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SEQUÊNCIA DIDÁTICA
ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA DIDÁTICA - GÊNEROSSituações didáticas de leitura, produção de textos e reflexão linguística MODALIDADES - DIDÁTICAS DE TRABALHO COM LINGUAGEM - ATIVIDADES DE LEITURA (Kátia Lomba Brakling) Leitura Pontual (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Para trabalhar com a constituição da necessidade de ler regularmente, com diferentes finalidades, em especial, para informar-se a respeito de atualidades e temas relevantes para a vida cidadã ou assuntos em desenvolvimento e estudo em aula. Trata-se de instituir um dia fixo na semana, no qual se leia em determinado horário. Os leitores podem ser tanto o professor quanto os alunos, se o tema for socializado e combinado previamente. Leitura Colaborativa (ou compartilhada)Estudar o texto coletivamente, por meio de leitura que mobilize nos alunos capacidades de leitura necessárias para a construção da sua proficiência. A ideia é que a explicitação dos modos de obter informação para responder às perguntas propostas, tornem observáveis as estratégias que cada um utiliza para significar, possibilitando a apropriação dessas estratégias por quem ainda não as construiu. A leitura colaborativa é fundamental para o ensino de como se lê, ao contrário da leitura independente com questões escritas para respostaa ―leitura silenciosa, que apenas verifica o que o aluno já consegue fazer. Dito de outra forma, a leitura colaborativa ensina a lere a ―silenciosa apenas verifica se o aluno sabe fazê-lo.Leitura ProgramadaTrabalhar com a ampliação da proficiência dos alunos no que se refere à leitura de textos mais extensos, programando a leitura parte a parte. A partir da leitura prévia de cada parte, a professora promove a discussão coletiva das mesmas, ensinando procedimentos de recuperação da parte lida anteriormente. O trabalho de discussão compreende também a mobilização de capacidades de leitura para a atribuição de sentido ao texto, considerando suas características mais específicas. Além disso, esta modalidade permite, ainda, o trabalho com a obra de determinado autor, pois possibilita a problematização de suas especificidades de estilo e de tratamento temático. Leitura em voz alta feita pelo professorAlgumas finalidades: explicitar ao aluno–por meio da fala do professor -comportamentos de leitor (critérios de escolha e apreciação das obras, por exemplo; recursos que utilizou para a escolha do texto–autor, gênero, editora, ilustrações, entre outros); possibilitar aos alunos que não leem o contato com textos em linguagem escrita de boa qualidade; possibilitar aos alunos contato com textos que não escolheriam de maneira independente; ampliar repertório de leitura. Esta modalidade didática possibilita ao professor modelizar comportamentos e procedimentos de leitor.Atividades sequenciadas de leitura para estudo de determinado temaPossibilitar o estudo de determinado tema por meio de uma sequência de atividades que preveem a leitura de textos com grau crescente de ampliação e/ou aprofundamento de informaçõesATIVIDADES DE LEITURA– P (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Roda de Leitores Possibilitar a socialização das leituras realizadas de maneira independente, com a finalidade de observar comportamentos leitores já construídos pelos alunos e, ao mesmo tempo, ampliar seu repertório por meio da explicitação dos comportamentos de todos. No processo de socialização, explicitam-se os critérios de apreciação estética em uso pelos diferentes alunos, criando-se um espaço de circulação dos mesmos, o que cria a possibilidade de apropriação dos mesmos por diferentes leitores. Possibilitar, ainda, a discussão e estudo de uma determinada obra ou de um conjunto de obras do mesmo autor, com a finalidade de compreender seu estilo pessoal. Pode realizar-se, portanto, considerando obras de escolha pessoal ou obras selecionadas pela escola.Leitura de Escolha PessoalPossibilitar aos alunos a escolha de obras que contemplem suas preferências pessoais, permitindo que o professor tenha uma referência do tipo de leitura que já é da competência autônoma dos alunos.Leitura Individual com questões para interpretação escritaTrata-se de atividade que permite ao professor analisar qual é a proficiência autônoma de seu aluno em relação às capacidades de leitura que deverão ser mobilizadas para responder as questões propostas. Não se trata, portanto, de atividade que permita intervenção processual na leitura, mas verificação de competência já constituída. É importante focalizar que a compreensão do aluno será traduzida na escrita, o que requer a utilização de uma proficiência diferente, que é a de produzir textos. Além disso, é preciso considerar que há necessidade de que as perguntas elaboradas possibilitem a investigação efetiva da compreensão do texto pelo aluno.Leitura em voz altaAtividade que permite o trabalho com os aspectos relativos à oralização de texto escrito como dicção, entonação, dramatização, entre outros. É preciso que aconteça em um contexto no qual oralizar texto escrito faça sentido. Para tanto, é importante recorrer às situações enunciativas nas quais essa capacidade é solicitada: ler discurso em cerimônia de encerramento de ano letivo, de comemoração ler textos em saraus literários, ler textos vários, em voz alta, para gravar CD de divulgação, anunciar, em supermercado, produtos e promoções, ler em voz alta para discutir coletivamente um texto, entre outras.Diário Pessoal de LeituraTrata-se da elaboração de um diário pessoal que contenha comentários a respeito da obra que se está lendo. Cada aluno elabora o seu diário e, a cada dia levam para a classe disponibilizando-o para leitura dos demais colegas. A finalidade de tal atividade é tanto acompanhar os critérios de apreciação estética que cada aluno está utilizando para analisar o que lê, quanto possibilitar a circulação das impressões registradas entre os demais alunos da classe. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Diário de EstudosTrata-se da elaboração de um diário que conterá as atividades preparadas pelo professor para estudo de determinada obra: reflexões sugeridas; orientações de leitura; pesquisas para aprofundamento de determinada questão apresentada pela obra; investigação do contexto de produção da obra; conhecimento do autor e do ilustrador, por meio da leitura de sua biografia, entre outrasPROJETO DIDÁTICO“Os projetos [...] apontam outra maneira de representar o conhecimento escolar baseado na aprendizagem da representação da realidade, orientada para o estabelecimento de relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas (que nem sempre coincidem com o das disciplinas escolares) e outros saberes não disciplinares vão elaborando. Tudo isso para favorecer o desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação do processo seguido ao estudar um tema ou um problema, que, por sua complexidade, favorece o melhor conhecimento dos alunos e dos docentes de si mesmos e do mundo em que vivem.” (Fernando HERNÁNDEZ, 1998)
Um dos nomes expressivos na pedagogia sócio-histórica é Vygotsky, pois seus estudos defendem que todo conhecimento é construído socialmente no âmbito das relações
sociais. Com o tempo, você vai descobrindo que a sua concepção não precisa ser a única, nem a mais correta, mas que
pode ser uma metodologia escolhida por um grupo de educadores e gestores. Esse é um de nossos maiores desafios hoje em dia. Dica: Trabalhar com Projetos Estruturantes Já em relação à metodologia de trabalho“o pouco interesse pela leitura da maioria de nossos jovens”, acredito que podemos pensar em algumas saídas! Uma delas é apostar no interesse dos adolescentes pelas redes sociais, usando as hipermídias para instigar o gosto pela literatura: vídeos de entrevistas de autores contemporâneos, blogs de resenhas de livros, músicas, animações, filmes e teatro. Eis algumas indicações, ainda de acordo com o exemplo citado: Animação: Morte e Vida Severina (baseada no poema) – TV EscolaVale ainda enfatizar o trabalho de mobilização para a leitura, considerando: a importância da seleção dos textos, as possibilidades de mediação, a leitura pelo professor de trechos que possam chamar atenção para a obra, as rodas de leitura e até mesmo os saraus! Por fim, seguem três dicas para ampliar nossa conversa: REGISTRO DE CLASSE Notas, pautas de observação e diários ajudam a acompanhar o desenvolvimento dos alunos e são uma fonte de aprendizado para o professor. Conheça os modelos de registros de classe: NOTAS
PAUTAS DE OBSERVAÇÃO
DIÁRIOS DE AULA
AvaliaçãoReunir o material produzido por cada aluno e relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma forma de relacionar a teoria com a prática: "Depois de algum tempo, retorno a eles e aprendo com as situações". RELATÓRIO
HABILIDADES ESPERADAS DO PROFESSOR QUE AS NOVAS TECNOLOGIAS AJUDAM A DEFINIR E ESTABILIZAR. Da escrita para o design: não apenas construir sentidos com textos escritos/impressos, mas manipular escrita, imagem e som para construir/interpretar objetos complexos, multilineares, polifônicos e multimodais ; além disso, manipular os meios para especificar formas de interação entre esses objetos e seus usuários/leitores de acordo com seus propósitos pedagógicos; Da leitura para a navegação: não mais definir e supervisionar um (per)curso de aprendizagem, mas fomentar, administrar e integrar diferentes trajetórias na construção de um tema ou na solução de um problema, transitar por diferentes códigos, modalidades semióticas, gêneros, instituições, e vozes sociais numa mesma "sentada" diante da tela quando um certo conhecimento se fizer necessário à sua comunidade; Da compreensão para a investigação: não mais se esforçar para legitimar a interpretação "autorizada” do texto (escrito ou de outra natureza), mas percorrer as múltiplas conexões que o texto (digital) oferece explicita ou implicitamente, lidar com os múltiplos discursos, por vezes conflitantes e contraditórios, ligados ao texto (digital) e encontrar formas de avaliar-lhes a credibilidade, a aplicabilidade e a relevância; Da conversa para a colaboração: não mais a capacidade de mover o outro rumo a uma visão do mundo que supostamente lhe garantiria cidadania e prosperidade, mas a capacidade de mover-se junto com o outro por diferentes visões de mundo, para construir, e ser capaz de suportar, representações do mundo menos reducionistas, excludentes e simplificadoras. Referência: Revista Nova Escola O que são as modalidades organizativas?MODALIDADES ORGANIZATIVAS:UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR
Ao propor uma nova abordagem de ensino e aprendizagem, a escola necessariamente leva, no primeiro momento, os alunos à construção de novos valores, habilidades e atitudes, aliados à construção do conhecimento científico, baseado em novas práticas.
Quais são as modalidades organizativas do tempo didático?Selecionamos quatro modalidades que nos parecem contribuir bastante com a organização do tempo pedagógico: atividade permanente, seqüências didáticas, projetos e atividades de sis- tematização.
Quais são as modalidades didáticas?Os resultados apontaram que as modalidades didáticas mais frequentes foram a aula expositiva, a discussão e a aula prática. Porém, em apenas um módulo didático e em uma modalidade (aula prática) observou-se o caráter investigativo.
O que são as modalidades de leitura?Naturalmente destacamos duas modalidades de leitura, nomeadamente a silenciosa e a oral e algumas das suas técnicas, designadamente a leitura em voz alta, a leitura dialogada, a leitura coral e a leitura expressiva. a) Leitura silenciosa – é uma modalidade efectuada mentalmente, sem intervenção dos órgãos vocais.
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