Quais os países que saíram fortalecidos após a Segunda Guerra Mundial?

Quais os países que saíram fortalecidos após a Segunda Guerra Mundial?

Questões - testes de múltipla escolha

Questões sobre a Segunda Guerra Mundial (respostas no final da página)

1. Podemos apontar como uma das principais causas da Segunda Guerra Mundial:

A - A rivalidade política e militar entre Alemanha e Itália no final da década de 1930.

B - O surgimento e fortalecimento, na década de 1930, de governos totalitários na Europa, com objetivos expansionistas e militaristas.

C - A política expansionista da França, que invadiu e conquistou vários territórios na Europa e na África no final da década de 1930.

D - A aliança militar estabelecida por Itália, Alemanha e Estados Unidos no começo da década de 1930.

2. Qual das alternativas abaixo aponta o marco inicial da Segunda Guerra Mundial?

A - O ataque do Japão à base militar norte-americana de Pearl Harbor.

B - Os diversos bombardeios britânicos a várias cidades alemãs.

C - A invasão da Polônia pelas forças armadas da Alemanha em 1º de setembro de 1939.

D - O estabelecimento de acordos militares entre Alemanha, Itália e Japão.

3. Na Segunda Guerra Mundial, o bloco militar conhecido como Eixo era composto pelos seguintes países:

A - Alemanha, Itália e Japão.

B - França, Inglaterra e Estados Unidos.

C - Alemanha, Itália e Rússia.

D - Inglaterra, Estados Unidos e Rússia.

4. Sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, é verdadeiro afirmar que:

A - O Brasil participou enviando apenas medicamentos e médicos para ajudar os feridos de guerra das tropas aliadas.

B - O Brasil ficou ao lado do Eixo e enviou soldados que combateram as forças aliadas em território italiano. 

C - O Brasil participou apenas fazendo a proteção do litoral e enviando armamentos às forças aliadas.

D - O Brasil enviou soldados que combateram ao lado dos Aliados, principalmente em territórios da Itália.

5. Sobre o final da Segunda Guerra Mundial, é verdadeiro afirmar que:

A - Estados Unidos e Grã-Bretanha foram os países derrotados e tiveram que reconhecer o domínio alemão na Europa.

B - Embora a guerra tenha terminado em 1945, o Japão assinou a rendição apenas em 1948.

C - Alemanha, Itália e Japão saíram derrotados, marcando o fim dos governos fascistas na Europa.

D - Japão, Estados Unidos e França foram os países que mais saíram fortalecidos politicamente após a Segunda Guerra Mundial.

6. Qual das alternativas abaixo apresenta uma importante consequência da Segunda Guerra Mundial?

A - Início da Guerra Fria.

B - Enfraquecimento político dos Estados Unidos no cenário internacional.

C - Expansão do socialismo em todos os países da América do Sul.

D - Formação de um novo bloco econômico composto por URSS, China, Estados Unidos e Reino Unido.

7. A imagem abaixo retrata um dos principais momentos da Segunda Guerra Mundial, que ficou conhecido como o "Dia D". Que evento foi esse?

Quais os países que saíram fortalecidos após a Segunda Guerra Mundial?

A - A invasão alemã no território francês em 1940

B - A invasão da Normandia pelas tropas aliadas em 1944.

C - A ocupação da Polônia pela Alemanha em 1939.

D - A ocupação do território alemão pelas tropas dos Estados Unidos em 1945.

Respostas das questões:

1. B | 2. C | 3. A | 4. D | 5. C | 6. A | 7. B


Índice

Introdução

Entenda, neste conteúdo, o que foi a Guerra Fria e suas consequências para o mundo contemporâneo.

O que foi a Guerra Fria?

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, dois países despontaram como superpotências: Estados Unidos e União Soviética.

O primeiro liderando um bloco de países capitalistas, e o segundo defendendo um sistema alternativo, socialista.

Cada um dos lados dessa disputa buscava hegemonia global, o que implicava derrotar seu oponente

Esse período, que duraria algumas décadas, ficou conhecido como Guerra Fria, em razão do não enfrentamento direto entre as duas potências no campo militar.

Podemos datar o conflito de 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a 1991, com a dissolução da União Soviética.

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O que caracterizou a Guerra Fria?

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) impôs, a exemplo de sua antecessora, uma série de dificuldades aos países que participaram do conflito, em especial na Europa.

Nesse cenário, Estados Unidos e União Soviética despontaram como grandes vencedores do conflito.

O mundo bipolar

Apesar de ter sido invadida e perdido um grande número de vidas em combate, a URSS foi a grande vitoriosa da Frente Oriental, responsável por cercar Berlim e derrotar as principais tropas nazistas.

Já os Estados Unidos, com a exceção de Pearl Harbor, não sofreram ataques em seu território e tiraram grande proveito econômico da guerra.

O fato de terem sido aliados no combate ao nazismo e ao fascismo, contudo, escondia uma contradição que ficaria em evidência após o fim do conflito.

Os Estados Unidos eram a principal economia do mundo, e tinham como objetivo liderar os demais países capitalistas e mantê-los sob sua hegemonia econômica.

A União Soviética, ao contrário, desde a Revolução Russa de 1917, havia dado passos em direção ao socialismo, sistema econômico que tinha por objetivo superar o capitalismo, e que na prática se manifestava pela economia planificada implantada por Stalin.

Como vencedores da Guerra, as duas potências passaram a discutir (com a participação de outros países vencedores, como Inglaterra e França) anova organização do mundo no pós-guerra, e também a disputar influência sobre cada novo regime que se estabelecia.

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Guerra Fria: a disputa pela Europa

Lançando as bases da nova disputa geopolítica, em 1947 o presidente americano Harry Truman, em discurso no Congresso de seu país, declarou que o objetivo dos Estados Unidos seria deter o avanço da “ameaça comunista” representada pela União Soviética, já utilizando a retórica ideológica que marcaria a Guerra Fria.

Para efetivar seu plano, ainda em 1947, Truman, com apoio do então Secretário de Estado George Marshall, lançou o Plano Marshall.

O Plano Marshall foi um conjunto de medidas que tinha por objetivo recuperar economicamente a Europa, e assim evitar que a influência da União Soviética e os ideais socialistas se espalhassem pelo continente.

Países como Inglaterra, França, Alemanha e Itália, entre vários outros, recebessem bilhões de dólares em crédito e investimentos vindos dos Estados Unidos.

Além do apoio econômico, os Estados Unidos investiram altas quantias em propaganda contra o socialismo e a União Soviética.

A partir da década de 1950, também se intensificou o “macartismo” (inspirado no senador Joseph McCarthy), prática de perseguição a cidadãos acusados de serem comunistas e subversivos.

Por outro lado, a União Soviética também buscava expandir suas áreas de influência e evitar que seus aliados mudassem de lado.

O Conselho para Assistência Econômica Mútua (COMECON) foi uma resposta soviética ao Plano Marshall.

Iniciado em 1949, buscava integrar economicamente as nações do leste europeu, como Alemanha Oriental, Polônia, Romênia, Tchecoslováquia, entre outras.

Alianças militares firmadas na Guerra Fria

Para além do apoio econômico, a ameaça constante de um confronto estabeleceu duas alianças militares que caracterizariam a Guerra Fria:

  • a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), fundada em 1949, entre Estados Unidos, Canadá e seus principais aliados na Europa;
  • o Pacto de Varsóvia, assinado em 1955, entre a União Soviética e os países do leste europeu, no que ficou conhecido como “cortina de ferro” (conjunto de países aliados da União Soviética que criava um cordão de isolamento geográfico em relação à Europa Ocidental).

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A divisão da Alemanha e o Muro de Berlim

Dentro dessa disputa por influência, um dos países mais afetados pela Guerra Fria, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, foi a Alemanha.

Principal derrotado no conflito, o país foi dividido em quatro áreas de influência. Uma soviética, que daria origem à Alemanha Oriental (República Democrática Alemã), e outras três sob influência de Estados Unidos, Inglaterra e França, que juntas formariam a Alemanha Ocidental (República Federativa da Alemanha).

A cidade de Berlim, por sua vez, estava localizada dentro da área soviética, mas os Estados Unidos não aceitaram abrir mão da principal cidade alemã, e a capital acabou também dividida em quatro setores.

Em 1948, insatisfeito com medidas tomadas pelo lado ocidental, Stalin, líder da URSS, tentou reunificar Berlim sob influência soviética, promovendo um bloqueio para a entrada de alimentos e combustíveis.

Os países ocidentais, para evitar o sucesso de Stalin, organizaram o abastecimento da porção ocidental por meio de aviões.

No ano seguinte, diante da ineficácia do bloqueio, a URSS desiste da unificação da cidade, e encerra o processo que ficou conhecido como Bloqueio de Berlim.

Posteriormente, em 1961, Berlim estaria novamente no centro das disputas da Guerra Fria.

Durante uma fase de prosperidade da Alemanha Ocidental, para impedir a migração da porção oriental para a ocidental, o sucessor de Stalin, Nikita Khrushchov, autorizou a construção de um muro ao redor de Berlim Ocidental.

Essa barreira ficaria conhecida como “Muro de Berlim”. Além de impedir a migração para o lado ocidental, o muro separou famílias, amigos e um mesmo povo, e foi visto como um símbolo das arbitrariedades da Guerra Fria.

O Muro de Berlim permaneceu de pé até 1989, até as vésperas da reunificação da Alemanha, que se concretiza no ano seguinte.

Corrida armamentista na Guerra Fria

Com a ameaça de um conflito sempre pairando no ar, tem início com a Guerra Fria uma corrida armamentista, que colocaria o mundo em estado de alerta até a dissolução da União Soviética.

Temendo um confronto militar, os dois países passam a investir pesado em armamentos a fim de fazer frente ao seu oponente.

As bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki pelos EUA, ainda na Segunda Guerra Mundial, serviram de alerta e ameaça para a URSS.

Ainda sob comando de Stalin, os soviéticos desenvolveram seu programa nuclear e construíram sua primeira bomba atômica em 1949.

O investimento em tecnologia nuclear resultou no desenvolvimento de armamentos tão potentes, de ambos os lados da disputa, que a opinião pública passou a questionar se o mundo sobreviveria a uma guerra entre as duas superpotências.

Em virtude disso, durante esse período foi desenvolvido o conceito de “Destruição Mútua Assegurada”, prevendo que um eventual ataque partindo de qualquer um dos lados, e sua consequente retaliação, dada a capacidade destrutiva das armas desenvolvidas, seria responsável pela efetiva destruição dos dois países.

As consequências da corrida armamentista geraram um período de desconfiança e terror, em que o desenvolvimento de armas cada vez mais poderosas serviria para intimidar o inimigo e evitar um ataque do adversário.

O que foi a corrida espacial durante a Guerra Fria?

Ao longo da Guerra Fria, o investimento em tecnologia bélica e nuclear ultrapassou o campo militar e resultou no que foi chamado de “corrida espacial”.

Uma vez que a tecnologia desenvolvida para o lançamento de foguetes era praticamente a mesma utilizada para o lançamento de mísseis, as superpotências investiram nesse tipo de pesquisa, inclusive como forma de propaganda de seus regimes, tendo em vista que o gasto militar também prejudicava a imagem dos países.

No contexto da corrida espacial, alguns momentos se destacaram: do lado soviético, a ida do primeiro homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin, em 1961.

Do lado americano, a chegada do homem à lua, em 1969. A corrida espacial também promoveu uma série de avanços tecnológicos que seriam incorporados por outras áreas do conhecimento, da indústria, e para fins militares.

As guerras dentro da Guerra Fria

A Guerra Fria não se resumiu apenas à ameaça de conflito entre Estados Unidos e União Soviética que não se concretizou.

Durante as disputas entre as superpotências pela influência em países estratégicos, houve a eclosão de conflitos militares e paramilitares em diversas regiões do mundo.

Apenas para citar os mais notáveis, podemos destacar:

  • a Guerra da Coreia (1950-1953), que dividiu o povo coreano em dois países, a Coreia do Norte, apoiada pela URSS, e a Coreia do Sul, apoiada pelos EUA;
  • a Guerra do Vietnã (1955-1975), que impôs uma dura derrota às tropas americanas que apoiaram o Vietnã do Sul e terminou com a fundação da República Socialista do Vietnã;
  • e a Guerra Afegã-soviética (1979-1989), onde, por sua vez, tropas soviéticas foram derrotadas por guerrilhas islâmicas com apoio dos Estados Unidos e seus aliados.

Revolução Cubana e a crise dos mísseis

Embora não tenham entrado em conflito direto entre si, as duas superpotências estiveram muito perto disso durante o episódio da “crise dos mísseis”, em 1962.

Três anos antes, em 1959, um grupo de guerrilheiros nacionalistas liderados por Fidel Castro e Che Guevara derrubaram a ditadura de Fulgencio Batista, aliado dos Estados Unidos, e tomaram o poder em Cuba, ilha localizada a poucos quilômetros da costa americana.

Os Estados Unidos não reconheceram o novo governo, e passaram a fazer ameaças constantes a Cuba, inclusive invadindo a ilha em 1961, mas sem sucesso em derrubar o governo revolucionário.

Para se proteger, Fidel Castro se aproximou da União Soviética, e aceitou a instalação de mísseis nucleares na ilha.

O governo americano descobriu, e assim teve início umas das mais tensas crises diplomáticas do século XX.

O secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética à época, Nikita Khrushchov, aceitou retirar os mísseis de Cuba quando o presidente americano, John Kennedy, também ordenou a retirada de mísseis nucleares que haviam sido instalados na Turquia.

A dissolução da URSS e o mundo multipolar

Depois de décadas de Guerra Fria, o modelo soviético de economia planificada iniciou os anos 1980 em crise, sofrendo uma série de pressões internas, mas também externas, capitaneadas pelos governos de Ronald Reagan, nos Estados Unidos, e Margaret Thatcher, na Inglaterra.

Os esforços na guerra no Afeganistão também contribuíram para o enfraquecimento do regime comunista.

O último líder soviético, Mikhail Gorbatchov, assumiu o cargo de secretário-geral do PCUS e tentou implantar políticas que recuperassem a URSS, mas sem obter sucesso.

Diante da intensificação da crise política, ao longo de 1991 diversos Estados que formavam a URSS se declaram independentes.

Em dezembro daquele ano, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas é oficialmente dissolvida, colocando fim também à Guerra Fria.

Sem o contraponto soviético, a década de 1990 se inicia sob uma hegemonia global dos Estados Unidos, tanto econômica quanto militar.

Exercício de fixação

ENEM/2009

Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a formação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É importante destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente os âmbitos político e econômico que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socialista.

Essa divisão europeia ficou conhecida como:

A Cortina de Ferro.

B Muro de Berlim.

C União Europeia.

D Convenção de Ramsar.

E Conferência de Estocolmo.

Quais países saíram mais fortalecidos após a Segunda Guerra Mundial?

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, dois países despontaram como superpotências: Estados Unidos e União Soviética. O primeiro liderando um bloco de países capitalistas, e o segundo defendendo um sistema alternativo, socialista.

Quais países saíram vencedores da Segunda Guerra?

A aliança dos Países Aliados que contava com França, Reino Unido, Estados Unidos e União Soviética, saiu vencedora da Segunda Guerra Mundial.

Quais os países que saíram fortalecidos com o sistema de aliança?

O pacto foi assinado pela Áustria, Prússia, Grã-Bretanha e Rússia. A França aderiu aos princípios do acordo militar em 1818.

Quais foram os países mais beneficiados da Segunda Guerra Mundial?

Todos os países da Europa ocidental foram beneficiados, exceto a Espanha e a Finlândia. Inglaterra e França foram os países mais beneficiados, em decorrência dos maiores danos sofridos na guerra.