comprimento e podem deslizar sem atrito sobre os respectivos eixos. Determine as distâncias x e z (37) 37 Solução: Analisando a manga em A. Vamos supor que a tração na corda AB possui módulo T. A componente dessa tração ao longo do eixo x (componente i) deve cancelar a força P agindo sobre a manga A. Construindo um vetor unitário na direção AB: A(𝑥, 200, 0) B(0, 0, 𝑧) 𝐴𝐵 = 𝐵 − 𝐴 = (−𝑥, −200, 𝑧) 𝐴𝐵 = 𝑥2 + 𝑧2 + 200 2 ො 𝑢𝐴𝐵 = 𝐴𝐵 𝐴𝐵 Note que 𝐴𝐵 vale 250 mm. Analisando a manga em B. Vamos supor que a tração na corda BA possui módulo T. A componente dessa tração ao longo do eixo z (componente k) deve cancelar a força Q agindo sobre a manga B. Construindo um vetor unitário na direção BA: A(𝑥, 200, 0) B(0, 0, 𝑧) 𝐵𝐴 = 𝐴 − 𝐵 = (𝑥, 200, −𝑧) 𝐵𝐴 = 𝑥2 + 𝑧2 + 200 2 ො 𝑢𝐵𝐴 = 𝐵𝐴 𝐵𝐴 Note que 𝐵𝐴 vale 250 mm, já que o comprimento da corda é o mesmo, não importa a direção. (38) 38 Analisando a manga em A. Vetor força na corda em A: 𝑇 = 𝑇 ො𝑢𝐴𝐵 → 𝑇 = 𝑇 250 −𝑥, −200, 𝑧 Como o sistema está em equilíbrio, a soma das forças na direção x deve se anular. Dessa forma, no ponto A temos: 𝑇𝑥 + 𝑃𝑥 = 0 → −𝑇𝑥 250 + 200 = 0 → 𝑇𝑥 = 200 250 → 𝑇 =50000 𝑥 Como o sistema está em equilíbrio, a soma das forças na direção z deve se anular. Dessa forma, no ponto B temos: 𝑇𝑧 + 𝑄𝑧 = 0 → −𝑇𝑧 250 + 100 = 0 → 𝑇𝑧 = 100 250 → Vetor força na corda em B: 𝑇 = 𝑇 ො𝑢𝐵𝐴 → 𝑇 = 𝑇 250 𝑥, 200, −𝑧 x = 2z Continua... Analisando a manga em B. 𝑇 =25000 𝑧 Portanto, temos a seguinte relação entre x e z: 𝑇 = 50000 𝑥 = 25000 𝑧 → 𝑥 𝑧 = (39) 39 Como o comprimento da corda é 250 mm, temos: 𝑥2 + 𝑧2 + 200 2 = 250 onde: 𝑥 = 2𝑧 𝑥2 + 𝑧2 + 200 2 = 250 → 2𝑧 2 + 𝑧2 + 200 2 = 250 4𝑧2 + 𝑧2 + 200 2 = 250 5𝑧2 + 200 2 = 250 Elevando ambos os lados da igualdade ao quadrado: 5𝑧2 + 200 2 = 250 2 5𝑧2 = 250 2 − 200 2 𝑧 = 4500 → 𝑧 = 67 mm. 𝑥 = 2𝑧 → 𝑥 = 134 mm. |