Por que dizemos que a arte pode estar nas ruas?

A disciplina de Filosofia Enem é muito importante para você aprender conceitos sobre a ciência, civilizações e sobre a própria história da Humanidade. Veja Arte e Estética

Arte e Filosofia Enem – A discussão sobre Arte e Estética. O que é ‘Feio’. O que e ‘Belo’? Veja como mandar bem em questões sobre este tema no Enem, no Encceja, e nos vestibulares.

 A sensibilidade de quem admira um objeto (qualquer ser ou paisagem) Quem é bonito? Quem é feio? O que é bonito? O que é feio? Qual expressão artística pode ser considerada bonita, feia, boa ou ruim?

Difícil de responder né!? A resposta para tais perguntas parece dizer respeito à questão de gosto de cada pessoa. Será?

O certo é que todas as vezes que observamos algo, sentimos e escutamos qualquer coisa, os nossos órgãos sensoriais produzem informações para o nosso cérebro que rapidamente processa e nos proporciona uma interpretação sobre o que nos cerca.

Veja uma introdução especial com o resumo da professora Mariane Martins, do canal do Curso Enem Gratuito, com uma síntese sobre O que é Arte.

Como você acompanhou com a professora Mariane, a Arte provoca percepções, sentimentos, e reações nas pessoas ao entrar em contato com a manifestação ou registro artístico.

Geralmente esta interpretação pode nos levar a um sentimento de prazer, aprovação, reprovação, nojo, beleza, feiúra, etc. Essas questões envolvem a percepção de Arte e Estética.

E isso tudo ainda depende de como a nossa sociedade percebe as coisas e de como nós absorvemos da sociedade esses significados. Assim, as ideias de belo, feio, bom, ruim estão intimamente ligadas à cultura à qual pertencemos.

Por que dizemos que a arte pode estar nas ruas?
Mas, como identificamos ou como escolhemos o nosso estilo musical, o estilo de pintura, o tipo de filme ou peça de teatro que gostamos de assistir? São tópicos de Arte e Estética.

Qual o melhor ou pior estilo? Para tentar responder a estas questões, a Filosofia Enem possui um ramo de estudo chamado: “Estética”.  A história da Humanidade já passou por vários momentos de ruptura sobre o que era considerado “Belo” e o que era considerado “Feio”.

Arte e Estética nas Vanguardas Europeias

Veja, por exemplo, no resumo em vídeo com o professor Rollo, de Florianópolis, do canal Curso Enem Gratuito, o que aconteceu durante o movimento das Vanguardas Europeias no campo das Artes Plásticas e da Literatura, e que envolvem profundamente arte e estética.

Gostou do resumo? Show! O professor Anderson é um craque nestes temas de Movimentos Artísticos, e tem uma didática excelente. vamos prosseguir.

Arte e Estética para o Enem

Do latim, ars, artis significa: o “ato de fazer”. Para os Gregos Antigos, a arte significava o domínio do ser humano de uma ou mais técnicas. Deriva daí a ideia de que saber faze r algo muito bem feito é uma arte, por exemplo: a arte da guerra, a arte da política, a arte de fazer parto, da medicina, do direito, etc.

Deste modo, arte é o ato de fazer a obra que será admirada, seja ela uma canção, uma escultura, uma poesia, uma dança, uma arquitetura. A estética será, portanto, a disciplina que irá estudar, analisar a relação existente entre a arte e o homem.

Mas o que determinaria o ato de fazer uma obra de arte? A resposta mais aceita é a personalidade do artista e o contexto histórico-cultural do qual o artista faz parte e todas as influências que ele possa receber. Para Gallo (1997), o próprio artista é quem determina a funcionalidade de sua obra.

Os Padrões de Beleza

Há um campo político na discussão do que é feio e do que é belo. Confira no resumo gratuito do canal Curso Enem Gratuito a discussão sobre os Padrões de Beleza:

Na política, por exemplo, o artista pode retratar uma injustiça, um problema social, uma ideologia. E, o resultado estético da obra de arte pode reunir “beleza estética”, mesmo retratando um quadro que não reúne nada de “belo” na perspectiva social.

A obra “Os retirantes”, de Cândido Portinari (1903-1962), representa a vida difícil dos milhares de brasileiros que migram de cidades do interior para os grandes centros em busca de melhores condições de vida.

A imagem retrata a magreza, a fome, a miséria e o sofrimento das pessoas que se encontram nesta situação. No entanto,  obra tem um impacto profundo em função de sua qualidade de arte e estética.“Os Retirantes”, de Portinari. 1944.

Na religião, a arte serve para a representação do sagrado e está a serviço das instituições religiosas e de suas crenças. A arte está presente nas pinturas, esculturas, hinos e arquitetura dos templos religiosos.

A maior representação de arte sacra está relacionada à Igreja Católica na forma das imagens e esculturas que representam todas as divindades do cristianismo católico.

Por que dizemos que a arte pode estar nas ruas?
Anjo com o cálice da Paixão, na Via Sacra de Congonhas.

Na educação, a arte assume o compromisso com o lúdico, ou seja, busca, a partir da perspectiva pedagógica, ensinar as pessoas a compreender o mundo a partir da criação de obras artísticas.

Por que dizemos que a arte pode estar nas ruas?
Na arte naturalista, Gallo (1997), menciona a finalidade de retratar a realidade tal como ela é. Podemos assim representar a realidade através de um quadro de natureza morta, com uma foto 3×4 ou a pintura de uma paisagem ou de uma pessoa.

Há ainda a arte da técnica formalista, na qual a preocupação central do artista é o emprego correto de uma técnica específica para realizar uma obra de arte. Exemplos: Impressionismo, Expressionismo, Cubismo ou Surrealismo.

Por que dizemos que a arte pode estar nas ruas?
Metamorfose de Narciso, de Salvador Dalí.

O conceito moderno de arte estaria contido nos trabalhos de Kant. Basicamente, o filósofo fez a seguinte diferenciação: arte e natureza de arte e ciência. Para a primeira, distingue-se o significado de arte no sentido de haver uma arte da mecânica, na qual o ser humano teria a capacidade de fazer algo a partir do seu próprio conhecimento.

Para a segunda, desenvolveu a terminologia de arte estética, que tem por finalidade a contemplação do sentimento de prazer, ou seja, do aprazível, que significa algo agradável e alegre. Daí o significado de Belas Artes.

ESTÉTICA

Foi o filósofo Alexander Gottlieb Baumgarten (1714-1831), que utilizou a palavra “estética”, no conceito moderno, pela primeira vez. Ele tinha o intuito de estabelecer uma disciplina da Filosofia que se encarregaria de estudar todas as manifestações artísticas.

Assim, já na Grécia Antiga, outros filósofos já faziam o uso da palavra “estética” que deriva da palavra grega aesthesis e que significa sensibilidade. Deste modo, no sentido mais estreito do significado, a palavra “estética” significa: “sensibilidade”.

Atualmente, seu significado moderno corresponde a: “doutrina do conhecimento sensível”. Baumgarten definiu a estética como sendo uma disciplina que deveria refletir sobre as emoções produzidas pelos objetos que são admirados pelos seres humanos.

O autor ainda afirmava que a estética deveria ser abordada de forma subjetiva, ou seja, a partir da consciência da cada indivíduo.

Este filósofo da arte entende que a única forma de se apreciar uma obra de arte se dá pela sensibilidade do observador. Ela, a sensibilidade, só é possível quando o observador se permite contemplar a arte a partir da sua própria subjetividade.

A Semana de Arte Moderna de 1922 – Virada Cultural no Brasil

Uma boa forma de você compreender como Arte & Estética se relacionam com cada momento das sociedades é revistar o resumo sobre a Semana de Arte Moderna no Brasil, que se passou em 1922.

Ela virou o mundo das artes “de cabeça para baixo”. Confira no resumo gratuito:

Gostou do resumo? Muito bom! Na prática a Semana de Arte Moderna simboliza uma rutptura em Arte e Estética no Brasil.

RELAÇÃO ENTRE ARTE E NATUREZA: são três concepções.

1. Arte como imitação: arte dependente da natureza. Nesta concepção encontramos a inspiração do artista altamente atrelada à cópia de algum elemento pertencente à própria natureza, que é representado em uma pintura ou escultura. Também é conhecida como arte morta.

Veja uma “Natureza morta” na reprodução a seguir:“Esporas-bravas”, de Henri Latour. 1892

2. Arte como criação: arte independente da natureza. A originalidade de uma obra se expressa no próprio sentimento do artista, de modo que este é comparado a Deus como o criador da sua obra. O artista busca a perfeição não dos traços, mas dos sentimentos expressos.

O Romantismo é um bom exemplo, no qual a criação estética se desvincula da natureza e representa sistematicamente a liberdade criativa do homem.

Por que dizemos que a arte pode estar nas ruas?
“Sansão e Dalila”, de Oscar Pereira da Silva. 1893

3. Arte como construção: arte condicionada pela natureza. Nesta perspectiva há uma mistura conceitual entre homem e natureza. O homem cria uma obra artística na qual ele conjuga os elementos da natureza e os sentimentos do próprio homem. O melhor exemplo desta perspectiva é, sem dúvida, a arte abstrata.

O que é Feio, o que é Belo? Veja os “Padrões de Beleza” para entender Arte e Estética em cada momento da sociedade.

Veja agora uma discussão contemporânea contextualizando os Padrões de Beleza, que mudam todo o tempo na sociedade.

Gostou da aula? Muito boa, mesmo!

Porque a arte de rua?

Qual a importância da arte de rua? Toda manifestação artística urbana tem um papel de grande importância na sociedade. Além de uma forma de expressão direta de seus criadores, sem esperar as ações de grandes centros de arte, a arte urbana é excelente como uma forma de manter a cidade mais viva e bela.

Porque a arte de rua é considerada arte para todos?

Resposta. Resposta: Seja de que forma for, a arte urbana é uma arte marginal, e não está atrelada a nenhum padrão estético. Sendo assim, considera-se a arte urbana uma arte livre, sendo a expressão máxima da sociedade e do ser cidadão.

Por que a arte de rua e marginalizada?

A sociedade não aceita o grafite na íntegra. Essa aceitação, hoje em dia, é muito mais visível, mas, mesmo inconscientemente, a sociedade ainda marginaliza o grafite. A aceitação sempre está nos personagens ou nas cores. A escrita, que é a essência, acaba ficando um pouco de lado, como a parte marginalizada;, explica.